Resumos
No presente estudo objetivou-se analisar o teor de macro e micronutrientes de folhas de milho (Zea mays L.) cultivado em solo fertilizado com vermicomposto de lodo de curtume e irrigado com água residuária doméstica. O arranjo dos tratamentos consistiu em um fatorial 2x6, sendo dois tipos de irrigação: água de abastecimento (A) e água residuária doméstica (R); e seis tipos de adubação: T1: Solo controle, sem adubação química e sem vermicomposto; T2: Solo + NPK; T3: Solo + vermicomposto de lodo primário; T4: Solo + P + vermicomposto de lodo primário; T5: Solo + P + vermicomposto de lodo de caleiro e T6: Solo + vermicomposto de lodo de caleiro, em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com cinco repetições. Para a análise do tecido foliar coletou-se, de cada planta, a folha inteira oposta e abaixo da primeira espiga (superior), excluída a nervura central por ocasião do aparecimento da inflorescência feminina. Os resultados apontam que tanto a água residuária quanto o vermicomposto de lodo de curtume constituem boa fonte de nutrientes para as plantas de milho, uma vez que os teores de macro e micronutrientes nas folhas mostraram-se satisfatórios, não tendo sido observado nenhum sinal ou sintoma de toxidez. Apesar de certa fragilidade da análise foliar servir como ferramenta exclusiva para avaliação do estado nutricional das plantas, este estudo, pioneiramente, aponta para a potencialidade do uso da água residuária de origem doméstica e de vermicomposto de lodo de curtume (em associação) na cultura do milho, motivando a realização de novas pesquisas.
Palavras-chave: macronutrientes; micronutrientes; resíduos agroindustriais; reuso de água.
This study analyzed the macro and micronutrient content of maize leaves (Zea mays L.) grown in soil containing tannery sludge vermicomposting and irrigated with wastewater. The arrangement of the treatments consisted of a factorial 2x6 (two types of irrigation and six kinds of fertilizer) in a completely randomized design, with five repetitions, totaling sixty experimental units. The following experimental units, irrigated with supply water (A) and household wastewater (R), were established: (T1) Control Soil, with no chemical fertilization and no vermicomposting; (T2) Soil + NPK; (T3) Soil + primary sludge vermicompost; (T4) Soil + P + primary sludge vermicompost; (T5) Soil + P + liming sludge vermicompost; and (T6) Soil + liming sludge vermicompost. For the leaf-tissue analysis, the opposite whole leaf below the first (upper) ear was collected from each plant, excluding the midrib at the onset of the female inflorescence. The results showed that both wastewater and the tannery sludge vermicomposts can be a good source of nutrients for maize plants, since the macro and micronutrients in the leaves of plants were satisfactory and no signs or symptoms of toxicity were observed. While leaf analysis alone is insufficient to assess the nutritional status of plants, this study innovatively suggests the potential beneficial use of a combination of wastewater and tannery sludge vermicompost in the cultivation of corn, motivating new research.
Keywords: agro-industrial wastes; macronutrients; micronutrients; wastewater reuse.
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, tem sido cada vez mais estimulado o desenvolvimento de pesquisas que visam, além do tratamento, o aproveitamento dos resíduos produzidos pelas atividades agroindustriais. As questões ambientais, em especial, têm suscitado reflexões e preocupações, uma vez que os resíduos gerados têm potencial para causar danos ambientais, se não forem devidamente tratados ou destinados (Kraemer, 2014). Nesse sentido, com o intuito de solucionar ou minimizar essa questão, o aproveitamento de resíduos tem emergido como alternativa interessante e ambientalmente sustentável (Nunes et al., 2009).
Uma atividade geradora de resíduo potencialmente tóxico muito comum no Brasil é o processamento do couro bovino realizado pelas indústrias curtumeiras (Gödecke et al., 2012). A atividade curtumeira faz uso de diversos insumos químicos, os quais muitas vezes são potencialmente poluidores (Luersen et al., 2012). Além disso, gera grandes volumes de resíduos orgânicos e ricos em diversos nutrientes e, por esse motivo, esses resíduos têm sido considerados para o uso agronômico (Gödecke et al., 2012). No entanto, a aplicação desses resíduos de forma "in natura" no solo tem causado controvérsias e resultados divergentes em diferentes culturas agrícolas, uma vez que, em função das características químicas destes resíduos, os mesmos podem influenciar negativamente as características do solo (incluindo sua biota) e não apresentar efeitos desejáveis nas culturas. Para tanto, autores como Vig et al. (2011) e, mais recentemente, Malafaia et al. (2015a; 2015b) sugerem que o material seja previamente vermicompostado, a fim de evitar a contaminação do solo, transformando tais resíduos em compostos orgânicos nobres.
Outro resíduo de interesse corresponde às águas residuárias geradas nas atividades domésticas. Com o surgimento de conflitos pelo uso da água e em função da quantidade expressiva demandada pela irrigação, o interesse pelo uso de efluentes tratados em substituição ou complementação às fontes normalmente utilizadas para irrigação tem aumentado. Diferentes estudos têm apontado para o potencial uso dessas águas na agricultura, por estas águas aumentarem, por exemplo, o pH de solos ácidos, concentrações de P e S disponível, K+, Ca2+, Mg2+ trocáveis, MO, N -total e diminuição da acidez trocável (Leal et al., 2011; Fonseca et al., 2011; Andrade-Filho et al., 2013; Bonini et al., 2014; Silva et al., 2014; Monteiro et al., 2014).
Contudo, o uso de resíduos de curtume combinado com a utilização de águas na irrigação das culturas carece de informações sobre a influência que os componentes presentes nestes resíduos podem exercer no desenvolvimento das plantas. A diagnose foliar é uma estratégia interessante para avaliar o estado nutricional das plantas, que por sua vez está diretamente ligado às condições encontradas no solo e à adubação, embora não deva ser considerada ferramenta exclusiva para avaliação do estado nutricional das plantas. Neste sentido, o presente estudo, pioneiramente, objetivou avaliar os teores de nutrientes em folhas de milho (Zea mays L.) fertilizado com vermicomposto de lodo de curtume e irrigado com água residuária doméstica.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi conduzido em estufa localizada no Instituto Federal Goiano (IF Goiano) - Campus Urutaí (GO, Brasil). O solo utilizado no experimento foi retirado da camada superficial (0 - 20 cm) de uma área (não natural) localizada próxima à estufa, tendo sido classificado por pesquisadores do Laboratório de Solos e Nutrição de Plantas do IF Goiano - Campus Urutaí, como Latossolo Vermelho Distrófico Típico, conforme normas da Embrapa (2013). As características do solo utilizado podem ser observadas na Tabela 1.
Os vermicompostos utilizados neste estudo foram aqueles produzidos a partir da vermicompostagem de substratos constituídos de 20% de lodo de curtume e 80% de esterco bovino, os quais foram produzidos conforme descrito em Malafaia et al. (2015b). É importante destacar que a empresa concedente dos lodos trata os efluentes gerados na etapa de curtimento do couro bovino separadamente dos demais resíduos e efluentes produzidos. Portanto, os lodos de curtume utilizados neste trabalho não continham metais pesados comumente encontrados em efluentes líquidos das indústrias curtumeiras, como Cr, Cd, Ni, Pb e As. A Tabela 1 apresenta a caracterização desses compostos, realizada segundo as indicações de Tedesco et al. (1995).
O arranjo dos tratamentos consistiu de um fatorial 2x6 (dois tipos de irrigação e seis tipos de adubação), em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com cinco repetições, totalizando sessenta unidades experimentais. Foram estabelecidas as seguintes unidades experimentais, irrigadas com água de abastecimento (A) e com água residuária de origem doméstica (R): (T1) Solo controle, sem adubação química e sem vermicomposto; (T2) Solo + NPK; (T3) Solo + vermicomposto de lodo primário; (T4) Solo + P + vermicomposto de lodo primário; (T5) Solo + P + vermicomposto de lodo de caleiro e (T6) Solo + vermicomposto de lodo de caleiro. Destaca-se que o lodo de caleiro utilizado no presente estudo refere-se aos resíduos produzidos na etapa de depilação da pele (que normalmente apresentam sebo, alguns restolhos de carne, resíduos de pele, além de resíduos químicos) e o lodo primário, àquele proveniente do fundo da estação de tratamento primário da indústria curtumeira.
A dose de NPK utilizada nos tratamentos T2(A) e T2(R) foi calculada com base nas necessidades nutricionais da cultura, nas concentrações de nutrientes presentes no solo e na expectativa de rendimento da cultura de 10 Mg ha-1, segundo Sousa e Lobato (2004). As fontes de NPK foram ureia [(NH2)2CO], superfosfato simples (P2O5) e cloreto de potássio (K2O). Já as quantidades de vermicompostos de lodo de curtume a serem acrescidas ao solo de cultivo foram calculadas com base na concentração do K (elemento abundante nos vermicompostos utilizados) (Tabela 1), para o fornecimento de 60 kg ha-1 de K2O na base. Assim, a quantidade do vermicomposto de lodo de caleiro acrescida ao solo de cultivo foi equivalente a 6,1 Mg ha-1, e do vermicomposto de lodo primário, 5,5 Mg ha-1. Não foi necessária a realização da correção do pH do solo de plantio. A quantidade dos fertilizantes aplicados foi calculada com base no necessário para elevar o teor em cada litro de solo e multiplicado pelo volume de solo do vaso.
O solo, previamente misturado com os vermicompostos (caleiro ou primário) e insumos, foi acondicionado em vasos de polietileno (capacidade volumétrica de 15 L) em um total de 12,5 kg. Logo após a instalação das unidades experimentais, os vasos foram semeados com três sementes de milho (Zea mays L.), cultivadas com LG 6036 (LG Semente(r)) e, 15 dias depois, realizou-se o desbaste, mantendo-se uma planta por vaso. Os tratos fitossanitários foram realizados quando necessários e a adubação nitrogenada de cobertura (total de 130 kg ha-1) foi realizada superficialmente, em duas parcelas iguais (65 kg ha-1), aos 40 e 60 dias após a semeadora.
As águas utilizadas nas irrigações foram aquelas provenientes do sistema de abastecimento de água do IF Goiano - Campus Urutaí, tratada em uma Estação de Tratamento de Água (ETA) própria do Campus, e água residuária oriunda de uma lagoa de estabilização de esgoto doméstico, também localizada nas dependências da instituição. Para a caracterização das águas de irrigação, foram coletadas amostras mensais ao longo do período experimental (n=4) para avaliação de parâmetros físicos, químicos e físico-químicos, conforme metodologia proposta pela Apha et al. (1997) (Tabela 2).
O manejo da irrigação da cultura foi realizado a partir de um tanque evaporímetro desenvolvido por Salomão (2012), de forma circular, diâmetro interno de 52 cm e altura (interna) de 24 cm, instalado sob um estrado de madeira de 15 cm de altura e instalado no interior do ambiente protegido entre os tratamentos. O volume de água irrigado diariamente, para manter a capacidade de retenção de água do solo em 70% (243,1 mL kg-1) durante o experimento baseou-se na área do vaso a ser irrigado (0,06 m2) e na evapotranspiração da cultura (ETc). Destaca-se que o volume de água a ser reposto era medido em uma proveta graduada. Já a capacidade de retenção de água do solo (C100%=347,4 mL kg-1) foi determinada por meio do cálculo do poder de embebição do solo, conforme metodologia preconizada pela Embrapa (1997).
Para a análise do tecido foliar, coletou-se, de cada planta, a folha inteira oposta e abaixo da primeira espiga (superior), excluída a nervura central, por ocasião do aparecimento da inflorescência feminina (Malavolta et al., 1997). As folhas foram lavadas em água destilada (corrente), acondicionadas em sacos de papel e secas em temperatura de 65ºC até que a massa ficasse constante para determinação dos teores de N, P, K, Ca, Mg, Cu, Fe, Mn e Zn, conforme metodologia proposta pela Embrapa (2009).
Todos os dados foram submetidos à análise de variância de acordo com o modelo fatorial (two-way ANOVA), sendo os fatores tratamentos (seis níveis) e irrigação (dois níveis), com cinco repetições. Nos casos de F significativo, foi aplicado o teste de Tukey a 5% de probabilidade. Destaca-se que a análise de variância foi realizada por meio do software ASSISTAT, versão 7.7 beta (cópia distribuída gratuitamente).
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sabe-se que a análise foliar constitui importante prática para o monitoramento do estado nutricional das plantas. No presente estudo, observou-se que houve interação entre as fontes de variação "irrigação" e "tipos de adubação" para as concentrações de todos os macro e micronutrientes avaliados nas folhas das plantas de milho (Tabela 3).
Alguns elementos como Ca, Fe e o P, principalmente nos grupos irrigados com água residuária, apresentaram concentrações acima da faixa de referência, o que pode ser considerado como um consumo de luxo pela planta, uma vez que as mesmas não apresentaram nenhum sintoma de toxidez aparente. No entanto, para a maioria dos macro e micronutrientes nos demais grupos avaliados, os valores se encontraram dentro da faixa de referência considerada adequada para nutrição da cultura do milho (Büll, 1993) (Tabela 4).
Para todos os nutrientes avaliados, incluindo aqueles mais exigidos pela cultura do milho, como o N e o P (Coelho, 2008), a análise foliar revelou que os tratamentos irrigados com água residuária apresentaram maiores valores em relação aos tratamentos irrigados com água de abastecimento (Tabela 5). Esses resultados podem ser explicados pela maior biodisponibilidade dos elementos na água residuária, conforme demonstrado também em outros estudos (Almeida et al., 2012; Costa et al., 2012; Andrade-Filho et al., 2013; Rocha et al. 2014).
Na Tabela 2 pode-se observar que a água residuária continha valores mais elevados de todos os elementos (exceto o Zn) quando comparada à água de abastecimento. Essas elevadas concentrações podem ter aumentado a disponibilidade dos elementos no solo e, consequentemente, facilitado a sua assimilação pelas plantas. Outro fator, que pode ter influenciado na boa disponibilidade de alguns elementos para as plantas, é a baixa concentração de matéria orgânica no solo de cultivo, caso dos elementos como Cu, Fe e Mn.
Em relação aos tipos de adubação, observou-se que todos os tratamentos, irrigados ou não com água residuária, apresentaram concentrações foliares maiores do que todos os nutrientes avaliados, que as observadas nas folhas do tratamento T1 (controle). Além disso, cabe salientar que as plantas dos tratamentos T3R, T4R, T5R e T6R (nos quais os solos foram acrescidos com vermicompostos de lodo de curtume), irrigadas com água residuária, apresentaram concentrações de alguns nutrientes como N, K, Ca e Zn, similares às das plantas do tratamento T2R, o qual recebeu adubação química (Tabela 5), ou maiores, caso do P, Mg, Cu, Fe e Mn. Esses resultados podem ser explicados pela maior concentração do N presente nos vermicompostos de lodo de curtume utilizados, quando comparada à concentração inicial do solo de cultivo (Tabela 1).
Os resultados encontrados corroboram estudos anteriores que demonstraram que a irrigação da cultura do milho com água residuária (Al-Jaloud et al., 1995) ou o cultivo da planta em solo acrescido com vermicompostos (Theunissen et al., 2010; Kalantari et al., 2010), proporcionam aumento da concentração foliar de vários macro e micronutrientes. De todo modo, é importante salientar que o presente estudo é pioneiro em avaliar teores de macro e micronutrientes foliares em plantas de milho cultivadas em solo fertilizado com vermicompostos de lodo de curtume e irrigado com água residuárias (em associação), fato este nunca demonstrado na literatura.
Em relação ao Fe em especial, notou-se que as folhas das plantas dos tratamentos T3, T4, T5 e T6, irrigadas ou não com água residuária, apresentaram valores elevados e superiores ao limite máximo considerado adequado para a cultura, sem apresentar sintomas de toxidez (Tabela 4). As concentrações de Fe encontrados nos referidos grupos foram superiores estatisticamente às encontradas nos tratamentos T1 (testemunha) e T2 (o qual recebeu adubação química) (Tabela 5).
Esses resultados devem-se, possivelmente, às concentrações de Fe elevadas nos vermicompostos utilizados em relação à concentração inicial do elemento no solo de cultivo (Tabela 1). É importante salientar que, embora estudos tenham demonstrando que a absorção do Fe pelas plantas pode ser influenciada por outros nutrientes, como o K, Ca e Mg (Malavolta et al., 1997; Borges et al., 2007), no presente estudo não foi evidenciada baixa disponibilidade do Fe nas plantas em consequência do acréscimo de outros nutrientes via adição de vermicompostos no solo de cultivo e, ou, irrigação com água residuária.
4. CONCLUSÃO
Conclui-se com este estudo que tanto a água residuária doméstica, quanto os vermicompostos de lodo de curtume utilizados constituem boa fonte de nutrientes para as plantas de milho, uma vez que os teores de macro e micronutrientes identificados nas folhas mostraram-se satisfatórios, não tendo sido observado nenhum sinal ou sintoma de toxidez. Embora a análise foliar não deva servir como ferramenta exclusiva para avaliação do estado nutricional das plantas, este estudo, pioneiro em observar a existência de interação entre os fatores estudados, aponta para a potencialidade da utilização dos resíduos escolhidos na cultura do milho, motivando a realização de novas pesquisas.
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Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
Dez 2016
Histórico
-
Recebido
12 Jun 2015 -
Aceito
11 Jul 2016