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MODELOS EMPÍRICOS DO DESEMPENHO DE GOTEJADORES APLICANDO ÁGUA RESIDUÁRIA DA CASTANHA DE CAJU

RESUMO:

Este trabalho objetivou obter modelos empíricos do desempenho hidráulico de gotejadores operando com água residuária da castanha de caju em função do tempo de operação, da pressão de serviço e da qualidade do efluente. O experimento foi montado com dois fatores: três tipos de gotejadores (D1 - 1,65 L h-1; D2 - 2,00 L h-1 e D3 - 4,00 L h-1) e quatro pressões de serviço (70, 140, 210 e 280 kPa), com três repetições. Avaliaram-se a cada 20 h os valores dos coeficientes de variação de vazão (FVC) e da uniformidade de distribuição (DUC), além das características físico-químicas e biológicas do efluente até completar o tempo de operação de 160 h. Os dados foram interpretados por meio das análises de regressão simples e linear múltipla stepwise. Para os dados de FVC e DUC em função do tempo de operação, 17, 17 e 8% e 17, 17 e 0% dos modelos de regressão ajustados foram o raiz quadrada, o linear e o quadrático, respectivamente. Na relação de FVC e DUC com pressões de serviço, 11, 22 e 0% e 0, 22 e 11% dos modelos de regressão ajustados foram o raiz quadrada, o linear e o quadrático, respectivamente. As regressões lineares múltiplas mostraram que o teor de sólidos dissolvidos foi a característica da água residuária que mais interferiu nos valores de FVC e DUC das unidades gotejadoras D1e D3 operando na pressão de serviço de 70 kPa.

Palavras-chave:
Efluente; Emissores; Pressão de serviço; Coeficientes de variação da vazão e de uniformidade de distribuição

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