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Ocorrência de anticorpos contra Leptospira spp. em eqüinos de área urbana de Londrina, Paraná, Brasil

Foram estudados 320 eqüinos, machos e fêmeas com idade entre dois a 17 anos, utilizados para tração de carroças na área urbana do município de Londrina (PR). Estes animais eram mantidos, após a jornada diária de serviço, em áreas ou terrenos baldios, localizados na periferia da área urbana do município. Por ocasião do atendimento, realizado entre 1996 e 2005, no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina, nenhum dos animais apresentou sintomas sugestivos de leptospirose, sendo os motivos mais freqüentes, o emagrecimento, a indisposição para o trabalho, a verminose, problemas no sistema locomotor e feridas. A prova de soroaglutinação microscópica (SAM), com 22 sorovares de Leptospira, foi realizada em amostra de soro de todos os animais. O objetivo deste trabalho foi investigar a ocorrência de anticorpos contra Leptospira spp. em eqüinos da área urbana do município de Londrina. Foram consideradas positivas 214 (66,88%) amostras de soros com títulos entre 100 e 3200, sendo em 49 (22,90%) detectadas anticorpos contra um único sorovar de Leptospira e em 165 (77,10%) amostras com anticorpos contra dois ou mais sorovares simultâneamente, sendo em 88 (53,33%) destes caracterizado o sorovar mais provável. Anticorpos contra o sorovar Icterohaemorrhagiae foram detectados em 32 (23,36%) animais.


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