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The unfinished development of the frontier: a Karl Polanyi reading of the conflict between the forestry industry, Mapuche communities and the Chilean State 1 1 We would like to thank the guest editors of this special issue and the two anonymous reviewers for their insights and comments, which improved this article. The authors also thank the participants at the 2019 workshop “Incendios forestales y nuevo régimen climático: interrogando agendas de investigación” at Universidad Alberto Hurtado and the VII Encuentro Anual de la Red CTS-Chile 2020, where earlier versions of this paper were presented. We especially thank Sasha Mudd for her English proofreading. The research for this paper was supported by the National Research and Development Agency (ANID) under FONDECYT Grant number 11180611. Tomas Undurraga also thanks the support of Anillo Conicyt-PIA SOC180039.

Resumo

O artigo explora conflitos entre a indústria florestal, as comunidades Mapuche e o Estado chileno à luz da leitura de Polanyi sobre a expansão capitalista. Oferece análise histórico-institucional das maneiras pelas quais o Estado chileno usou a florestação para domar uma fronteira selvagem e os povos nativos que ali vivem. Argumenta que o aumento da violência nessa zona responde à crescente militarização do Estado na área e reflete o contramovimento de proteção social iniciado pelo povo Mapuche - contra uma indústria florestal de livre mercado que transformou a paisagem, limitando o acesso dos Mapuche a terras e florestas, e contra um processo de modernização liderado pelo Estado chileno que corroeu as instituições tradicionais dos Mapuche e lhes ofereceu integração em termos desiguais, como “campesinos pobres”.

Palavras-chave:
Indústria florestal; Mapuche; Estado chileno; contramovimento; proteção social; Polanyi

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