Resumos
Trata-se de uma estratégia de ensino construída e utilizada como disparador para a temática sobre Instituições Totais e o hospital psiquiátrico como dispositivo de segregação e degradação da identidade dos internos. Por meio do registro etnográfico e das transformações políticas e paradigmáticas de cuidado em Saúde Mental, foi conformada uma crônica que destaca os principais conceitos do Interacionismo Simbólico de Erving Goffman. O texto convida os leitores a percorrer as várias camadas que acionam as engrenagens da instituição e produzem a carreira moral do doente mental e dos trabalhadores que ali atuam. Processos em que a mortificação e a profanação do Eu são recobertos por um saber oficial que controla, pune e reage diante de qualquer ameaça de desestabilização do aparato manicomial.
Palavras-chave
Instituição total; Manicômio; Narrativas; Erving Goffman
This article discusses a teaching strategy developed as a trigger for the theme of total institutions and psychiatric hospitals as devices for segregating and degrading the identity of inpatients. Based on an ethnographic record and political and paradigmatic shifts in mental health care, we created a chronicle highlighting the main concepts of Erving Goffman’s symbolic interactionism. This text invites readers to traverse the various layers that drive the institution’s cogs and wheels and produce the moral career of the mentally ill and staff who work there. Processes in which the mortification and profanation of the Self are shrouded by an official knowledge that controls, punishes and reacts to anything that threatens the asylum apparatus with destabilization.
Keywords
Total institution; Asylum; Narratives; Erving Goffman
Se trata de una estrategia de enseñanza construida y utilizada como gatillo para la temática sobre Instituciones Totales y el hospital psiquiátrico como dispositivo de segregación y degradación de la identidad de los internos. A partir del registro etnográfico y de las transformaciones políticas y paradigmáticas de cuidado en salud mental, se formó una crónica que destaca los principales conceptos del Interaccionismo Simbólico de Erving Goffman. El texto invita a los lectores a recorrer las diversas capas que ponen en acción los engranajes de la institución y producen la carrera moral del enfermo mental y de los trabajadores que allí actúan. Procesos en que la mortificación y profanación del Yo están recubiertos por un saber oficial que controla, castiga y reacciona ante cualquier amenaza de desestabilización del aparato de manicomios.
Palabras clave
Institución total; Manicomio; Narrativas; Erving Goffman
Passando pelos portões...
Daqui do alto vejo as nuvens, partilho de suas intimidades, quase posso tocá-las. O mar está próximo, escuto as ondas trocando as pedras de lugar em uma longa e repetida tarefa. Durante algum tempo ele ocupou lugar místico em minha vida. Era o deus da força pelo mistério do seu movimento. Quando criança, eu imaginava que na linha, onde parecia ser o limite do oceano, se formaria uma grande cachoeira. Admirava a sua onipotência, a demonstração de poder do mar que se contrapunha à física, e em um espetáculo de beleza movimentava as suas águas em sentidos opostos. Depois de atravessá-lo em toda a sua amplitude, não encontrei a cachoeira e, no limite, apenas outra praia. A partir de então ele perdeu o seu lugar de divindade, preservando seu encantamento.
O mar se tornou a única expressão de beleza que reconheço. Apesar de minha decepção diante dele, permaneceu ali, indiferente ao meu estarrecimento. Não recolheu suas águas indignado, mas em uma postura de superioridade recebeu-me quando, em uma tarde destas, fugi desse quarto escuro e malcheiroso. Pensei que suas águas pudessem me ajudar a colocar fim nessa confusão de sentimentos/pensamentos que insistem em pintar de cinza as paredes deste quarto que me encarcera há longos e incontáveis anos.
O mundo jamais acolheu meus desejos. Ser livre e forte como o mar era mais uma entre as muitas formulações construídas por mim e que, interpretadas por outros, me concediam o título de louca. Jovem ainda, lembrava uma beleza singular dos vinte e poucos anos que era ressaltada pelo vestido solto e decotado. Não tão solto para que as formas do corpo esteticamente esculpido pudessem evidenciar toda a cumplicidade deste corpo; corpo que era meu e era eu. Decotado, estrategicamente decotado, proporcionando a interação entre o olhar e a imaginação. Os cabelos negros escorregavam em ondas pelas costas acomodando-se na cintura. O contraste de tons auxiliava na composição da imagem exaltando, ainda mais, a irreverência do vermelho vibrante, na ousadia da pele clara coroada pela espessa cabeleira negra.
Assim, como se fosse para um baile, cheguei ao hospital naquela triste noite de sábado. Não estava sozinha, embora não consiga descrever aqui, ou em qualquer outro lugar, as fisionomias daqueles que me conduziam. Poderia ser qualquer um, apresentavam-se como representantes da sociedade e diziam agir em nome da preservação da moral.
Não compreendia muito bem a qual sociedade ou moral estavam se referindo. O meu ingresso nas ruas era recente, há pouco mais de uma semana saíra da casa de meus pais. Sociedade, um conjunto de pessoas que se reúnem para ir a festas, comer, beber, tirar fotos e sair em colunas sociais. Esse era o meu conceito, então era impossível que ameaçasse esse grupo com o meu trabalho.
Se não conseguia compreender sociedade, quando se referiram a moral me exaltei ainda mais. Desisti do diálogo, percebendo ser impossível abordar tais questões com aqueles homens quando já traziam um discurso pronto. Engavetados em conceitos preestabelecidos, como se em cada um deles fosse possível identificar a frase “ordem e progresso”. Na parede, um papel parecia estabelecer as normas; por sua cor, indicava que estaria ali há anos: seria o tal “mandato burocrático oficial?”.
Rituais de iniciação
A sequência de ordens e ações me deixaram atordoada, verdadeiro ritual de despersonificação. Meus objetos pessoais foram retirados por um homem, não sei se soldado ou enfermeiro. Pavor e ódio se misturavam, as lágrimas rolavam mansas sobre a maquiagem que se desfazia. Eu estava me desfazendo a cada instante. Fui levada a uma sala de aspecto impessoal onde a presença do chuveiro denunciava ser o banheiro. Meu vestido havia sido substituído por outro, agora, sim, vestido solto, tão amplo que não podia me perceber dentro dele. Era de quatro a seis números além do que estava acostumada a vestir. Azul marinho queimado de sol, tendo o emblema daquela instituição bordado em vermelho desbotado. Roupa horrível, que pelo seu aspecto me induzia a concluir que outros a usaram anteriormente. Chorei a dor da perda, da transfiguração, o choro compulsivo parecia anunciar que o processo de degradação não terminaria.
A mulher entrou trazendo nas mãos um objeto em aço inoxidável, reluzente que selaria definitivamente minha condenação: a tesoura. O cachos negros foram amontoados na lixeira da sala e com eles tudo o que antes fora. Os olhos perplexamente presos ao espelho. Não me reconhecia, não poderia ser. Chamavam-me de novata. Tudo aquilo parecia um ritual de iniciação que indicaria uma longa carreira a ser construída/percorrida naquele hospital, marcada por rebaixamentos, humilhações e profanações11 Goffman E. Manicômios, prisões e conventos. Leite DM, tradutor. 7a ed. São Paulo: Editora Perspectiva; 2007..
Por um instante caminhei por entre as letras de uma poesia que não pude terminar:
Vinte uma histórias pra contar
Vinte um amores pra esquecer
Vinte uma maneiras de aprender
Que por mais que o tempo passe
Vinte um anos não poderia saber
E só o tempo ali conserva
Vinte um tormentos a florescer
Vai-se o sol, vem a lua
Vinte uma estrelas a aparecer
Vai se a lucidez, vem a brisa
Vinte uma vozes a me dizer
Buscando a verdade nos olhos do Outro
Vinte um sorrisos a me agradecer.
(Zumbi)
A caminho do pavilhão pude observar o tom fúnebre das paredes, a ausência de janelas impedia que a luz penetrasse trazendo qualquer indicativo de vida. Diante de imensa porta de grades relutei, imaginando ser aquele o meu local de destino. Um gesto abrupto colocou-me de volta em marcha, não sem antes me desequilibrar ao ponto de experimentar a temperatura gelada daquele chão.
Andei muito até que chegasse ao meu destino. As alas masculinas eram distintas e distantes, infinitamente distantes. Durante o percurso andava como boneca de corda, ao encontro do nada, do fim, do vazio.
Era apenas o começo e estava longe de encontrar o vazio. Mais uma vez me recusava a acreditar na imagem. Todo aquele misterioso e sórdido ritual de chegada teve um significado, cumprira uma função. Mergulhada em um soluço de indignação, integrei-me ao grupo. Aproximadamente cem mulheres, vestidas e despenteadas como eu, onde poderia perder-me. Transformar-me em qualquer uma delas com significativa facilidade. Seres humanos sem história, produzidos em série na esteira do “despojamento de bens”, da perda dos “equipamentos de identidade” e preenchidos por uma “exposição contaminadora” que mina e corrói a autonomia do território do Eu22 Goffman E. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes; 1983..
Fui recebida por Ana. Imaginei que deveria estar interna há milhões de anos dada a intimidade e a indiferença com que percorreu comigo toda a extensão da enfermaria em suas 13 alas. Meus olhos negros se tornaram ainda maiores, em uma demonstração de terror diante do que registravam. Olhos que dias atrás paralisavam os transeuntes pelo brilho e enigma.
Uma das internas retirou o vestido, andando nua pelo corredor. Ato breve, logo interrompido pela intervenção de Ana. Pensei ser um ato de rebeldia, manifestação de descontentamento, reivindicação de condições humanas para aquele lugar sujo e triste. Então, escutei a ordem dada ao atendente para que relatasse a manifestação histérica no prontuário. Desconhecia o significado científico daquela afirmação, embora compartilhasse com ela do desejo de sentir-me livre daquela armadura. Seria eu histérica? Dúvida não esclarecida.
Cotidianos de indiferença
A permanência naquele lugar instituía a introjeção de uma rotina na qual a especificação era planejada de forma a não permitir o questionamento das ordens. Não sabíamos por que fazíamos ou se realmente desejávamos realizar as atividades naqueles momentos predeterminados. A autonomia era violentada por um conjunto de sanções que determinava e distribuía o tempo na enfermaria. O cotidiano demarcava o modo de empregar o tempo, sistemicamente configurado pela equipe dirigente de modo burocrático e “racional”, ainda que a “razão” lhe seja negada11 Goffman E. Manicômios, prisões e conventos. Leite DM, tradutor. 7a ed. São Paulo: Editora Perspectiva; 2007..
Acordávamos e ficávamos prontas para a corrida de leito, muito embora sermos nós as “pacientes” que nos dirigíamos até a sala dos médicos. Logo o café era servido e as toalhas eram distribuídas para o banho.
Banho, momento detestável. Os chuveiros dispostos lateralmente, separados por meia parede de tijolos. A ausência de portas contribuía para a supressão da privacidade. Daquele cano grosso saía o jato de água fria. Sabonete, somente para aquelas que os atendentes de plantão julgassem merecedoras. Sem a obrigatoriedade, característica marcante naquela instituição, o banho era evitado por grande parte das internas. Na sua maioria, somente realizavam essa tarefa auxiliadas por atendentes, fato raramente observado.
No almoço, o meu constrangimento se tornava imensurável diante da colher. Após a desfiguração pessoal decorrente das mutilações de meu corpo, a desqualificação e a humilhação contribuíam para a subtração do sentimento de individualidade, a minha percepção de sujeito. A violência implícita em cada sanção, em que era necessário obter concessão para atos comuns como telefonar, sair ao pátio e tomar outro banho, se constituía em um eficiente mecanismo de controle. Percebia o esforço persistente da instituição para não enfrentar problemas.
Recebi permissão para descer ao pátio após alguns dias, não sei precisar de forma exata, uma vez que os dias eram igualmente entediantes, impessoais e organizados. Possuo como referência a noite que precedeu a essa autorização.
As luzes haviam sido apagadas formulando o convite ao sonho, momento único de individualidade. Espaço de elaboração simbólica em que os fantasmas adquirem formas, nomes e são ou não vencidos. Sentia meu corpo flutuar quando a mão caiu pesadamente sobre a minha boca, não sabia em que domínio me encontrava, havia compreendido que o limite entre o real e o imaginário é explicitamente tênue.
Naquela manhã, o banho recebeu outra conotação. A água, ao cair gelada, causava arrepios. Retirava, aos poucos, o cheiro de uso, de nojo que insistia em permanecer, impregnando de ódio o que restara de minha condição humana.
A perigosa (re)criação de si
O pomar emprestava ao pátio ares de fazenda; mais abaixo, o riacho cercado pela horta reforçava essa sensação. Na horta era possível redimensionar a noção de tempo suprimida pela rotina. O conceito era retomado em função do ciclo da plantação e da colheita. Uma noção concreta que se opunha ao tempo tradicionalmente estabelecido e abstratamente definido, aceito e não questionado. O pomar seria o mar morto daquela instituição. Suas pequenas ilhas de atividades ajudavam a suportar o aniquilamento cotidiano11 Goffman E. Manicômios, prisões e conventos. Leite DM, tradutor. 7a ed. São Paulo: Editora Perspectiva; 2007..
A cozinha, havia cozinha. Fogão a lenha onde o café ia sendo coado destilando odor que se associava ao da broa de fubá, resgatando memórias, construindo histórias. Vários internos reconstruíram suas histórias nesse recanto. Bosco e Ana constituem as lembranças mais significantes.
Bosco, acocorado sobre os calcanhares em cima do rabo do fogão, dizia do movimento de 1964. A perseguição vivida. Reconstituição desencadeada pelo som da pipoca estourando, espaço e tempo. Bosco possuía passado e agora sabia por que estava internado. Seu nome era um enigma, apenas a certeza de não ser Bosco. Perder o nome pode ser considerado a maior mutilação que o sujeito pode sofrer, mas Bosco parecia indiferente a essa perda, perdeu muito até esquecer seu nome33 Goffman E . Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar Editores; 1980..
Ana frequentava a rocinha há muito tempo, embora não executasse nenhuma atividade. Desempenhava o papel de vigilante, ficava à parte. Era temida, respeitada e detestada por todos nós. Ana gozava do sistema de privilégios da instituição. Havia internalizado o tipo ideal de paciente pretendido pela instituição. Gozava de privilégios, recebia autorização para sair, possuía pente, escova de dentes e sacola para guardar pertences. A inauguração da sala de trabalhos manuais minou a resistência de Ana. Bordado era a sua paixão. Havia sido bordadeira, aprendera o ofício com a avó. Moraram juntas até descobrir outra paixão: o álcool.
O comportamento de Ana se modificava a cada dia; deixou o lugar de vigilante e gradualmente foi perdendo os privilégios. A modificaçao não se resumia a esses pacientes; na enfermaria, podia-se sentir que ares diferentes circulavam nos corredores.
As cores, como se percebessem o perigo que representavam, invadiam aos poucos o pavilhão. Tímidas, a princípio, acomodavam-se nas paredes da enfermaria, na maquiagem das internas, nos cabelos que recebiam adornos e nos uniformes em que as flores eram pintadas, as barras picotadas, as faixas e os cintos de crochê conferiam características próprias àquela peça impessoal.
As roupas, a rotina, as normas e todas as sanções impostas se mostravam ineficientes ao processo de homogeinização. Na rocinha, as diferenças eram evidenciadas. O individual possuía espaço, o direito poderia ser reconquistado. O desejo se tornava a mola propulsora das ações e o delírio recebia significação.
Diagnósticos, descrições de quadros clínicos e recursos medicamentosos se tornavam incapazes de conter todas as diferenças, os desejos e os delírios. Era preciso suprimir a manifestação da loucura, era necessário acabar com a rocinha. Ana rendeu-se, as cores dançantes daquele que deveria ser o mar morto transformava a fadiga moral em desejos e sons.
Controlando a (des)ordem
Em uma tentativa de restituição da ordem, o acesso ao pátio foi interditado. Uniformes substituídos. Visitas proibidas. Funcionários demitidos. Estavam todos de castigo. Um castigo que não precisava ser justificado ou dosado, a regra da mortificação foi ameaçada e tornou-se suficiente para que o discurso do controle fosse reiterado11 Goffman E. Manicômios, prisões e conventos. Leite DM, tradutor. 7a ed. São Paulo: Editora Perspectiva; 2007..
Um vazio indescritível penetrou a enfermaria, a tristeza alastrou-se por cada espaço, tornando aquele lugar mais fúnebre e alienante. Sentia como se os dias tivessem as suas horas multiplicadas; ficava por longos períodos observando as reações dos pacientes ao fechamento da rocinha. Os surtos se tornaram mais frequentes e mais agudos. Imaginava que os médicos haviam perdido o controle da situação, era impossível conter a loucura que vertia em todos os sentidos.
A sala de refeições recebeu quatro televisores como medida de substituição ao pátio. A programação rigorosamente selecionada pela direção (equipe clínica). Houve resistência por parte dos pacientes, que ameaçavam destruir os aparelhos; porém, aos poucos, as novelas foram vencendo as lamentações e o pátio foi esquecido.
A vida da enfermaria se conduzia referenciada na sequência dos fatos das intermináveis novelas. Selecionadas de forma a não propiciar a identificação dos pacientes com quaisquer personagens, deslocavam a história deles para o mundo fantástico, da trama estéril, totalmente desvinculado da realidade. Concomitantemente, essas novelas viriam cumprir outra função ao incutir subjetivamente valores que a instituição propaga, tais como a docilidade, a disciplina e a necessidade da ordem11 Goffman E. Manicômios, prisões e conventos. Leite DM, tradutor. 7a ed. São Paulo: Editora Perspectiva; 2007.. A servidão moral autoalienadora devolveu a Ana seu posto de preferida/odiada da enfermaria. O sistema de privilégios foi restaurado e nem as areias do nosso mar morto estavam disponíveis e pareciam esquecidas por todos.
Durante o almoço, senti a primeira contração forte, acompanhada pelo líquido quente que escorreu perna abaixo anunciando o momento por mim esperado. Era a minha resposta àquela instituição e a todas as outras instituições. Dor que era suportada pelo prazer por ela simbolizado, e traduzia o exemplo mais concreto da falência daquele sistema. Eles nunca souberam, idiotas sentados em tronos neutros, julgavam-se senhores da vida sem sequer ser capazes de reconhecê-la.
E em um último movimento de expulsão, ecoou o choro daquele que acabava de entrar na história. O filho da puta, da dor, da força. Filho do avô.
Palavras finais
Ao pensarmos outros modos de articular as discussões sobre temas sensíveis que permanecem operando nas engrenagens das instituições e informando modos de relacionamento das equipes com os/as usuários/as, desejamos afetar os/as estudantes dos cursos da área de Saúde. Produzir com eles as reflexões sobre a articulação entre ética, estética e política e trazer para o território da política pública nossas experiências de docentes/assistentes.
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Teixeira FB, Pinto TR. Para todas as Anas: modos de contar sobre a profanação do Eu. Interface (Botucatu). 2022; 26: e210397 https://doi.org/10.1590/interface.210397
Referências
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1Goffman E. Manicômios, prisões e conventos. Leite DM, tradutor. 7a ed. São Paulo: Editora Perspectiva; 2007.
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2Goffman E. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes; 1983.
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3Goffman E . Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar Editores; 1980.
Editado por
Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
18 Fev 2022 -
Data do Fascículo
2022
Histórico
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Recebido
16 Jun 2021 -
Aceito
04 Out 2021