Open-access TEORIA DE TORNAR-SE HUMANO PARA A CLASSIFICAÇÃO TERMINOLÓGICA DA ENFERMAGEM DO TRABALHO1

TEORÍA DE TORNARSE HUMANO PARA LA CLASIFICACIÓN TERMINOLÓGICA DE LA ENFERMERÍA DEL TRABAJO

RESUMO

Objetivo:  estruturar um subconjunto terminológico para a enfermagem do trabalho, com base teórica a identificação de termos relacionados com a enfermagem nos protocolos de saúde ambiental e do trabalhador e na Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem.

Método:  estudo metodológico contendo as etapas de normalização de conceitos e estruturação do subconjunto terminológico da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem para Enfermagem do Trabalho, sustentado pela Teoria de Tornar-se Humano.

Resultados:  foram elaborados termos diagnósticos/resultados novos e distribuídos todos aqueles existentes na Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem 2015. Embora os resultados desta pesquisa remetam à ênfase nos cuidados assistenciais individuais, os conceitos apresentados propuseram novas maneiras de interagir, inserindo a perspectiva da avaliação do enfermeiro do trabalho na tríade ambiente, indivíduo e medidas de promoção da saúde e estilo de vida saudáveis.

Conclusão:  o subconjunto proposto instrumentaliza a sistematização da assistência de enfermagem do trabalho, possibilita a avaliação da situação de saúde dos trabalhadores, gera estatísticas, bem como colabora com o desenvolvimento de políticas de saúde e com o planejamento do cuidado.

DESCRITORES: Diagnóstico de enfermagem; Enfermagem do trabalho; Pesquisa metodológica em enfermagem; Saúde ambiental; Terminologia

RESUMEN

Objetivo:  estructurar un subconjunto terminológico para la enfermería del trabajo con base teórica a partir de la identificación de términos relacionados con la enfermería en los protocolos de salud ambiental y del trabajador y en la Clasificación Internacional para la Práctica de Enfermería.

Método:  estudio metodológico que contiene las etapas de normalización de conceptos y estructuración del subconjunto terminológico de la Clasificación Internacional para la Práctica de Enfermería para Enfermería del Trabajo, sostenido por Teoría de tornarse en Humano.

Resultados:  se elaboraron términos diagnósticos/resultados nuevos y distribuidos todos aquellos existentes en la Clasificación Internacional para la Práctica de Enfermería 2015. Aunque los resultados de esta investigación remiten al énfasis en los cuidados asistenciales individuales, los conceptos presentados propusieron nuevas maneras de interactuar, insertando la perspectiva de la evaluación del enfermero en la tríade ambiente, individuo y las medidas de promoción de la salud y estilo de vida saludables.

Conclusión:  el subconjunto propuesto instrumentaliza la sistematización de la asistencia de enfermería del trabajo, posibilita la evaluación de la situación de salud de los trabajadores, genera estadísticas, así como colabora con el desarrollo de políticas de salud y con la planificación del cuidado.

DESCRIPTORES: Diagnóstico de enfermería; Enfermería del trabajo; Investigación metodológica en enfermería; Salud ambiental; Terminología

ABSTRACT

Objective:  to structure a terminological subgroup for occupational health nursing based on the identification of nursing-related terms in the environmental and occupational health protocols and in the International Classification for Nursing Practice.

Method:  a methodological study was undertaken, involving the standardization of concepts and structuring of the terminological subgroup of the International Classification for Nursing Practice for Occupational Health Nursing, based on the Theory of Human Becoming.

Results:  new diagnostic terms/outcomes were elaborated and all existing terms/outcomes in the International Classification for Nursing Practice 2015 were distributed. Although these research results emphasize individual care, the concepts presented proposed new ways of interacting, inserting the perspective of the occupational health nurse’s assessment in the triad environment, individual and measures to promote health and healthy lifestyles.

Conclusion:  the proposed subgroup uses the systemization of occupational health nursing care to permit the assessment of the workers’ health situation, produce statistics and contribute to the development of health policies and care planning.

DESCRIPTORS: Nursing diagnosis; Occupational health nursing; Methodological research in nursing; Environmental health; Terminology

INTRODUÇÃO

A produção de boas práticas no campo da saúde converge para o campo preventivo e de promoção da qualidade de vida a partir de uma visão do cuidado dinâmico, produtor e protetor da vida dos seres da natureza.1 Anualmente, registram-se, em média, 120 milhões de acidentes de trabalho, 200 mil disfunções laborais e cerca de 113 milhões de casos de doenças profissionais no mundo.2

Pautando-se pela abordagem interdisciplinar da enfermagem ambiental e ocupacional, que abrange a proteção da saúde do trabalhador e das populações expostas a riscos ambientais, da prevenção de doenças e agravos, da realização de ações de vigilância em saúde e da ênfase na promoção da saúde, o enfermeiro do trabalho ganha espaço nas organizações, atuando na qualidade de vida do trabalhador, na proteção contra agentes químicos, físicos, biológicos e psicossociais, na manutenção da saúde, das doenças ocupacionais ou não ocupacionais, e em sua reabilitação para o trabalho.2-4

Além das atribuições administrativas e de educação em saúde, enfatiza-se sua atuação assistencial, que engloba a realização de consultas de enfermagem mediante processo de enfermagem para os trabalhadores, diagnóstico das necessidades dos trabalhadores e elaboração de plano de assistência, campanhas de promoção da saúde, implantação e avaliação de projetos realizados com equipe multidisciplinar e interdisciplinar, inspeção nos locais de trabalho e proposição de medidas no campo de segurança ambiental e higiene ocupacional.5

Para tanto, o conhecimento na área de enfermagem tem evoluído nos campos científico e teórico quanto aos novos sistemas de informação e comunicação e das novas tecnologias. Nesse contexto, a Teoria de Tornar-se Humano, de Rosemarie Rizzo Parse, constitui-se em uma estrutura significativa para a compreensão da inter-relação humano-universo-saúde, na medida em que acelera o processo de transformação da abordagem mecanicista de atendimento à saúde para um novo modelo, em que os indivíduos criam e escolhem viver livremente dentro de maneiras paradoxais de ser. Vale ressaltar que, no desenvolvimento dessa teoria, os quatro padrões de conhecimento de enfermagem (empírico, estético, ético e de conhecimento pessoal) estão articulados, especialmente o padrão estético, que revela a interação que reflete a natureza do cuidado.6

Com foco nos seres humanos e em suas experiências vividas, a enfermagem humanística busca, então, atuar como facilitadora do processo de mudança da percepção unitária de saúde dos indivíduos, refletindo nas ações de cuidado, ensino e demandas na área de pesquisa em enfermagem.7-9 Assim, a enfermagem vem demonstrando preocupação em se consolidar como ciência e fortalecer sua prática clínica, especialmente por meio do estabelecimento de vocabulário capaz de classificar e nomear sua atuação profissional.10-11

Esse esforço por uma linguagem específica culminou no desenvolvimento de terminologias que permitem a uniformidade do significado, o alcance da eficácia na comunicação científica, tecnológica e profissional, além de fortalecer a autonomia e a prática social.12

Destaca-se a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®) que utiliza a Web Ontology Language (OWL), atualizada e lançada bianualmente e organizada pelo Conselho Internacional de Enfermeiros (CIE) desde 1989, que foi concebida após a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontar a necessidade de descrever a prática de enfermagem mundialmente.12-16 É considerada, desde 2008, uma classificação relacionada na Família de Classificações Internacionais da OMS e traduzida em 15 idiomas.12

Em 2003, foram criados os Centros para Pesquisa e Desenvolvimento da CIPE®, resultando em 11 centros acreditados pelo CIE: Estados Unidos, Canadá, Chile, Brasil, Alemanha, Áustria, Suíça, Polônia, Portugal, Irã, Coreia e Austrália.17 Representada a partir da Versão 1.0 pelo Modelo de Sete Eixos (Foco, Julgamento, Meio, Tempo, Localização, Cliente, Ação), a CIPE® permite que os termos sejam combinados de modo a compor títulos que nomeiam diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem (IEs), uma vez que seu processo de revisão sofreu influência do modelo proposto pela Organização Internacional de Padronização (ISO, na sigla em inglês) 18.104:2003 e, posteriormente, pela ISO 18.104:2014, que se refere a um Modelo de Terminologia de Referência para Enfermagem.18-20

Desde sua concepção, a CIPE® passou por avaliações, revisões e publicação das versões: alpha (1996), beta (1999), beta 2 (2001), 1.0 (2005), 1.1 (2008), 2.0 (2009), 2011 release (2011), 2013 release (2013) e 2015 release (2015).16,19 A partir da versão 1.1 (2008), a CIPE® inova com a inclusão de diagnósticos e intervenções pré-combinadas e, em 2009, a versão 2.0 foi apresentada com a respectiva descrição dos enunciados de enfermagem em resposta ao ajuste necessário para inclusão dessa terminologia na Família de Classificações Internacionais da OMS.10

Por causa da extensão e da complexidade de uso da CIPE®, têm sido desenvolvidos subconjuntos a partir de conteúdos da prática baseada em evidências, organizados por especialidade, áreas de atuação e clientela, por meio de enunciados pré-estabelecidos de diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem.21-22 Ressalta-se que esses subconjuntos não substituem o julgamento clínico nem o processo de tomada de decisão do enfermeiro, como também não esgotam o domínio dos cuidados de enfermagem.11,23

Assim, este estudo vincula-se à CIPEâ, a fim de contribuir para o desenvolvimento da linguagem especial de enfermagem e colaborar com o CIE em sua transformação em uma terminologia de referência para o fortalecimento e a ampliação dos propósitos da profissão na assistência, na educação e na investigação.

Diante do exposto, esta pesquisa teve como questões norteadoras as seguintes: a) é factível compor diagnósticos/resultados e intervenções para assistência do enfermeiro do trabalho, partindo de termos CIPE® e de protocolos de saúde ambiental e de saúde do trabalhador?; b) é possível estruturar o subconjunto terminológico CIPE® para enfermagem do trabalho, baseando-se na Teoria do Tornar-se Humano?

Partindo desses questionamentos, o presente estudo teve como objetivo estruturar um subconjunto terminológico para a enfermagem do trabalho, tendo por base teórica a identificação de termos relacionados com a enfermagem nos protocolos de saúde ambiental e do trabalhador e na CIPE®.

MÉTODO

Considerando-se o subconjunto terminológico CIPE® como referencial tecnológico para a prática, elegeu-se o tipo de estudo metodológico, que abrange a definição, os itens e as instruções do que será representado, além de testes de confiabilidade e validade.9,13 Para tanto, foi adotada a metodologia para construção de subconjuntos terminológicos CIPE® do Centro CIPE®/Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba (PPGENF/UFPB): normalização de conceitos e estruturação do subconjunto terminológico CIPE® para enfermagem ambiental e ocupacional, baseando-se na Teoria de Tornar-se Humano.24

Inicialmente, com base na correlação da literatura da área (protocolos de saúde ambiental [três] e do trabalhador [13], modelos adotados pelo Ministério da Saúde do Brasil) com os termos da CIPE® 2011, obtiveram-se como resultado 806 termos mapeados, que subsidiaram a elaboração de 41 novos conceitos diagnósticos/resultados e de 227 novas IEs, baseados na ISO 18.104:2003; e os novos conceitos de enunciados de enfermagem construídos posteriormente conforme a ISO 18.104:2014. Foi também contemplada a aplicação teórica para o cuidado ecológico e ocupacional a partir da Teoria de Tornar-se Humano, considerando-se o ambiente, o processo de interação do enfermeiro-indivíduo e a promoção da saúde e qualidade de vida.6,25

Em relação à etapa diagnóstica, esta possibilita a análise das informações clínicas para tomada de decisões quanto aos problemas de enfermagem identificados e passíveis de intervenção, enquanto as intervenções servem para operacionalizar os diagnósticos e produzir resultados.26 Para os enunciados diagnósticos/resultados de enfermagem, incluíram-se, obrigatoriamente, um termo do eixo Foco e, de forma pertinente, um termo do eixo Julgamento; para as afirmativas de IEs, foram incluídos, obrigatoriamente, um termo do eixo Ação e um termo do eixo Alvo.27

Partindo-se, portanto, da construção de novos conceitos, dos termos existentes na CIPE® 2013 e de termos da linguagem pertencente à prática da especialidade de enfermagem do trabalho, no período de maio a agosto de 2014 foi construída uma proposta de subconjunto CIPE® para enfermagem do trabalho, e no período de julho a agosto de 2016 foi finalizada sua revisão, considerando-se os conceitos contidos na CIPE® 2015, tendo sido incrementados 62 novos termos diagnósticos/resultados relacionados com a temática de saúde ambiental e ocupacional.

Quanto aos aspectos éticos, esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Seres Humanos da Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília, em 21 de junho de 2016, com Parecer n. 1.601.159, considerando-se a Resolução nº 446/2012 e a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) n. 311/2007.

RESULTADOS

Como etapa essencial do processo de estruturação, a validação teórica aplicada a campos específicos do cuidado, além de direcionar a compreensão dos conceitos, colabora para a organização de subconjuntos a serem utilizados na prática.

Para tanto, inicialmente, foram distribuídos, segundo abordagem multidimensional do cuidado ecológico e ocupacional, o conjunto de diagnósticos/resultados de enfermagem (DE/RE). No entanto, por causa da limitação de espaço, foram apresentados no quadro 1 apenas os novos conceitos, considerando-se as respectivas dimensões teóricas adaptadas de Parse6.

Quadro 1
Enunciados de diagnósticos/resultados de enfermagem construídos para a enfermagem do trabalho. Brasília, DF, Brasil, 2017

Quanto ao eixo teórico, “Focalizando o ambiente no cuidado”, este tem ênfase nos fatores ambientais descritos nas normas regulamentadoras, além de nas legislações trabalhistas, de modo a adequar a saúde do trabalhador ao ambiente de trabalho por meio de medidas de segurança ambiental e de ações que envolvam a higiene ocupacional. Já a segunda dimensão teórica, “Exposição humana a riscos ambientais e ocupacionais”, trata das doenças e dos agravos relacionados com o e condicionados pelo trabalho, e, finalmente, a dimensão teórica que se refere a “Promoção da saúde e qualidade de vida” baseia-se em conceitos, características e reflexos que permeiam ações promotoras de saúde no ambiente de trabalho e reforçam estilos de vida saudáveis.

Dessa forma, todos os conceitos DE/RE adquirem definição de uso relacionado com os três princípios de Parse6 e seus nove pressupostos. Isso remete à utilização desse subconjunto terminológico CIPE® com base contextualizada e prioritária a atender às necessidades de assistência a trabalhadores.

Ainda no quadro 1, observa-se que foram elaborados, no total, 104 novos conceitos diagnósticos/resultados de enfermagem, sendo 60% deles referentes à dimensão ambiental, 20% relacionados com a exposição humana aos riscos ambientais e ocupacionais e 20% inerentes à esfera de promoção da saúde e qualidade de vida. Considerando-se a distribuição dos diagnósticos pré-coordenados existentes na CIPE® 2015, juntamente com os novos termos, obteve-se o total de 909 diagnósticos/resultados de enfermagem, sendo esta a distribuição por classe teórica: 10% em “Focalizando o ambiente no cuidado”; 70% em “Exposição humana a riscos ambientais e ocupacionais” e 20% em “Promoção da saúde e qualidade de vida”.

Foram elaboradas 227 novas IEs e acrescentadas, a cada diagnóstico/resultado de enfermagem correspondente, além daquelas existentes na CIPE® 2015, todas as compatibilizadas com as proposições de ações e fenômenos constantes na literatura da área de saúde ambiental e do trabalhador. No entanto, por causa do espaço deste artigo, exemplificaremos um caso simplificado de assistência ao trabalhador.

Vale ressaltar que as intervenções não codificadas correspondem às recém-elaboradas. A média de intervenções por diagnóstico/resultados de enfermagem, levando-se em conta todo o subconjunto proposto, foi de dez enunciados.

O enfermeiro do trabalho, portanto, deve, de acordo com o modelo teórico proposto, avaliar concomitantemente as três dimensões em que o trabalhador está inserido, ou seja, o ambiente de trabalho, as características advindas do trabalho e os aspectos inerentes a estilos de vida saudáveis e sustentáveis. Assim, é necessário elencar ao menos um diagnóstico/resultado de enfermagem por eixo teórico adaptado de Parse6, conforme descrito na figura 1.

Figura 1
Exemplo de atendimento ao trabalhador utilizando o subconjunto CIPE® para a enfermagem do trabalho. Brasília, DF, Brasil, 2017

No quadro 2, foram apresentados os novos termos distribuídos de acordo com o Modelo de Sete Eixos da CIPE®, entre os quais se destacou a definição de enfermagem ambiental como campo de atuação da enfermagem que realiza o cuidado a partir da compreensão da interação entre o ambiente e a saúde humana, partindo do ambiente interacional e de seus componentes naturais (ar, água, solo e biota), além de suas características antrópicas (estruturas físicas em que as pessoas vivem, convivem e trabalham), bem como as práticas de uso e reutilização de recursos da natureza.

Quadro 2
Distribuição de novos conceitos primitivos sugeridos para o Modelo de Sete Eixos da CIPE®. Brasília, DF, Brasil, 2017

Ressalta-se que, para o entendimento do profissional, cabe a elaboração de manual instrutivo contendo todas as definições operacionais dos diagnósticos/resultados do referido subconjunto, além da correspondência com as IEs pertinentes.

Além de destacarmos sua importância para a enfermagem do trabalho, que se refere à necessidade de aproximação do cuidado assistencial, uma vez que os enfermeiros do trabalho lidam frequentemente com aspectos relacionados com a gestão e a administração de serviços de saúde ocupacionais, esse subconjunto permite, portanto, o planejamento, a implementação e a avaliação da assistência de enfermagem do trabalhador nos diversos âmbitos e tipologias de ambientes laborais.

DISCUSSÃO

A Teoria de Tornar-se Humano caracteriza o enfermeiro como agente de mudança para a melhoria da qualidade de vida a partir da perspectiva da pessoa, buscando compreender os problemas de enfermagem no processo de estar com a pessoa e não fazer pela pessoa, tornando, assim, o profissional um facilitador na implementação das dimensões práticas.9,26

Parse acredita que o ser humano, o ambiente e a saúde estão estritamente interligados, tornando difícil caracterizar seus pressupostos individualmente.24 Partindo, pois, da relação entre os princípios, os conceitos e as estruturas teóricas da Teoria de Tornar-se Humano aplicada à enfermagem do trabalho, foi possível descrever a prática e as formas de avaliação clínica do enfermeiro do trabalho, conforme a figura 2.9

Figura 2
Relação entre os princípios, os conceitos e as estruturas teóricas da Teoria de Tornar-se Humano aplicada à enfermagem ambiental e do trabalho25

Por meio do estudo do ambiente de trabalho compreendem-se os seguintes aspectos: seus diferentes tipos (características), os fatores que o condicionam, as alterações desses fatores e suas causas, a técnica para a exploração dessas alterações e as medidas que devem ser adotadas para evitar a agressão do ambiente sobre o indivíduo.28 Dessa forma, os diagnósticos/resultados se basearam especialmente nos fatores de riscos ambientais - físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes - destacados na Norma Regulamentadora nº 9, que se refere a fatores passíveis de controle pela equipe de saúde ocupacional por meio de medidas de segurança ambiental e de ações que envolvam a higiene ocupacional.29

Na dimensão individual acerca dos reflexos da relação humana e do ambiente de trabalho, estes são decorrentes de fatores nosológicos e biopsicossociais destacados nas doenças relacionadas com o e advindas do trabalho.30 Além de referir-se às condições de saúde e de trabalho de grupos ocupacionais, permite-se caracterizar os processos laborais e descrever o perfil de adoecimento dos trabalhadores, avaliando possíveis associações entre ocupação e saúde.31-32

Entretanto, a prática da enfermagem do trabalho tem como foco convergente a promoção da qualidade de vida, que abrange a visão de mundo de cada ser humano. Enfatiza-se, então, a influência da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), que reafirma a relevância do setor saúde trazendo como objetivo a promoção da qualidade de vida e a redução de vulnerabilidades e riscos à saúde relacionados com seus determinantes e condicionantes - modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais.33-35 No que se refere à qualidade de vida no trabalho, conforme os objetivos destacados de uso de terapias complementares, manejo adequado de resíduos, acesso aos serviços de saúde e comunitários e acesso ao lazer, realizou-se a segregação de diagnósticos/resultados pertencentes a essa dimensão, visando a práticas de cuidado humanizadas.36

Por conseguinte, pela abordagem interdisciplinar da enfermagem ambiental e ocupacional, abrange-se o cuidado integrado por meio da proteção da saúde do trabalhador e das populações expostas a riscos ambientais, da vigilância em saúde e da ênfase na promoção da saúde.3 Sabe-se que o impacto dos problemas derivados da inadequada condição de trabalho e/ou inadequada saúde laboral é responsável por uma elevada taxa de absenteísmo e baixa produtividade, além de transtornos na qualidade de vida dos trabalhadores.2 Embora os resultados desta pesquisa remetam à ênfase nos cuidados assistenciais individuais, em detrimento do foco no ambiente e na promoção da saúde e qualidade de vida, os conceitos propostos contemplaram medidas direcionadas a ampliar a visão do enfermeiro e propuseram novas maneiras de interagir, inserindo a perspectiva da avaliação do enfermeiro do trabalho na tríade ambiente, indivíduo e medidas de promoção da saúde e estilo de vida saudáveis.

Assim, a construção de subconjuntos terminológicos CIPE®, iniciada em 2005, permite subsidiar sistemas de informação de saúde, promover a construção de manuais e sistemas de prontuários eletrônicos, integrar a CIPE® aos diversos cenários da prática e desenvolver um sistema de linguagem padronizado por meio da elaboração de enunciados diagnósticos, resultados e IEs específicas.22,35 Considerada uma estratégia tecnológica relevante para a sistematização do cuidado, o CIE incentiva seu desenvolvimento e testagem para validação e divulgação em âmbito mundial.27 Deve-se considerar que, depois de sua uniformização e validação de conteúdo, os conceitos serão transcritos e analisados para comprovação de relevância na prática destinada à prioridade do subconjunto terminológico.37 No entanto, segundo o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da CIPE® da Paraíba, apesar da quantidade de termos contidos nos bancos de termos construídos, não é possível esgotar todas as declarações de enfermagem possíveis.38

Dessa forma, foram identificados, nas últimas versões CIPE®, diagnósticos/resultados e IEs que utilizaram termos do domínio da enfermagem ambiental e ocupacional, o que demonstra a amplitude e a viabilidade de utilização da CIPE® nos diversos cenários do cuidado, vinculando a condução das práticas de enfermagem à responsabilidade social, à sustentabilidade e à ecologia, embora neste estudo se tenha evidenciado a necessidade de inserção de novos termos referentes à dinâmica da área de saúde ambiental e do trabalhador.

Cabe destacar, ainda, as potencialidades dos resultados deste estudo, uma vez que se elaborou um subconjunto terminológico CIPE® para assistência de trabalhadores, com base teórica aplicada, a partir da releitura de grande teoria de enfermagem e da transposição de seus conceitos e princípios para a prática; se validou o método proposto pelo Centro CIPE®/PPGENF/UFPB para a construção de subconjuntos; e se visualizou a influência de políticas de saúde ambiental e ocupacional nos termos CIPE®.

Quanto às limitações desta pesquisa, cita-se que não foram verificadas as definições operacionais dos diagnósticos/resultados de enfermagem, que, segundo etapas elencadas por Waltz, abrangem a revisão da literatura, o mapeamento do significado do conceito e a afirmação da definição operacional.39 Também não foi objeto deste estudo a validação por consenso e/ou clínica do subconjunto terminológico CIPE® proposto.

Nesse sentido, vale ressaltar a relevância da CIPE®, que apresenta elementos da prática de enfermagem por meio de uma linguagem unificada evidenciada nas diversas correlações entre as atividades de enfermagem e os resultados em saúde.40 Logo, pesquisas com o propósito de inter-relacionar conceitos e comparar elementos da prática promovem a evolução da CIPE®, uma vez que promovem revisões, adaptações, estruturações e inclusão de novos termos aplicados a determinado cenário clínico e geográfico, além de influenciar políticas de saúde.

CONCLUSÃO

A construção dos conceitos DE/RE e IE fundamentou-se nas diretrizes preconizadas pela ISO 18.104:2014 e em sua distribuição nos paradigmas resultantes da interação do ser humano com o ambiente e nas formas de preservação e manutenção de relações sustentáveis e saudáveis para a produção de ações em saúde, com ênfase nas ações promotoras da saúde.

Destaca-se, assim, o desafio na elaboração de enunciados novos e releitura teórica dos conceitos existentes na CIPE®, uma vez que foi possível a reflexão crítica acerca da sobreposição dos princípios da grande Teoria de Tornar-se Humano e dos cuidados de saúde e enfermagem relacionados com o ambiente, a exposição humana a riscos ambientais e ocupacionais e a aspectos inerentes e derivados dos conceitos de promoção da saúde e qualidade de vida.

Quanto ao tipo de estudo adotado, este possibilitou a visualização das redundâncias contidas nessa terminologia, embora decorrentes da estrutura de árvore de conceitos, e serviu para evidenciar a necessidade de avaliação contínua da CIPE®, a fim de propor a atualização e a aplicabilidade dos termos nos diversos âmbitos do cuidado. Assim, a contribuição desta pesquisa refere-se à organização dos serviços assistenciais, nos quais o enfermeiro do trabalho atua, além da inovação em abranger novas maneiras de cuidar da inter-relação ambiente-trabalho-ser humano e uso da CIPE® como terminologia normalizadora.

Sobre apontamentos futuros, sugere-se a validação dos conceitos por peritos e na prática da saúde ambiental e ocupacional, pois é possível a utilização desse subconjunto terminológico CIPE® para a enfermagem do trabalho em outro modelo teórico da enfermagem ou de outro domínio, além de os conceitos novos sugeridos neste estudo poderem ser contemplados em outro subconjunto e/ou em outra teoria de enfermagem ou de outros domínios da prática. Essas afirmativas remetem à reflexão sobre a característica contextual das definições de uso dos termos contidos na CIPE®, por isso os subconjuntos estruturados ganham significado mediante arcabouço teórico.

O subconjunto proposto, portanto, instrumentaliza a sistematização da assistência de enfermagem do trabalho, possibilita a avaliação da situação de saúde dos trabalhadores, gera estatísticas, bem como colabora com o desenvolvimento de políticas de saúde e com o planejamento do cuidado. Além de possibilitar a criação de prontuários eletrônicos para serviços de saúde ocupacional, dá visibilidade à profissão e eficácia na comunicação, contribuindo para o refinamento de termos, a adequação dos conceitos, o surgimento de novos termos da prática, a organização desse subconjunto com outras teorias de enfermagem e de outros domínios e a aplicação em diversos cenários de cuidado ecológico e ocupacional.

  • 1
    Artigo extraído da tese - Validação do Subconjunto Terminológico CIPE® para a Enfermagem Ambiental e Ocupacional - CIPEO, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade de Brasília (UnB).

Agradecimentos

Agradecemos o apoio e colaboração para esta pesquisa fornecido pelo Centro CIPE® da Universidade Federal da Paraíba.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    2017

Histórico

  • Recebido
    07 Out 2016
  • Aceito
    03 Ago 2017
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