Acessibilidade / Reportar erro

TROCAS GASOSAS, RENDIMENTO QUÂNTICO E PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS DA ACEROLEIRA SOB ESTRESSE SALINO E ADUBAÇÃO POTÁSSICA

RESUMO

Os recursos hídricos da região semiárida do Nordeste Brasileiro comumente possuem elevadas concentrações de sais, comprometendo a qualidade da água para agricultura. Desta forma, a adoção de práticas de manejo que viabilizem o uso de tais recursos na agricultura é fundamental. Neste trabalho, objetivou-se avaliar as trocas gasosas, o rendimento quântico e os pigmentos fotossintéticos da acerola enxertada submetida ao estresse salino e adubação potássica em condição de casa de vegetação no município de Campina Grande-PB. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, sendo constituídos de dois níveis de condutividade elétrica da água - CEa (0,8 e 3,8 dS m-1) e quatro doses de potássio (50, 75; 100 e 125% da dose recomendada para a cultura), com três repetições. A dose de 100% correspondeu a 19,8 g de K2O por planta. As trocas gasosas a fluorescência da clorofila a e os pigmentos fotossintéticos da aceroleira são afetados negativamente pela irrigação com água de condutividade elétrica de 3,8 dS m-1 que compromete o aparato fotossintético da planta, situação observada através da redução da eficiência quântica do fotossistema II. As doses de potássio crescentes promovem incremento na taxa de transpiração, fluorescência máxima da clorofila a e no teor de clorofila b da aceroleira cultivada sob estresse salino, porém não atenuam os efeitos negativos da irrigação com água de 3,8 dS m-1 sobre a eficiência quântica potencial da acerola.

Palavras-chave:
Malphigia emarginata; Fisiologia; Potássio; Salinidade

Universidade Federal Rural do Semi-Árido Avenida Francisco Mota, número 572, Bairro Presidente Costa e Silva, Cep: 5962-5900, Telefone: 55 (84) 3317-8297 - Mossoró - RN - Brazil
E-mail: caatinga@ufersa.edu.br