Avaliação da universalidade do acesso à saúde através dos sistemas de informações assistenciais do SUS: Brasil, 1995 e 1998

Sá, Dom ício Aurélio de; Mendes, Antônio da Cruz Gouveia; Medeiros, Kátia Rejane de; Lyra, Tereza Maciel

doi:10.1590/1519-38292001000100006

Acessibilidade / Reportar erro

Brasil

Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil

Español English

Brasil

Español English

sumário « anterior atual seguinte »

Sumário

Artigo Original • Rev. Bras. Saude Mater. Infant. 1 (1) • Jan-Apr 2001 • https://doi.org/10.1590/1519-38292001000100006 copiar

Avaliação da universalidade do acesso à saúde através dos sistemas de informações assistenciais do SUS: Brasil, 1995 e 1998

Evaluation of universal access to health care through the SUS health care in formation system: Brazil, 1995 and 1998

Autoria SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

Resumo

Objetivos:

este artigo avalia a universalidade da assistência do Sistema Onico de Saúde (S US) à saúde através do acesso aos diferen tes níveis de complexidade ambulatoriais e hospitalares.

Métodos:

como fonte de informações, utilizaram-se os bancos de dados dos Sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares (SIA/S US e SIH/S US). A universalidade foi analisada através de indicadores de cobertura e concentração de procedimentos por habitante/ano, observando a evolução do acesso entre 1995 e 1998 nas regiões do Brasil.

Resultados:

os resultados demonstraram uma redução das internações e elevação da produção ambulatorial e dos gastos totais com assistência à saúde. Entretanto, o crescimento não foi redistributivo, mantendo a concentração nas regiões Sul e Sudeste, principalmente nos procedimentos de maior custo/complexidade.

Conclusões:

concluiu-se que, embora tenham ocorrido avanços no acesso ao sistema, sobretudo na atenção básica, os princípios constitucionais da universalidade e da eqüidade ainda são objetivos a serem alcançados na assistência à saúde do país.

Palavras-chave
Acesso aos serviços de saúde; Assistência à; saúde; Sistemas de informações em saúde

Região	Grupos de Procedimentos						Total
Região	Consultas Médicas		AVEIANM		Odontologia
	1995	1998	1995	1998	1995	1998	1995	1998
Norte	1,24	1,12	1,25	3,01	0,12	0,13	2,60	4,26
Nordeste	1,61	1,55	1,32	3,51	0,12	0,13	3,04	5,18
Sudeste	2,24	2,15	0,91	2,85	0,16	0,19	3,30	5,19
Sul	1,95	1,82	1,45	3,09	0,18	0,19	3,57	5,12
Centro-Oeste	1,88	1,70	1,34	4,27	0,13	0,17	3,34	6,13
Brasil	1,92	1,83	1,16	3,18	0,14	0,17	3,22	5,17

Região	Grupos de Procedimentos								Total
Região	Patologia Clínica		Ultra-sonografia		Radiodiagnóstico		Tomografia computadorizada
	1995	1998	1995	1998	1995	1998	1995	1998	1995	1998
Norte	0,137	0,145	0,012	0,016	0,005	0,005	0,001	0,002	0,154	0,168
Nordeste	0,097	0,100	0,039	0,041	0,008	0,007	0,002	0,002	0,146	0,151
Sudeste	0,206	0,198	0,030	0,034	0,019	0,021	0,006	0,006	0,261	0,259
Sul 0,182		0,181	0,013	0,014	0,016	0,015	0,003	0,003	0,214	0,213
Centro-Oeste	0,161	0,150	0,021	0,022	0,014	0,010	0,002	0,003	0,199	0,185
Brasi l	0,163	0,161	0,028	0,031	0,014	0,014	0,004	0,004	0,209	0,210

Região	Grupos de Procedimentos												Total
Região	Angiografia		Ressonância Magnética		Diálise		Medicina Nuclear		Radioterapia		Quimioterapia
	1995	1998	1995	1998	1995	1998	1995	1998	1995	1998	1995	1998	1995	1998
Norte	0,01	0,01			3,84	8,89	0,06	0,21	10,39	12,47	0,63	0,87	14,94	22,45
Nordeste	0,17	0,14		0,00	14,35	20,63	0,89	0,73	24,32	21 ,26	2,55	2,77	42,28	45,52
Sudeste	0,49	0,68		0,26	29,82	64,16	2,81	3,19	36,57	32,15	3,72	3,38	73,41	103,81
Sul	0,33	0,23		0,15	28,56	60,27	1,16	1,16	29,20	24,30	4,33	4,23	63,58	90,34
Centro-Oeste	0,32	0,29		0,07	16,43	27,09	0,79	1,40	18,48	22,68	2,78	2,99	38,79	54,52
Brasi l	0,33	0,38		0,14	22,43	44,68	1,68	1,85	28,87	25,81	3,19	3.12	56,50	75,98

Região	Internações Hospitalares
	1995		1998
	n	n/hab	n	n/hab
Norte	841.572	7,54	851.147	7,17
Nordeste	3.895.741	8,66	3.602.382	7,86
Sudeste	5.556.477	8,38	4.904.227	7,11
Sul	2.109.030	9,12	2.020.358	8,36
Centro-Oeste	872.244	8.49	870.518	7,92
Brasil	13.275.064	8,52	12 .248.632	7,57

Alta Complexidade	Norte		Nordeste		Sudeste		Sul		Centro-Oeste		Brasil
Alta Complexidade	n	n/hab	n	n/hab	n	n/hab	n	n/hab	n	n/hab	n	n/hab
Transplante/Retransplante	18	0,00	261	0,01	1 .816	0,03	706	0,03	147	0,01	2.948	0,02
Câncer	1.391	0,12	13.291	0,29	35.514	0,51	13.145	0,54	3.873	0,35	67.214	0,42
Cardiologia	470	0,04	8.651	0,19	31 .910	0,46	12 .863	0,53	4.535	0,41	58.429	0,36
Malformação Lábio-palatal	99	0,01	815	0,02	19 .404	0,28	732	0,03	473	0,04	21 .523	0,13
O rtopedia	2.161	0,18	9.166	0,20	18.157	0,26	7.461	0,31	2.471	0,22	39.416	0,24
Implante dentário	-	-	-	-	340	0,00	-	-	-	-	340	0,00
Neurocirurgia	4.591	0,39	18.336	0,40	44.749	0,65	15 .879	0,66	6.208	0,56	89.763	0,55
Tratamento de Epi lepsia	-	-	-	-	219	0,00	124	0,01	200	0,02	543	0,00
Tota l	8.730	0,74	50.520	1,10	152.109	2,21	50.910	2,11	17 .907	1,63	280.176	1,73

Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira Rua dos Coelhos, 300. Boa Vista, 50070-550 Recife PE Brasil, Tel./Fax: +55 81 2122-4141 - Recife - PR - Brazil
E-mail: revista@imip.org.br

Acompanhe os números deste periódico no seu leitor de RSS