Resumos
Seis espécies de Frankliniella: F. brevicaulis Hood, F. condei John, F. occidentalis (Pergande), F. schultzei (Trybom), F. williamsi Hood e F. zucchini Nakahara & Monteiro são consideradas pragas no Brasil, sendo três delas vetoras de viroses. Uma chave para diferenciar essas espécies é apresentada, assim como sua caracterização morfológica.
Insecta; tripes; chave taxonômica; caracterização; culturas
Six Frankliniella species: F. brevicaulis Hood, F. condei John, F. occidentalis (Pergande), F. schultzei (Trybom), F. williamsi Hood and F. zucchini Nakahara & Monteiro are pests in Brazil, three of them are virus-vector. A key to distinguish these species is provided, as well as their morphological characterization.
Insecta; thrips; taxonomic key; characterization; crops
SISTEMÁTICA, MORFOLOGIA E FISIOLOGIA
Espécies de Frankliniella (Thysanoptera: Thripidae) de importância agrícola no Brasil
Species of Frankliniella (Thysanoptera: Thripidae) as pests in Brazil
Renata C. MonteiroI; Laurence A. MoundII; Roberto A. ZucchiI
IDepartamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, ESALQ/USP, Caixa postal 9, 13418-900, Piracicaba, SP
IICSIRO, Entomology, GPO Box 1700, Camberra, ACT 2601, Austrália
RESUMO
Seis espécies de Frankliniella: F. brevicaulis Hood, F. condei John, F. occidentalis (Pergande), F. schultzei (Trybom), F. williamsi Hood e F. zucchini Nakahara & Monteiro são consideradas pragas no Brasil, sendo três delas vetoras de viroses. Uma chave para diferenciar essas espécies é apresentada, assim como sua caracterização morfológica.
Palavras-chave: Insecta, tripes, chave taxonômica, caracterização, culturas.
ABSTRACT
Six Frankliniella species: F. brevicaulis Hood, F. condei John, F. occidentalis (Pergande), F. schultzei (Trybom), F. williamsi Hood and F. zucchini Nakahara & Monteiro are pests in Brazil, three of them are virus-vector. A key to distinguish these species is provided, as well as their morphological characterization.
Key words: Insecta, thrips, taxonomic key, characterization, crops.
Embora existam aproximadamente 5000 espécies de tripes, somente cerca de 100 dessas espécies são consideradas pragas (Mound 1996). Frankliniella e Thrips, representados no Brasil por 41 e quatro espécies, respectivamente (Monteiro 1999, Monteiro et al. 2001 ), são os gêneros de Thysanoptera que reúnem o maior número de espécies-pragas, seja pelos danos diretos causados aos tecidos vegetais durante a alimentação e/ou pela transmissão de agentes fitopatogênicos, especialmente vírus. Dentre os vírus transmitidos por tripes, os tospovirus estão entre os mais importantes, pelas perdas econômicas que acarretam em várias culturas no mundo.
A presença no Brasil de cinco das dez espécies de tripes vetoras de tospovirus (Mound 1996, Chen & Chiu 1996, Webb et al. 1998 e De Ávila et al. 1998), três do gênero Frankliniella (F. occidentalis, F. schultzei e F. zucchini) e duas do gênero Thrips (T. palmi e T. tabaci) (Monteiro et al. 1995, Monteiro et al.1999, Nakahara & Monteiro 1999, Nagata et al. 1999), e a grande diversidade de tospovirus: TSWV (tomato spotted wilt virus), GRSV (groundnut ring spot virus), TCSV (tomato chlorotic spot virus), IYSV (iris yellow spot virus), CSNV (chrysanthemum stem necrosis virus) e ZLCV (zucchini lethal chlorosis virus) (Nagata et al. 1995, Rezende et al. 1997, Bezerra et al. 1999), tornam o reconhecimento das espécies de tripes fundamental do ponto de vista econômico. Este estudo foi feito visando auxiliar a identificação de espécies de Frankliniella pragas de plantas no Brasil. Informações semelhantes para as espécies de Thrips encontram-se em Monteiro et al. (2001).
Material e Métodos
Os exemplares foram coletados nas plantas com o auxílio de um pincel, preservados em AGA (10 partes de álcool etílico 60%, 1 parte de glicerina e 1 parte de ácido acético glacial) ou álcool etílico 60%, preparados e montados em lâminas de microscopia segundo Mound & Marullo (1996), cuja metodologia consiste na maceração dos espécimes em solução de hidróxido de sódio a 10% e desidratação em vários álcoois. O meio de montagem utilizado foi o Hoyer ou o bálsamo-do-canadá. As ilustrações foram feitas utilizando-se uma câmara-clara acoplada a um microscópio biológico. A terminologia adotada foi baseada em Mound & Marullo (1996). Os exemplares examinados encontram-se depositados na coleção do Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ), Universidade de São Paulo.
Resultados e Discussão
A separação das seis espécies de Frankliniella de importância agrícola no Brasil foi baseada em características da cabeça, antena, metanoto e abdome da fêmea.
1. Chave para Auxiliar a Identificação das Espécies de Frankliniella (fêmeas)
1. Cerdas ocelares III com inserção bastante próxima (distância entre suas bases menor que a largura do ocelo anterior), na posição 3/4 ou 4, dentro do triângulo ocelar (Fig. 1D); segmento antenal VI com sensilo com base bastante alargada na metade distal interna (Fig. 2D); tergito VIII com pente póstero-marginal completamente ausente ou quase ausente (com apenas 2 ou 3 microtríquias pequenas e de base larga em cada uma das laterais) (Fig. 3D); metanoto sem sensilo campaniforme (Fig. 4D); coloração do corpo geralmente marrom, raramente amarela .................... F. schultzei
1'. Cerdas ocelares III com inserção mais afastada: distância entre suas bases geralmente maior (Figs. 1A, 1B, 1C, 1E) ou, no máximo, igual (Fig. 1F) à largura do ocelo anterior, geralmente próximas a margem anterior do triângulo ocelar (posição 2 ou 2/3); segmento antenal VI com sensilo com base estreita (Figs. 2A, 2B, 2C, 2E, 2F); tergito VIII com pente póstero-marginal geralmente completo, regular ou não; metanoto com sensilo campaniforme; coloração do corpo escura, clara ou bicolorida . 2
2. Base do segmento antenal III em forma de taça ou disco (Figs. 2A, 2B); cerdas pós-oculares I ............................................................................... presentes 3
2'. Base do segmento antenal III diferente; cerdas pós-oculares I presentes ou não . 4
3. Base do segmento antenal III em forma de taça (Fig. 2A); corpo de coloração marrom ...................................................................................... F. brevicaulis
3'. Base do segmento antenal III em forma de disco expandido (Fig. 2B), sendo a largura do disco aproximadamente duas vezes maior que a da parte imediatamente distal; corpo de coloração amarela ........................................................ F. condei
4. Coloração do corpo variável, mas nunca completamente amarela; se amarela, tergitos abdominais geralmente com manchas marrons medianamente, variáveis em tamanho (desde uma pequena mancha até manchas maiores, que cobrem quase todo o tergito); tergito VIII com pente póstero-marginal completo, mas irregular, com microtríquias medianas em comprimento (Fig. 3C) ............................. F. occidentalis
4' Corpo completamente amarelo; tergito VIII com pente póstero-marginal completo e regular, com microtríquias longas e finas (Figs. 3B, 3E, 3F) ................................... 5
5. Esternito abdominal II com uma cerda discal (algumas vezes, duas); cinco pares de cerdas pós-oculares (Fig. 1E); cerdas ocelares III inseridas anteriormente aos ocelos posteriores (posição 2) e separadas pelo dobro da largura do ocelo anterior (Fig. 1E); segmento antenal II amarelo ............................................................. F. williamsi
5'. Esternito abdominal II sem cerda discal; quatro pares de cerdas pós-oculares (par 1 ausente) (Fig. 1F); cerdas ocelares III inseridas entre as margens anteriores dos ocelos posteriores (posição 3/4), separadas pela largura do ocelo anterior (Fig. 1F); segmento antenal II marrom na metade apical ....................................... F. zucchini
2. Caracterização Morfológica das Espécies de Frankliniella (fêmeas)
F. brevicaulis Hood, 1937 (Figs. 1A, 2A, 3A, 4A, 5A e 6A)
Comprimento do corpo: 1,2-1,5 mm. Coloração geral do corpo marrom; asas anteriores marrom-claras; pernas amarelas e fêmures com sombreado marrom ao longo da superfície externa. Cabeça: mais estreita posteriormente; cerdas ocelares III na posição 1/2. Antena: base do segmento III em forma de taça; segmento VI com a parte apical distintamente constricta. Abdome: tergito VIII com pente póstero-marginal completo, com microtríquias pequenas e amplamente espaçadas. Ocorrência: Espírito Santo e São Paulo.
F. condei John, 1927 (Figs. 1B, 2B, 3B, 4B, 5B e 6B)
Comprimento do corpo: aproximadamente 1,1 mm. Coloração geral do corpo amarela; asas anteriores claras, amareladas; cerdas do corpo marrons. Antena: base do segmento III em forma de disco expandido e conspícuo, mais largo que a parte imediatamente distal. Metanoto com esculturação estriada transversal na parte anterior e longitudinal nas partes mediana e posterior. Abdome: tergito VIII com pente póstero-marginal completo. Ocorrência: Minas Gerais e São Paulo.
F. occidentalis (Pergande, 1895) (Figs. 1C, 2C, 3C, 4C, 5C e 6C)
Comprimento do corpo: aproximadamente 1,5 mm. Coloração geral do corpo variável, da amarela à escura, mas nunca completamente amarela; segmento antenal III amarelo na base, com ápice sombreado, e IV-V amarelos na base; tíbias posteriores parcialmente amarelas. No Brasil, foram constatados somente espécimes amarelos, com manchas marrons nos tergitos abdominais; essas manchas são variáveis em tamanho e intensidade de coloração. Antena: base do segmento III normal, sem dilatação. Abdome: tergito IV com ctenídeo vestigial; tergito VIII com pente póstero-marginal completo, irregular e microtríquias de comprimento médio. Ocorrência: Alagoas, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
F. schultzei (Trybom, 1910) (Figs. 1D, 2D, 3D, 4D, 5D e 6D)
Comprimento do corpo: aproximadamente 1,5 mm. Coloração geral do corpo marrom; asas anteriores claras. Cabeça: cerdas ocelares III com inserção próxima, na posição 3/4 ou 4, dentro do triângulo ocelar. Antena: segmento VI com sensilo de base ampla na metade distal interna do segmento. Metanoto: sem sensilo campaniforme. Abdome: tergito VIII com pente póstero-marginal ausente ou pouco distinto (2 ou 3 microtríquias pequenas e de base larga em cada lateral). Ocorrência: Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
F. williamsi Hood, 1915 (Figs. 1E, 2E, 3E, 4E, 5E e 6E)
Comprimento do corpo: aproximadamente 1,1 mm. Coloração geral do corpo amarela. Antena: segmento VII pelo menos 2,5 vezes mais longo que largo. Abdome: esternito II com 1 ou 2 cerdas discais; tergito VIII com pente póstero-marginal completo, com microtríquias longas; tergito IX com cerdas B1 distintamente menores que B2 (B1 maior que 110 mm; B2 maior que 130 mm). Ocorrência: Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
F. zucchini Nakahara & Monteiro, 1999 (Fig. 1F, 2F, 3F, 4F, 5F e 6F)
Comprimento do corpo: 1,2-1,4 mm. Coloração do corpo amarela; asas anteriores amarelas; cerdas do corpo marrons. Cabeça: cerdas pós-oculares I ausentes; cerdas ocelares III inseridas entre as margens anteriores dos ocelos posteriores (posição 3/4), separadas pela largura do ocelo anterior. Abdome: tergito VIII com pente póstero-marginal completo e com microtríquias de comprimento mediano em comprimento. Semelhante à Frankliniella gemina, Frankliniella rodeos e Frankliniella distinguenda, das quais diferencia-se pela ausência das cerdas pós-oculares I, pela coloração dos segmentos antenais III-V e pela posição das cerdas ocelares III e distância entre suas bases. Ocorrência: São Paulo e Distrito Federal.
3. Importância Econômica das Espécies de Frankliniella no Brasil
F. brevicaulis foi referida no Estado de São Paulo atacando frutos de bananeira (Silva et al. 1968). Em 1995, foi coletada em inflorescências de bananeira, em Piracicaba e Sete Barras, SP, causando danos aos frutos (Monteiro et al. 1999). No entanto, essa espécie está presente no País desde 1928, representada por uma fêmea coletada no Estado do Espírito Santo, sem informações sobre o hospedeiro (Mound & Marullo 1996). Esses mesmos autores relacionam essa espécie em bananeira em São Paulo (SP), em 1964, e em Pariquera (SP), em 1966. Em Piracicaba, também foi coletada em flores cor-de-rosa de Coutarea hexandra (Asteraceae) e em flores de quaresmeira Tibouchina sp. (Monteiro - não publicado).
F. condei foi descrita com base em exemplares coletados em Ribeirão Preto, SP, em uma Bromeliaceae. Foi registrada nos Estados de São Paulo e Minas Gerais em abacate, roseira (flores), chá-da-índia (folhas), citros, mangueira (inflorescência), limoeiro, crisântemo e "arbusto-do-mato" (Moulton 1933, 1938, 1948). Recentemente foi constatada causando a queda de flores e frutos novos e deformações nas cascas dos frutos em nectarina no Estado de Santa Catarina (Hickel & Ducroquet 1998) e danos em laranjeira e murcote, no estado de São Paulo (Monteiro - não publicado).
F. occidentalis foi descrita com base em exemplares coletados nos EUA, em folhas de damasco e inflorescências de laranjeira. Radaelli & Fernandes (1944, 1946) registraram a espécie no Estado do Rio Grande do Sul em folhas de alfafa, feijoeiro, melão, Rosaceae, tomateiro e flores de videira. Porém, esses registros possivelmente são incorretos, uma vez que não são mencionados voucher specimens ou identificador dos exemplares, além de não se ter conhecimento de espécimes brasileiros depositados nas coleções dos principais museus dos EUA e Europa. No Brasil, foi inicialmente coletada em folhas e flores de crisântemo, em Holambra, SP, em 1992 (Monteiro 1994). A partir de então, foi constatada em várias localidades produtoras de plantas ornamentais, principalmente em crisântemo (folhas e flores), mas também em flores de roseira, violeta africana, alstroemeria, solidáster, cravo e girassol. Em frutíferas, o pessegueiro foi um dos mais danificados e, em hortícolas, o pimentão (flores e frutos) (Monteiro et al. 1999). Em Santa Catarina, essa espécie foi associada à nectarina (Hickel 1993), mas sem qualquer fundamento taxonômico.
F. schultzei foi registrada no Brasil por Moulton (1933) no Estado do Rio de Janeiro, em ipoméia (morning-glory). Mendes (1938) relacionou a espécie entre os insetos encontrados em fumo e tomateiro no Estado de São Paulo. É conhecida por tripes-do-tomateiro por ser a espécie comumente associada à cultura (Pavan et al. 1993) e vetora de tospovirus, agente causal da doença vira-cabeça. As culturas onde F. schultzei é considerada praga são: algodoeiro, alface, melancia, tomateiro, pimentão e fumo (Monteiro et al. 1999). No algodoeiro, embora T. tabaci seja erroneamente referida na literatura agrícola nacional, F. schultzei é a espécie de tripes comumente encontrada nessa cultura (Monteiro et al. 1998). F. schultzei pode ser encontrada em melão, girassol, roseira, amendoinzeiro, soja, batata, pepino, cebola, videira e abobrinha, mas aparentemente sem causar danos significativos (Monteiro et al. 1999).
Frankliniella williamsi foi descrita com base em exemplares coletados nos EUA, em milho, onde é encontrada com freqüência. No Brasil, está associada ao milho, ao qual tem causado danos recentemente, especialmente no Paraná e em Santa Catarina (Monteiro - nao publicado), mas também em Minas Gerais (Cruz et al. 1999).
Frankliniella zucchini foi descrita de exemplares coletados em Piracicaba, SP, em folhas e flores de abobrinha. Está associada à transmissão de ZLCV, novo tospovirus descrito no País (Bezerra et al. 1999) causador da doença ZLC (zucchini lethal chlorosis), responsável por grandes perdas na colheita de frutos comerciáveis (Nagata et al. 1998).
Agradecimentos
Ao Dr. Sueo Nakahara (Systematic Entomology Laboratory, ARS/USDA, Beltsville, Maryland, U.S.A.), pelo constante apoio e pelo empréstimo de material.
Literatura Citada
Recebido em 26/11/99
Aceito em 15/11/2000
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
09 Ago 2004 -
Data do Fascículo
Mar 2001
Histórico
-
Aceito
15 Nov 2000 -
Recebido
26 Nov 1999