RESUMO
O estudo investigou fatores etiológicos e prevalência de lesões bucofaciais em surfistas profissionais e amadores em Fortaleza, Ceará. Aplicou-se um questionário em 150 surfistas homens e usaram-se testes estatísticos (qui-quadrado e teste t de Student) com nível de significância p < 0,05. Em 56% encontrou-se alguma lesão bucofacial. Queimaduras de lábio e de face, laceração de mucosa e fratura dentária foram as mais prevalentes. Comparando surfistas competidores com não competidores houve significância entre ocorrência de lesões com fundo de rocha (p = 0,032) e com prancha (p = 0,003) e maior presença de lesões entre os competidores (p = 0,003). Conclui-se que fraturas dentárias e queimaduras facial e labial são prevalentes em surfistas e que há mais chances de ocorrência de lesões quanto maiores forem a idade e o tempo de prática.
Palavras Chave: Odontologia; Esporte; Traumatismo em desportistas; Boca
ABSTRACT
The study investigated etiological factors and the prevalence of orofacial lesions in surfers professionals and amateurs in Fortaleza, Brazil. A questionnaire was applied to 150 male surfers and statistical tests (Chi-square and Student t) were used with significance level p <0.05. In 56%, there was some orofacial lesion. Lip and face burns, mucosal laceration and dental fracture were the most prevalent. Comparing competitive surfers with non-competitors there was significance between the occurrence of rock bottom injuries (p=0.032) and surfboard (p=0.003) and greater presence of injuries among competitors (p=0.003). It is concluded that dental fractures and facial and lip burns are prevalent in surfers and that there is a greater chance of occurrence of injuries the greater the age and the time of practice of them.
Keywords: Dentistry; Sport; Athletic injuries; Mouth
RESUMEN
El estudio investigó factores etiológicos y prevalencia de lesiones bucofaciales en surfistas profesionales y aficionados en Fortaleza, Ceará. Se aplicó un cuestionario en 150 surfistas de sexo masculino y se utilizaron pruebas estadísticas (chi cuadrada y prueba de la t de Student) con un nivel de relevancia estadística de p <0,05. En el 56% se encontró alguna lesión bucofacial. Las más frecuentes fueron quemaduras del labio y de la cara, laceración de mucosa y fractura dental. Al comparar a surfistas competidores con otros no competidores hubo relevancia entre lesiones producidas por el fondo (p = 0,032) y por la tabla (p = 0,003), y mayor existencia de lesiones entre competidores (p = 0,003). Se concluye que las fracturas dentales y las quemaduras facial y labial son frecuentes en surfistas y hay más probabilidad de que se produzcan lesiones cuanto mayor es la edad y el tiempo de práctica.
Palabras Clave: Odontología; Deporte; Traumatismo en deportistas; Boca
INTRODUÇÃO
A conscientização em relação à prevenção de doenças e a necessidade de melhorar a qualidade de vida proporcionaram um aumento significativo no número de pessoas que praticam atividades físicas em todo o mundo (Sahlin e Lexell, 2015, Costa et al., 2018). Nesse contexto, o surfe destacou-se por ser um esporte aquático praticado diretamente em contato com a natureza, sem necessitar de instalações físicas convencionais, permite que seus praticantes experimentem o alívio das tensões diárias, a sensação de liberdade e o estabelecimento de relações sociais gratificantes (Romariz et al., 2011). No Brasil, mais especificamente, a presença de uma longa faixa litorânea, com mais de 4.000km de extensão, e as boas condições climáticas favoreceram o crescimento do surfe como uma opção saudável para a obtenção de um perfeito equilíbrio entre o corpo e a mente (Steinman et al., 2000).
A prática do surfe, tanto em nível amador como profissional, exige reflexos rápidos e capacidade física apurada para que os praticantes desenvolvam manobras perfeitas (Vaghetti et al., 2007, Farley et al., 2017). Adicionalmente, o desempenho dos atletas é influenciado também pelas condições do ambiente oceânico, como a ação dos ventos, as diferentes correntes marítimas, o tipo de fundo do oceano, a ação da gravidade da lua sobre as marés, o tamanho das ondas e a temperatura ambiente (Moraes et al., 2013, Minghelli et al., 2017). Portanto, a combinação de todas essas variáveis representa um perigo à saúde do atleta, pois aumenta exponencialmente o risco de ocorrência de traumas e lesões (Steinman et al., 2000; Moraes et al., 2013; Base et al., 2007, Minghelli et al., 2017).
A cabeça e a face são os locais mais prevalentes de lesões entre os surfistas (Furness et al., 2015). A maioria das lesões bucofaciais ocorridas em atletas, em geral, é localizada nos lábios superiores e na maxila e os traumatismos dentários ocorrem, principalmente, nos incisivos centrais superiores (Emerich e Kaczmarek, 2010; Welch et al., 2010).
A atuação do cirurgião-dentista juntamente com uma equipe multidisciplinar pode melhorar a atuação do atleta em suas atividades, visto que é cada vez mais evidente a estreita relação entre a odontologia e as práticas esportivas (Lima, 2012, Goswami et al., 2017). Consequentemente, o Conselho Federal de Odontologia criou uma nova especialidade denominada de odontologia do esporte, com a função de estudar, prevenir e tratar as lesões que afetam o sistema estomatognático, bem como manter a saúde bucal de atletas (CFO, 2015). Embora o surfe seja um esporte muito praticado no mundo, a produção científica sobre essa modalidade é escassa, no Brasil, e pouco se sabe a respeito das principais lesões bucofaciais que acometem os surfistas. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar os fatores etiológicos e a prevalência de lesões bucofaciais em surfistas profissionais e amadores em Fortaleza.
MÉTODO
O presente estudo, com delineamento observacional transversal, foi feito com 150 praticantes de surfe do sexo masculino. Foram incluídos surfistas amadores e profissionais, independentemente da idade, e que praticavam o esporte havia, pelo menos, um ano. Foram excluídos aqueles que praticam o esporte menos de duas vezes por semana. Os sujeitos foram informados dos procedimentos experimentais e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade de Fortaleza sob parecer n° 142/11.
Para a coleta de dados foi usado um questionário composto por perguntas fechadas, dicotômicas e de múltipla escolha. As variáveis avaliadas foram: idade; frequência semanal de prática; tempo de prática; participação em competições como amador ou profissional (sim; não); uso de protetor bucal para prevenção de lesões dentoalveolares (sim; não); uso de protetor solar para a face (sim; não); uso de protetor solar para os lábios (sim; não); ocorrência de lesão associada à prática esportiva (sim; não); tipo de lesão (fratura dentária; fratura de ossos da face; laceração de mucosa; queimadura do lábio; queimadura da face; avulsão dentária); forma de ocorrência da lesão (prancha; fundo de rocha; fundo de coral; fundo de areia; animal marinho; choque com surfista; choque com banhista; raios solares). Verificaram-se também aqueles que tiveram mais um tipo de lesão e mais de uma forma de ocorrência. Os dados foram coletados no ambiente da própria prática do esporte, a praia, ocasião na qual os sujeitos foram devidamente informados sobre o estudo, seus objetivos e benefícios.
Os dados foram tabulados e os cálculos estatísticos foram feitos com o Programa Statistical Package for the Social Science (SPSS) na versão 22.0 (SPSS Inc., Chicago, Estados Unidos). A normalidade da distribuição de cada variável foi avaliada por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov. O teste qui-quadrado com nível de significância p < 0,05 foi usado para associações das variáveis categóricas. Para a comparação da idade, tempo de prática e frequência semanal de treino entre as variáveis nominais foi usado o teste t para amostras independentes.
RESULTADOS
Entre os 150 surfistas investigados, as idades variaram entre 12 e 56 anos, com média de 28,3 ± 8,1 anos. Quanto ao tempo de prática, variou entre um e 36 anos, com média de 10,6 ± 7 anos, e a frequência semanal de treino média foi de 3,4 ± 1,5 dias. Participavam de competições esportivas 66 (44%) surfistas, enquanto 84 (56%) praticavam o esporte somente por lazer. Entre os que participavam de campeonatos, tanto a média de idade (30,6 ± 9 anos) quanto o tempo de prática (13,6 ± 7,8 anos) foram maiores do que os que praticavam o surfe de forma recreacional (26,5 ± 6,9 e 8,3 ± 5,2, respectivamente).
Nenhum surfista usava protetor bucal, somente 36 (24%) faziam uso de protetor facial e 30 (20%) de protetor labial. Reportaram algum tipo de lesão bucofacial 84 (56%) investigados, 42 (28%) sofreram mais de um tipo de lesão (Tabela 1). Quando comparado o grupo de surfistas que fazia parte de competições como amador ou profissional com o que surfava somente por lazer verificou-se uma maior presença de lesões (p = 0,003) entre os que competiam, as mais significativas foram as lacerações de mucosa (p = 0,001), fraturas dentárias (p = 0,023) e mais de um tipo de lesão (p = 0,043).
Quando verificado como ocorreu a lesão, 50 (33,3%) indivíduos afirmaram ter sofrido lesões em decorrência de impacto com a prancha, 38 (25,3%) através de raios solares e 21 (14%) surfistas tiveram mais um tipo de ocorrência. Ao comparar os grupos de competidores e não competidores, a ocorrência de lesões com fundo de rocha (p = 0,032) e com prancha (p = 0,003) foi significativa (Figura 1).
Quando investigada a relação das lesões com a idade, tempo de prática e frequência semanal de treino observou-se que indivíduos mais velhos têm uma maior presença de lesões (p = 0,024), notadamente as fraturas dentárias (idade p = 0,001) e as fraturas de osso da face (p = 0,05). Não foi observada significância entre a frequência semanal de treino e qualquer tipo de lesão. Já o tempo maior de prática estava relacionado às fraturas dentárias (p = 0,007).
No tocante à forma de ocorrência dos acidentes, os que aconteceram em fundo de rocha relacionaram-se com a idade (p = 0,001) e com o tempo de prática (p = 0,001). O fundo de coral teve significância p = 0,001, com ambos, idade e tempo de prática, assim como mais de uma forma de ocorrência, com p = 0,001 e p = 0,01 respectivamente. Lesões ocorridas pelo contato com animais marinhos foram significantes entre aqueles com maior tempo de prática (p = 0,01). Assim como nas lesões, a frequência semanal de prática não foi significativa quando comparada à forma de ocorrência das lesões.
DISCUSSÃO
A prática do surfe tem se popularizado muito nos últimos anos. Estima-se que haja 17 milhões de surfistas em todo o mundo, enquanto no Brasil o número total de praticantes do esporte é de aproximadamente 2,7 milhões (Base et al., 2007). O surfe é praticado por atletas de todas as idades, contudo a média de idade dos surfistas varia entre 20 e 30 anos (Steinman et al., 2000; Moraes et al., 2013; Base et al., 2007). A maior parte dos praticantes desse esporte o faz como uma forma de lazer, ou seja, sem a responsabilidade de treinos regulares ou pressões por competição (Steinman et al., 2000; Moraes et al., 2013). Esses dados corroboram os achados do presente estudo, uma vez que a média de idade foi de 26,5 ± 6,9 anos e 56% eram surfistas recreacionais.
Por outro lado, durante uma competição, os surfistas são julgados pela sua capacidade de enfrentar as mudanças na formação das ondas e conseguir executar manobras com perfeição nas diversas sessões (Lowdon e Pateman, 1980). Nessa situação, muitos fatores podem interferir diretamente no desempenho do atleta, tais como a frequência de treinamento, o condicionamento físico e o tempo de experiência no esporte (Vaghetti et al., 2007). Assim, é perfeitamente plausível que entre os surfistas competidores, profissionais e amadores o tempo de prática (13,6 ± 7,8 anos) tenha sido maior do que o dos surfistas recreacionais (8,3 ± 5,2 anos).
Como o surfe é um esporte praticado ao ar livre e em cidades de clima quente, os cuidados com a pele dos atletas deveriam ser uma rotina, a partir do uso de agentes protetores contra os raios ultravioletas do sol (Dobbinson et al., 2008; Purim e Leite, 2010). Entretanto, o presente estudo observou que apenas uma pequena quantidade dos surfistas entrevistados fazia uso de protetores facial (24%) e labial (20%), o que corroborou os achados de Meir et al. (2012). A ocorrência de lesões cutâneas em pessoas que se expõem ao sol pode estar associada a fatores comportamentais e ambientais (Dobbinson et al., 2008; Jadotte e Schwartz, 2012; Olsen et al., 2015; Heckman et al., 2016). Provavelmente, o hábito de não usar proteção contra os raios ultravioletas do sol associado às questões ambientais locais de Fortaleza, uma cidade próxima à linha do Equador, com alta temperatura média (26,7°C) e com taxa de insolação anual de 2.843,4 horas (Instituto Nacional de Meteorologia, 2015), pode ter ocasionado as queimaduras faciais e labiais entre os surfistas.
Durante a prática do surfe, o organismo pode sofrer agressões de variados modos, origens, frequências e intensidade (Steinman et al., 2000). Em um estudo conduzido com 1.348 surfistas, 37% tiveram lesões na região de cabeça e face (Nathanson et al., 2007). Entre as lesões bucofaciais, as mais prevalentes são as lesões cortocontundentes em lábios e as fraturas dentárias (Emerich e Kaczmarek, 2010; Welch et al., 2010), o que corrobora os achados no presente estudo (Tabela 1). A prancha, por estar sempre em contato com o surfista e ligada a ele pelo leasch, tende a ser um instrumento com maior possibilidade de causar lesões (Figura 1). Esses dados concordam com os achados por Nathanson et al. (2007), os quais verificaram que 55% das lesões em face e cabeça deram-se por contato do surfista com a própria prancha e 12% pelo contato com a prancha de outro surfista.
Por outro lado, as condições ambientais do mar onde se pratica o surfe também implicam aumento no risco de lesões (Moraes et al., 2013). A presença de fundo de coral aumentou em 2,4 vezes o risco de lesões em surfistas durante as competições (Nathanson et al., 2007). Embora o fundo do mar do Ceará seja caracterizado pela presença de areia ou coral, no presente estudo foi observado que houve uma relação significante entre os acidentes com surfistas mais velhos e com maior tempo de prática em fundo de rocha (Figura. 1). É possível que esse fato seja decorrente da oportunidade que muitos surfistas têm de surfar em outros estados e até em outros países que têm o fundo do mar de rocha.
Uma opção viável para evitar a ocorrência de fraturas dentárias seria o uso de protetores bucais (Magunacelaya e Glendor, 2011; Newsome et al., 2001; Tiwari et al., 2014). Contudo, o uso de protetores bucais ainda está bem restrito aos esportes de contato, principalmente as lutas (Newsome et al., 2001; Tiwari et al., 2014). Atletas e praticantes de determinados esportes, como o surfe, no qual não existe um histórico de uso de protetores bucais, continuam relutantes em usar o dispositivo (Tabela 1). Dessa forma, seria interessante uma campanha de conscientização para que todas as medidas preventivas de lesões bucofaciais fossem implantadas para os atletas do surfe e de outras modalidades que usam pranchas.
Pode-se concluir que fraturas dentárias e queimaduras facial e labial são prevalentes em surfistas. Quanto maior a idade e o tempo de prática, mais chances de ocorrência de lesões, principalmente ocasionadas pela prancha. Medidas educativas e preventivas devem ser implantadas, visto que o surfe é um dos esportes mais praticados no Brasil e no mundo.
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FINANCIAMENTOO presente trabalho não contou com apoio financeiro de qualquer natureza para sua elaboração.
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
15 Maio 2020 -
Data do Fascículo
2020
Histórico
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Recebido
07 Jan 2018 -
Aceito
15 Mar 2018