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Tendências no consumo alimentar de escolares do 2º ao 5º ano: uma análise de dados em painel

RESUMO

Objetivo

Este estudo buscou identificar tendências no consumo alimentar de escolares do 2º ao 5º ano de escolas públicas do município de Florianópolis durante três anos.

Métodos

Três pesquisas transversais foram conduzidas em 2013 (n=1.942), 2014 (n=1.989) e 2015 (n=2.418). Dados de consumo alimentar foram obtidos com a aplicação do questionário de avaliação de consumo alimentar e atividade física. Os itens alimentares foram classificados em oito grupos. Utilizaram-se os testes Kruskal-Wallis de heterogeneidade e de tendência para analisar as diferenças e tendências entre as médias de frequência de consumo dos grupos alimentares.

Resultados

Verificou-se uma tendência de redução da média de frequência de consumo de doces para a amostra total (2013: 0,72±0,91; 2014: 0,68±0,87; 2015: 0,67±0,89, p=0,03), que foi determinada pelos escolares de 7 a 9 anos (2013: 0,69±0,88; 2014: 0,64±0,85; 2015: 0,62±0,87, p=0,02) e do sexo masculino (2013: 0,75±0,90; 2014: 0,70±0,86; 2015: 0,68±0,88, p=0,03). Escolares mais novos também tenderam a aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes (2013: 1,03±1,35; 2014: 1,16±1,45; 2015: 1,17±1,41, p=0,03), e os de 10 a 12 anos diminuíram laticínios (2013: 1,32±1,25; 2014: 1,23±1,18; 2015: 1,20±1,20, p=0,05).

Conclusão

Os resultados sugerem tendências positivas para escolares mais novos, com o aumento do consumo de frutas, verduras e legumes em ambos os sexos e redução de doces para os meninos. Escolares mais velhos reduziram laticínios nos três anos de seguimento.

Palavras-chave
Criança; Consumo de alimentos; Vigilância nutricional

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