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Tendência da mortalidade neonatal evitável nos Estados do Brasil

Resumo

Objetivos:

descrever a tendência da mortalidade neonatal evitável por intervenções do Sistema Único de Saúde, no Brasil de 2000 a 2018, segundo grupos de causas de morte e residência materna.

Métodos:

estudo ecológico misto com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. A análise ocorreu a partir do número e taxas de mortalidade neonatal evitável, modelos de regressão polinomial por método dos mínimos quadrados e mapas temáticos.

Resultados:

a taxa de mortalidade neonatal evitável reduziu de 10,98, em 2000, para 6, 76 por mil nascidos vivos, em 2018. Prevaleceram as causas evitáveis por adequada atenção à mulher na gestação, parto, feto e ao recém-nascido. As mortes por causas evitáveis por ações de promoção à saúde durante a gestação aumentaram no Maranhão (p=0,003) e Distrito Federal (p=0,001) e permaneceram estáveis em nove estados. Houve estabilidade nas taxas de mortalidade por parto no Maranhão, Piauí e Amazonas. As causas evitáveis por ações com o recém-nascido apresentaram tendência decrescente, com exceção de Roraima onde houve estabilidade.

Conclusão:

há desigualdades nas tendências das taxas de mortalidade neonatal evitável nos estados segundo grupo de causas e necessidade de melhorar o acesso e qualidade da assistência à saúde materno e infantil nesses locais.

Palavras-chave:
Mortalidade neonatal; Tendência; Registros de mortalidade; Distribuição espacial

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