Acessibilidade / Reportar erro

H2O2 como atenuante do estresse salino na fisiologia e crescimento de tomate cereja hidropônico

RESUMO

Em regiões áridas e semiáridas, a produção agrícola é desafiadora devido à escassez de água para irrigação, sendo comum o uso de água salobra. No entanto, o uso dessas águas afeta negativamente o crescimento e o desenvolvimento das culturas. Neste contexto, é essencial a busca por estratégias para amenizar os efeitos do estresse salino nas plantas. O objetivo desta pesquisa foi avaliar efeitos da aplicação foliar de H2O2 nas trocas gasosas, nos pigmentos fotossintéticos, na eficiência fotoquímica e no crescimento de plantas de tomate cereja em cultivo hidropônico com solução nutritiva salina. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação em Pombal-PB, utilizando o sistema hidropônico tipo técnica de fluxo laminar de nutriente. Os tratamentos foram distribuidos em esquema de parcelas subdivididas, onde os níveis de condutividade elétrica da solução nutritiva – CEsn (2, 1; 2,8; 3,5 e 4,2 dS m-1) foram considerados as parcelas e as cinco concentrações de H2O2 (0, 12, 24, 36 e 48 μM) como subparcelas, com seis repetições e duas plantas por parcela. A CEsn a partir de 2,1 dS m-1 reduziu as trocas gasosas, a eficiência fotoquímica, os pigrmentos fotossintéticos, o conteúdo relativo de água e o crescimento do tomate cereja. O H2O2 nas concentrações de 36 e 48 μM associadas à solução nutritiva salina, de 2,1 dS m-1 estimulou o crescimento em altura de plantas e a sintese de clorofila b, respecitvamente. O H2O2 de forma isolada não afetou as trocas gasosas, a florescência da clorofila, os pigmentos fotossintéticos e o crescimento do tomate cereja.

Palavras-chave:
Solanum lycopersicum ; Aclimatação; Solução nutritiva

Universidade Federal Rural do Semi-Árido Avenida Francisco Mota, número 572, Bairro Presidente Costa e Silva, Cep: 5962-5900, Telefone: 55 (84) 3317-8297 - Mossoró - RN - Brazil
E-mail: caatinga@ufersa.edu.br