Comparam-se neste trabalho resultados de identificação de espécie de Plasmodium obtidos com a microscopia convencional de gotas espessas coradas pelo Giemsa, realizada no local, e um protocolo semi-aninhado de reação em cadeia da polimerase (PCR) em 96 pacientes maláricos de Rondônia, Amazônia Ocidental Brasileira. Infecções envolvendo mais de uma espécie foram detectadas através de PCR em 30% dos pacientes, mas nenhum caso havia sido encontrado pelo exame de gotas espessas. Além disso, encontraram-se infecções por P. malariae por PCR em 9 dos 96 pacientes (10%), mas nenhuma havia sido encontrada pelos microscopistas locais. Discute-se o potencial impacto de erros de identificação de espécie sobre o tratamento e o controle da malária.
Diagnóstico da malária; PCR; Amazônia Brasileira; Plasmodium malariae