Open-access Taxonomia da Ciência Aberta: revisada e ampliada

RESUMO

Objetivo:  revisar as terminologias e aplicações da taxonomia de Ciência Aberta para a construção de uma versão mais abrangente, que represente o conhecimento em volta do tema, em conformidade com o cenário atual da comunicação científica e com as recomendações da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Método:  trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória com abordagem dedutiva. A primeira etapa foi a revisão das taxonomias, com 12 pesquisadores1 que se reuniram, semanalmente, para discussões conceituais e epistemológicas relacionadas à Ciência Aberta, e definições metodológicas e procedimentais para a realização do estudo.

Resultados:  como resultado das análises, foi desenvolvida uma taxonomia para ser avaliada pelos especialistas. Para isso, foi enviado um questionário com perguntas abertas, sobre cada eixo principal da taxonomia, para 68 especialistas. Foram obtidas 21 respostas que cooperaram com a modelagem e exposição dos termos para a nova taxonomia. A taxonomia oriunda desse processo de revisão tem 10 facetas de nível principal e o total de 96 rótulos.

Conclusões:   a percepção dos especialistas trouxe à tona um panorama congruente com as recomendações da Unesco e do atual cenário da Ciência Aberta.

PALAVRAS-CHAVE: Ciência Aberta - Taxonomia; Comunicação Científica; Representação do Conhecimento; Unesco

ABSTRACT

Objective:  To review the terminologies and applications of Open Science taxonomy to build a more comprehensive version that represents the knowledge surrounding the subject in accordance with the current scenario of scientific communication and the recommendations of the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO).

Method:  This is a qualitative investigation with an exploratory focus. The first step taken was the revision of existing taxonomies by 12 researchers1, who met weekly for conceptual and epistemological discussions related to Open Science and methodological and procedural definitions for the realization of the study.

Results:  As a result of these discussions, a proposed taxonomy was developed for revision by experts. Evaluation of this taxonomy was carried out using a questionnaire with open questions about each main axis of the taxonomy, which was sent to 68 specialists. A total of 21 responses that analyzed the modeling and exposition of terms in the proposed taxonomy were received. The final taxonomy has 10 main-level facets and a total of 96 labels.

Conclusions:  the responses of the experts brought to light a panorama consistent with UNESCO recommendations and the current scenario of Open Science.

KEY WORDS: Open Science-Taxonomy; scientific communication; knowledge representation; UNESCO

RESUMEN

Objetivo:   revisar las terminologías y aplicaciones de la taxonomía de la Ciencia Abierta, para construir una versión más completa, que represente el conocimiento en torno al tema, de acuerdo con el escenario actual de la comunicación científica y las recomendaciones de la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (Unesco).

Método:   se trata de una investigación exploratoria con un enfoque deductivo. El primer paso fue la revisión de las taxonomías, con las 12 personas dedicadas a la investigación, que se reunieron semanalmente, para las discusiones conceptuales y epistemológicas relacionadas con la Ciencia Abierta y las definiciones metodológicas y de procedimiento para la realización del estudio.

Resultados:  como resultado de los análisis, se elaboró una taxonomía para ser evaluada por las personas expertas. Para ello, se envió a 68 personas expertas un cuestionario con preguntas abiertas sobre cada eje principal de la taxonomía. Se obtuvieron 21 respuestas que cooperaron con la modelización y exposición de los términos de la nueva propuesta de taxonomía. La nueva taxonomía tiene 10 componentes de nivel principal y un total de 96 etiquetas.

Conclusiones:  la percepción de los expertos puso de manifiesto un panorama congruente con las recomendaciones de la Unesco y el escenario actual de la Ciencia Abierta.

PALABRAS CLAVE: Ciencia Abierta - Taxonomía; Comunicación Científica; Representación del Conocimiento; Unesco

1 INTRODUÇÃO

Na ocasião da 40ª edição da Conferência Geral da Unesco, realizada em 2021, em uma decisão conjunta por 193 Estados Membros, foi delegada a responsabilidade de desenvolver um documento internacional de normalização sobre Ciência Aberta, sob a forma de recomendações com a chancela da organização. O intuito dessa ação consistiu em torná-lo uma orientação para o avanço da ciência, inovação e tecnologia em âmbito internacional. Nesse evento, a Unesco publicou um relatório intitulado “Recomendações para Ciência Aberta” (UNESCO, 2021), que apresenta um conjunto de diretrizes para a promoção da Ciência Aberta em todo o mundo, que inclui, além do acesso aberto aos dados científicos, a abertura do processo de pesquisa em si, desde o planejamento até a disseminação dos resultados.

Um dos aspectos relevantes das recomendações da Unesco (2021) para a Ciência Aberta é a necessidade de uma taxonomia comum para facilitar a comunicação e o compartilhamento de conhecimento entre diferentes atores, de distintos idiomas e regiões, envolvidos na pesquisa científica, podendo utilizar da linguagem documentária (por exemplo, vocabulários controlados e ontologias). Nas recomendações, são observados valores como: qualidade e integridade, benefício coletivo, equidade e justiça, e, também, diversidade e inclusão. Ademais, indica princípios orientadores que visam à possibilidade de condições e práticas para tornar a Ciência Aberta uma realidade: transparência, escrutínio, crítica e reprodutibilidade, igualdade de oportunidades, responsabilidade, respeito e prestação de contas, colaboração, participação e inclusão, flexibilidade e sustentabilidade (UNESCO, 2021).

Além de recomendações, no documento, a Ciência Aberta é abordada como um construto inclusivo que combina vários movimentos e práticas com o objetivo de disponibilizar abertamente conhecimento científico multilíngue, torná-lo acessível e reutilizável para todos, aumentar as colaborações científicas e o compartilhamento de informações para o benefício da ciência e da sociedade, e abrir os processos de criação, avaliação e comunicação do conhecimento científico a atores da sociedade, além da comunidade científica tradicional. Assim, para a Unesco (2021), o movimento abrange todas as disciplinas científicas e todos os aspectos das práticas acadêmicas, incluindo ciências básicas e aplicadas, ciências naturais, sociais e humanas, e se baseia nos seguintes pilares-chave: conhecimento científico aberto, infraestrutura científica aberta, comunicação científica, envolvimento aberto dos atores sociais e diálogo aberto com outros sistemas de conhecimento.

Sobre as ramificações conceituais da Ciência Aberta, verifica-se que cientistas ou investigadores têm se debruçado na tentativa de representar a amplitude do conhecimento que circunda esse movimento e compreender as suas variações: Pontika et al. (2015), Baumgartner (2019), Silveira et al. (2021), entre outros, buscaram explicitar as variações desse modus operandi de fazer ciência.

Diante do exposto, questiona-se: quais outras facetas e rótulos podem compor uma nova proposta de taxonomia da Ciência Aberta mais ampla e em conformidade com o cenário atual da comunicação científica e com as recomendações da Unesco (2021)? Esta é a questão balizadora desta pesquisa, uma vez que se considera o conhecimento dinâmico, o qual requer ampliação e representação, podendo contribuir para novas reflexões a respeito de políticas e estratégias para desenvolver pesquisas mais transparentes e eficientes, por meio da Ciência Aberta. A taxonomia proposta deve, portanto, refletir essas mudanças e considerar as práticas e tecnologias emergentes que estão ajudando a transformar a comunicação científica.

Assim, visa-se nesta pesquisa propor uma taxonomia da Ciência Aberta mais ampla e em conformidade com o cenário atual da comunicação científica e com as recomendações da Unesco (2021). Dessa forma, pretende-se sistematizar as bases operacionais da Ciência Aberta, possibilitando ampliar os indicadores e demonstrar o seu impacto para a comunicação científica, ora representada em uma taxonomia que descreve os principais eixos do seu funcionamento. Quanto aos objetivos específicos, pretendeu-se: a) comparar as três taxonomias de Pontika et al. (2015), Baumgartner (2019) e de Silveira et al. (2021); b) identificar facetas e rótulos que possam ser acrescentados à taxonomia, com base nas recomendações da Unesco (2021) e nas ramificações conceituais da Ciência Aberta apresentadas nas pesquisas citadas e c) validar a proposta revisada e ampliada com os especialistas.

Considerando-se os objetivos elencados, a atualização da taxonomia da Ciência Aberta poderá contribuir com pesquisadores, docentes, bibliotecários, editores, governantes, gestores de agências de fomento e demais envolvidos com a comunicação científica a terem um panorama das suas práticas, colaborando como suporte teórico para o desenvolvimento de políticas públicas, institucionais, editoriais, entre outros.

Com base nas recomendações da Unesco (2021), é necessário propor uma taxonomia mais ampla da Ciência Aberta, em conformidade com o atual cenário da comunicação científica, que é impactada pelos elementos da Ciência Aberta melhorando aspectos como, por exemplo, o acesso, a transparência, a responsabilidade, a colaboração e o compartilhamento de recursos (dados, serviços, infraestrutura e pessoas).

Ao representar as diversas facetas e abordagens que compõem a Ciência Aberta, a taxonomia proposta subsidiará novas reflexões sobre políticas e estratégias que possam desenvolver pesquisas mais transparentes e eficientes. Dessa forma, pode ser entendida como uma representação do domínio do conhecimento que a circunda, servindo como um mapa norteador e em constante construção dinâmica para fornecer uma visão comum da sua estrutura.

As seções deste artigo foram estruturadas de forma a apresentar a linha de construção do conhecimento da presente pesquisa, contextualizando na seção introdutória algumas das etapas que garantem a sua cientificidade, detalhando, posteriormente, o percurso metodológico, a apresentação dos resultados, a discussão e as considerações finais, complementadas por apêndices que ajudam a estruturar os resultados, incluindo as respostas do questionário de validação sobre a taxonomia proposta.

2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Esta pesquisa é do tipo qualitativa com abordagem exploratória, de acordo com os objetivos e procedimentos é dedutiva, qualitativa e exploratória porque analisa três taxonomias (PONTIKA et al., 2015; BAUMGARTNER, 2019; SILVEIRA et al., 2021), as recomendações da Unesco publicadas em 2021 e, para complementar, utiliza um questionário (como instrumento de coleta de dados) para validar a proposta de revisão e ampliação da taxonomia.

A partir da familiaridade com as versões das taxonomias e com as respostas do questionário aplicado junto a especialistas sobre a temática, pode-se identificar um conhecimento geral e específico, permitindo inferir esse conteúdo em uma nova proposta, detalhada em duas etapas descritas a seguir.

Na primeira etapa, o objetivo foi comparar as taxonomias já mencionadas e os elementos recomendados pela Unesco (2021) por meio de discussões conceituais, epistemológicas e metodológicas, originando uma nova proposta de taxonomia. O resultado dessa comparação está na seção 3 e no Apêndice A2. Para a construção da proposta ampliada da taxonomia (apresentada no apêndice D3), foi considerado o desenho do modelo de Pontika et al. (2015) e Silveira et al. (2021); no entanto o modelo de Baumgartner (2019) foi consultado, estudado, mas não foi utilizado na aplicação na versão ampliada por considerar que a estrutura de subfacetas/subramificações do referido autor não apresenta o detalhamento necessário para complementar a proposta ampliada.

Assim, foi elaborada uma primeira versão da taxonomia da Ciência Aberta, com a participação dos 12 pesquisadores, autores deste artigo, com conhecimentos específicos na temática, representantes de cinco países: Brasil (6), Colômbia (2), Costa Rica (2) Peru (1) e Espanha (1). Realizaram-se 30 reuniões, por meio das plataformas Google Meet4 e BigBlueButton5. Foi utilizada uma planilha do tipo Excel para inserir as facetas e rótulos, incluindo em especial a taxonomia de Silveira et al. (2021) e os elementos da Unesco (2021). Dessa forma, os pesquisadores autores inseriram sua opinião por escrito, ou seja, opinaram se o termo e a ordem/organização estavam contemplados de acordo com sua área de especialização. Os pontos em desacordo foram debatidos por meio das reuniões virtuais.

Para a segunda etapa, foram convidados 68 especialistas de diversos países. Elaborou-se um quadro com todos os possíveis participantes, selecionados intencionalmente, observando a sua atuação profissional e o teor de suas publicações, ou seja, quais deles publicam ou orientam pesquisas sobre a Ciência Aberta ou em algumas de suas facetas. Optou-se por compartilhar apenas os dados dos 21 que aceitaram participar (Quadro 1) e autorizaram a publicação ou não de seus nomes. A rede de relações dos autores da presente pesquisa serviu para criar essa lista, sendo que a confirmação dos dados se deu por intermédio do currículo Lattes, perfil no Google Acadêmico, Linkedin, Orcid e consulta direta aos especialistas para, assim, definir o perfil do especialista. Obteve-se como resultado respostas de 19 especialistas, por meio de questionário, sendo que dois solicitaram reunião para apresentar suas contribuições verbalmente, totalizando 21 pessoas.

Quadro 1
Participantes da avaliação da taxonomia de Ciência Aberta 2022 e suas respostas

Os especialistas receberam um questionário com 10 perguntas abertas para avaliarem a proposta de taxonomia, elaborado por meio da plataforma Google Forms6. Em seguida, os termos ou expressões sugeridas foram revisados pelos pesquisadores, autores, e agrupados em um mesmo arquivo.

Salienta-se que todos os especialistas que aceitaram colaborar com esta pesquisa foram consultados quanto ao interesse em serem mencionados na lista de colaboradores na seção de agradecimentos do trabalho publicado e se sua contribuição/justificação deveria ser identificada com o seu sobrenome. As escolhas foram acatadas, conforme a posição de cada respondente, mantendo sua colaboração creditada, quando solicitada, pelo sobrenome. Para aqueles que preferiram o anonimato, as menções às suas manifestações foram identificadas com o termo “Especialista”. Atribuiu-se um código por especialista, determinado por numeração crescente, segundo o recebimento de respostas do questionário.

O tratamento dos dados foi realizado por meio de reuniões para discutir os comentários e sugestões, decidindo de forma justificada, acatando ou não a avaliação dos participantes. Posteriormente, os ajustes foram incorporados à taxonomia, utilizando o sistema Illustrator.7

Observando os princípios da Ciência Aberta, ressalta-se que os dados relativos ao desenvolvimento deste estudo encontram-se disponíveis para consulta no repositório Zenodo, Silveira et al. (2023)8.

3 COMPARAÇÃO ENTRE AS TAXONOMIAS DA CIÊNCIA ABERTA

Uma taxonomia é uma classificação sistemática e hierárquica de conceitos, objetos ou eventos de acordo com suas características ou propriedades comuns. Conforme Pontika et al. (2015), a taxonomia pode ser utilizada para ajudar a entender melhor a Ciência Aberta e suas diferentes facetas, bem como para orientar o desenvolvimento de políticas e programas de treinamento e educação em Ciência Aberta. Baumgartner (2019) enfatiza que uma taxonomia é importante para fornecer uma estrutura conceitual clara para a Ciência Aberta, facilitando sua compreensão e promovendo sua adoção.

Devido à complexidade de delimitar e compreender as suas variações e limítrofes, esforços têm sido empreendidos para representar o domínio da Ciência Aberta. Exemplo disso é a primeira versão da taxonomia de Pontika et al. (2015), Figura 1, desenvolvida pelo consórcio do projeto europeu Facilitate Open Science Training for European Research (Foster), o qual surgiu com o objetivo de fornecer uma estrutura para a organização e classificação de práticas e recursos de Ciência Aberta, contendo nove facetas principais: Acesso Aberto, Dados Abertos, Pesquisa Reprodutível Aberta, Definição de Ciência Aberta, Avaliação de Ciência Aberta, Políticas de Ciência Aberta, Diretrizes de Ciência Aberta, Projetos de Ciência Aberta e Ferramentas de Ciência Aberta. A maioria das facetas é dividida em subfacetas, que ajudam a entender a diversidade das práticas e recursos relacionados à Ciência Aberta (PONTIKA et al. 2015).

Figura 1
Taxonomia da Ciência Aberta de Pontika et al.

Outro exemplo é a estrutura proposta pelo australiano Baumgartner (2019), em seu blog Open Science Education, composta em nove facetas, com uma estrutura didática para ensinar Ciência Aberta, abrangendo desde a motivação para a Ciência Aberta até os desafios e barreiras para a sua implementação. As nove facetas são: Acesso Aberto/Publicação Aberta, Citação Aberta, Conteúdo Aberto, Dados Abertos (pesquisa), Recursos Educacionais Abertos, Avaliação Aberta/Revisão Aberta (peer), Licença Aberta, Pesquisa Aberta (Metodologia, Fluxo de Trabalho, Ferramentas) e Código Aberto, conforme a Figura 2.

Figura 2
Taxonomia da Ciência Aberta de Baumgartner

Dois anos depois, Silveira et al. (2021), por meio de uma investigação com um grupo de especialistas, propuseram uma versão ampliada, composta por 11 facetas de categorias. A finalidade dessa taxonomia é fornecer uma estrutura mais abrangente que contemple não apenas as práticas e recursos relacionados à Ciência Aberta, mas também os aspectos estruturais e políticos que permitam sua implementação e disseminação (Figura 3).

Figura 3
Taxonomia da perspectiva de pesquisadores brasileiros

O Quadro 2 sinaliza as semelhanças e diferenças entre as três taxonomias e revela que há quatro elementos similares: Acesso Aberto, Dados Abertos, Pesquisa Reprodutível e Aberta e Avaliação da Ciência Aberta. Das três propostas, há mais similaridade entre Pontika et al. (2015) e Silveira et al. (2021), com relação à versão de Baumgartner (2019). Foram destacados em cinza, no Quadro 2, os elementos suprimidos ou não mencionados nas taxonomias.

Quadro 2
Semelhanças e divergências entre as três taxonomias

Quanto às Recomendações da Unesco (2021) para a Ciência Aberta, cabe destacar que esse documento foi elaborado após um processo de discussão participativa de especialistas, que durou dois anos para produzi-lo (UNESCO, 2020). Dentre várias orientações, foi estabelecido que os elementos da Ciência Aberta são fundamentais para promover a colaboração, a transparência, a responsabilidade e a acessibilidade na ciência. São justamente os elementos a seguir que foram utilizados como base para a elaboração da proposta de taxonomia, presente na seção 4. Foram preservadas as descrições originais da Unesco para evitar equívocos ou interpretações.

Publicações científicas (Acesso aberto): que incluem, entre outros, artigos de periódicos, livros, relatórios de pesquisa e artigos de conferências revisados por pares. As publicações científicas podem ser divulgadas por editores em plataformas de publicação online de acesso aberto e/ou depositadas e tornadas imediatamente acessíveis em repositórios online abertos no momento da publicação. Dados de pesquisa abertos: que incluem, entre outros, dados digitais e analógicos, tanto brutos como processados, e os metadados que os acompanham, assim como pontuações numéricas, registros textuais, imagens e sons, protocolos, códigos de análise e fluxos de trabalho que podem ser usados, reutilizados, retidos e redistribuídos abertamente por qualquer pessoa, sujeitos a reconhecimento. Recursos educacionais abertos (REA): incluem materiais de ensino, aprendizagem e pesquisa em qualquer meio - digital ou não - que sejam de domínio público ou tenham sido lançados sob uma licença aberta que permita o acesso, o uso, a adaptação e a redistribuição, sem custos para outros e sem restrições ou com restrições limitadas. Softwares e códigos-fonte abertos: em geral, incluem softwares cujo código-fonte é disponibilizado publicamente, de forma oportuna e de fácil utilização, em formato modificável e legível por humanos e máquinas, sob uma licença aberta que concede a outros o direito de usar, acessar, modificar, expandir, estudar, criar trabalhos derivados e compartilhar o software e seu código-fonte, desenho ou projeto. Hardware aberto: geralmente inclui as especificações de projeto de um objeto físico, que são licenciadas de modo que esse objeto possa ser estudado, modificado, criado e distribuído por qualquer pessoa, fornecendo ao maior número possível de pessoas a capacidade de construir, recombinar e compartilhar seus conhecimentos de projeto e função de hardware. Infraestruturas de ciência aberta: referem-se às infraestruturas de pesquisa compartilhadas (virtuais ou físicas, incluindo os principais equipamentos ou conjuntos de instrumentos científicos e recursos baseados no conhecimento que são necessárias para apoiar a ciência aberta e atender às necessidades de diferentes comunidades. Envolvimento aberto dos atores sociais: se refere à maior colaboração entre cientistas e atores sociais que não fazem parte da comunidade científica, abrindo práticas e ferramentas utilizadas no ciclo de pesquisa e tornando o processo científico mais inclusivo e acessível à sociedade mais ampla e interessada em conhecimento, com base em novas formas de colaboração e trabalho, como o crowdfunding, o crowdsourcing e o voluntariado científico. Diálogo aberto com outros sistemas de conhecimento: se refere ao diálogo entre diferentes titulares do conhecimento, que reconhece a riqueza de diversos sistemas e epistemologias de conhecimento. Visa a promover a inclusão do conhecimento de acadêmicos tradicionalmente marginalizados e melhorar as interrelações e complementaridades entre as diversas epistemologias. (UNESCO, 2021, p. 9-12, tradução nossa).

São considerados quatro blocos que compõem a Ciência Aberta segundo a Recomendação da Unesco (2021): 1) conhecimento científico aberto (que inclui acesso aberto a publicações, a dados, o acesso aberto a material didático, os códigos abertos e os hardwares abertos); 2) infraestruturas de Ciência Aberta; 3) envolvimento aberto de atores sociais e 4) diálogo aberto com outros sistemas de conhecimento.

Ao final da pesquisa, após a validação dos especialistas (resultado na próxima seção), foi realizada uma segunda comparação entre as três taxonomias: Pontika et al. (2015), Silveira et al. (2021) e a nova proposta de taxonomia, objeto deste estudo, disponível no Apêndice A9, e ilustrado por meio de imagem, no Apêndice D10 (comparação com a versão brasileira). A proposta de Baumgartner (2019) não foi incluída nessa etapa, pois o autor não apresenta a mesma estrutura de facetas, ver Figura 2.

Evidencia-se que a comunicação científica é um domínio dinâmico, que traz consigo a demanda por inovação a cada instante, buscando aprimorar as práticas da ciência em uma complexa trajetória, orientada por pesquisas mais transparentes, processos mais inclusivos e avaliações mais responsáveis. Esse cenário permitiu que reflexões fossem realizadas e uma nova versão da taxonomia para representar a Ciência Aberta fosse desenvolvida, a qual é detalhada na próxima seção e comparada nos Apêndices B11 e C12.

4 VALIDAÇÃO DA PROPOSTA DE TAXONOMIA POR ESPECIALISTAS

Na segunda etapa, para a validação da proposta, participaram da pesquisa 21 especialistas, da: Argentina(3), Brasil(5), Colômbia(2), Costa Rica(2), Chile(1), El Salvador(1), Guatemala(1), México(1), Panamá(2), Peru(1), USA(1) e Uruguai(1). Esses especialistas foram motivados a tecer comentários sobre a nova taxonomia da Ciência Aberta. Como resultado, apresenta-se uma taxonomia com 10 facetas de primeiro nível, subdivididas em 96 rótulos ao todo, sendo 14 a mais que a versão proposta pelos brasileiros, Silveira et al. (2021), e 51 a mais que a versão inicial de Pontika et al. (2015), como apresentado na Figura 4.

Figura 4
Inclusão de termos na taxonomia da Ciência Aberta

Em linhas gerais, os especialistas consideraram que a taxonomia proposta é representativa, nos moldes da Ciência Aberta. É uma referência sobre as perspectivas que a Ciência Aberta engloba e ajuda a ter uma estrutura que permite ordenar o pensamento sobre esse domínio do conhecimento de maneira adequada (Especialista 2).

De acordo com os comentários, a taxonomia está completa (Washington Segundo Murillo, Bravo-Marchant), a separação de cores ajuda a identificar o principal componente da Ciência Aberta (Murillo) e consegue levantar ainda mais questões (Bravo-Marchant).

Embora parte dos especialistas tenha concordado com a proposta, foram feitas menções relacionadas à necessidade de inclusão de termos e alteração de alguns considerados transversais. Para os Especialistas 6 e 7, a taxonomia lhes pareceu correta, embora eles tenham exposto que existam algumas seções que foram desenvolvidas com mais detalhes do que outras, referindo-se a acesso aberto, infraestrutura física, informática e a preservação de publicações. Zapata-Pino recomendou a integração de dimensões como igualdade de gênero e declarações políticas.

Em uma linha de pensamento similar, Marin Campos expôs que existem grandes conceitos que podem ser contemplados em outros ou serem transversais. E a forma de visualização, embora seja entendida como organização por grandes subgrupos, não poderia contemplar essa possibilidade. Por exemplo, a infraestrutura e ferramentas da Ciência Aberta poderiam ser transversais a todo o processo e chaves para ver dentro de dados abertos, educação, pesquisa, entre outros, mencionados como subconjuntos, mas que a questão de infraestrutura é parte fundamental. Questionou ainda se poderia haver uma abordagem não linear ou hierárquica na forma de representar a taxonomia, recorrendo a gráficos que permitem uma leitura mais integral, de movimento e encadeamento, pois é uma característica dos termos que estão expostos. Na mesma esteira, Gómez Hoyos discorreu que é um gráfico taxonômico muito bem resumido, mas que faltam algumas interações entre os elementos da Ciência Aberta. Para esse especialista, a imagem deveria ser dinâmica e interativa e não estática como mostrado, pois cada elemento pode ser mais desenvolvido e melhor especificado.

Marin Campos alerta para o uso de termos em espanhol e outros em inglês. Embora existam algumas palavras que não tenham uma representação adequada em nenhum dos dois idiomas, é necessário haver um esforço para padronizar o uso de um único idioma e, possivelmente, indicar de forma diferenciada que a palavra é usada em inglês, nesse caso, porque não há tradução.

Beigel acredita que os componentes refletem a definição de Ciência Aberta incluída na Recomendação da Unesco e algumas características específicas para a América Latina, como infraestruturas colaborativas e ciência participativa. No entanto, o especialista indica que falta um pivô fundamental, que são os incentivos para a Ciência Aberta nas políticas de avaliação e financiamento da pesquisa.

Washington Segundo propôs acrescentar mais alguns termos ligados diretamente à raiz "Ciência Aberta", que seria "Redes Sociais Científicas Abertas", a exemplo da Plataforma Lattes, disponível no Brasil, e que outros países da América Latina mantêm, de forma semelhante. O Especialista 3 declara que está de acordo com facetas do primeiro nível, mas acredita que falta participação cidadã na definição de políticas e agenda em ciência e tecnologia. Para o Especialista 4, as primeiras oito facetas parecem adequadas, entretanto, recomenda que a última faceta, diálogo com outros sistemas de conhecimento, deva ser um rótulo transversal, pois cada um dos tópicos da lista, juntamente com a igualdade de gênero, deve ser incluído em todas as facetas.

Os Especialistas 2 e 5 ponderaram sobre a avaliação da ciência, pediram para explicar a definição, porque para eles não era compreensível. O Especialista 15 expôs que a literatura científica relacionada a essa temática não tem consenso sobre a avaliação aberta ter superado a avaliação às cegas. Percebe-se que esse tópico suscitou dúvidas. O eixo principal em questão, avaliação aberta e responsável da ciência indica uma avaliação no todo e, não apenas de uma das etapas, nesse caso, avaliação da publicação.

Na Ciência Cidadã e Participativa, o Especialista 3 entende que a divulgação científica está relacionada com a educação científica. Contudo, os especialistas Oliveira e Gómez Hoyos discordaram:

Não sei se a divulgação científica entraria como práticas cidadã e participativa. A divulgação não é em sua maioria uma prática cidadã e nem participativa. Nesse caso, entraria muito mais práticas de educação científica do que de divulgação científica, que pressupõe uma decisão editorial/institucional/individual sobre o que divulgar e como divulgar (gatekeeper). Oliveira

Este elemento es mucho más complejo que lo mostrado. Hay muchos elementos y enfoques desde latinoamerica que deberían ser abordados. Mostrar este elemento separado del diálogo abierto da la sensación que la ciencia ciudadana aquí está pensada en aportes de la "ciudadanía" a la ciencia convencional y no a otros saberes, enfoques de la producción del conocimiento. En mi opinión mostrarlo integrado es más conveniente y el mensaje es diferente. Gómez Hoyos

A tomada de decisão dos autores deste trabalho foi manter a divulgação vinculada com a Ciência Cidadã. Nessa mesma linha, o Especialista 5 propôs uma nova faceta, denominada “Popularização da Ciência”.

Para González, especialista respondente, considera ainda que uma taxonomia latino-americana deve incluir algumas especificidades das abordagens e práticas da região, mas sua concepção deve ser universal. Na concepção de González, existem termos ou eixos transversais que se aplicam às 10 facetas, como abordagem de gênero, diversidade cultural, equidade, iniciativas, que devem ser definidas com mais precisão e opina que esses não devem ser incluídos como subfacetas, mas em uma seção onde são expostos princípios e conceitos.

A taxonomia brasileira de Ciência Aberta apresentava 11 facetas (SILVEIRA et al., 2021), adicionando as recomendações da Unesco (2021), foram redirecionadas duas facetas de Preservação digital e Licenciamento aberto. Adicionou-se Preservação digital como rótulo nas facetas de Infraestruturas e Ferramentas, bem como de Dados abertos. Já o Licenciamento aberto foi adicionado como rótulo na faceta de Acesso aberto. Outra adição foi a faceta intitulada Diálogo aberto com outros Sistemas do conhecimento. As modificações realizadas atenderam às Recomendações da Unesco.

5 Considerações finais

As taxonomias, enquanto estruturas classificatórias para a organização de domínios de conhecimento, permitem agregar informação e dados, possibilitando acesso por meio de navegação. A elaboração de taxonomias de domínios interdisciplinares, como é o caso discutido neste artigo dedicado à Ciência Aberta - dada a complexidade conceitual - exigiu uma base teórica agrupada e sistematizada a partir da literatura científica e da visão de especialistas e dos pesquisadores, autores deste artigo. O esforço empreendido resultou em uma taxonomia robusta com 10 facetas e 96 rótulos.

Com esse resultado, têm-se aspectos inovativos na proposição da nova taxonomia, que é mais completa e conta com uma organização mais adequada dos conceitos da Ciência Aberta, além de ser mais representativa das perspectivas apresentadas. A nova taxonomia pode auxiliar na compreensão da Ciência Aberta de forma mais abrangente, estruturada e ordenada, o que pode ser benéfico para pesquisadores, editores e instituições quanto às dimensões políticas, teóricas e práticas próprias do movimento de abertura da ciência e suas implicações ao fazer científico. Isso pode facilitar o desenvolvimento de políticas, estratégias e práticas mais eficazes de Ciência Aberta, além de promover a colaboração e o compartilhamento de informações e recursos entre pesquisadores e instituições de diferentes países e regiões.

A taxonomia da Ciência Aberta ampliada e revisada busca superar as limitações verificadas na literatura e confirmada por especialistas, combinando e somando perspectivas da América Latina, o que é especialmente importante em um contexto em que os debates e práticas relacionadas à Ciência Aberta ainda são influenciados por perspectivas predominantemente europeias e norte-americanas.

Apesar da facilidade proporcionada pelas tecnologias para o desenvolvimento desta pesquisa, em função de possibilitar o diálogo em reuniões semanais, o número de participantes e a complexidade do tema apresentaram-se como uma barreira a ser ultrapassada, visto que opiniões divergentes surgiram a todo momento e nem sempre o consenso foi alcançado com a celeridade que se esperava, pois, esta pesquisa foi desenvolvida de forma voluntária. Outra questão refere-se às barreiras de idioma, nem todos compreendiam fluentemente o português e, da mesma forma, nem todos tinham fluência do idioma espanhol. Cabe salientar que a dificuldade com o idioma foi superada com o acompanhamento dos registros de cada reunião e consequentes reuniões adicionais entre ambas as comunidades, tanto de brasileiros quanto hispanofalantes, sanando dúvidas e sintonizando os participantes da pesquisa em uma mesma linha de direcionamento, e objetivo comum.

Algumas percepções de especialistas (Apêndice C13) não foram utilizadas neste artigo por estarem divergentes com as taxonomias citadas anteriormente, implicando na necessidade de novas pesquisas para a construção de uma taxonomia disruptiva da Ciência Aberta e aprofundamento das análises. Como pesquisa futura, pretende-se publicar uma ampliação dos resultados com o debate, as proposições, juntamente com as argumentações teóricas para inclusão, alteração ou exclusão das facetas da nova taxonomia aqui apresentada. Ainda, propõe-se que seja analisada a possibilidade de desenvolver uma ontologia, buscando a representação do conhecimento por meio de um conjunto de conceitos dentro do domínio da Ciência Aberta, com suas entidades, classes, atributos e relacionamentos existentes entre eles, considerando que muitas das facetas arranjadas em sua taxonomia apresentam inúmeras transversalidades.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos aos/as especialistas que solidariamente cederam seus conhecimentos para a construção desta pesquisa: Ana María Cetto, Andrea Marín Campos, Bianca Amaro, Claudia Cordova, Danny Murillo, Diego Alejandro Gómez Hoyos, Fernanda beigel, Guillermo de León Sosa, Hermes Blanco, Juan Sebastián González Sanabria, Marcela Alfaro Córdoba, María Soledad Bravo-Marchant, Paola Azrilevich, Paola Carolina Bongiovani, Robinson Zapata-Pino, Saray Córdoba González, Thaiane Oliveira, Viviane Santos de Oliveira Veiga e Washington Segundo.

REFERÊNCIAS

  • BAUMGARTNER, Peter. Toward a Taxonomy of Open Science (TOS). Open Science Education, 22 sept. 2019. Blog. Disponível em: https://notes.peter-baumgartner.net/2019/06/24/toward-a-taxonomy-of-open-science Acesso em: 15 set. 2022.
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  • PONTIKA, Nancy; KNOTH, Petr; CANCELLIERI, Matteo; SAMUEL, Pearce. Fostering open science to research using taxonomy and an elearning portal. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON KNOWLEDGE TECHNOLOGIES AND DATA-DRIVEN BUSINESS, 15., 2015. Proceedings... Graz, Áustria: Association for Computing Machinery, 2015. Disponível em: http://oro.open.ac.uk/44719/. Acesso em: 15 set. 2022.
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  • SILVEIRA, Lúcia da; RIBEIRO, Nivaldo Calixto; SANTOS, Sarah Rúbia de Oliveira; SILVA, Fernanda Meirelle de Almeida; SILVA, Fabiano Couto Corrêa da; CAREGNATO, Sônia Elisa; OLIVEIRA, Adriana Carla Silva de; OLIVEIRA, Dalgiza Oliveira; GARCIA, Joana Coeli Ribeiro; ARAÚJO, Ronaldo Ferreira. Ciência aberta na perspectiva de especialistas brasileiros: proposta de taxonomia. Encontros Bibli: revista eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, v. 26, n. 1, p. 1-27, 2021. DOI 10.5007/1518-2924.2021.e79646. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/79646 Acesso em: 15 set. 2022.
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  • SILVEIRA, Lúcia da, RIBEIRO, Nivaldo Calixto; MELERO, Remedios; CAMPOS, Andrea Mora, PIRAQUIVE-PIRAQUIVE, Daniel Fernando, URIBE-TIRADO, Alejandro; SENA, Priscila Machado Borges; CORTÉS, Jorge Polanco; FACHIN, Juliana; SANTILLÁN-ALDANA, Julio; SILVA, Fabiano Couto Corrêa da; ARAÚJO, Ronaldo Ferreira; BETANCOURT, Andrés Mauricio Enciso. Dados de: Taxonomia da Ciência Aberta: revisada e ampliada. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da Informação, v. 28. Zenodo. Disponível em: https://doi.org/10.5281/zenodo.7837274 Acesso em: 24 maio 2023.
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  • UNESCO. Recommendation on Open Science. [S.l.: s.n.], 2021. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000379949.locale=en Acesso em: 15 set. 2022.
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  • UNESCO. Towards a Global Consensus on Open Science: reports on UNESCO’s regional consultations on open science. [S.l.: s.n.], 2020. Disponível: https://en.unesco.org/science-sustainable-future/open-science/consultation Acesso em: 15 set. 2022.
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  • FINANCIAMENTO
    UFRGS, UFSC, UFMG, UFLA, IBICT, Consejo Superior de Investigaciones Científicas, Universidad Nacional (Costa Rica), Universidad de Costa Rica, Universidad Distrital Francisco José de Caldas (UDFJC), UdeA, UTP.
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  • PUBLISHER
    Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação. Publicação no Portal de Periódicos UFSC. As ideias expressadas neste artigo são de responsabilidade de seus autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores ou da universidade.
  • 2
    Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/91712/53450
  • 3
    Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/91712/53449
  • 4
    Ver mais em: https://meet.google.com/.
  • 5
    Ver mais em: https://bigbluebutton.org/.
  • 6
    Disponível em: https://www.google.com/intl/pt-BR/forms/about/.
  • 7
    Software licenciado de Adobe. http://www.adobe.com/la/products/illustrator.html - não é versão livre.
  • 8
    Disponível em: https://zenodo.org/record/7837274.
  • 9
    Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/91712/53450
  • 10
    Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/91712/53449
  • 11
    Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/91712/53447
  • 12
    Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/91712/53448
  • 13
    Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/91712/53448
  • 1
    Esta pesquisa tem dois grupos em seu desenvolvimento: a primeira equipe, chamada de pesquisadores, é composta pelos autores do presente artigo, que analisaram as taxonomias anteriores e propuseram uma nova para os especialistas (também pesquisadores, mas não autores deste artigo) avaliarem. Doravante, serão usados esses dois termos para equipes diferentes, pesquisadores para quem escreveu o artigo e especialistas para quem avaliou a taxonomia.

APÊNDICE A - Participantes da avaliação da Taxonomia de Ciência Aberta 2022 e suas respostas

Pontika et al. (2015) Silveira et al. (2021) Nova proposta 1 Acesso aberto 1.1 Definição de acesso aberto 1.2 Iniciativas de acesso aberto 1.3 Via de acesso aberto 1.3.1 Via dourada 1.3.2 Via verde 1.4 Acesso aberto, uso e reúso 1 Acesso aberto 1.1 Publicação aberta 1.1.1 Via dourada 1.1.1.1 Portais de periódicos 1.1.1.2 Revista de dados 1.1.1.3 Megajournals 1.1.2 Via verde 1.1.2.1 Repositórios institucionais 1.1.2.2 Repositórios temáticos 1 Acesso aberto 1.1 Publicação de acesso aberto 1.1.1 Publicação de livros de acesso aberto 1.1.2 Publicação em revistas de acesso aberto 1.1.2.1 Revistas sem taxa de publicação (Via diamante) 1.1.2.2 Revistas com taxas de publicação (APCs) 1.1.3 Depósito em repositórios (ver via verde) 1.1.3.1 Repositórios institucionais 1.1.3.2 Repositórios temáticos 1.1.3.3 Repositórios de consórcio 1.1.3.4 Repositórios de preprints 1.2 Uso e reutilização de publicações abertas 1.2.1 Direitos do autor 1.2.2 Licenças abertas 1.3 Iniciativas de acesso aberto 2 Dados abertos 1.1 Big data aberto 1.2 Definição de dados abertos 1.3 Revista de dados abertos 1.4 Padrões de dados abertos 1.5 Uso e reúso de dados abertos 1.6 Dados Governamentais Abertos 2 Dados abertos 2.1 Big data aberto 2.2 Padrões de dados abertos 2.3 Uso e reúso de dados abertos 2.4 Requisitos para abertura dos dados 2.5 Visualização de dados abertos 2.6 Dados governamentais abertos 2.7 Dados administrativos abertos 2.8 Princípios de dados FAIR 2.9 Dados públicos 2.9.1 Proteção de dados 2.9.2 Anonimização de dados 2 Dados abertos 2.1 Proteção de dados 2.2 Dados abertos de pesquisa 2.2.1 Princípios de dados FAIR 2.2.2 Políticas de dados de pesquisa 2.2.3 Gestão de dados de pesquisa 2.2.4 Preservação de dados de pesquisa 2.2.5 Revista de dados 2.2.6 Repositório de dados 2.3 Dados abertos do governo/administrativos 2.4 Iniciativas de dados abertos 3 Pesquisa Reprodutível Aberta 3.1 Definição de pesquisa reprodutível Aberta 3.2 Cadernos Abertos de Laboratório 3.3 Fluxo de Trabalho Aberto 3.4 Códigos Abertos na Ciência Aberta 3.4 Diretrizes de reprodutibilidade 3.5 Testes de reprodutibilidade 3 Pesquisa Reprodutível Aberta 3.1 Metodologia Aberta 3.2 Cadernos Abertos de Laboratório 3.3 Fluxo de Trabalho Aberto 3.4 Códigos Abertos 3.5 Diretrizes de reprodutibilidade 3.6 Testes de reprodutibilidade 3.7 Integridade da Pesquisa 3 Pesquisa Reprodutível Aberta 3.1 Ética e integridade na pesquisa 3.2 Pesquisa aberta e reprodutível 3.2.1 Cadernos de laboratório abertos 3.2.2 Fluxo de Trabalho Aberto 3.2.3 Software de código aberto/fonte aberta 3.2.4 Diretrizes de reprodutibilidade 3.2.5 Testes de reprodutibilidade 3.3 Iniciativas de pesquisas abertas e responsáveis 4 Definição de Ciência Aberta Faceta suprimida nesta versão Faceta suprimida nesta versão 5 Avaliação da Ciência Aberta 5.1 Métricas abertas e de impacto 5.1.1 Altimetria 5.1.2 Bibliometria 5.1.3 Semantometria 5.1.4 Webometria 5.2 Revisão por pares aberta 4 Avaliação da Ciência Aberta 4.1 Revisão por pares aberta 4.1.1 Identidades Abertas 4.1.2 Pareceres Abertos 4.1.3 Interação com a Comunidade 4.2 Métricas responsáveis 4.2.1 Altimetria 4.2.2 Bibliometria 4.2.2.1 Citações Abertas 4.2.3 Semantometria 4.2.4 Webometria 4 Avaliação aberta e responsável da ciência 4.1 Definição de avaliação aberta 4.2 Revisão por pares aberta 4.3 Métricas abertas e responsáveis 4.3.1 Altmetria 4.3.2 Cibermetria 4.3.3 Semantometria 4.3.4 Informetria 4.3.5 Webometria 4.3.6 Citação aberta 4.4 Avaliação qualitativa transparente do currículo 4.5 Ferramentas abertas para avaliação de pesquisa 4.6 Iniciativas de avaliação abertas e responsáveis 6 Diretrizes de Ciência Aberta Faceta suprimida nesta versão Termo associado à faceta 5 7 Políticas de Ciência Aberta 7.1 Mandatos organizacionais 7.1.1 Políticas dos Financiadores 7.1.2 Políticas Governamentais 7.1.3 Políticas Institucionais 7.2 Políticas especializadas 7.2.1 Políticas de Acesso Aberto 7.2.3 Políticas de Dados Abertos 5 Políticas de Ciência Aberta 5.1 Diretrizes organizacionais 5.1.1 Políticas Governamentais 5.1.2 Políticas Institucionais 5.1.3 Políticas dos Financiadores 5.2 Políticas especializadas 5.2.1 Políticas de Acesso Aberto 5.2.2 Políticas de Dados Abertos 5 Política, declarações, diretrizes e orientações de ciência aberta 5.1 Políticas governamentais 5.1.1 Políticas regionais (países) 5.1.2 Nacionais 5.2 Políticas institucionais 5.3 Políticas de agências de fomento 8 Projetos de Ciência Aberta Faceta suprimida nesta versão Faceta suprimida nesta versão 9 Ferramentas de Ciência Aberta 9.1 Repositório Abertos 9.2 Serviços Abertos 9.3 Ferramentas de fluxo de trabalho abertas 6 Ferramentas de Ciência Aberta 6.1 Repositório Abertos 6.2 Serviços Abertos 6.3 Ferramentas de Fluxo de Trabalho abertas 6.4 Identificadores Persistentes 6.5 Modelos de Ciclo de Vida de Dados 6.6 Protocolos de Interoperabilidade 6.7 Padrões de Metadados 6.8 Plataformas Colaborativas Abertas 6.9 Plano de Gestão de Dados 6 Infraestruturas e ferramentas científicas abertas** 6.1 Repositórios de códigos abertos 6.2 Provedores de serviços abertos 6.3 Coletores / agregadores / colecionadores 6.4 Plataformas colaborativas abertas 6.5 Equipes abertas 6.6 Plataformas de Ciência Aberta 6.7 Laboratórios abertos 6.8 Infraestrutura federada 6.9 Ferramentas de fluxo de trabalho abertas 6.10 Preservação digital em Ciência Aberta 6.10.1 Integridade dos dados 6.10.2 Sistemas e ferramentas para a preservação digital 6.11 Protocolos e diretrizes de interoperabilidade Faceta não mencionada nesta versão 7 Educação Aberta 7.1 Pedagogia Aberta 7.2 Recursos Educacionais Abertos 7.3 Produção colaborativa 6 Educação Aberta** 6.1 Recursos educacionais abertos 6.2 Plataformas de aprendizagem eletrônica 6.3 Iniciativas de educação aberta Faceta não mencionada nesta versão 8 Licenciamento Aberto 8.1 Propriedade Intelectual 8.1.1 Direitos Autorais 8.1.1.1 Direitos Patrimoniais 8.1.1.2 Direitos Morais 8.1.2 Proteção Sui Generis 8.1.3 Propriedade Industrial 8.2 Licenças Abertas 8.3 Autorias Colaborativas 8.4 Proteção de Dados Pessoais e Sensíveis Termos associados a outras facetas Faceta não mencionada nesta versão 9 Ciência Cidadã 9.1 Laboratório Cidadão 9.2 Divulgação Científica 9.3 Relações Públicas em Ciência 9.4 Computação Distribuída 9.4 Redes de Colaboração 9.5 Crowdsourcing 7 Ciência Cidadã, Ciência Aberta e Participativa** 7.1 Laboratório Cidadão 7.2 Divulgação Científica 7.3 Redes de Colaboração 7.4 Computação Distribuída 7.5 Iniciativas de Ciência Cidadã Faceta não mencionada nesta versão 10 Preservação Digital Termo associado à faceta 6 (6.10.2) Faceta não mencionada nesta versão 11 Inovação Aberta 8 Inovação Aberta** 8.1 Formas de Inovação Aberta 8.1.1 Maker 8.1.2 Co-criação 8.1.3 Crowdsourcing 8.1.4 Laboratórios 8.1.5 Outras formas e espaços 8.2 Iniciativas de inovação aberta Faceta não mencionada nesta versão Faceta não mencionada nesta versão 9 Diálogo aberto com outros sistemas de conhecimento 9.1 Princípio CARE (Benefício coletivo, Autoridade de Controlo, Responsabilização, Ética) 9.2 Diversidade Cultural 9.3 Equidade Fonte: Dados da pesquisa (2022). Disponível em: https://zenodo.org/record/7837274. * Nesta análise não foi incluída a proposta de Baumgartner (2019), pois o autor não apresenta a estrutura de ramificações das facetas, conforme exposto na Figura 2. **Facetas que tiveram sua ordem alterada no quadro para facilitar a comparação com as versões de Pontika et al. (2015) e Silveira et al. (2021).

APÊNDICE B Respostas da avaliação dos especialistas.

APPENDIX B - Expert evaluation answers.

APÉNDICE B - Respuestas de la evaluación de expertos.

0. Incluya un comentario general con relación al gráfico de la taxonomía de Ciencia Abierta / Please include a general comment regarding the Open Science taxonomy chart. Especialista 1 A nivel de Revistas es necesario ser más descriptivo en lo referente a APC. Licencias abiertas es muy limitado para lo que se requiere, allí considero que debe existir una mayor claridad (se puede tomar como base la clasificación de rutas acorde a las licencias CC). En repositorios de datos falta incluir elementos propios de estos. Repositorios e incluso sitios de pre-prints, ¿dónde están? Thaiane Oliveira --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Experto 2 Me parece que la imagen representa muy bien la taxonomía de ciencia abierta en la región. Especialista 3 De acuerdo con las categorías del primer nivel, pero creo que falta la participación ciudadana en la definición de políticas y agenda en CyT.Hago algunos comentarios específicos, aunque para varios componentes no soy especialista. Especialista 4 Muchas gracias por tan magnífico trabajo, y por la invitación para revisarlo. Estos son mis comentarios. La mayoría son producto de mi experiencia, por lo que no agregué referencias. Sin embargo, si necesitan ahondar en algún tema que menciono y no encuentran referencias, por favor no duden en contactarme. A continuación, les señalo lo que me parece y lo que no me parece de la taxonomía propuesta. Las primeras 8 categorías me parecen bien. Mi problema con la última categoría (diálogo con otros sistemas de conocimiento) es que me parece que la etiqueta debería ser ejes transversales. Cada uno de los temas en la lista, junto con la igualdad de género, deberían estar incluidos en todas las categorías. Saray Córdoba González Tengo tres consideraciones generales: 1). Una taxonomía latinoamericana debe incluir algunas especificidades de los enfoques y prácticas de la región, pero su concepción debe ser universal. 2). Para definir una taxonomía (es decir, clasificación, organización del conocimiento) debemos partir de conceptos y definiciones, para que todas las personas estén sintonizadas en cómo concebimos un concepto a partir de esta definición y no de otra. En este documento no contamos con esos dos aspectos. 3). Existen términos o ejes transversales que se aplican a las 10 categorías, como enfoque de género, diversidad cultural, Equidad, Iniciativas (que debería ser definido para lograr más exactitud). Mi opinión es que estos deben incluirse no como sub-categorías sino en un apartado donde se expongan principios y conceptos. Especialista 5 Es un referente muy interesante sobre las perspectivas que abarca la Ciencia Abierta y ayuda a tener un marco que permite ordenar nuestros pensamientos de manera adecuada. Washington Segundo La taxonomía es bastante completa e interesante. Yo añadiría algunos términos más, incluyendo directamente vinculado a la raíz "Open Science", que sería "Open Scientific Social Networks", siguiendo el ejemplo de Plataforma Lattes< https://lattes.cnpq.br/ > que tenemos en Brasil, y que otros países de América Latina matan, de manera similar. Robinson Zapata-Pino Transversalización de dimensiones como igualdad de género, declaraciones, políticas. Especialista 6 Parece correcto en general, aunque hay unas secciones que se han desarrollado con más detalle que otras. Danny Murillo Graphic muy completo, la separación de colores ayuda mucho a identificar el componente principal de CA. Fernanda Beigel Creo que los componentes reflejan la definición de ciencia abierta incluida en la Recomendación de la UNESCO y algunas características específicas para América Latina como las infraestructuras colaborativas y la ciencia participativa. Sin embargo, veo que falta un pivote fundamental que son los incentivos a la ciencia abierta en las políticas de evaluación y financiación de la investigación. Andrea Marín Campos 1. Existen grandes conceptos que pueden ser contemplados en otros o ser transversales y la forma de visualización si bien se entiende como ordenadora por grandes subgrupos podría no contemplar esta posibilidad, por ejemplo, la infraestructura y herramientas de ciencia abierta podrían ser transversales a todo el proceso y claves para ver dentro de de datos abierto, educación, investigación, entre otras, que se mencionan como otros subconjuntos, pero que el tema de infraestructura hace clave parte, será que podría existir una forma no lineal o jerárquica de representar la taxonomía, por ejemplo haciendo uso de gráficaciones que permitan una lectura más integral, de movimiento y vinculación, ya que es una característica de los términos que en ella se exponen; 2. Asimismo, debe cuidarse la utilización de términos en español y otros en inglés, si bien, existen algunas palabras que podría pensarse no tienen una adecuada representación en alguno de los dos idiomas, debe hacer el esfuerzo por homogeneizar el uso de un solo idioma y eventualmente indicar en alguna forma diferenciada que se usa la palabra en inglés en este caso por no contarse con una traducción. Diego Alejandro Gómez Hoyos Es un gráfico muy bien resumido, creo que faltan algunas interacciones entre los elementos de la ciencia abierta (aunque estoy consciente de la dificultad gráfica para presentarlo). Quizá identificar la interacción con el color correspondiente o con una superindice. La gráfica está desarrollada y especificada en elementos específicos y dan la sensación de que hay elementos más relevantes (pero lo que parece es que el equipo tiene más conocimiento en esos elementos y los desarrolla). Yo pienso que debe desarrollarse y especificarse cada elemento, lo que implica que la imagen debe ser dinámica e interactiva y no estática como se muestra ahora (ej. Al dar clic en un elemento que se muestre los otros elementos anidados). Especialista 7 En líneas generales estoy de acuerdo, considero que faltan unos pocos conceptos y sugiero reorganizar algunos taxones para conseguir una mayor coherencia de la taxonomía. Especialista 8 Me parece interesante actualizar y complementar la taxonomía original y traducirla al castellano. La adición de términos pone de relieve su importancia. María Soledad Bravo-Marchant Muy completo y capaz de levantar más preguntas. Paola C. Bongiovani Está muy bien. Hay algo que abarca varios aspectos y es el tema de los incentivos/recompensas para la ciencia abierta ¿Se contemplaría en Políticas? 1. Acceso Abierto / Open Access Especialista 1 Revisión Comentario general. Thaiane Oliveira Las declaraciones a favor del acceso abierto parecen destacarse del resto de los artículos. Si las declaraciones las contienen, será necesario poner también las declaraciones existentes en otros artículos. Especialista 2 La parte de acceso abierto de la taxonomía está muy completa, no tengo ningún elemento para agregar. Especialista 3 De acuerdo en términos generales. La categoría "declaraciones en favor del acceso abierto" no me parece clara, ¿refiere a BBB o es más genérico? La categoría "iniciativas de acceso abierto" también me parece ambigua, ¿refiere a políticas de acceso abierto (institucionales, nacionales, etc.)? Si es así creo que es más preciso "políticas de acceso abierto". Si para "Depósito en repositorios" se aclara "ruta verde" entiendo que lo mismo debería hacerse para "Publicación en revistas de acceso abierto". Para las revistas unificaría los términos "tasas" y "cobro" por publicar. las revistas híbridas no quedan representadas en ningún lado. La categoría repositorios consorciados me plantea dudas, ¿no son repositorios institucionales aunque pertenezcan a más de una institución? Especialista 4 En mi opinión, las declaraciones a favor del acceso abierto forman parte de la categoría de políticas, declaraciones y directrices. No creo que sea importante incluirlo dentro del acceso abierto, porque también hay declaraciones a favor de la ciencia reproducible, o de la educación abierta. Las demás subcategorías me parecen bien. Saray Córdoba González Si el foco de la taxonomía es latinoamericano, debería contemplar la vía diamante dentro del acceso abierto, porque en la región tiene un peso definitivo en la concepción y prácticas de cómo accedemos a la información. Por otro lado, el término "Iniciativas" se encuentra en todas las categorías, por lo que debería ser un eje transversal y "Declaraciones de acceso abierto" está contemplado en la categoría "Políticas, declaraciones y directrices". Especialista 5 Posibilidad de reutilizar la información generada previamente. Washington Segundo Añadiría un término más vinculado al nodo "Depósito en repositorios (vía verde)", como etiqueta "Bibliotecas digitales de tesis y disertaciones". También en el nodo "Publicação en revistas de acceso abierto" añadiría como subtérmino "Portales de revistas electrónicas de acceso abierto". Robinson Zapata-Pino Puede incluir otros tipos de documentos: código de software, multimedia, etc. Especialista 6 Carencias: legislación, políticas, directrices y normas sobre AA; infraestructura física e informática para el acceso a las publicaciones y su conservación. Danny Murillo Integraría los tipos de licencias abiertas que existen. Fernanda Beigel No hay mención al.acceso diamante, que no es solo una revista que no cobra por publicar. Andrea Marín Campos Visualizo más un nódulo de definición conceptual, sin embargo, actualmente existen aspectos que pensaría están en otros, por ejemplo, "declaraciones en favor del acceso abierto", lo pensaría en el nódulo de "Políticas, declaraciones (...)" o bien esto remite al comentario de que hay nódulos que son transversales y parece que podrían replicarse conceptos. El tema de publicación y repositorios, me parece que podrían ir mejor conceptualizados como en un nódulo de transferencia, que trate de ubicar la transferencia del conocimiento: difusión, divulgación, innovación, emprendimiento, etc. que es precisamente lo que surge de la actividad investigadora, podría ser interesante caracterizar o ubicuar en este espacio lo que tiene que ver con las herramientas y prácticas para promover la ciencia abierta: la producción científica (no sólo limitándola a artículos y libros para dar cabida a otras formas más inclusivas para todas las disciplinas o áreas de conocimiento). Diego Alejandro Gómez Hoyos En el acceso abierto creo que es necesario dar relevancia al preprint, incluso como primer paso de la publicación abierta (e interactuando con los datos abiertos y la reproducibilidad) porque el preprint es la primera exposición de la contribución a la revisión y hace posible la revisión por pares abierta. Especialista 7 Si bien los datos tienen hoy un peso particular, no dejaría de contemplarlos bajo acceso abierto como un tipo más de producción (con todos sus taxones anidados). Agregaría como "otros tipos de resultados de investigación" u "otros tipos de producción" a otros tipos de resultados como ser tesis, ponencias a congresos, etc. etc. Las declaraciones de Acceso Abierto darían lugar a políticas, declaraciones, etc... Resumir los repositorios de datos bajo el depósito de la etiqueta verde. Ampliaría uso y reutilización, sumando también a los datos. Dudo si preservación (tanto para publicaciones como para datos, debiera ir aquí o bajo infraestructuras). Especialista 8 Está bien. Me parece interesante añadir conceptos como derechos de autor y licencias, para resaltarlos porque a veces no son tenidos en cuenta por los autores que entregan a las revistas sus derechos sin darse cuenta del impacto real. María Soledad Bravo-Marchant No se mencionan las políticas de embargo que afectan a la Vía Verde. Paola C. Bongiovani En este punto añadiría la versión de los trabajos (preimpresión, postimpresión, versión publicada). 2. Datos abiertos; Open Data Especialista 1 Revisión Comentario general. Thaiane Oliveira Nada que comentar. Especialista 2 Considero que en este apartado, se puede agregar algo sobre los estándares de interoperabilidad de datos abiertos y metadatos de descripción de datos. Especialista 3 No entiendo la inclusión de "Big data" como categoría específica, según tengo entendido, sólo se refiere al volumen, no a una naturaleza distinta de los datos. ¿Por qué "Big data" y "Open linked data" en inglés si todas las demás categorías están en español? ¿Acaso la preservación de los datos no forma parte de la gestión? Especialista 4 Mi sugerencia en este caso es incluir Big Data y Open Linked data como parte de los estándares. En ambos casos estamos hablando de tipos de datos que requieren estándares e infraestructuras diferentes, por lo que yo los incluiría como una subcategoría de estándares y no como una categoría aparte. Además, las políticas de sobre datos de investigación deberían ir en la gran categoría de políticas, declaraciones y directrices. El resto me parece bien. Saray Córdoba González Los repositorios de datos deberían formar parte de la categoría Infraestructura. Las Iniciativas de Datos Abiertos deberían formar parte de las acciones transversales. Open Linked Data debería ser Open Linked Data. Especialista 5 Es importante disponer de una norma para representar los datos. Washington Segundo No hay nada que cambiar. Robinson Zapata-Pino --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Especialista 5 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Danny Murillo Estándares: Geoespacial, estadística, contratación pública, datos clínicos, transporte público. Fernanda Beigel --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Andrea Marín Campos Cuando hay una subcategoría de "Datos abiertos de investigación" hace ruido con las otras subcategorías, si contemplan otros datos abiertos de otros espacios y cuáles serían, en realidad podría pensar este nódulo categorizado en subcriterios más relacionados a la gestión de los mismos que podrían dividirse considerando las subcategorías actualmente planteadas: selección y organización, formatos, seguridad, almacenamiento, interoperabilidad, protección, apertura o acceso y no un tema que no se visualizó en otros nódulos que sería la preservación. Diego Alejandro Gómez Hoyos Creo que falta dejar explícito el manejo de metadatos y la interoperabilidad. También incluir en la gestión de datos, el plan de manejo de datos (a diferentes niveles: institucional, investigadores, etc.). Especialista 7 Las sugerencias se hicieron en el punto 1. Especialista 8 Muy bien. Fue un acierto poner FAIR y la gestión de datos y la investigación. María Soledad Bravo-Marchant Echo de menos la evaluación/métrica/indicadores de contar con datos abiertos. Parece ser una buena declaración, pero con poca evidencia de su utilidad. Paola C. Bongiovani Aquí agregaría Buenas Prácticas además de Políticas (se refiere a metadatos estandarizados, formato recomendado, citación de datos, entre otros). Entiendo que los aspectos legales de compartir los datos irían en Gestión de Datos de Investigación. 3. Investigación abierta y reproducible / Open and reproducible research Especialista 1 Este aspecto también debe incluir los derechos de autor y las licencias. Thaiane Oliveira La igualdad de género también parece estar fuera de lugar. Si se introduce la igualdad de género, será necesario insertar otros elementos para la promoción de la igualdad, como la raza y la territorialidad. Mi sugerencia es eliminar la especificidad de género y poner la igualdad como un principio, que no necesariamente debe introducir datos reproducibles. Especialista 2 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Especialista 3 No entiendo la subcategoría de igualdad de género en esta categoría. Especialista Las sub-categorías me parece bien con una excepción: igualdad de género. Como lo dije en mi comentario general, este debería ser un eje transversal y no algo específico de investigación abierta y reproducible. La igualdad de género es importante en todas las áreas de la ciencia abierta y si se incluye aquí explícitamente, pues debería incluirse en todos los niveles. Creo que sería mejor hacer una categoría o lista de temas transversales. Saray Córdoba González La igualdad de género y las iniciativas de investigación abierta y responsable deben formar parte de las cuestiones transversales. Especialista 4 Permite compartir resultados parciales en distintas fases de la investigación. Washington Segundo No hay nada que cambiar. Robinson Zapata-Pino Transformación de los sistemas de evaluación. Especialista 5 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Danny Murillo 6 Fue posible incluir en la investigación abierta y reproducible, el código Script forDatamining. Fernanda Beigel No me queda claro el contenido asignado en relación a la igualdad de género Andrea Marín Campos Creo que al existir una subcategoría que se llama igual que el nódulo pareciera que lo que esta dentro de ella debería en realidad ser subcategoría o al menos hace confuso uan subcategoría del mismo nombre, por otro lado lo que involucra esta subcategoría me coincide con datos de investigación. El tema de igualdad de género no lo entiendo en este apartado específicamente, a no ser que sea un tema que se aborde porque la investigación abierta impacta la igualdad de género, pero podría titularse con algo más vinculante, en todo caso si es de esa forma, es en justo en este nódulo en el que se puede constatar o nuevamente podría ser algo transversar. Diego Alejandro Gómez Hoyos Sin comentarios. Especialista 7 En el tercer nivel, se repite el taxón "Investigación abierta y reproducible" bajo el mismo secundario. Me resulta confusa la inclusión de "igualdad de género". En el cuarto nivel se incluyen: directrices y software, por coherencia directrices ¿no debería ir en "Política de ciencia abierta, declaraciones y directrices"? De todas formas mi sugerencia sería que Directrices y Software vayan a Infraestructura. Especialista 8 Muy bien añadir la responsabilidad, igualdad de género y ética e integridad. María Soledad Bravo-Marchant Sin comentarios. Paola C. Bongiovani Agregaría los aspectos legales para que pueda ser abierta. 4. Evaluación abierta y responsable de la ciencia / Open and responsibleevaluationofscience Especialista 1 Le sugiero que revise el término, ya que podría confundirse con la definición de revisión abierta de artículos. Thaiane Oliveira Nada que comentar. Especialista 2 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Especialista 3 ¿De qué tipo de evaluación estamos hablando, de publicaciones y otros resultados, de investigadores y equipos? ¿Por qué "abierta y responsable"? Entiendo que la evaluación puede ser responsable o no, independientemente de que sea abierta o no. ¿Por qué es necesaria una categoría "definición de evaluación abierta" en este caso y no en otros componentes? Especialista Esta rama me parece bien, pero debo decir que no tengo mucha experiencia en los temas descritos aquí. Saray Córdoba González Me parece que la Definición de evaluación abierta no debería ser una subcategoría sino parte de las definiciones que debería llevar cada uno. Si lo que se pretende es destacar que existen varias definiciones, esto se aclararía en ese capítulo y no en la taxonomía. Al igual que las anteriores, las "Iniciativas de evaluación abierta y responsable" deberían formar parte de las acciones transversales. Especialista 4 Evaluación con participación de los compañeros mediante instrumentos acordados por las partes. Washington Segundo No hay nada que cambiar. Robinson Zapata-Pino Ética e integridad también cabría en esta dimensión. Especialista 5 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Danny Murillo 6 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Fernanda Beigel Se trata de un punto aún en discusión, ya que evaluación abierta puede significar abierta a la comunidad o no cerrada, y no hay acuerdo entre los expertos en que la evaluación abierta entre iguales sea necesariamente supervisora. Andrea Marín Campos Sin comentarios Diego Alejandro Gómez Hoyos Sin comentarios. Especialista 7 No incluía definición de evaluación abierta como un taxón. Llevaría herramientas a Infraestructura. Especialista 8 Del mismo modo, muy bien añadir responsabilidad. Es el único campo que incluye definición, mientras que se retiró de varios. Tal vez sea mejor agrupar todas las definiciones en un solo item, para que no se vea asimétrico. María Soledad Bravo-Marchant Sin comentarios. Paola C. Bongiovani Muy bien. 5. Política, declaraciones y directrices de la ciencia abierta / Policies, declarations and guidelinesof Open Science Especialista 1 Las políticas institucionales dependen en muchos casos de las instituciones para el caso de entidades públicas, allí no es muy claro. Thaiane Oliveira ¿Quizás se trate de insertar políticas de plataforma abierta? ¿Puede entenderse como institucional, pero no es el mismo tipo de política la de una universidad o institución científica y la de una empresa que proporciona espacios de datos abiertos? Especialista 2 Se podría incluir de forma específica las leyes, pues varios países de la región cuentan con ellas y creo que son diferentes a las políticas, puesto que tienen un carácter obligatorio. Especialista 3 Si las subcategorías son Políticas gubernamentales, institucionales o de financiadores creo que la categoría madre debería ser "Políticas de ciencia abierta", las declaraciones son posicionamientos políticos pero no necesariamente políticas en el sentido de "políticas". no entiendo la categoría "políticas regionales (países)", ¿no puede haber políticas de organismos internacionales? Especialista Lo primero en este caso sería agregar las declaraciones como subcategoría. Lo segundo sería agregar otras opciones geográficas en las políticas gubernamentales: gobiernos locales, regionales, nacionales y transnacionales (u organizaciones regionales/globales). Saray Córdoba González Creo que falta una subcategoría que sea "Políticas internacionales o transnacionales", como las Declaraciones de Acceso Abierto y tantas otras que existen, que trascienden a los países. Ahí estarían incluidas las políticas de carácter regional, como las que se diseñen para América Latina u otras regiones. Especialista 4 Las políticas son importantes para abordar los problemas comunes de la sociedad e invertir los recursos de manera racional para avanzar en el proceso de investigación científica. Washington Segundo No hay nada que cambiar. Robinson Zapata-Pino ¿Políticas globales? Quizás con más ejercicios como los realizados por la UNESCO a largo plazo se puedan abordar declaraciones/tratados universales en materia de Ciencia Abierta. Especialista 5 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Danny Murillo 6 En las Políticas Institucionales, incluiría, Políticas de Repositorio, Políticas de OA de Revistas (Sherpa Romeo) y Políticas de Ciencia abierta. Fernanda Beigel --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Andrea Marín Campos Sin comentarios Diego Alejandro Gómez Hoyos Sin comentarios. Especialista 7 Quitaría directrices del Taxón secundario. Agregaría en el tercer nivel a las políticas editoriales. Especialista 8 Bien. Quizás aquí podrían estar las definiciones. María Soledad Bravo-Marchant Echo de menos los aspectos procedimentales que enmarcan la implementación (hacer declaraciones es fácil, poner en práctica lo declarado es lo más complejo). Paola C. Bongiovani Muy bien. 6. Educación abierta / Open education Especialista 1 Allí falta mucho, REA, Apps, entre otros recursos, incluso mismos materiales. Thaiane Oliveira Prácticas de educación abierta, como pedagogías activas, invertidas y co-constructivistas. Insertar MOOC, que no son necesariamente e-learning. Especialista 2 Creo que esta sección debería incluir los estándares para crear recursos educativos abiertos (OVA Objeto virtual de aprendizaje) por ejemplo SCORM. Especialista 3 Sin comentarios. Especialista Aquí me parece que hay que añadir pedagogía abierta. Hay un pequeño error tipográfico en "Iniciativas de educacióna abierta". Saray Córdoba González Igual que en los casos anteriores, excluía "Iniciativas de educación abierta". Especialista 4 Con la aparición de las nuevas tecnologías de la información, propicia que aflore plataformas educativas en línea y tiempo real para avanzar en la transferencia de conocimientos independientemente de la ubicación física de los educandos. Washington Segundo No hay nada que cambiar. Robinson Zapata-Pino --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Especialista 5 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Danny Murillo 6 Incluir Estándares de Recursos educativos abiertos (metadatos de los Objetos de Aprendizaje (LOM)). Fernanda Beigel --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Andrea Marín Campos Sin comentarios. Diego Alejandro Gómez Hoyos Sin comentarios. Especialista 7 Sin comentarios. Especialista 8 Bien. Quizá aquí pueda ir la "Comunicación Científica" que a diferencia de la "Producción científica", que solo incluye resultados originales de investigación (artículos científicos); es la comunicación de la investigación, que permite la validación de la ciencia por parte de la comunidad científica. Ejemplos: ensayos teóricos, revisiones bibliográficas, meta-análisis de temas, y similares. María Soledad Bravo-Marchant ¿Qué significa educación abierta? No entiendo el concepto. Paola C. Bongiovani El término Recursos Educativos Abiertos (REA) se utiliza más comúnmente. 7. Innovación abierta / Open innovation Especialista 1 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Thaiane Oliveira Nada que comentar. Especialista 2 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Especialista 3 No entiendo la subcategoría "Iniciativas de investigación abierta" dentro de innovación abierta. Especialista No tengo mucho conocimiento ni experiencia en esta rama, por lo que prefiero no opinar. Saray Córdoba González Se repite la subcategoría "Iniciativas abiertas de investigación", porque estoy seguro de que se referían a iniciativas abiertas de innovación. De todas formas, insisto en que este debería ser un eje transversal, como ya comenté en las anteriores. Se repiten los términos "Laboratorios y laboratorios abiertos" que están en la siguiente categoría ¿Es necesario incluirlos a ambos? NO. Especialista 4 La innovación abierta permite la innovación colaborativa entre actores interesados en complementar sus esfuerzos para optimizar recursos y lograr mejores resultados. Washington Segundo No hay nada que cambiar. Robinson Zapata-Pino --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Especialista 5 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Danny Murillo 6 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Fernanda Beigel --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Andrea Marín Campos Yo recomendaría formar parte del nodo de transferencia. Diego Alejandro Gómez Hoyos Sin comentarios. Especialista 7 Sin comentarios. Especialista 8 Bien. María Soledad Bravo-Marchant Aggaría una línea para los instrumentos de financiación de la innovación abierta. Paola C. Bongiovani No conozco en profundidad. 8. Infraestructuras y herramientas de ciencia abierta / Infrastructure and toolsfor open science Especialista 1 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Thaiane Oliveira Nada que comentar. Experto 2 Creo que esta sección puede incluir esquemas de metadatos y software para portales de revistas abiertas (OJS). Especialista 3 La categoría "repositorios abiertos" podría dividirse según la naturaleza del contenido: publicaciones, datos, software...¿Por qué el uso del inglés en "open Scienceplatforms"? ¿Se refiere open hardware a hardware libre? Especialista Una subcategoría de modelos de financiación para infraestructura o infraestructura sostenible en general puede ser útil en este caso. Las directrices de interoperabilidad debería ir en políticas, declaraciones y directrices. Saray Córdoba González La subcategoría "Iniciativas de infraestructuras abiertas" la excluiría de esta lista por las razones apuntadas arriba. Especialista 4 Con el auxilio de las TI,. es factible incluir repositorios nacionales, regionales e internacionales, y aprovechar laboratorios que sean consultados por varios actores con una inversión compartida. Washington Segundo Yo añadiría los términos "hardware abierto" y "software libre". Robinson Zapata-Pino Clases abiertas (físicas y virtuales). Especialista 5 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Danny Murillo 6 Plataformas de perfiles de investigadores. Fernanda Beigel Creo que falta mencionar los sistemas CRIS, habiendo ya 2 pilotos en la región (Perú y Brasil). Andrea Marín Campos Parece un nódulo transversal, muy presente en otros. Diego Alejandro Gómez Hoyos Sin comentarios. Especialista 7 Revisaría qué elementos de los distintos taxones corresponden a esta categoría y los incluiría aquí. Añadiría CRIS y también identificadores persistentes como parte de la infraestructura necesaria. Especialista 8 Falta incluir las "Redes Nacionales de Investigación y Educación (RNIE, NREN)", mencionadas en la Recomendación de la UNESCO: Ámbito de actuación iii) Invertir en infraestructuras y servicios científicos abiertos. Literal c: "las redes nacionales de investigación y educación y su funcionalidad, fomentando la colaboración regional e internacional para garantizar la máxima interoperabilidad y armonización entre los servicios de estas redes;". María Soledad Bravo-Marchant Agregaría, aunque puede parecer una minucia, los indicadores persistentes. Sin ellos, la interoperabilidad queda en el aire. Paola C. Bongiovani Muy bien. 9. Ciencia ciudadana, abierta y participativa / Open and participatorycitizenscience Especialista 1 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Thaiane Oliveira No sé si la divulgación científica entraría como práctica ciudadana y participativa. En general, la divulgación no es una práctica ciudadana ni participativa. En este caso, entraría mucho más en prácticas de educación científica que de divulgación científica, que presupone una decisión editorial/institucional/individual sobre qué divulgar y cómo divulgar (gatekeeper). Especialista 2 Creo que es importante incorporar la divulgación científica en lenguaje no científico. Especialista 3 No soy especialista, pero no creo que la "Divulgación científica" (menos con ese término) pueda considerarse parte de la ciencia ciudadana, llamaría "Popularización de la ciencia" o "Comunicación pública de la ciencia". Especialista 4 Me parecen bien, con excepción de computación distribuida, creo que esto tiene más que ver con infraestructura. Saray Córdoba González Como en la categoría anterior, excluiría "Iniciativas de...", porque es un tema transversal. Especialista 5 La evolución de las personas, hace que paulatinamente el ciudadano evolucione con otra percepción de la realidad gracias a los instrumentos disponibles hoy día, derivado del desarrollo de las TI, Biotecnología. Washington Segundo No hay nada que cambiar. Robinson Zapata-Pino Espacios ciudadanos abiertos (diálogo, espacio o cabildo para la interacción entre gobierno, academia, empresa y ciudadanos). Especialista 5 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Danny Murillo 6 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Fernanda Beigel --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Andrea Marín Campos Sin comentarios. Diego Alejandro Gómez Hoyos Este elemento es mucho más complejo que lo mostrado. Hay muchos elementos y enfoques desde latinoamerica que deberían ser abordados. Mostrar este elemento separado del diálogo abierto da la sensación de que la ciencia ciudadana aquí está pensada como un aporte de la "ciudadanía" a la ciencia convencional y no a otros saberes, enfoques de producción de conocimiento. En mi opinión, mostrarlo integrado es más conveniente y el mensaje es otro. Especialista 7 Sin comentarios. Especialista 8 Bien. María Soledad Bravo-Marchant Sin comentarios. Paola C. Bongiovani Existen niveles de participación en la ciencia ciudadana, tal vez incluya eso https://www.uc3m.es/ss/Satellite/OpenScience/en/TextoDosColumnas/1371313761484/. 10. Diálogo abierto con otros sistemas de conocimiento / Open dialogue withotherknowledgesystems Especialista 1 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Thaiane Oliveira Aquí es donde podría entrar en juego la equidad de género, raza, territorialidad y multilingüismo. Pensando en el tipo de otros sistemas de conocimiento (político, jurídico, gubernamental para la toma de decisiones de políticas públicas informadas), ¿es necesario pensar también en los tipos de productos derivados? Experto 2 Aunque en este apartado ya se considera la equidad, seria importante incorporar la equidad de genero de forma especifica. Especialista 3 Sin comentarios. Especialista 4 Esta última categoría es la que mencioné en mi comentario general. La lista debería incluir no sólo el principio CARE, la diversidad cultural y la igualdad, sino también la diversidad en general, la igualdad de género, la justicia social y la descolonización. El nombre de la categoría no me queda muy claro; creo que es mejor llamarla acciones transversales. Saray Córdoba González Creo que no es una categoría, sino parte de los principios. Las subcategorías "equidad", "diversidad cultural" y "principio CARE" se aplican a todas las categorías, por lo que sugiero suprimirlas e incluir los conceptos en los "Principios". Especialista 4 Es importante apreciar que con el desarrollo de las comunicaciones, es factible tener contactos universales, y esto enriquece las relaciones entre las partes, ya que el intercambio de conocimientos, desde latitudes dispersas, apoya el enriquecimiento del intercambio de información. Washington Segundo No hay nada que cambiar. Robinson Zapata-Pino --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Especialista 5 Faltan: Políticas de promoción e infraestructura para el diálogo abierto. Danny Murillo 6 Incluir. Fernanda Beigel --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Andrea Marín Campos Este nódulo podría confundir, como si la ciencia abierta sea externa o ajena a la gestión del conocimiento, es una forma de generación de conocimiento. Igualmente los sistemas de conocimiento están más relacionados a la ingeniería del conocimiento o a espacios expertos que generan datos o indicadores, analizan conocimiento previo, sistemas de grandes datos o más relacionados con informática, matemáticas, entre otras. Pero las subcategorías que se presentan hacen más sentido a la forma en que la ciencia abierta puede contribuir a los diálogos con temas como: equidad (y entonces pensaría que en esta sección la subcategoría de igualdad de género podría ser más apropiada), diversidad cultural, responsabilidad ambiental, pobreza y otros diálogos, pero dejando de lado el concepto de sistemas de conocimiento. Diego Alejandro Gómez Hoyos Véase el comentario anterior. Especialista 7 Sin comentarios. Especialista 8 Bien. María Soledad Bravo-Marchant Agregaría algo así como "Experiencias en curso" para pesquisar si este tema tiene alguna operacionalización. Paola C. Bongiovani Correcto. Fonte: Dados da pesquisa (2022). Disponível em: https://zenodo.org/record/7837274.

APÊNDICE C Síntese das contribuições das especialistas que solicitaram reunião para apresentar suas ponderações e que não compuseram o escopo da pesquisa.

APPENDIX C - Summary of the contributions of the specialists who requested a meeting to present their considerations and who were not part of the scope of the research.

APÉNDICE C - Resumen de las contribuciones de los expertos que solicitaron una reunión para exponer sus consideraciones y que no formaban parte del ámbito de la investigación.

Comentários em relação a taxonomia de Ciência Aberta Bianca Amaro En Acceso Abierto, los repositorios consorciados, no deberían de ir, si se quiere visualizar, puede ser como como una subdivisión, ya que estos son parte de los repositorios institucionales. El acceso abierto debería dividirse en dos: • Publicaciones en Acceso Abierto • Datos abiertos Sí datos abiertos tienen estándares entonces publicaciones debería también debería de tener estándares. Debería quitarse ruta verde de depósito en repositorios y también quitarse preservación porque ya hay una faceta principal que habla de preservación. De acuerdo a la concepción de tener publicaciones en acceso abierto entonces las revistas de datos deberían de ir dentro de la faceta de publicaciones Si se plantea una faceta de estándares deberían de dividirse en dos: • Estándares de presentación y; • Estándares de interoperabilidad Las políticas son comunes tanto para Publicaciones en Acceso Abierto como para Datos Abiertos, por tanto, no se deberían de poner como algo específico de una sola, además ya hay una faceta principal que se refiere a esto. La interoperabilidad debería de tener dos sub facetas: • Principios FAIR y; • CARE. Quitar otras formas de Innovación Abierta porque estás deben ser completamente definidas. Bianca Amaro e Viviane S. de Oliveira Veiga Foi apresentada a proposta de um modelo que as facetas a seguir se configurariam como transversais:Ciência Aberta • Acesso Aberto • Políticas de Ciência Aberta • Integridade da Pesquisa • Habilidades e Formação em Ciência Aberta • Infraestrutura de Ciência Aberta • Direito Autoral • Preservação Digital • Avaliação da Produção Científica • Divulgação Científica • Dados Abertos • Publicação Científica • Ciência Cidadã Fonte: Dados da pesquisa (2022). Disponível em: https://zenodo.org/record/7837274.

APÊNDICE D - Taxonomia final desenvolvida (2022) versos Taxonomia brasileira de Ciência Aberta (2021)

Editado por

  • EDITORES
    Edgar Bisset Alvarez, Ana Clara Cândido, Patrícia Neubert, Genilson Geraldo, Mayara Medeira Trevilsom, Jônatas Edison da Silva, Camila Letícia Melo Furtado e Beatriz Tarré Alonso.

Disponibilidade de dados

A maioria dos dados estão disponíveis como apêndice no próprio artigo. Disponível em: https://zenodo.org/record/7837274

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    20 Out 2023
  • Data do Fascículo
    2023

Histórico

  • Recebido
    09 Nov 2022
  • Aceito
    12 Abr 2023
  • Publicado
    28 Jun 2023
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