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Perfil e comportamento do consumidor de flores: subsídios para ações de marketing

RESUMO

O crescimento do consumo per capita de flores no Brasil ainda é baixo quando comparado a outros países, entre os vários fatores que podem estar atrelados a este desnível de crescimento cita-se o estabelecimento de poucas ou ineficientes estratégias de marketing. Neste contexto, apresenta-se resultado da avaliação do perfil e comportamento do consumidor de flores, visando a subsidiar as ações de marketing para o segmento comercial varejista da cadeia produtiva de floricultura. O estudo foi realizado a partir de entrevistas a 300 pessoas de ambos os gêneros no momento em que compravam flores em 22 floriculturas do litoral do Paraná. Esta região foi selecionada em função de seu potencial de produção e comercialização de flores que é similar a outras regiões brasileiras e outros países onde a floricultura apresenta relevância econômica. Identificou-se o gênero feminino como consumidor majoritário (n = 62,7%), com tendência a elevação no consumo a medida que avançava a escolaridade (Coeficiente de Correlação de Spearman, p < 0,05 = uso próprio r = 0,122; p = 0,039; presentear r = 0,174; p = 0,003). Registrou-se média de aquisição de 4,4 ± 1,9 vezes por ano, com consumo preferencial de orquídeas (n = 36,3% para uso próprio) e rosas (n = 86,7%, para presentear). O comércio varejista de flores não atendia a expectativa dos clientes especialmente em relação a preço, promoções e qualidade da produção. O gênero masculino e a classe de consumidores da terceira idade podem representar importantes alternativas de incremento ao consumo atual de flores.

Palavras-chave:
comércio de flores; comércio varejista; agronegócio; plantas ornamentais; estratégias de vendas

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