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Uma intervenção sutil: acompanhamento psicanalítico de pais e bebês prematuros*1 *1 Artigo baseado na tese acadêmica desenvolvida pela primeira autora, sob a orientação da segunda, pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos. A tese foi intitulada de Psicanálise e prematuridade: uma proposta de intervenção desde a UTIN até o primeiro ano de vida do bebê, sendo defendida em 2020. O trabalho está vinculado ao grupo de pesquisa “CER Bebê” do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Unisinos.

Subtle intervention: psychoanalytic follow-up of parents and premature babies

Intervention subtile: suivi psychanalytique de parents-bébés prématurés

Una intervención sutil: acompañamiento psicoanalítico de padres y bebés prematuros

O número de nascidos prematuros no país é alto e, embora as tecnologias das Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal (UTINs) ampliem a sobrevivência, pode haver prejuízos. Além da urgência do corpo, há a subjetiva, pois são bebês separados dos pais, manuseados e submetidos a dolorosos procedimentos, carecendo de representações. Objetivou-se narrar o acompanhamento psicanalítico realizado com quatro bebês prematuros extremos e muito prematuros e seus pais a fim de favorecer a constituição psíquica desde a internação em UTIN até os seus 12 meses de vida. Realizou-se estudo qualitativo de casos múltiplos e síntese dos casos cruzados usando-se os Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil (IRDI). Evidenciou-se a emergência de operações fundamentais para a constituição psíquica e a potencialidade do acompanhamento psicanalítico na promoção e prevenção em saúde mental.

Palavras-chave:
Prematuridade; acompanhamento psicanalítico; constituição psíquica; IRDI


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