Resumo
No presente artigo investigamos os modos de construção de uma subjetividade específica na década de 70 na Argentina: a figura do inimigo no alvorecer da última ditadura cívico-militar no país. Para isso, nos concentramos na prisão de Marcos Osatinsky, chefe da organização Montoneros, em agosto de 1975 em Córdoba. Analisamos o tratamento dado à sua prisão pelas forças de segurança com base nos memorandos policiais elaborados que se referem ao referido evento disponíveis para consulta no Arquivo Provincial da Memória. Perguntamos sobre o funcionamento da polícia de Córdoba nos anos 70, a maneira como o que aconteceu com Osatinsky se refletiu nas práticas de redação da polícia por meio de memorandos policiais, a fim de entender como essa forma de tratar os fatos a figura do subversivo.
Palavras-chave:
Subjetividade; Subversiva; Ditadura; Polícia