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Obstetric and perinatal aspects in patients with congenital heart diseases

Os benefícios da correção cirúrgica de portadoras de cardiopatia congênita em relação a evolução da gravidez ainda apresentam controvérsias. Estudamos 48 gestantes (idade média=25 anos) com cardiopatias congênitas corrigidas (Grupo 1), incluindo 15 lesões cianogênicas: tetralogia de Fallot (11 casos), anomalia de Ebstein (2 casos), transposição das grandes artérias (1 caso), dupla via de saída do ventrículo direito (1 caso) e comparamos com 52 gestantes (idade média=26 anos) com cardiopatias congênitas não corrigidas, incluindo 11 casos de Síndrome de Eisenmerger (Grupo 2). Ocorreu maior incidência no grupo 2 de óbitos maternos (12% x 0; p=0,01), mortalidade perinatal (15% x 0; p=0,01), e prematuridade (32% x 7%; p<0,01). Aborto espontâneo (4% x 10%), parto cesárea (48% x 66%) e retardo de crescimento intra-uterino (13% x 28%) não apresentaram resultados estatisticamente diferentes. Concluímos que a correção cirúrgica de portadoras de cardiopatia congênita está associada a melhor prognóstico materno e fetal em relação às pacientes com cardiopatias não corrigidas. Portanto, a correção cirúrgica deve ser considerada no planejamento familiar de mulheres com cardiopatia congênita.


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