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Contaminação por geohelmintos em áreas públicas e fatores de risco epidemiológicos em Curitiba, Brasil

Este estudo teve como objetivo investigar a frequência de contaminação por geohelmintos em parques e praças públicas de Curitiba, Paraná, Brasil, entre agosto e dezembro de 2010. Um total de 345 amostras foram coletadas de 69 caixas de areia em diferentes áreas e testadas usando-se as técnicas parasitológicas de Faust, Lutz e Baermann. Potenciais fatores de risco também foram analisados com a contaminação do solo. Um total de 36% (124/345) das amostras foram positivas, para helmintos e 65,2% (45/69) das áreas foram classificadas como contaminadas em uma ou mais amostras. Os ovos de helmintos mais identificados foram Ancylostoma sp. 14,5% (50/345), seguido por Toxocara sp. 9,6% (33/345) e Strongyloidea superfamília (excluindo ancilostomídeos) 2,3% (8/345). A análise dos fatores de risco epidemiológico indicou que a presença de cães e fezes nas caixas de areia aumenta a probabilidade de contaminação do local. O uso de cercas teve um impacto positivo de proteção e redução da contaminação do solo. Programas de educação em saúde devem ser aplicados dentro da comunidade para minimizar o risco do contato humano com as fezes dos cães. O uso de cercas nessas áreas é altamente recomendado, para prevenir ou reduzir o contato dos usuários com excrementos dos animais.

Cão; helmintos; contaminação do solo; zoonoses


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