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Sojas transgênicas e convencionais brasileiras não causam ou previnem lesões pré-neoplásicas ou stress oxidativo em estudo in vivo de 90 dias

OBJETIVO: Este estudo apresenta os resultados de um experimento de 90 dias com o objetivo de avaliar a segurança de quatro variedades de grãos de soja: BRS 245 RR e BRS Valiosa RR (transgênicas), BRS 133 e MG BR46 Conquista (não transgênicas). MÉTODOS: As dietas foram preparadas incorporando farinha de grãos de soja à dieta comercial (FRI-LAB Ratos II) a 1%, 10% ou 20% m/m. O peso corpóreo dos animais, o ganho de peso, o consumo de dieta, o número de focos de criptas aberrantes e os níveis de marcadores de estresse oxidativo, de creatinina e de ureia foram comparados entre os grupos experimentais, assim como as observações histopatológicas (trato digestivo, fígado e rins). RESULTADOS: Os resultados indicaram que as variantes glifosato-tolerantes não induziram ou preveniram a indução de focos de criptas aberrantes, assim como suas parentais convencionais. Similarmente, nenhuma das quatro variedades de grãos de soja testadas induziu alterações no trato digestivo, no fígado e nos rins. Os parâmetros bioquímicos do soro permaneceram também inalterados. CONCLUSÃO: Tanto o consumo de grãos de soja convencionais quanto o de transgênicos foram ineficazes para melhorar os níveis de estresse oxidativo induzidos pela dimetilhidrazina.

Focos de criptas aberrantes; Carcinogênese de cólon; Dimetilhidrazina; Radicais livres; Organismo genéticamente modificados; Soja transgênica


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