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Lisina e zinco quelato em dietas de poedeiras marrons: efeitos na produção e composição dos ovos

Avaliaram-se os efeitos dos níveis lisina digestível e zinco quelato combinados na dieta de galinhas poedeiras sobre a qualidade do ovo. Foram usadas 720 aves de 48 a 60 semanas de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 3 × 5 com três níveis de zinco e cinco níveis de lisina aplicados a seis repetições em unidades experimentais de oito aves por parcela. Os níveis foram: 137, 309 e 655 ppm de zinco e 0,482; 0,527; 0,582; 0,644; 0,732% de lisina digestível. Não se constatou interação de lisina digestível e zinco para as principais variáveis das frações e composição do ovo. O nível de zinco reduziu o peso do ovo e isso sugere menor eficiência na absorção de nutrientes. Na maior concentração dietética de zinco, o acréscimo de lisina digestível coincidiu com aumento linear no peso da casca. Por outro lado, o acréscimo de zinco, independentemente do nível de lisina na dieta, culminou na redução do peso do ovo e da porcentagem da matéria mineral na gema limitando a eficiência de deposição mineral nessa fração do ovo. A concentração de zinco que promoveu os melhores resultados foi a de 137 ppm, uma vez que quantidades mais elevadas limitaram o uso de lisina digestível, com efeitos prejudiciais à composição e qualidade do ovo. As exigências de lisina digestível foram de 0,639% da 48ª à 52ª semana; 0,679% da 52ª à 56ª semana; e 0,635% da 56ª à 60ª semana. No período total entre a 48ª e 60ª semana, o nível 0,638% de lisina, ou a ingestão diária de 707 mg desse aminoácido, atende às necessidades para qualidade de ovo de galinhas poedeiras semipesadas.

aminoácido digestível; deposição lipídica e proteica


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