RESUMO
Objetivo
Avaliar os efeitos da restrição proteica materna sobre o estresse oxidativo no hipotálamo de ratos de 60 dias de idade.
Métodos
Ratos Wistar machos foram divididos em dois grupos experimentais de acordo com a dieta da mãe durante a gestação e lactação: grupo controle (NP: 17% caseína n=6) e grupo desnutrido (LP: 8% caseína n=6). Aos 60 dias de vida, os ratos foram sacrificados para coleta do hipotálamo para posterior análise bioquímica.
Resultados
Os resultados demonstraram aumento do estresse oxidativo no grupo desnutrido, observado através do aumento do conteúdo de cabonilas (p=0,0357) e redução da atividade da enzima glutationa-S-transferase (p=0,0257) e da capacidade antioxidante não enzimática, evidenciada pela queda da razão glutationa reduzida/glutationa oxidada (p=0,0406) e dos níveis de tióis totais (p=0,0166).
Conclusão
Uma dieta com baixo teor de proteínas durante a gestação e lactação está intimamente associada ao aumento do estresse oxidativo e à redução da capacidade antioxidante no hipotálamo de ratos de 60 dias de vida.
Palavras-chave
Hipotálamo; Estresse oxidativo; Desnutrição proteico-calórica