RESENHA
Fazendo pesquisa narrativa
Doing narrative research
Idilva Maria Pires Germano; Farley Janusio Rebouças Valentim
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil
Como abordar, coletar e interpretar narrativas na pesquisa social? A coletânea Doing Narrative Research (Fazendo pesquisa narrativa), ainda sem tradução para o português, nasceu de uma série de simpósios destinados a responder essa e outras questões, sob a promoção do Centre for Narrative Research, na Universidade de East London, na Inglaterra. Nesses eventos, vários pesquisadores de áreas diversas (ex. educação, política, saúde) foram convidados a apresentar o problema e o desenho de suas pesquisas e a demonstrar concretamente como as narrativas foram analisadas e interpretadas. A intenção era focalizar não tanto os resultados das pesquisas, mas o modo como os pesquisadores "usavam métodos narrativos em seus propósitos acadêmicos" (p.12).
A obra é composta de oito capítulos independentes acrescidos de uma introdução e uma conclusão. Enquanto os primeiros capítulos dedicam-se a apresentar modelos paradigmáticos de pesquisa com narrativas (como a clássica abordagem de Labov e a perspectiva "centrada na experiência"), os seguintes debatem pontos relacionados às crenças básicas da pesquisa e suas consequências em termos de tratamento de dados (reflexividade, posicionamento e poder), além de questões éticas e políticas da investigação de problemas sociais a partir de narrativas.
A introdução do livro apresenta um excelente panorama da diversidade de abordagens de pesquisa com narrativas e um resumo de suas principais convergências e divergências.
Buscando elucidar o crescente interesse por narrativas nas ciências humanas, o capítulo situa historicamente essa tendência na academia (de um lado, abordagens "humanísticas" do pós-guerra e, de outro, vertentes [pós] estruturalistas, psicanalíticas e desconstrucionistas) e assinala a profusão de áreas e problemas abordada nesses estudos. Discutem-se as diferentes formas de conceituação de narrativa, os temas de debates entre os pesquisadores e os entraves ainda sem solução que contribuem para transformar a empreitada de pesquisa num rico leque de opções teóricas e metodológicas. O leitor tem a oportunidade de acompanhar os principais pontos de dissenso entre os pesquisadores, tais como a caracterização de um discurso como narrativa, as vantagens e desvantagens de abordá-la como evento ou experiência, se constitui expressão de estados internos do sujeito ou de suas formas de interagir socialmente, entre outros. A introdução tem o mérito de instigar novos questionamentos a pesquisadores qualitativistas neófitos e veteranos com especial interesse por histórias.
No capítulo inicial, Wendy Patterson apresenta a abordagem sociolinguística de Labov e colaboradores. Essa abordagem, batizada de "centrada no evento", conduz uma análise estrutural de narrativas orais de experiências pessoais específicas, que pressupõe uma concepção de narrativa em termos de "representação" de fatos, isto é, focada na correspondência entre o que foi relatado e o que "de fato ocorreu". A cada sentença das passagens narrativas selecionadas da transcrição é atribuído um dos seis elementos do método analítico proposto: resumo, orientação, complicação, resultado, avaliação e coda. Entre as vantagens do método estão o rigor de análise e os recursos para identificar narrativas significativas ao longo das transcrições, estabelecer comparações e acessar a perspectiva do narrador. Entre as críticas destacam-se a limitada percepção da importância e função do contexto no qual é produzida a narrativa, bem como a inadequação do método para abordar as experiências subjetivas ou eventos que se estendam no tempo.
No segundo capítulo, Corinne Squire, afastando-se da perspectiva laboviana, apresenta a abordagem da narrativa "centrada na experiência e culturalmente orientada", associada aos trabalhos de Ricouer, Bruner e outros que concebem a narrativa como modo humano fundamental de conferir sentido às coisas. Nessa abordagem, atribuem-se à narrativa características como sequencialidade e dotação de sentido (meaningfulness) e suas funções de reconstituir e expressar a experiência, bem como de exprimir transformação e mudança, o que implica uma apreciação do papel do tempo e do contexto na produção das narrativas. Apoiando-se em seu trabalho com histórias de pessoas com AIDS na África do Sul, a autora discute as formas de obter e analisar narrativas de experiência, abordando desde questões práticas, como o número de informantes a serem entrevistados, até questões éticas como o papel do pesquisador na construção da narrativa.
No terceiro capítulo, Ann Phoenix examina o procedimento de análise de contextos narrativos, tratando da controvérsia entre "grandes" e "pequenas" histórias, surgida do redirecionamento de foco da "narrativa como texto" para a "narrativa em contexto". Essa discussão (também presente no livro organizado por Bamberg, 2008) é trazida por analistas de discurso, mais orientados aos problemas da performance, aos microcontextos da interação e ao que está em jogo quando se conta uma história. Esses sugerem que a unidade de análise não se limite à história (auto)biográfica como um todo, estendendo-se aos pequenos trechos narrativos que ajudam a entender como os falantes negociam certas versões de si e do mundo, posicionando-se para alcançar certos objetivos sociais. A autora propõe uma combinação de perspectivas, buscando demonstrar como contextos locais e outros mais amplos produzem a narrativa.
O capitulo 4 tem uma estrutura criativa, composta de um ensaio inacabado de Phillida Salmon (pesquisadora já falecida) e comentários de Catherine Riessman sobre o texto da amiga e interlocutora de longa data. Na primeira parte, Salmon apresenta parte do relato de um homem com diagnóstico de esquizofrenia, discutindo as limitações de construção da coerência narrativa nas circunstâncias da desordem mental. A autora afirma que parte da dificuldade de aceitação social dessas pessoas deriva de sua inabilidade de apresentar suas vidas como projetos socialmente inteligíveis. A autora ainda traça algumas comparações com o desenvolvimento da narratividade infantil e discute a importância da participação da audiência no processo de suporte e coconstrução da capacidade narrativa. Em seguida, Riessman revisita as considerações de Salmon, no "espírito de um processo dialógico", discutindo os critérios usados para definir a narrativa, que tem dividido os estudiosos, particularmente o de coerência (considerado central em muitas perspectivas). Analisando os esforços de certos narradores para agregar fragmentos biográficos em função das demandas de seus interlocutores (e não diretamente a partir das "experiências" vividas), a autora levanta questões sobre a necessidade de coerência por parte do ouvinte e da sociedade, e não especificamente por parte do narrador. Atenta às desordens, contradições e descontinuidades envolvidas na narração (reconhecendo que ainda é possível "dar sentido" a narrativas formalmente incoerentes), a autora conclui ratificando a necessidade de ampliar o arcabouço conceitual, metodológico e ético na analise e interpretação de narrativas, a partir de um olhar crítico sobre visões dominantes na teorização do campo.
No quinto capítulo, Molly Andrews aborda a revisitação de dados após o transcurso de certo tempo, ao fim do qual "novas experiências e nova compreensão de velhas experiências trazem uma nova perspectiva não apenas de nossas vidas - nosso presente como também nosso passado- mas do modo como damos sentido às vidas dos outros" (p. 86). A autora salienta que uma reinterpretação de dados não conduz necessariamente a uma análise melhor ou mais verdadeira, mas somente a uma análise diferente, fruto do reposicionamento do pesquisador e das alterações de seus pontos de vista. Revisando as transcrições que havia coletado vinte anos antes, numa pesquisa biográfica com ativistas inglesas de esquerda, a autora mostra sua surpresa por não ter se dado conta, à época, da importância das relações familiares nos relatos das narradoras e de ter enxergado, sobretudo, temáticas político-partidárias. Embora os relatos tivessem permanecido os mesmos, ela mesma havia mudado - havia casado, tido filhos, crescido profissionalmente, envelhecido; a sociedade e o ambiente cultural e político também - e essas mudanças revelavam-se agora em suas releituras. Para a autora, a prática de retorno a dados coletados noutras circunstâncias e contextos, contudo, oferece vantagens e desvantagens. Se, por um lado, há uma otimização do uso do material, a oportunidade de gerar novas perspectivas de problematização e de análise dos dados, por outro, podem-se levantar questões teóricas (limites do entendimento dos dados fora de suas condições originais de produção) e éticas (referentes a quem, para que e em que situação os informantes deram seu consentimento para a realização da pesquisa).
No capítulo seguinte, Maria Tamboukou ampara-se na perspectiva foucaultiana para defender uma compreensão da narrativa em termos de práticas discursivas, efeitos de poder e condições de possibilidade. A estratégica genealógica tem sido empregada para abrir caminhos de análise na sua leitura de narrativas autobiográficas de mulheres no campo da educação na virada do século XIX. Inicialmente, fundamenta sua perspectiva teórica, discutindo a proposta genealógica, seu foco e os problemas de adotá-la no trabalho com narrativas. Ressalta que, diferente de outros modos de analisar narrativas, o que está em jogo aqui é o "modo como o poder intervém criando condições de possibilidade para que específicas narrativas surjam como dominantes enquanto outras são marginalizadas" (p. 104).
Portanto, numa análise foucaultiana de narrativas, busca-se saber que tipo de práticas, dispositivos e contextos determinam a produção discursiva das narrativas sob estudo. Em seu estudo feminista, a autora traçou modalidades narrativas mediante as quais professoras inglesas foram "constituídas como sujeitos na interface de discursos sobre o privado e o público". (p.104). A autora mostra que uma atenção para as condições de possibilidade mais amplas de tais discursos (sobre a mulher, sobre si mesmas, sobre as limitações do lar e da profissão) permite entender não somente os processos históricos de dominação, mas também os processos de resistência e de produção de contranarrativas. Aqui, mais do que pensar no significado das histórias contadas por alguém, interessa perceber como se produz uma verdade e um conhecimento sobre objetos e sujeitos.
No capítulo oito, Margareta Hyden discute os "tópicos sensíveis" que emergem em narrativas e que representam dificuldades tanto para narrador como para intérprete. Um tópico sensível pode ser definido por sua significação em termos de experiência pessoal, mas também por fatores culturais, que desvalorizam ou caracterizam determinados assuntos como "delicados" ou de difícil abordagem. A autora adverte, contudo, que qualquer tópico pode se tornar um tópico sensível, pois sua qualificação também depende da relação estabelecida entre ouvinte e falante. O argumento é ilustrado com uma situação vivida em seu trabalho como assistente social quando ainda era relativamente inexperiente. No atendimento de uma prostituta, ciente de sua própria identidade de "profissional do sexo" e bastante à vontade em contar sua intimidade, a autora relata ter ficado embaraçada quando sua cliente convidou-a também a partilhar suas experiências sexuais. Para a cliente, "sexo" não era um tópico sensível, mas o era para a autora, que desviou a conversa para assuntos mais neutros. O tópico "adoção", que era do interesse da cliente (grávida, sem abrigo, viciada em drogas) também se tornou um tópico sensível para autora, incomodada pelo fato de que a cliente já decidira entregar o filho para adoção. Por sua natureza relacional, o surgimento de tais tópicos envolve questões relacionadas à hierarquia, poder e posições sociais dos participantes, que podem colocar entrevistador ou entrevistado em situações de vulnerabilidade e dependência.
No último capítulo, Paul Gready levanta questões éticas, políticas e metodológicas acerca da forma como os dados biográficos colhidos nas pesquisas são interpretados e divulgados. O autor mostra que a globalização multiplicou o alcance da esfera pública, com a possibilidade, sem precedentes, de disseminação dos relatos e testemunhos. Ao alcançarem rapidamente contextos mais amplos, marcados por outras circunstâncias culturais e políticas, interesses e valores, ficam sujeitos a novas possibilidades de recepção e interpretação. Esse movimento pode conduzir a usos e entendimentos muito diversos, às vezes opostos àqueles presentes no contexto original da pesquisa, o que mostra a necessidade de uma postura ética frente aos dados produzidos e a sua divulgação. O autor aponta alternativas para evitar esses problemas, defendendo que a análise e interpretação dos dados devem permanecer próximas às suas origens, de forma que aqueles que produziram o relato possam manter algum grau de controle sobre o material produzido e suas interpretações. O autor conclui afirmando que tanto quanto dar oportunidade de voz e liberdade de expressão aos silenciados, é preciso pensar ética e politicamente os processos de controle, disseminação e interpretação dos produtos dessa voz.
À guisa de conclusão, Riessman avalia que o termo narrativa vem sendo utilizado de tantas maneiras e em tantas disciplinas que as fronteiras entre as várias definições tornaram-se demasiadamente movediças, de forma que o próprio conceito corre o risco de perder validade. Outra questão é que, apesar da variedade conceptual, a maioria dos dados colhidos em pesquisas com narrativas privilegia a forma de história (texto com começo-meio-fim), negligenciando a paralinguagem e os meios não verbais, como os recursos audiovisuais. Esse privilégio dado ao relato escrito ou falado tem suas implicações na produção e avaliação das narrativas, nas formas como são entendidas e utilizadas. Outra questão assinalada, que merece um debate mais aprofundado, é o que realmente constitui o "contexto" numa pesquisa narrativa. Esse pode surgir enquanto contexto cultural, relacional, temporal, no espaço privado da produção de uma entrevista ou no espaço público de sua disseminação. Levando em consideração que a história precisa sempre ser contextualizada e interpretada, e que nesse processo não se produz nunca uma verdade definitiva, a autora adverte que cabe ao pesquisador manter-se sempre atento aos problemas teóricos, éticos e metodológicos que rondam sua prática.
O foco da coletânea em organizar a pluralidade de perspectivas de estudos de narrativas (tendo a narrativa como objeto ou método analítico) não é esforço isolado, mas vem no bojo de várias iniciativas nos últimos anos de definir o estado da arte, desde o que se convencionou chamar "giro narrativo" (ex. Bamberg, 2007 ; Riessman, 2008; Smith, 2008). Observa-se que ainda é escasso o mercado de obras sobre narrativas, em língua portuguesa, que explorem seu papel na pesquisa em ciências sociais. Algumas exceções, mais recentes, referem-se a capítulos traduzidos em manuais de pesquisa qualitativa, tais como o de Flick (2004), Gibbs (2009), Silverman (2009) ou livros focalizando métodos mais consolidados de analise de textos verbais, como os da teoria fundamentada (ex. Charmaz, 2009; Strauss & Corbin, 2008). Uma tradução da obra para o português seria bastante útil como texto introdutório aos estudos narrativos em cursos de psicologia e ciências sociais.
Os encontros de estudiosos sob iniciativa do centro de pesquisa britânico renderam, além do livro, outras publicações que complementam as reflexões aqui tratadas. Mais recentemente, o simpósio "Métodos em Diálogo" divulgou a frutífera discussão entre pesquisadores que vem contribuindo regularmente no campo discursivo-narrativo: além das organizadoras do livro, Mark Freeman, Margareth Wetherell, Jens Brockmeier e muitos outros (Ruppel, Dege, Andrews, & Squire, 2008). Numa época de multiplicidade teórico-metodológica, o debate apresentado no livro e no artigo representa uma tentativa de organizar o campo das metodologias qualitativas, tais como histórias de vida, auto/biografias, análise de discurso, métodos fundamentados (grounded theory), etnográficos e visuais, a fim de discutir temas como objetividade, interpretação, níveis de análise, diálogo interdisciplinar, relação pesquisa-sociedade, direitos sobre dados e estratégias de empoderamento.
A exposição didática da coletânea, a complementaridade entre os capítulos, a bibliografia consultada e sugerida e o apoio em pesquisas empíricas, favorecendo o "como se faz", constituem-se os pontos fortes do livro. Centrando-se no conceito de narrativa, os autores dos capítulos tratam com bastante amplitude a variedade de temas e situações envolvidos na pesquisa qualitativa, que elucidam os principais fundamentos da investigação com narrativas, o alcance e os limites de cada abordagem, bem como horizontes de aperfeiçoamento.
Se o olhar panorâmico oferece a vantagem da amplitude, algumas desvantagens da obra podem ser observadas em termos de profundidade (matizadas pelas sugestões de leituras básicas e complementares ao final de cada capítulo). Particularmente a discussão de Paul Gready é a que levanta mais argumentos problemáticos, uma vez que parece aceitar pressuposições referentes à autoria, leitura e interpretação que tendem a ser descartados nas perspectivas hermenêuticas. Seu texto parece opor-se inclusive às reflexões sobre coconstrução de Riessman e Andrews, mais próximas às noções de dialogismo e polissemia. Ainda nas desvantagens, o texto ressente-se de maior exploração da linhagem de estudos biográficos, especialmente os da importante tradição alemã (fundada pelos sociólogos de Bielefeld) e da tradição francesa (na esteira de Daniel Bertaux). Como é de costume nas produções de língua inglesa, não há menção a perspectivas de pesquisa desenvolvidas no cenário da América Latina, onde se desenvolvem há décadas modos originais de trabalhar com dados biográfico-narrativos (para um panorama, ver Bolívar & Domingo, 2006).
Excluindo as limitações assinaladas, o livro mostra-se de grande utilidade para todos os interessados em explorar narrativas como um tipo especial de dados (grupo que se costuma classificar de "estudos narrativos") ou como uma abordagem analítica ou metodológica singular ("pesquisa narrativa"). Presta-se bem ao seu objetivo que é o de fornecer ao leitor um panorama de tais estudos na atualidade: afinidades entre tipos de estudos, alinhamento de autores e "escolas", temas preferenciais, foco de análise etc.
Os colaboradores da coletânea, de modo geral, mostram que a interpretação é sempre uma narrativa de outras narrativas; o pesquisador, a partir da analise das histórias colhidas, costura outros sentidos e constrói outras histórias, que, em outros contextos de recepção, ganharão novas e tensas configurações de sentido.
Referências
Andrews, M., Squire, C., & Tamboukou, M. (Eds.). (2008). Doing Narrative Research. Los Angeles, London, New Delhi, Singapore: Sage Publications, 159p.
Recebido em: 23/11/2010
Aceite em: 07/04/2011
Idilva Maria Pires Germano é Psicóloga. Doutora em Sociologia. Professora Associada do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Ceará. Endereço: Av. da Universidade 2762, Campus do Benfica. Fortaleza/Ceará, Brasil. CEP 60020-180. Email: idilvapg@ufc.br
Farley Janusio Rebouças Valentim é Psicólogo, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Ceará. Coordenador do CAPS Geral Nível II de Maranguape/Ceará, Brasil. Email: farleyvalentim@yahoo.com.br
- Andrews, M., Squire, C., & Tamboukou, M. (Eds.). (2008). Doing Narrative Research Los Angeles, London, New Delhi, Singapore: Sage Publications. 159p.
- Bamberg, M. (2007). Narrative: State of art Amsterdam: John Benjamins Publishing Company.
- Bolívar, A. & Domingo, J. (2006). La investigación biográfica y narrativa en Iberoamérica: Campos de desarrollo y estado actual. Forum Qualitative Social Research, 7(4), Art. 12. Acesso em 10 de novembro, 2010, em http://www.qualitative-research.net/index.php/fqs/article/view/161
- Charmaz, K. (2009). A construção da teoria fundamentada: guia prático para análise qualitativa. Porto Alegre: Bookman/Artmed.
- Flick, U. (2004). Uma introdução à pesquisa qualitativa Porto Alegre: Bookman/Artmed.
- Gibbs, G. (2009). Análise de dados qualitativos Porto Alegre: Bookman/Artmed.
- Riessman, C. K. (2008). Narrative methods for the human sciences Los Angeles: Sage Publications.
- Ruppel, P. S., Dege, M., Andrews, M., & Squire, C. (2008). Tackling problems of qualitative social research: a conversation. Fórum Qualitative Social Research, 9(1), Art. 41. Acesso em 10 de novembro, 2010, em http://www.qualitative-research.net/index.php/fqs/article/viewArticle/37
- Silverman, D. (2009). Interpretação de dados qualitativos: métodos para análise de entrevistas, textos, interações. Porto Alegre: Bookman/Artmed.
- Smith, J. A. (Ed). (2008). Qualitative Psychology: a practical guide to research methods Los Angeles: Sage Publications.
- Strauss, A. & Corbin, J. (2008). Pesquisa qualitativa: técnicas e procedimentos para o desenvolvimento de teoria fundamentada Porto Alegre: Bookman/Artmed.
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
24 Abr 2012 -
Data do Fascículo
Abr 2012