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Batismo e compadrio escravo no Sul de Mato Grosso (1836-1862)

Baptism, slavery and godparentship in the South of Mato Grosso (1836-1862)

Bautismo y compadrazgo esclavo en el Sur de Mato Grosso (1836-1862)

RESUMO

No século XIX, as relações de compadrio instituídas pela Igreja Católica e formalizadas pelo batismo favoreciam a união entre indivíduos e famílias. Além do sentido relacional, os escravos da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque utilizaram-se estrategicamente desse sacramento. De acordo com a documentação paroquial, o batismo poderia servir para atingir objetivos que variavam de escravizado para escravizado e conforme os padrinhos escolhidos para os seus filhos. Este artigo discute as relações construídas ou intensificadas por escravos dessa freguesia, pertencente à província de Mato Grosso, Império do Brasil, mas em fronteira litigiosa, no período anterior à sua ocupação pelas tropas de Solano Lopez, durante a Guerra do Paraguai contra a Tríplice Aliança.

Palavras-chave:
batismo; escravidão; estratégias; freguesia de Albuquerque; século XIX

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