Com o objetivo de avaliar o efeito da inclusão do resíduo do tomate sobre o desempenho produtivo e as características da carcaça e dos principais cortes de frangos de corte, foi realizado um experimento com 300 pintos machos Cobb, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com cinco rações e cinco repetições. As dietas consistiram de uma ração-referência à base de milho e farelo de soja e quatro rações com 5, 10, 15 e 20% de resíduo do tomate. Foram avaliados, semanalmente, o consumo de ração, o ganho de peso e a conversão alimentar e, no final do experimento, os pesos de abate, carcaça eviscerada, carcaça sem pés e cabeça, de peito, coxa, sobrecoxa, asa, dorso, vísceras comestíveis e gordura abdominal, bem como seus rendimentos. O resíduo de tomate aumentou o consumo de ração nos períodos de 1 a 7, 8 a 14 e 29 a 36 dias de idade, mas piorou o ganho de peso e a conversão alimentar dos frangos de corte até 29 dias de idade. Os pesos de carcaças (g) e das partes nobres, peito, coxa e sobrecoxas diminuíram linearmente como consequência do resíduo no peso das aves nas fases pré-inicial e inicial, ou seja, até 28 dias de idade. Os rendimentos (%) dessescortes não foram afetados pelo uso de resíduo de tomate, exceto os rendimentos de coração e fígado. O uso de resíduo de tomate em rações para frangos de corte durante o período de 1 a 28 dias pode diminuir o ganho de peso e piorar a conversão alimentar. O resíduo de tomate pode ser utilizado em níveis de até 20% em rações para frangos de corte no período de 29 a 42 dias de idade, pois nesse nível não prejudica o ganho de peso nem a conversão alimentar das aves.
carcaça; ganho de peso; subprodutos agroindustriais
