“Se números frios não tocam a gente, espero que nomes consigam tocar.”
(Bráulio Bessa, 2020).
Apresentação dossiê
Inumeráveis estatísticas oficiais acerca do impacto da pandemia sobre a vida e a morte humana foram divulgadas cotidiana e maciçamente por diferentes órgãos oficiais, nacionais e internacionais (e.g. Organização das Nações Unidas - ONU, Organização Mundial de Saúde - OMS, Ministério da Saúde - MS e Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA), ao longo dos anos de 2020 a 2022. Tais números poderiam ser reproduzidos aqui para justificarmos a proposição e a relevância deste dossiê, agora publicado pela revista Sociedade e Estado, em 2024. Entretanto, o “toque” que pretendemos dar nestas páginas está para aquém ou para além da matemática. Ele se revela existencialmente numa linha de continuidade entre o caráter individual e coletivo, pessoal e sociocultural, subjetivo e intersubjetivo do sentido da vida e seus impactos na saúde mental em sujeitos concretos. E estes não contam, a cada hora, dia, mês ou ano, os seus próprios respiros, suspiros ou batimentos cardíacos, nem se referenciam por tais dados como critérios de bem-viver. Mas costumam situar-se num horizonte de sentido que os ultrapassa e os impulsiona para além de si mesmos, onde a experiência da presença ou ausência do outro - seja o que partiu durante a pandemia, ou o que ficou para o pós-pandemia - se faz em prosa, e não em números, como diz o artista Edson Pavoni (que instituiu o memorial “Inumeráveis”1 durante a pandemia da covid-19).
Muito a sociologia tem a ver com isso. Não será preciso necessariamente ser wittgensteiniano e/ou assumir-se numa corrente etnometodológica no âmbito das ciências sociais para se valorizar mais o mundo da vida e, nela, os fundamentos lógicos da matemática do que a própria operação matemática em si. Afinal, a sociologia permite o desenrolar de um olhar crítico sobre o processo de produção e uso das taxas, números, estatísticas e outros índices que ganham ares técnicos, mas muitas vezes a serviço de ideologias que se mostram alheias a uma série de complexidades que compõem a existência humana, a sociedade, o Estado e a cultura. Ela permite também tecer um olhar crítico sobre o uso da linguagem e sobre as decisões políticas no combate à pandemia, sustentadas em critérios supostamente técnicos e indexais, possibilitando levantar discussões acerca do poder exercido pelos Estados modernos ao adotarem a política de quantificação da sociedade.
O conceito de necropolítica, de Achille Mbembe (2016), torna-se ilustrativo disso, ao questionar os discursos de ordem estatal que validam suas políticas internas e externas de segurança, calcados, por exemplo, no uso dito técnico da força numérica. Em nome dessa mesma força, reforçam estereótipos, segregações, inimizades, justificam guerras e até mesmo extermínios de populações inteiras.
Para o desenvolvimento consistente e complexo desse olhar crítico, a sociologia vem se servindo de profícuo diálogo interdisciplinar. Em relação a compreender a magnitude de questões colocadas pela pandemia da covid-19 e seu período posterior, não foi diferente. Pelo contrário, mais uma vez, a sociologia não se restringiu ao seu âmbito disciplinar, tal qual aqui nos propusemos em trocas com a psicologia, com a antropologia, com a medicina, com a filosofia e com a teologia. Aliás, foi durante um evento de cunho interdisciplinar que a semente deste dossiê foi plantada e mais um projeto acadêmico entre nós, suas organizadoras, foi estabelecido. Referimo-nos ao IV Seminário Internacional “Sociedade, Cultura e Saúde Mental”, promovido pelo laboratório “Religião, Saúde Mental e Cultura”, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Católica de Brasília - UCB, em parceria com o Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília - UnB e várias outras instituições que participaram como colaboradoras2. O título desse seminário, então, se tornou referência ao título do presente dossiê e o circunscreve em relação ao seu escopo temático, teórico e propositivo.
O evento, ocorrido em novembro de 2022, no Campus I da UCB, foi um dos primeiros eventos acadêmico-científicos do país a ser realizado presencialmente depois de um longo período de quarentena, durante a pandemia do covid-19, em que seminários, congressos e encontros científicos foram suspensos ou passaram a ocorrer apenas no formato online. O tema do evento foi justamente “Sentido da vida e saúde: O que aprendemos com a pandemia?” e ele atraiu mais de 600 participantes do país e do exterior, que, ao longo de três dias consecutivos, debateram o assunto a partir de diferentes perspectivas, mas de modo integrado, seja por meio de conferências, mesas redondas, simpósios, painéis, sessões coordenadas e apresentação de pôsteres. O clima geral durante o referido encontro era, de fato, de reencontro da própria vida e da efervescência intelectual em co-presença - ainda que diante das incertezas sobre se haveria ou não um “normal” para se retornar.
Se praticamente todos os autores e as autoras dos artigos aqui publicados participaram do referido evento, os trabalhos que elaboraram para submissão ao dossiê não se restringem ao que apresentaram em suas exposições à época. Na verdade, o evento serviu como um disparador para pesquisas e reflexões que se seguiram e amadureceram no período chamado pós-pandêmico e, além disso, envolveu trocas interdisciplinares ainda mais profícuas, plasmando os gérmens dos resultados ora colhidos. De modo geral, tais pesquisas e respectivos artigos, ao investigarem e discutirem as relações entre sociedade, cultura, sentido da vida e saúde mental no contexto de (pós)pandemia, adotam conceitos diversos, mas com um fio condutor em comum.
Na tessitura desse fio condutor, as noções de sociedade adotadas por cada autor/a variam entre si, mas são afins à concepção de interligação entre os sujeitos que a compõem, partilhando alguns princípios no âmbito de uma rede completa e abrangente de relacionamentos, incluindo-se as expressões hierárquicas de poder e dominação. A mesma variedade ocorre em relação às concepções de cultura, ainda que, em todas elas, também registre-se uma linha semelhante de entendimento quanto ao fato de ser ela o modo como as pessoas concebem a vida humana e suas relações consigo mesmas, com o outro e com o mundo circundante, (re)produzindo crenças, valores, costumes, artefatos, leis, normas e sentidos específicos conforme tempos históricos, regiões e grupos específicos, os quais, por sua vez e em movimento de retroalimentação circular, motivam, regem ou influenciam seus comportamento e interações recíprocas.
Já as variedades e especificidades das noções de sentido da vida adotadas por cada autor/a estão em consonância com a polissemia do termo, remetendo tanto às sensações, aos afetos, à direção, ao significado e à teleologia, esta última entendida como uma dimensão que ultrapassa a mera materialidade da experiência, impulsionando-a para além de si mesma, em horizontes caracterizados pelo movimento existencial de transcendência. A partir disso, estende-se, neste dossiê da revista Sociedade e Estado, um verdadeiro tapete de referenciais teóricos na abordagem das suas relações entre sociedade, cultura, sentido da vida e saúde mental durante o período pandêmico e pós-pandêmico. O tapete se colore na tessitura de uma perspectiva interdisciplinar, num rico diálogo entre saberes diversos, vindos especialmente da sociologia, da psicologia, da medicina e da antropologia.
Nessa intersecção, a saúde mental deixa de ser vista sob a ótica restrita de tradição psiquiátrica e se abre para uma concepção fenomenologicamente muito mais ampla. Assim, não se limita à ausência de doença, embora também não se identifique completamente com o modelo idealizado da Organização Mundial de Saúde (OMS, 1948), ao considerar a saúde como “completo” bem-estar físico, mental e social. Evidentemente a noção de bem-estar e de vida saudável atravessa as concepções explícita ou implicitamente adotadas nos sete manuscritos deste dossiê, mas em cada um deles evita-se incorrer numa concepção extremamente idealizada e que não faça jus ao que se experimenta cotidianamente no mundo possível da vida, em especial durante e após a pandemia da covid-19. Por outro lado, evidentemente, a definição da OMS é tomada muito mais como um compromisso interdisciplinar e projetivo, enquanto horizonte a ser perseguido, inspirando mudanças que favoreçam que sujeitos e sociedades possam alcançar, em um crescendo, experiências de bem-estar, a depender das circunstâncias, do referencial de vida e dos valores atribuídos à vida, numa perspectiva de sentido sempre presente e inesgotável.
Considerando-se os contextos nos quais se debruçam os trabalhos realizados, e aqui apresentados sob a forma de seis artigos e um ensaio, optamos por elencá-los numa sequência que parte de discussões gerais, situando a temática abordada no mundo - ou no Brasil em particular -, para então focar nas discussões mais locais, como em pesquisas realizadas no Distrito Federal, onde teve lugar, em 2022, o referido evento que deu origem à proposta deste dossiê. Essa foi a lógica organizacional dos trabalhos originais e inéditos, resumidos a seguir. Em conjunto, fornecem um panorama do auge da pandemia e do seu momento posterior. Desde diferentes pontos geográficos continentais em relação às filiações institucional das autorias, acompanhamos, por meio deles, olhares distintos e complementares das/os autoras/es sobre variados espaços físicos e simbólicos acometidos pela crise sanitária nas proporções gigantescas alcançadas mundialmente pela covid-19.
O artigo Experiences of divine bliss, anger and evil during the pandemic: non-ordinary experiences during lockdown (“Experiências da benção divina, raiva e pecado no período da pandemia: experiências não ordinárias durante o isolamento social”), assinado por Bettina Schmidt (University of Wales Trinity Saint David - UWTSD, UK) e Kate Stockly (Center for Mind and Culture in Boston, EUA), abre o conjunto dos artigos. Centra-se na complexidade das experiências não ordinárias vivenciadas na pandemia, destacando três tipos de experiências religiosas-espirituais: encontro com a benção divina, raiva e pecado. O impacto dessas experiências no bem-estar durante o período de isolamento social foi, algumas vezes, de cunho positivo, atribuindo sentido para as pessoas enfrentarem o isolamento social e as adversidades; outras vezes, entretanto, foi de cunho negativo, gerando estresse e medo, geralmente agravados pelo silêncio dessas experiências. A discussão desses resultados fundamenta-se em estudos da antropologia da religião e da espiritualidade, uma vez que as ciências sociais há muito compreendem as experiências não ordinárias e as interpreta conforme o contexto sociocultural, refletido no processo de busca de sentido da vida.
Marta Helena de Freitas (UCB, RERC-UWTSD, CRIARCOMC-USP e IAPR) e Míriam Martins Leal (HMIB, CEUB e UCB) são as autoras de “Sentidos do milagre durante e depois da pandemia da covid-19: implicações psicossociológicas”. Nele, chamam a atenção para o fato de a expressão “milagre” ter circulado intensamente na pandemia da covid-19 nas mídias, metamorfoseando-se em diferentes concepções. Fundamentam-se numa leitura fenomenológica e na aproximação entre a psicologia e a sociologia compreensiva, para discutir o tema. Lançam mão de reportagens que circularam à época para ilustrarem as implicações de um modelo conceitual, inspirado na fenomenologia husserliana, visando a favorecer uma leitura compreensiva desse fenômeno social e suas relações com a espiritualidade, a religiosidade e a religião. Mostram, por fim, que as diversas concepções ilustradas do “milagre” podem ter implicações psicossociais saudáveis, e.g. promovendo esperança ou resiliência, ou danosas, e.g. alimentando ideologias neoliberais/colonizadoras.
O terceiro artigo, “Repercussões da irresponsabilidade, do negacionismo e da necropolítica na saúde mental durante a pandemia da covid-19”, de Vicente de Paula Faleiros (UnB e UCB) e Maria José Pereira Caetano (UCB e SEE-GO), trata das repercussões, dos sentidos do negacionismo e da irresponsabilidade política na relação entre riscos de morte e proteção da população durante a covid-19 entre 2019 e 2022. Seu objetivo é compreender e aprofundar a relação entre a desproteção, a desinformação, as fakes news e a saúde mental, por meio da análise do discurso oficial do governo federal brasileiro como um estudo de caso de bionecropolítica. Seu resultado mostra que a saúde física e mental são afetadas pelo negacionismo, pela desinformação, pela má informação e pela falta de ética e de responsabilidade, com repercussões nas representações de confiabilidade, na sociabilidade e incidência de ansiedade, estresse e depressão, de modo proeminente nas camadas pobres e periféricas em uma sociedade estruturada intersecionalmente pela desigualdade econômica, de raça e de gênero.
Na sequência, tem-se “Sentido do trabalho e saúde mental no contexto da pandemia da covid-19 - Pulsar vida: o olhar do Bem Viver”. Lêda Gonçalves de Freitas (UCB) e Beatriz Amália Albarello (UCB), nesse ensaio, discutem o sentido do trabalho e a saúde mental no contexto da pandemia da covid-19, com vistas a germinar pensamentos e ações que pulsem vida. A reflexão fundamenta-se na literatura crítica da psicossociologia e em pesquisas sobre saúde mental no trabalho. Para pulsar vida, em meio à devastação social e ambiental do capitalismo rentista neoliberal, busca-se fazer florescer pensamentos e ações, com base na filosofia do Bem Viver, ancorada nos saberes dos Povos Indígenas sobre princípios de reciprocidade, solidariedade e complementaridade entre todos os seres do planeta. Esses saberes, por sua vez, edificam sentidos, por meio das interações sociais, em que os sujeitos podem arquitetar modos de viver que superem a acumulação capitalista.
O quinto artigo publicado é “Experiências místicas transgressoras - igrejas e movimentos religiosos LGBTIA+ em meio à (pós)pandemia de covid-19”, de Tony Gigliotti Bezerra (UnB e Ministério da Cultura), Tânia Mara Campos de Almeida (UnB) e Tatiane dos Santos Duarte (UnB). Em suas páginas, são abordadas experiências místicas que ocorreram com pessoas consideradas pecadoras ou excluídas da salvação em igrejas cristãs tradicionais por expressarem identidade de gênero e sexualidade LGBTIA+. Por intermédio de entrevistas online no período da pandemia de covid-19 com nomes destacados desse ambiente, herético ao olhar canônico, discute-se como o estigma social e o sofrimento mental lhes impingidos ganharam novos sentidos ao se transformarem em protagonistas em suas comunidades religiosas. Analisa-se, ainda, como suas práticas de releitura bíblica e ritos religiosos ganharam espaços e se disseminaram com as redes sociais, com uso intensificado a partir da crise sanitária da época.
Letícia Oliveira Alminhana (PUCRS e Coventry University, UK), Vanessa Oliveira Alminhana (PUCRS) e Miguel Farias (Coventry University e Universidade de Oxford, UK) assinam o artigo em inglês Beyond psychological individualism: rethinking clinical intuition in a post-Covid age (“Além do individualismo psicológico: repensando a intuição clínica em uma era pós-covid”), no qual discutem criticamente o fato de a ciência psicológica ter insistido numa perspectiva individualista, a qual atomiza o self não apenas na teoria e experimentos, como também na prática clínica. Um exemplo de como desconstruir esse mito no nível micro, no consultório do terapeuta, é analisado. A partir dele, a conclusão aponta para a importância do Autodirecionamento e da Autotranscendência para acurácia clínica, quando há um problema de viés de gênero no Espectro do Autismo, e, aponta principalmente para o despertar da/o psicoterapeuta enquanto agente de mudança social.
Por fim, encontra-se “Oração e ativismo social: narrativas das mulheres negras em igrejas evangélicas progressistas no DF, em período pandêmico e pós-pandêmico”, de Elna Dias Cardoso (UnB e SEE-DF). Esse artigo analisa as narrativas das mulheres negras evangélicas ativistas dos movimentos sociais a respeito do processo de composição e ordenamento das igrejas progressistas no Distrito Federal, entre 2020-2022. Realiza também uma análise de jornais impressos e mídias sociais no período. Por meio desses repertórios empíricos, observa-se que o contexto pandêmico suscitou mudanças nas atividades pastorais, seja na forma de olhar as necessidades emocionais e de sobrevivência material das pessoas, seja no modo de propagação do Evangelho. Tais mudanças emergiram acompanhadas de demandas sociopolíticas e rupturas às práticas conservadoras das igrejas, fomentando a construção de novos lugares às mulheres negras no campo religioso.
Diante desse conjunto articulado de manuscritos, o presente dossiê “Sociedade, cultura, sentido da vida e saúde mental no contexto de (pós)pandemia” se apresenta como uma valiosa contribuição a vários temas, não apenas a respeito da pandemia de covid-19, tão avassaladora das vivências humanas nos anos de 2020 a 2022. Trata-se de um valioso aporte à interconexão entre saberes disciplinares e entre quem os profere, interconexão cada vez mais premente e relevante ao avanço científico. Afinal, estamos diante de fenômenos sociopsíquicos tão complexos e profundos, os quais se mostram frequentes na contemporaneidade recente, como os experienciados nessa pandemia e em seu período posterior. Assim, a necessidade de reelaborações de sentidos conceituais, metodológicos e práticos se faz urgente, aproximando as/os acadêmicas/os - aqui autoras/es dos artigos e do ensaio - em uma rede intensa de pensamentos, fluxos e ações em um momento singular de distanciamento social, de isolamento humano em telas e de crise simultânea de ordem econômica, política e existencial.
Referências
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BESSA, B. Inumeráveis. Poema dedicado às vítimas da Covid-19, 2021. Disponível em versão declamada em: https://www.youtube.com/watch?v=dGm5NU7AKsQ Acesso em: 15 mai. 2024
» https://www.youtube.com/watch?v=dGm5NU7AKsQ -
MBEMBE, A. Necropolítica. Arte & Ensaios. Revista do ppgav/eba/ufrj, n. 32, dez. 2016, pp. 123-151. Disponível em: https://www.procomum.org/wp-content/uploads/2019/04/necropolitica.pdf Acesso em: 15 mai. 2024.
» https://www.procomum.org/wp-content/uploads/2019/04/necropolitica.pdf - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Constituição. Genebra: OMS, 1948.
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PAVONI, E. Inumeráveis. Memorial às vítimas da Covid-19. Disponível em: https://www.instagram.com/inumeraveismemorial/p/B_k8GmXJ8ly/. Acesso em: 15 mai. 2024.
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PEREIRA, E. F. A pandemia de Covid-19 na UTI. Horizontes antropológicos, Porto Alegre, ano 27, n. 59, p. 49-70, jan./abr. 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ha/a/BWvrvNGRFnNjhnPXSVTpphr/?lang=pt&format=pdf Acesso em: 15 mai. 2024.
» https://www.scielo.br/j/ha/a/BWvrvNGRFnNjhnPXSVTpphr/?lang=pt&format=pdf
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Memorial dedicado à história de cada uma das vítimas do coronavírus no Brasil. Link: https://inumeraveis.com.br/. A frase pode ser encontrada também no Instagram: https://www.instagram.com/inumeraveismemorial/p/B_k8GmXJ8ly/. Sobre esse trabalho artístico, o cordelista Bráulio Bessa inspira-se ao escrever o poema de igual nome, “Inumeráveis” (2020), do qual retiramos a epígrafe desta apresentação (https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/verso/leia-na-integra-o-poema-inumeraveis-do-cordelista-cearense-braulio-bessa-1.2248744). O compositor e músico Chico César, também, a partir desse poema de Bráulio Bessa, compõe a música homônima, “Inumeráveis” (2020) (https://www.youtube.com/watch?v=cRrvrIXOyoc).
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Laboratório Brain, Belief & Behaviour, Centre for Research in Psychology, Behaviour, and Achievement, University of Coventry; Alister Hardy Religious Experience Centre, University of Wales Trinity Saint David; UK Academias e CONFAP e FAP-DF; UNIFACC-MT; Faculdade Brasília; Faculdade Anhanguera Brasília; Instituto São Boaventura; IGTB - Instituto de Gestalt-Terapia de Brasília; AME-SP; Editora Vozes.
Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
04 Nov 2024 -
Data do Fascículo
Sep-Dec 2024
Histórico
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Recebido
21 Jul 2024 -
Aceito
23 Jul 2024