Resumo
OBJETIVO Descrever a implantação do protocolo de termorregulação para procedimentos cirúrgicos em recém-nascido (RN).
MÉTODOS Relato de experiência, realizado em uma unidade neonatal em Salvador-BA, no período de janeiro de 2016 a janeiro 2017. O ciclo Plan, Do, Check, Action norteou a construção, a implantação e a aplicabilidade do protocolo.
RESULTADOS Implantação do protocolo que possibilitou a redução de eventos adversos por instabilidade térmica durante procedimentos cirúrgicos e introdução de novas tecnologias.
CONCLUSÃO O protocolo possibilitou a melhoria e o fortalecimento das práticas assistenciais relacionadas com a cirurgia segura em RN.
Palavras-chave: Segurança do paciente; Recém-nascido; Regulação da temperatura corporal; Enfermagem
Resumen
OBJETIVO Describir la implementación del protocolo de termorregulación para procedimientos quirúrgicos en recién nacido (RN).
MÉTODOS Relato de experiencia, realizado en una unidad neonatal en Salvador-BA, en el período de enero de 2016 a enero de 2017. El ciclo Plan, Do, Check, Action orientó la construcción, la implementación y la aplicabilidad del protocolo.
RESULTADOS Se pudo implementar el protocolo que permitió reducir eventos adversos por inestabilidad térmica durante procedimientos quirúrgicos y se introdujo nuevas tecnologías.
CONCLUSIÓN El protocolo permitió una mejora y un fortalecimiento de las prácticas asistenciales, relacionadas con la cirugía segura en RN.
Palabras clave: Seguridad del paciente; Recién nacido; Regulación de la temperatura corporal; Enfermería
Abstract
OBJECTIVE To describe the thermoregulation protocol implementation for newborns (NB).
METHODS An experimental report, conducted at a neonatal unit in Salvador, Bahia, from January 2016 to January 2017. The Plan, Do, Check, Action cycle guided the construction, implementation and applicability of the protocol.
RESULTS Implementation of the protocol that allowed the reduction of adverse events due to thermal instability during surgical procedures and introduction of new technologies.
CONCLUSION The protocol could improve and strengthen the care practices related to safe surgery in newborns.
Keywords: Patient safety. Infant; newborn. Body temperature regulation. Nursing.
Introdução
A termorregulação é uma função fisiológica capaz de controlar e manter um ambiente corporal neutro. Valor menor que 36,5ºC ou maior que 37,5ºC é fator de risco para a morbimortalidade neonatal, uma vez que agrava ou favorece distúrbios metabólicos, desconforto respiratório, enterocolite necrosante e hemorragia intracraniana1.
A morbimortalidade Neonatal é alvo de interesse mundial. Em 1990, as mortes neonatais corresponderam a 37,4% dos óbitos abaixo de 05 anos, sendo esse valor aumentado para 41,6% em 20132. No Brasil, em 2013, correspondeu a 69% dos óbitos infantis3.
Oferecer uma assistência segura e de qualidade, na tentativa de reduzir os indicadores de morbimortalidade neonatal, apresenta-se como um compromisso ético dos gestores, profissionais de saúde e comunidade científica. Como estratégia de qualificação da assistência e redução de incidentes, a OMS criou metas internacionais de segurança do paciente4.
Nesse estudo, foi trabalhada a meta da cirurgia segura para o recém-nascido (RN), abordando condições ideais de temperatura e garantindo procedimento cirúrgico longe de riscos e danos à saúde. Estudo5 revelou que a maioria dos eventos adversos (EA) evitáveis ocorre na sala de cirurgia e são influenciados pelos cuidados prestados.
Os EA acometem 74% dos RN internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) nos Estados Unidos da América, já, no Brasil, os EA atingem 84% dos RN na UTIN, sendo os distúrbios de termorregulação o de maior notificação, correspondendo a 29% do total. Desses EA, relacionados a distúrbios de termorregulação, 65,9% dos RN apresentaram hipotermia e 5,4% hipertermia sendo que, na maioria dos casos, a hipertermia era secundária à tentativa de correção da hipotermia6-7.
Nesse sentido, faz-se necessário estabelecer melhores práticas e intervenções para a redução dessa ocorrência7, a exemplo, o incremento de práticas seguras e investimentos das instituições hospitalares, por meio de seus gestores e demais profissionais, em estratégias tanto de recursos humanos, materiais e equipamentos, quanto educativas, com o propósito de diminuir os riscos de incidentes de segurança do paciente e aprimorar o cuidado seguro à criança hospitalizada8.
Partindo do entendimento de que a segurança do paciente é definida como a ausência de danos evitáveis e a redução de riscos desnecessários associados aos cuidados com a saúde a um mínimo aceitável4,9, a atenção à termorregulação do RN durante o período pré, intra e pós-operatório torna-se foco da assistência de enfermagem.
Destarte, como estratégia de redução de EA relacionados com a instabilidade térmica do RN, submetido a procedimentos cirúrgicos, buscou-se a elaboração de um protocolo de termorregulação para tal. A qualidade da assistência de enfermagem possibilita a segurança no cuidado, minimizando os possíveis EA durante procedimentos cirúrgicos.
A literatura referente a este assunto ainda é escassa. Assim, a presente proposta torna-se relevante para a área da saúde e, particularmente, para a enfermagem, uma vez que estudos acerca dessa temática possibilitam diminuir complicações e promovem o comprometimento de todos os envolvidos no processo. Deste modo, o estudo objetiva descrever a implantação do protocolo de termorregulação para procedimentos cirúrgicos em recém-nascido.
Metodologia
Trata-se de um relato de experiência desenvolvido na UTIN e Centro Cirúrgico - CC de um hospital privado do município de Salvador - BA. A UTIN possui 28 leitos, tendo uma taxa de ocupação entre 83-95% e média de permanência em torno de 14 dias, sua equipe assistencial é composta por 23 médicos neonatologistas (18 plantonistas, 04 diaristas e 01 coordenação), 25 enfermeiros (22 assistenciais, 01 administrativo, 01 trainee e 01 coordenador), 39 técnicos de enfermagem, 15 fisioterapeutas, 02 fonoaudiólogas, 01 psicóloga, 01 farmacêutica clínica e 01 assistente social, além de contar com médicos especialistas e cirurgiões (pediátricos e cardíacos), além de serviços de apoio. Essa instituição é referência no estado da Bahia para cirurgias neonatais, sendo a única Maternidade do estado com selo de Acreditação Internacional - Qmentum.
A implantação do protocolo ocorreu no período de janeiro de 2016 a janeiro de 2017. A construção, a implantação e a aplicabilidade do protocolo tiveram como norteador o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) que está apresentado na Figura 1. Esse método gerencial reflete, em suas quatro etapas integradas e contínuas, a base da filosofia do melhoramento contínuo através de planejamento, execução, verificação e ação corretiva10.
Esse método apresenta-se como um ciclo processual, contínuo que não se finda na última etapa e que converge para o início de um novo ciclo com vistas à melhoria do processo, nesse caso assistencial/gerencial/operacional do controle térmico de RN, em procedimentos cirúrgicos.
Resultados
A instabilidade térmica durante procedimentos cirúrgicos configurou-se como o EA de maior notificação em RN, na instituição em estudo. A implantação do protocolo estabeleceu estratégias de melhorias, que serão apresentadas através das etapas do ciclo PDCA.
Planejamento
Para a elaboração do diagnóstico situacional foram utilizados os indicadores de notificação de EA, tal instrumento permitiu quantificar o número e episódios de instabilidade térmica associados à realização de procedimentos cirúrgicos em RN, ocorridos no ano de 2015 e 2016.
As reuniões entre as equipes multiprofissionais se pautaram na metodologia da problematização11. Os problemas foram lançados e a equipe iniciava a discussão com reflexões acerca das fragilidades do serviço e das estratégias de enfrentamento, trazia argumentações teórico-práticas para repensar as práticas assistenciais, bem como a implantação de recursos tecnológicos para garantir a segurança e reduzir a hipotermia e hipertermia nos RN.
Como proposta de ações e recomendações/rotinas para implantação do protocolo definiu-se, conforme Quadro 1:
Após elaboração do Protocolo, o qual foi aprovado pelo Núcleo de qualidade, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e Gerência médica e de Enfermagem da instituição.
Execução
Durante a apresentação do protocolo, a equipe se mostrou motivada a utilizar o instrumento. Medidas de avaliação foram estabelecidas: auditoria interna dos registros no prontuário eletrônico através de um checklist de identificação das práticas de cuidado com o RN em procedimentos cirúrgicos; avaliação do gerenciamento de riscos ao RN cirúrgico; monitoração dos EA - através de uma ferramenta de gestão, em que as coordenações
identificavam, via prontuário eletrônico, todos os RN que apresentavam episódios de hiper ou hipotermia, uma vez que o programa estratificava os registros de todos os RN que apresentavam variações de temperatura.
Em posse dessas informações, as coordenações do serviço de neonatologia confrontavam os dados de notificação de EA relacionados com a instabilidade térmica e garantia a notificação e avaliação do evento. Além disso, realizava-se a avaliação qualitativa dos EA, analisando se esses eram ocasionados por fatores assistenciais ou relacionados ao quadro clínico do RN.
Checagem
Etapa iniciada após dois meses de implantação do protocolo. Observou-se uma baixa redução do índice de EA associada ao fato de os profissionais não estarem seguindo à risca o protocolo, mostrando-se resistentes a algumas práticas. Identificou-se a não incorporação das rotinas: i) aquecimento prévio dos cueiros, ii) manutenção de ambiente com temperatura entre 23-26ºC; iii) pré-aquecimento das soluções e dos fluidos; e iv) mensuração da temperatura corpórea do RN.
Ação
Etapa reavaliada entre quatro e seis meses de implantação do protocolo. Os profissionais já estavam operacionalizando as medidas preventivas e as rotinas estabelecidas, apresentando uma redução de 60% dos EA relacionados com a instabilidade térmica.
Verificou-se que, mesmo seguindo as rotinas estabelecidas, ainda estavam ocorrendo EA durante procedimentos cirúrgicos de pequeno porte, a exemplo de cateterismo.
Reestruturaram-se as práticas, com introdução da manta e bolsa térmica, pois, mesmo aplicando todos os métodos preventivos, não foi possível garantir um procedimento seguro longe de riscos e danos ao paciente.
Assim, a coordenação de Enfermagem e Médica do serviço de neonatologia elaborou um parecer com uma justificativa acerca da necessidade de implementação do protocolo. Esse parecer foi baseado em evidências de indicadores assistenciais e amparado em orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Ministério da Saúde e OMS.
Com a aprovação e introdução da bolsa e manta térmica como prática preventiva de instabilidade térmica, houve uma redução significativa dos EA, e os profissionais conseguiram garantir uma assistência segura e de qualidade ao RN cirúrgico, reduzindo a morbimortalidade neonatal da instituição.
Discussão
Oferecer cuidado ao RN, norteado nas metas internacionais de segurança do paciente, possibilita melhorias na assistência e visa à qualidade no cuidado prestado. Esses atos seguros vêm ganhando cada vez mais destaque no cenário mundial12.
Durante a realização de procedimentos cirúrgicos podem ocorrer complicações graves e mortes. Metade dessas complicações pode ser evitada com o uso sistemático de listas de verificação e ou protocolos clínicos, já que a maioria dos EA evitáveis ocorre na sala de cirurgia, sendo seus índices relativamente altos em RN5.
Há evidências crescentes de que a implementação de listas de verificação e protocolos podem potencialmente prevenir erros e complicações associadas a resultados perioperatórios, assim essas intervenções se mostram promissoras para a melhoria da segurança do paciente na maioria dos ambientes de cuidados a saúde5,13.
Sugere-se que os hospitais elaborem protocolos e lista de verificação padronizada de acordo com diretrizes documentadas, promovendo a cooperação entre unidades e departamentos hospitalares, melhorando a comunicação e esclarecendo os processos de trabalho para obter um cuidado mais seguro e criar uma cultura afirmativa que encoraje a notificação de erros14.
Buscar estratégias contínuas para prevenir EA, possibilitou a identificação de problemas de segurança ou qualidade em um estágio em que eles são facilmente corrigidos. Deixar para investigar EA graves depois que os pacientes sofreram lesões significa que se perderam oportunidades de intervir nos perigos antes que causem danos15.
A atribuição de hipotermia neonatal a causas indiretas ou diretas de morte neonatal é complexa e difícil, no entanto manter uma temperatura corporal normal é uma função crítica para a sobrevivência do RN16, visto que a instabilidade térmica pode propiciar deterioração metabólica e morte direta por hipotermia ou mortalidade indireta, associadas a infecções graves17.
Estudo18 revelou que uma das principais complicações que acometem o RN é a termorregulação ineficaz, uma vez que o RN perde calor facilmente em consequência da evaporação e da temperatura do ambiente externo. Assim 50,3% dos RN de extremo baixo peso apresentam episódios e complicações relacionadas com a hipotermia.
Hospitais Canadenses apontam o elevado índice de EA que acometem RN em UTIN, sendo que sua maior proporção é entre pacientes cirúrgicos quando comparados a pacientes clínicos19, assim se torna necessário a adoção de uma cultura de segurança, na qual os erros possam ser reconhecidos e evitados, incentivando uma prática assistencial segura12.
Estudo15 apontou para a necessidade de efetivação de protocolos assistenciais para a redução de EA, além disso, estimula o envolvimento da equipe de saúde, em especial de enfermagem. Cabe a essas equipes de melhorias identificarem e envolverem pessoas capazes de supervisionar processos aprimorados, de modo a se tornarem corresponsáveis pela efetivação de protocolos clínicos.
Uma estratégia de implementação de protocolo e de lista de verificação de segurança cirúrgica focada em pacientes neonatais, pode alcançar aceitabilidade e adesão, já que podem ser eficazes quando usadas dentro de uma estratégia de implementação abrangente, especialmente para pacientes de alto risco como os RN20.
Considerações Finais
O controle térmico do RN, em procedimento cirúrgico, requer um olhar acurado dos profissionais de saúde e, em especial da equipe de enfermagem, uma vez que a instabilidade térmica interfere na hemodinâmica do RN, repercute no prognóstico e aumenta os índices de morbimortalidade neonatal.
A implantação desse Protocolo foi uma estratégia de melhoria e fortalecimento de práticas assistenciais relacionadas com a cirurgia segura em RN. Essa iniciativa representa um esforço institucional que integra equipes multiprofissionais, e sua implantação já possibilitou algumas inovações, tais como: a fixação de práticas seguras baseadas em evidências; uso de manta térmica em todos os procedimentos cirúrgicos para RN; monitoramento de temperatura através de termômetro esofágico, entre outros.
A aplicação desse protocolo em uma única instituição de saúde apresenta-se como uma limitação do estudo, entretanto tal fato não impossibilita a replicação em outros serviços de atenção ao RN, por se traduzir em uma experiência positiva e com melhorias efetivas.
Acredita-se que esse estudo, ora apresentado, possibilite que pesquisadores e estudiosos da área possam aprofundar pesquisas nessa temática, de modo a buscar novos métodos e estratégias de cuidado com o RN em procedimentos cirúrgicos, e assim garantir um cuidado de qualidade, seguro e livre de riscos e danos, em consonância com as metas internacionais de segurança do paciente.
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Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
08 Abr 2019 -
Data do Fascículo
2019
Histórico
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Recebido
14 Ago 2018 -
Aceito
16 Nov 2018