RESUMO
Objetivo:
identificar as possíveis associações entre o estresse e o sofrimento com as variáveis pessoais, laborais e hábitos de vida.
Método:
estudo transversal, quantitativo, exploratório, correlacional, realizado no período de junho de 2019 a fevereiro de 2020. Os dados sobre as características pessoais, hábitos de vida e as condições de trabalho foram obtidos com a aplicação de questionário. Para avaliação do estresse, utilizou-se o Inventário de Estresse em Enfermeiros e, para o sofrimento, aplicou-se a Escala de Indicadores de Prazer e sofrimento no Trabalho, ambos nas versões brasileiras.
Resultados:
o estresse esteve associado à insatisfação com a remuneração, indicadores de sofrimento e interesse em mudar de emprego e profissão. As comparações entre os indicadores de sofrimento e os domínios de investigação do estresse foram significativas.
Conclusão:
o estresse vivenciado na atividade laboral do enfermeiro recebe forte influência da baixa remuneração, levando-o a desejar mudar de emprego e profissão. O esgotamento profissional e a falta de reconhecimento são estressores que impulsionam mecanismos de defesa, dentre eles, o desejo de mudar de emprego.
DESCRITORES:
Estresse psicológico; Estresse ocupacional; Angústia psicológica; Saúde mental; Saúde do trabalhador; Enfermagem