O tema da inclusão de jovens no trabalho tem gerado extensa literatura em distintos campos, como a economia, a sociologia, a educação, a demografia, as políticas públicas, para citar apenas algumas áreas em que essa produção tem sido mais densa. E não sem razão. Seja pela rapidez com que alterações na dinâmica econômica e nas políticas públicas se refletem nas chances ocupacionais e na qualidade das oportunidades abertas aos jovens (Freeman; Wise, 1982; Gregg; Tominey, 2005; Eliason; Storrie, 2006; Cruces; Ham; Viollaz, 2012; Corseuil; Franca, 2015; Mont’alvão; Ribeiro, 2020), seja pelo efeito mais alargado que tais impactos deixam para a dinâmica das famílias e dos domicílios, vistas as transições de natureza demográfica e educacional em jogo nesse momento do ciclo de vida (Carneiro; Knudsen; Osório, 2002; Hasenbalg; Silva, 2003; Camarano, 2006; Heilborn; Aquino; Knauth; Bozon, 2006; Billari; Liefbroer, 2010), seja ainda pelo resultado desses processos para as expectativas, representações, chances e modos de vida dos próprios jovens (Shavit; Blossfeld, 1993; Shavit; Müller, 1998; Roksa; Velez, 2010; Torche; Ribeiro, 2010; Hasenbalg; Silva, 2003), todas essas são razões suficientemente relevantes para fazer deste um dos temas candentes na agenda acadêmica e das políticas públicas.
Com efeito, o estudo da inserção ocupacional dos jovens nos coloca diante de uma ampla gama de desafios analíticos. Em primeiro lugar, sabemos que as transições ocupacionais dos jovens não apenas tendem a ser mais intensas que as dos adultos, como também compreendem eventos de ocupação, de desemprego e de inatividade, que se espera sejam tanto menos recorrentes quanto mais se avance em direção à vida adulta (Freeman; Wise, 1982; Osterman, 1980; Billari, 2001; Camarano, 2006).
Contudo, há que se ter em mente também que a história laboral dos jovens acontece paralelamente a outros eventos, igualmente importantes e típicos dessa fase do ciclo de vida, a saber: o acúmulo de escolarização formal através das transições localizadas no sistema educacional (Walther, 2006); a entrada e a circulação no mundo do trabalho, e a transição entre situações ocupacionais (Müller; Gangl, 2003); a mudança na condição domiciliar, com a saída do domicílio de origem, associada ou não com as experiências da nupcialidade e da parentalidade (Allison, 1984; Elder Jr., 1985).
Ademais, a literatura tem crescentemente chamado atenção para a dificuldade de reduzir as transições a sequências lineares e unidirecionais que levariam os jovens da saída da escola à entrada no mercado de trabalho e à saída da casa familiar, formando novas famílias em domicílios independentes e autossustentados. Ao contrário, longe de uma “passagem pré-programada” da escola para o trabalho (Dubar, 2001), novos padrões de trajetórias pareciam trazer as marcas da não linearidade, da reversibilidade e, por que não dizer, da imprevisibilidade de suas etapas (Pais, 1995; 2001). Alguns autores, em países do Norte, chegaram a antever a emergência de uma situação de “inserção aleatória” (Dubar, 2001), haja vista o novo contexto estrutural que ali se configurou desde fins da década de 1970, marcado por uma quebra na equiparação entre trabalho e emprego remunerado, que punha por terra o modelo do trabalhador permanente contratado a tempo integral em vínculos de longa duração.
Transições intensas, inserções quase aleatórias, e não linearidade há muito vinham se mostrando traços relevantes nas experiências de jovens em países da América Latina (De Vos, 1989). Para uma parcela significativa destes, a entrada precoce no mercado de trabalho e a conciliação entre escola e trabalho eram desafios a serem vencidos (Corseuil; Santos; Foguel, 2001), especialmente entre aqueles que careciam dos capitais sociais e simbólicos que distinguem as classes superiores.
Tal tendência foi igualmente sublinhada para o Brasil. Estudos pioneiros chamaram a atenção para o fato de ser cada vez mais frequente a combinação de atividades e situações características dos mundos jovem e adulto (Leme; Wajnman, 2000; Hasenbalg, 2003), resultando no que se entendia como “diversas categorias intermediárias no processo de transição para a vida adulta” (Camarano; Mello; Pasinato; Kanso, 2004; Camarano, 2006). Nessa toada, passou a ser dada atenção crescente ao grupo dos jovens que não estudavam, não trabalhavam e não procuravam trabalho (Camarano; Kanso; Mello; Andrade, 2006), ou mesmo aos que transitavam do trabalho à escola, ou que “trabalhavam para estudar” (Comin; Barbosa, 2011). A pergunta que não queria calar questionava não apenas um modelo (primeiro-mundista) de transição escola-trabalho, mas o próprio valor heurístico de assentarmos o tema da inclusão dos jovens no suposto de que esta refletiria um movimento de transição de saída do sistema escolar para ingresso no mercado de trabalho. Para quem e quando tal modelo teria tido vigência no Brasil, se tomarmos em conta o curso das mudanças estruturais e das políticas governamentais (Cardoso, 2013)?
No caso brasileiro, as conjunturas recentes se encarregaram de colocar novos ingredientes aos desafios interpretativos. Durante quase quinze anos, sucessivos governos procuraram, sob distintas formas, atentar para o problema da inclusão em geral e dos jovens em especial. Para tal, reconstruiu-se o arcabouço normativo, sob a inspiração das lutas contra o autoritarismo e animados pelos novos direitos consignados pela Constituição de 1988. Mais que isso, políticas para a juventude foram sendo desenhadas e implementadas, de modo a que a inclusão laboral não se fizesse às expensas de uma perversa socialização antecipada para o mercado de trabalho, na forma do trabalho infantil, mas que repensasse a interação entre educação formal e qualificação profissional e que regulasse, reconhecendo e valorizando, o estatuto dos jovens aprendizes. Regulação normativa e inovação no terreno das políticas conviveram com um período de crescimento econômico, de ampliação dos empregos formais, de valorização do salário mínimo e de bem-sucedidas políticas de transferência de renda. Uma convergência que parecia especialmente virtuosa.
Instigados por esse cenário, Araujo Guimarães, Brito e Comin abrem o dossiê com o artigo “Trajetórias e transições entre jovens brasileiros: pode a expansão eludir as desigualdades?”. Nele se debruçam sobre dados de um survey, realizado em 2013 pela Organização Internacional do Trabalho, que incluiu o Brasil num amplo leque de países em estudo. Um levantamento inovador por amostra representativa nacional foi desenhado de modo tal que permitia recompor retrospectivamente (até o início dos anos 2000) as trajetórias no mercado de trabalho dos cerca de 3 mil jovens entrevistados. O artigo analisa esses anos de convergência virtuosa, procurando entender como se combinam expansão econômica e desigualdades sociais, quando as observamos pelo prisma das trajetórias juvenis no mercado de trabalho. No texto, procuram responder uma indagação principal: pode a expansão eludir as desigualdades? Ou, dizendo-o de outro modo, como as transições ocupacionais, ao configurarem padrões para as trajetórias individuais, nos deixam entrever o peso de determinantes estruturais da desigualdade, que se expressam no entrecruzamento das múltiplas transições em jogo e no modo como diferentes marcadores sociais (de classe, sexo, raça, idade) as afetam, desigualando os destinos dos jovens, mesmo sob contextos de expansão econômica e de significativa ampliação de direitos.
O ano de 2014, primeiro que se segue aos dados analisados no artigo de abertura, marca uma inflexão importante na dinâmica da economia brasileira, que embarca numa crise cujos desdobramentos nos acompanham até o momento atual. Por isso mesmo, procuramos oferecer ao leitor, através do segundo artigo, intitulado “A inserção dos jovens brasileiros no mercado de trabalho num contexto de recessão”, uma cuidadosa análise, produzida por Corseuil, Franca e Poloponsky. Lançando mão de evidências retiradas da Pnad-Contínua e da Rais, autor e autoras refletem sobre as transformações observadas nos elos entre jovens e mercado de trabalho, sob efeito dessa abrupta mudança no cenário econômico. Observam aspectos quantitativos, relativos a mudanças no (des)emprego, e qualitativos, relacionados ao tipo de ocupação que acolhe a população juvenil. Em seguida, procuram identificar os determinantes das mudanças descritas, analisando indicadores baseados em fluxos dos jovens entre diferentes estados do mercado de trabalho. É evidente o interesse em entender-se a dinâmica do engajamento ocupacional juvenil, ainda pouco analisado nessa nova conjuntura, até por sabermos que os jovens são os que sofrem com mais intensidade os efeitos da crise. O artigo tem, porém, outra contribuição original: ele se soma à nova leva de textos que buscam inovar recorrendo ao uso de análises de fluxo e, assim, revertendo a tendência que marcou os estudos econométricos, majoritariamente baseados em indicadores que retratavam estoques, sabidamente menos sensíveis para capturar a intensa dinâmica de realocação de trabalhadores, como a que vemos estar em curso.
Entretanto, a expressiva ampliação do acesso ao ensino médio e à educação superior - especialmente de jovens cujas famílias haviam estado alijadas dessa possibilidade, sobretudo pobres e negros -, que convivia com a contínua participação juvenil no mercado, tornou importante revisitar o tema da combinação entre estudo e trabalho, que havia ficado obscurecido pelas análises sobre os chamados “nem-nem”.
Assim, no terceiro artigo deste dossiê, intitulado “Estudar e trabalhar: um olhar qualitativo sobre uma complexa combinação nas trajetórias juvenis”, Abramo, Venturi e Corrochano analisam diferentes modos de viver e significar a experiência simultânea de estudar e trabalhar, emblemática da condição juvenil no Brasil. As virtualidades dessa abordagem qualitativa sobre as trajetórias juvenis ficam evidenciadas na análise dos dados de pesquisa realizada em 2015, com 32 jovens de camadas populares da Região Metropolitana de São Paulo. Procurando não perder de vista as diferenças em relação ao momento da vida juvenil e à etapa da escolarização, as autoras e o autor evidenciam a existência de múltiplos e complexos fatores envolvidos na sobreposição de atividades que se expressa na situação de simultaneamente estudar e trabalhar, a qual, como mostraram os dois textos anteriores, é um dos elementos que caracterizam o modo particular como se realiza a transição dos jovens brasileiros para a vida adulta.
A contraface dessa sobreatividade pode ser encontrada na realidade daqueles/as que se encontram sem estudar e sem trabalhar, marcante no debate recente sobre a juventude, em todos os quadrantes. Uma situação, ademais, desafiadora e que tem sido confrontada de formas distintas por iniciativas de políticas públicas levadas a cabo em diversos países. A ela se dedicará o texto que finaliza o dossiê, de autoria de Rocha, Costa, Barbosa e Silva, Posthuma e Caruso. Intitulado “Diferentes vulnerabilidades dos jovens que estão sem trabalhar e sem estudar: como formular políticas públicas?”, ele se baseia em achados de entrevistas realizadas no Brasil, no âmbito da pesquisa comparativa Millennials na América Latina e no Caribe. Embora a literatura advirta que estar sem estudar nem trabalhar é uma situação transitória e que períodos de inatividade são comuns na trajetória laboral dos jovens, a explicação para que alguns permaneçam nessa situação por períodos mais longos que outros ainda é controversa. O diagnóstico dominante aponta que ser pobre, negro, ter baixa escolaridade e ser mulher com filhos são características que aumentam as chances de os jovens estarem na situação conhecida como “nem-nem”. Qual a principal novidade da contribuição de Rocha e colegas? Armarmo-nos de bons argumentos para banir qualquer essencialização: os jovens não “são nem-nem”, mas “estão nem-nem”. Por isso mesmo, o texto avança ao ressaltar a ampla heterogeneidade que caracteriza esse grupo de jovens, pondo em relevo as diferentes vulnerabilidades que os atingem, achado esse prenhe de consequências para políticas públicas, que o texto não se furta a explorar.
Quando estávamos em meio ao processo de debates no curso da preparação deste dossiê, iniciado em meados de 2019, fomos surpreendidos pela emergência de uma devastadora crise sanitária que, no caso brasileiro, magnificou os efeitos da crise econômica já instalada, com repercussões indiscutíveis para a inclusão laboral de jovens. Na impossibilidade de uma radical mudança de rumos, revendo os alvos dos diversos textos, cada projeto de artigo foi desafiado a refletir, mesmo se conclusiva ou prospectivamente, sobre os impactos que essa realidade sui generis colocava para os seus objetos de análise.
Ademais, foi possível incorporar a este número da revista, mesmo se à margem do dossiê, um artigo adicional sobre o tema, que dialoga com a problemática do trabalho juvenil, detendo-se em uma forma emergente, capaz de elucidar as vicissitudes do trabalho de jovens, em especial num contexto de pandemia. Em “Uberização e juventude periférica: desigualdades, autogerenciamento e novas formas de controle do trabalho”, Ludmila Costhek Abílio traz para nossa reflexão uma nova realidade das relações de trabalho. Nesta, o controle e o gerenciamento andam de braços com a intensificação da informalização, conduzindo à consolidação de uma nova figura, a do trabalhador sob demanda. Numa análise pioneira sobre o trabalho de bikeboys e motoboys, a autora discute a participação de jovens negros no contexto do gerenciamento algorítmico do seu trabalho e do controle centralizado de modos de vida periféricos. A pandemia - mostra-nos seu texto - não apenas visibilizou a importância desse tipo de trabalho na nova ordem marcada pelo confinamento de parte significativa dos consumidores dos seus serviços, como também trouxe à luz, como fenômeno da cena política, o tema das condições de trabalho dos entregadores e a sua surpreendente capacidade de organização política, que produziu uma paralisação em meio à crise sanitária, a primeira de que se tem notícia entre trabalhadores desse segmento.
Em suma, cônscios da riqueza da agenda hoje disponível no campo de estudos do acesso dos jovens ao trabalho, buscamos, neste dossiê, à luz do caso brasileiro, multiplicar as formas de abordagem explorando diversas portas de entrada ao tema: o mercado de trabalho, tanto em sua estruturação quanto no modo como é percebido pelos jovens; os fatores não mercantis que afetam as decisões dos jovens quanto a trabalhar, estudar, exercer as duas atividades em conjunto ou permanecer por um período sem trabalhar e estudar; as políticas públicas, suas condições de possibilidade e seus efeitos em distintas conjunturas.
Ao lado disso, decidimos aceitar o desafio de explorar novos caminhos metodológicos. Assim, os textos sobre a estruturação das oportunidades ocupacionais procuraram entender o mercado em seu fluir. Noções como “fluxos”, “trajetórias” e “transições”, bem como os múltiplos recursos estatísticos para abordagens longitudinais, são fartamente acionados nos argumentos dos artigos que seguem. Assim, substituindo análises transversais e de estoques por estudos em que o tempo é uma variável endógena e os fluxos estão no centro do interesse investigativo, mostramos ser possível melhor capturar a rica dinâmica da realocação de trabalhadores e postos de trabalho.
Por último, procuramos lançar mão de variados caminhos para exercitar o recurso à comparação. Com frequência, localizando o Brasil vis-à-vis outros países e identificando suas especificidades. Outras vezes, observando a realidade do trabalho dos jovens em diferentes tempos, tomando o país em distintas conjunturas, expansivas ou de contração, sob regimes de regulação mais fortemente calcados na proteção estatal ou operando sobre um lastro em que os direitos passam a estar assentados em alvos de flexibilidade e desregulação. Em cada um dos textos, ademais, procurou-se interpelar as próprias reflexões ali desenvolvidas de maneira a capturar como a realidade atual, de inusitada conjunção entre crise econômica e crise sanitária, colocava sobre a mesa novos ingredientes que poderiam pôr em xeque as interpretações da inclusão laboral dos jovens e/ou acenar para novas perspectivas do campo de estudos.
Em suma, ao abrir o leque de focos disciplinares, de abordagens analíticas, de estratégias metodológicas e de recursos interpretativos, os autores e autoras deste dossiê quiseram deixar o/a leitor/a diante de uma problemática multifacetada, para a qual não há respostas acabadas, prévias ou imunes à historicidade desse rico fenômeno.
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
15 Jan 2021 -
Data do Fascículo
Sep-Dec 2020