EDITORIAL
Em atenção aos propósitos de expor e disseminar avanços no conhecimento contábil, estamos divulgando mais um número da nossa RC&F-USP. Esperamos que a diversidade e qualidade dos artigos atendam às expectativas dos leitores.
O tema conservadorismo condicional é investigado em dois textos. No primeiro artigo, pesquisa-se como duas características da estrutura de propriedade das empresas brasileiras: a concentração de votos e o acordo de acionistas estão associados com o conservadorismo. As evidências indicam que a concentração de votos contribui para o aumento do conservadorismo. Em outro texto, os autores analisam o reflexo do conservadorismo condicional no resultado contábil a partir de variáveis econômicas. Além de outros resultados, a pesquisa mostrou que variáveis econômicas criam vantagens quando as más notícias não podem ser tão claramente visíveis nas Demonstrações Contábeis.
A independência dos Bancos Centrais, em países desenvolvidos e em desenvolvimento, é tratada no 4º artigo deste número. Resultados indicam benefícios da independência do BC limitado a determinadas áreas.
Análise da relação risco retorno de ações de países desenvolvidos e países em desenvolvimento (BRIC) é apresentada em outro artigo. Os resultados empíricos sugerem que o investidor obteria melhores resultados caso optasse por carteiras compostas pelos índices do mercado acionário dos Estados Unidos e dos países integrantes do BRIC.
Será que, para o Brasil, empresas com menor crescimento no ativo total observam retornos superiores em relação àquelas com maior crescimento? Resposta é apresentada em artigo que conclui que não é possível afirmar que essa relação existe para o Brasil, ao contrário do observado em outros mercados.
Boa leitura. Até a próxima edição.
Prof. Dr. Gilberto de Andrade Martins
Editor
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
07 Fev 2011 -
Data do Fascículo
Dez 2010