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Influência da temperatura e do tipo de substrato na produção de larvas de Musca domestica linnaeus, 1758 (Diptera, Muscidae)

Effect of temperature and kind of substratum on the production of Musca domestica linnaeus, 1758 (Diptera, Muscidae) larvae

Em sala climatizada no Ranário Experimental da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (REURG), quatro moscários foram preparados, colocando-se em cada um cerca de 5000 pupas de Musca domestica. Após o nascimento das moscas, cada moscário recebeu, além das bandejas com alimento (açúcar e leite), uma bandeja com substrato para postura, constituído de farelo de trigo umedecido. Diariamente os substratos para postura foram homogeneizados e distribuídos entre 15 bandejas pequenas, acondicionadas em estufas climatizadas e submetidos a uma combinação de cinco temperaturas (20, 23, 26, 29 e 32ºC) e três substratos para a produção de larvas (farelos de arroz, de trigo e de soja). As temperaturas de 20, 23 e 26ºC proporcionaram os melhores resultados de produção de larvas, a qual diminuiu com a elevação da temperatura, indicando ser desnecessária a utilização de aquecimento no larvário em locais onde a temperatura mínima não seja inferior a 20ºC. O farelo de trigo foi o melhor substrato para a produção de larvas de M. domestica. A maior produtividade de larvas foi verificada na 7ª e 8ª posturas.

larvas de mosca; ranicultura; substrato; temperatura


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