In vitro action of some disinfectants on Paracoccidioides brasiliensis yeast forms

Shikanai-Yasuda, M. A.; Taguchi, R. T.; Sato, M. K.; Melo, N. T.; Assis, C. M.; Nigro, R. C.; Camargo, E. E.; Lacaz, C. S.; Amato Neto, V.; Sesso, A.

doi:10.1590/S0036-46651991000100008

Abstracts

The fungicidal action of sodium hypochlorite (0.3, 1, 2.5, 5 and 10%); formaldehyde (2, 5, and 10%); and ethyl alcohol (70%) on yeast forms of Paracoccidioides brasiliensis Pb 18 and a newly-isolated Goiana strain was described. Contact between the fungus and the disinfectants was maintained for 1, 2, 24, 48 and 72 hours at room temperature. Viability was evaluated by the fluorescein diacetate-ethidium bromide treatment, culture in solid and liquid media (36ºC and 26ºC); yeast to mycelial germination at room temperature; and radiometric study of metabolic activity. All concentrations of disinfectants were found to be effective in inactivating Pb 18 and Goiana strains, except for the 1-hour contact with 2% formaldehyde, in which fluorescein diacetate-ethidium bromide treatment was found to reveal 40 and 27% of viable cells, respectively. The yeast to mycelial germination method was considered to reveal faster and similar results as compared to culture in solid and liquid media.

Paracoccidioides brasiliensis; Disinfectants; Fluorescein diacetate-ethidium bromide; Yeast to mycelial germination; Radiometric method; Sodium hypochlorite

Descreveu-se a ação fungicida do hipoclorito de sódio (0,3; 1; 2,5; 5 e 10%); do formaldeído (em solução aquosa a 2,5 e 10%); e álcool etílico a 70,0% sobre formas leveduriformes de 2 cepas de Paraccoccidioides brasiliensis: Pb 18 e cepa Goiana, recentemente isolada. A incubação do fungo e desinfetantes foi realizada à temperatura ambiente por períodos de 1, 2, 24, 48 e 72 horas. A viabilidade foi avaliada pelo tratamento com diacetato de fluoresceína-brometo de etídeo; pela cultura em meios sólidos e líquidos a 36ºC e 26ºC; transformação de levedura em micélio à temperatura ambiente; e estudo radiométrico da atividade metabólica. Todas as concentrações de todos os desinfetantes estudados foram capazes de inativar ambas as cepas, exceto na incubação com formaldeído a 2% por 1 hora, em que o tratamento por diacetato de fluoresceína-brometo de etídeo revelou 40% e 27% de células viáveis, respectivamente, para a cepa Pb 18 e Goiana. A transformação de levedura em micélio foi considerada um método rápido, com resultados semelhantes ao cultivo em meios sólidos e líquidos.

TECHNICAL ASSAYS

In vitro action of some disinfectants on Paracoccidioides brasiliensis yeast forms

Ação "in vitro" de alguns desinfetantes sobre formas leveduriformes de Paracoccidioides brasiliensis

M. A. Shikanai-Yasuda^I; R. T. Taguchi^II; M. K. Sato^III; N. T. Melo^IV; C. M. Assis^V; R. C. Nigro^IV; E. E. Camargo^VI; C. S. Lacaz^VII; V. Amato Neto^VIII; A. Sesso^IX

^IProfessor Doutor do Depto. de Doenças Infecciosas e Parasitárias da FM-USP e Laboratório de Imunologia Médica do Hospital das Clínicas da FM-USP (LIM-48)

^IIEstagiário do Laboratório de Imunologia Médica do Hospital das Clínicas da FM-USP (LIM-48)

^IIIBiologista do Serviço de Medicina Nuclear do Hospital das Clínicas da FM-USP

^IVTécnicos de Laboratório de Micologia Médica do Instituto de Medicina Tropical e do LIM-53 do Hospital das Clínicas da FM-USP

^VPesquisador Científico nivel I do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo

^VIProfessor Associado do Depto. Radiologia FM-USP, Serviço de Medicina Nuclear do Hospital das Clinics da FM-USP

^VIIProfessor Titular do Depto. Dermatologia FM-USP e Laboratório de Micologia Médica do Instituto de Medicina Tropical e LIM-53 do Hospital das Clínicas da FM-USP

^VIIIProfessor-Titular do Depto. de Doenças Infecciosas e Parasitarias da FM-USP

^IXProf. Associado do Depto. de Patologia da FM-USP

^{Address for correspondence} Address for correspondence: Maria Aparecida Shikanai Yasuda Laboratório de Imunologia Médica (LIM-48) e Depto. D. Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Av. Dr. Arnaldo, 455 2º andar Sala 19 CEP 01246 São Paulo, SP, Brasil

SUMMARY

The fungicidal action of sodium hypochlorite (0.3, 1, 2.5, 5 and 10%); formaldehyde (2, 5, and 10%); and ethyl alcohol (70%) on yeast forms of Paracoccidioides brasiliensis Pb 18 and a newly-isolated Goiana strain was described. Contact between the fungus and the disinfectants was maintained for 1, 2, 24, 48 and 72 hours at room temperature. Viability was evaluated by the fluorescein diacetate-ethidium bromide treatment, culture in solid and liquid media (36ºC and 26ºC); yeast to mycelial germination at room temperature; and radiometric study of metabolic activity. All concentrations of disinfectants were found to be effective in inactivating Pb 18 and Goiana strains, except for the 1-hour contact with 2% formaldehyde, in which fluorescein diacetate-ethidium bromide treatment was found to reveal 40 and 27% of viable cells, respectively. The yeast to mycelial germination method was considered to reveal faster and similar results as compared to culture in solid and liquid media.

Key words: Paracoccidioides brasiliensis; Disinfectants; Fluorescein diacetate-ethidium bromide; Yeast to mycelial germination; Radiometric method; Sodium hypochlorite.

RESUMO

Descreveu-se a ação fungicida do hipoclorito de sódio (0,3; 1; 2,5; 5 e 10%); do formaldeído (em solução aquosa a 2,5 e 10%); e álcool etílico a 70,0% sobre formas leveduriformes de 2 cepas de Paraccoccidioides brasiliensis: Pb 18 e cepa Goiana, recentemente isolada. A incubação do fungo e desinfetantes foi realizada à temperatura ambiente por períodos de 1, 2, 24, 48 e 72 horas. A viabilidade foi avaliada pelo tratamento com diacetato de fluoresceína-brometo de etídeo; pela cultura em meios sólidos e líquidos a 36ºC e 26ºC; transformação de levedura em micélio à temperatura ambiente; e estudo radiométrico da atividade metabólica. Todas as concentrações de todos os desinfetantes estudados foram capazes de inativar ambas as cepas, exceto na incubação com formaldeído a 2% por 1 hora, em que o tratamento por diacetato de fluoresceína-brometo de etídeo revelou 40% e 27% de células viáveis, respectivamente, para a cepa Pb 18 e Goiana. A transformação de levedura em micélio foi considerada um método rápido, com resultados semelhantes ao cultivo em meios sólidos e líquidos.

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ACKNOWLEDGMENTS

We thank the Medical Investigation Laboratories of FMUSP "Clínicas" Hospital for supplying reagents; Dr. Edward Porto for helping us to standardize yeast to mycelial germination readings; Maisa S. Oliveira for technical assistance and Dr. Son Yu for correcting the English version of our manuscript, as well as supervision of the computational task of word processing by Elita Rodrigues de Jesus.

Recebido para publicação em 22/2/1990.

Aceito para publicação em 17/10/1990.

1. ALMEIDA, F. Vacina contra o granuloma paracoccidióidico. Folia clín. biol. (S. Paulo), 10: 195-197, 1938.
2. ALMEIDA, F.; LACAZ, C.S. & FERNANDES, M. Açăo do éter "in vitro" sobre o P. brasiliensis Ensaio terapęutico na blastomicose sul-americana. An. bras. Derm. Sif., 21: 210-211, 1946.
3. BERLINER, M.D. & RECA, M.E. Vital staining of Histoplasma capsulatum with Janus green B. Sabouraudia, 5: 26-29,1969.
4. CALICH, V.L.G.; PURCHIO, A. & PAULA, C.R. A new fluorescent viability test for fungi cells. Mycopathologia (Den Haag), 66: 175-177, 1978.
5. CAMARGO, E.E.; SATO, M.K.; DEL NEGRO, G.M.B. & LACAZ, C.S. Radiometric detection of metabolic activity of Paracoccidioides brasiliensis. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 29: 289-294, 1987.
6. FAVA NETO, C; VEGAS, V.S.; SCIANNAMÉA, I.M. & GUARNIERI, D.B. Estudo do tempo de cultivo do P. brasiliensis, necessário ao preparo de antígeno. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 11: 177-181, 1969.
7. GOIHMAN-YAHR, M.; ROTHENBERG, A.; ROSQUETE, R.; AVILA-MILLÁN, E.; ALBORNOZ, M.C.; GOMES, M.H.; SAN MARTÍN, B.; OCANTO, A.; PEREIRA, J. & MOLINA, J. A novel method for estimating killing ability and digestion of Paracoccidioides brasiliensis by phagocitic cells "in vitro". Sabouraudia, 23: 245-251,1985.
8. LACAZ, C.S.; DEL NEGRO, G. & BOLONGANI FILHO, H. Açăo "in vitro" do éter, mertiolato, tolueno, acetona e lugol sobre o Paracoccidioides brasiliensis (variante cerebriforme). Hospital (Rio de Janeiro), 51: 231-234, 1954.
9. NEGRONI, R. Nuevos estudios sobre antígenos para las pruebas serologicas en la blastomicosis sudamericana. Derm, ibero. lat.-amer., 4: 409-416, 1968.
10. RESTREPO, A.; CANO, L.E.; BEDOUT, C.G.; BRUMMER, E. & STEVENS, D.A. Comparison of various techniques for determining viability of Paracoccidioides brasiliensis yeast-form cells. J. clin. Microbiol., 16: 209-211, 1982.
11. SILVA, M.S. & LACAZ, C.S. Açăo do éter "in vitro" sobre o P. brasiliensis Ensaio terapęutico na blastomicose sulamericana. An. bras. Derm. Sif., 21: 210-211, 1946.
12. SPIRE, B.; BARRÉ-SINOUSSI, R.; MONTAGNIER, L. & CHERMANN, J.C. Inactivation of lymphadenopathy associated virus by chemical disinfectants. Lancet, 2: 899-901, 1984.

Address for correspondence:

Maria Aparecida Shikanai Yasuda

Laboratório de Imunologia Médica (LIM-48) e Depto. D. Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Av. Dr. Arnaldo, 455 2º andar Sala 19

CEP 01246 São Paulo, SP, Brasil

Publication Dates

Publication in this collection
12 Sept 2006
Date of issue
Feb 1991

History

Accepted
17 Oct 1990
Received
22 Feb 1990

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

[1] 1. ALMEIDA, F. Vacina contra o granuloma paracoccidióidico. Folia clín. biol. (S. Paulo), 10: 195-197, 1938.

[2] 2. ALMEIDA, F.; LACAZ, C.S. & FERNANDES, M. Açăo do éter "in vitro" sobre o P. brasiliensis Ensaio terapęutico na blastomicose sul-americana. An. bras. Derm. Sif., 21: 210-211, 1946.

[3] 3. BERLINER, M.D. & RECA, M.E. Vital staining of Histoplasma capsulatum with Janus green B. Sabouraudia, 5: 26-29,1969.

[4] 4. CALICH, V.L.G.; PURCHIO, A. & PAULA, C.R. A new fluorescent viability test for fungi cells. Mycopathologia (Den Haag), 66: 175-177, 1978.

[5] 5. CAMARGO, E.E.; SATO, M.K.; DEL NEGRO, G.M.B. & LACAZ, C.S. Radiometric detection of metabolic activity of Paracoccidioides brasiliensis. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 29: 289-294, 1987.

[6] 6. FAVA NETO, C; VEGAS, V.S.; SCIANNAMÉA, I.M. & GUARNIERI, D.B. Estudo do tempo de cultivo do P. brasiliensis, necessário ao preparo de antígeno. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 11: 177-181, 1969.

[7] 7. GOIHMAN-YAHR, M.; ROTHENBERG, A.; ROSQUETE, R.; AVILA-MILLÁN, E.; ALBORNOZ, M.C.; GOMES, M.H.; SAN MARTÍN, B.; OCANTO, A.; PEREIRA, J. & MOLINA, J. A novel method for estimating killing ability and digestion of Paracoccidioides brasiliensis by phagocitic cells "in vitro". Sabouraudia, 23: 245-251,1985.

[8] 8. LACAZ, C.S.; DEL NEGRO, G. & BOLONGANI FILHO, H. Açăo "in vitro" do éter, mertiolato, tolueno, acetona e lugol sobre o Paracoccidioides brasiliensis (variante cerebriforme). Hospital (Rio de Janeiro), 51: 231-234, 1954.

[9] 9. NEGRONI, R. Nuevos estudios sobre antígenos para las pruebas serologicas en la blastomicosis sudamericana. Derm, ibero. lat.-amer., 4: 409-416, 1968.

[10] 10. RESTREPO, A.; CANO, L.E.; BEDOUT, C.G.; BRUMMER, E. & STEVENS, D.A. Comparison of various techniques for determining viability of Paracoccidioides brasiliensis yeast-form cells. J. clin. Microbiol., 16: 209-211, 1982.

[11] 11. SILVA, M.S. & LACAZ, C.S. Açăo do éter "in vitro" sobre o P. brasiliensis Ensaio terapęutico na blastomicose sulamericana. An. bras. Derm. Sif., 21: 210-211, 1946.

[12] 12. SPIRE, B.; BARRÉ-SINOUSSI, R.; MONTAGNIER, L. & CHERMANN, J.C. Inactivation of lymphadenopathy associated virus by chemical disinfectants. Lancet, 2: 899-901, 1984.

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