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A motivação para aprender na adolescência e o ensino remoto emergencial

RESUMO

Objetivo

analisar a associação entre a motivação para aprender e a adaptação ao ensino remoto emergencial (ERE) de estudantes do 9º ano do ensino fundamental e 1º, 2º e 3º anos do ensino médio de uma instituição de financiamento privado.

Métodos

trata-se de estudo observacional, analítico e transversal, do qual participaram 68 adolescentes, autorizados pelos pais ou responsáveis, e que responderam a três questionários, por meio da plataforma Google Forms: Questionário de Caracterização dos Participantes; Escala de Motivação para a Aprendizagem e Questionário sobre a Adaptação ao Ensino Remoto.

Resultados

a análise de associação demonstrou que estudantes com alta motivação se sentiram mais bem adaptados ao ERE. Além disso, mostrou que as adolescentes com baixa motivação se orientaram de modo a evitar situações negativas, mais do que os adolescentes.

Conclusão

a motivação intrínseca pode ter influenciado a adaptação ao ensino remoto emergencial e as adolescentes podem ter sido motivadas a evitar o insucesso escolar, de modo que não prejudicasse suas questões emocionais pessoais.

Palavras-chave:
Motivação; Aprendizagem; Adolescentes; Adaptação; Pandemia

ABSTRACT

Purpose

this study aims to analyze the association between motivation to learn and adaptation to the ERT of students in the 9th year of Elementary School and 1st, 2nd and 3rd years of High School in a privately funded institution.

Methods

this is an observational, analytical and cross-sectional study, in which 68 adolescents participated, authorized by their parents, who answered three questionnaires through the Google Forms platform, namely: Questionnaire for the Characterization of Participants; Learning Motivation Scale (EMAPRE) and Remote Learning Adaptation Questionnaire.

Results

the association analysis showed that students with high motivation felt better adapted to the ERT. In addition, it showed that girls with low motivation were more inclined to avoid negative situations than boys.

Conclusion

it was concluded that intrinsic motivation may have influenced the adaptation to ERT and that girls may have been motivated to avoid school failure in a way that didn’t harm their personal emotional issues.

Keywords:
Motivation; Learning; Adolescent; Adaptation; Pandemics

INTRODUÇÃO

No início de 2020, o surto do novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi considerado Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o mais elevado nível de alerta, pela Organização Mundial da Saúde (OMS)(11 OPAS: Organização Pan-Americana da Saúde [Internet]. Washington, DC: OPAS; 2020 [citado em 2023 Mar 26]. Disponível em: https://www.paho.org/pt/news/30-1-2020-who-declares-public-health-emergency-novel-coronavirus
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). Diante do quadro, foi necessário que todos os países tomassem medidas para mitigar o surgimento de novos casos da doença e as estratégias para reduzir a transmissibilidade do vírus influenciaram a dinâmica educacional, entrando em vigor o ensino remoto emergencial (ERE).

O ERE, no contexto pandêmico, composto por estratégias didáticas e pedagógicas criadas para diminuir os impactos das medidas de isolamento social sobre a aprendizagem, revelou que o ensino a distância, por meio das plataformas virtuais, apresenta restrições e oportunidades para crianças, adolescentes e famílias(22 Bookser BA, Ruiz M, Olu-Odumosu A, Kim M, Jarvis SN, Okonofua JA. Context matters for preschool discipline: effects of distance learning and pandemic fears. Sch Psychol. 2021;36(5):325-34. http://dx.doi.org/10.1037/spq0000452. PMid:34423994.
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). A nova realidade afetou a construção de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades em todos os níveis de ensino. Embora parte dos estudantes tenha se adaptado à nova modalidade, outros apresentaram dificuldades. As famílias enfrentaram desafios para gestão e supervisão do ensino, ou por falta de prática, ou de disponibilidade necessária para tais atividades(33 Hoofman J, Secord E. The effect of COVID-19 on education. Pediatr Clin North Am. 2021;68(5):1071-9. http://dx.doi.org/10.1016/j.pcl.2021.05.009. PMid:34538299.
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).

O contexto virtual priva os estudantes do contato físico com colegas, professores e com o ambiente da escola, sendo impostos ao adolescente uma nova dinâmica e ritmo de estudos, podendo ocasionar o enfraquecimento dos vínculos, frustração e depressão(44 Café LJ, Seluchinesk RDR. Motivação dos alunos de 3º ano do Ensino Médio para prosseguirem seus estudos frente às dificuldades da pandemia Covid-19. Rev Humanid Inov. 2020;7(16):198-212.). Essas condições podem influenciar a motivação para aprender, considerada fator importante para o êxito no processo de aprendizagem.

Teorias de psicologia educacional classificam a motivação em intrínseca e extrínseca(55 Ryan RM, Deci EL. Self-determination theory and the facilitation of intrinsic motivation, social development, and well-being. Am Psychol. 2000;55(1):68-78. http://dx.doi.org/10.1037/0003-066X.55.1.68. PMid:11392867.
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), sendo a primeira relacionada à motivação pessoal e associada a estímulos internos, e a segunda, ligada ao ambiente e a fatores externos. Estudo realizado com adolescentes matriculados nos anos finais do ensino fundamental no Rio Grande do Norte, Brasil, revelou que os índices de motivação extrínseca e desmotivação aumentaram significativamente com o ensino remoto decorrente da situação pandêmica(66 Marcelino BLM, Alves FAM, Lima JNG, Marinho LA, Cordeiro TF, Oliveira VB. Motivação escolar em tempos de pandemia: um relato de experiência. Cad Estágio. 2020;2(2):184-8.).

Adicionalmente, foi observada a falta de motivação também dos professores, com baixo repertório de estratégias, o que contribuiu com a evasão escolar, ou por falta de recursos, ou por deficiência de adaptação, fato que preocupou diversos profissionais e pesquisadores da esfera escolar(77 Costa HCO, Carvalho ASM, Santos TS, Pereira PC. Motivation to teach and learn in time of a pandemic. Res Soc Dev. 2021;10(16):e558101624122. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i16.24122.
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). Assim, torna-se importante considerar a motivação para aprendizagem desses estudantes no contexto pandêmico, pois pode influenciar não só os anos escolares vigentes, mas toda a trajetória acadêmica.

Tendo em vista o impacto da pandemia no contexto educacional de crianças e adolescentes, este estudo objetivou analisar a associação entre a adaptação ao ensino remoto emergencial de estudantes do 9º ano do ensino fundamental e 1º, 2º e 3º anos do ensino médio e a motivação para aprender.

MÉTODOS

Trata-se de estudo observacional, analítico e transversal, realizado com amostra não probabilística de 68 alunos pertencentes ao 9º ano do ensino Fundamental II e 1º, 2º e 3º anos do ensino médio, de uma escola de financiamento privado da cidade de Belo Horizonte (MG). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa Da Universidade Federal de Minas Gerais - CEP-UFMG, sob número de parecer 4.446.496. Os pais ou responsáveis e os adolescentes participantes concordaram e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE), respectivamente, por meio de formulários eletrônicos.

Os instrumentos utilizados no estudo foram: Questionário de Caracterização dos Participantes, Escala de Motivação para a Aprendizagem (EMAPRE)(88 Zenorini RPC, Santos AAA. Escala de metas de realização como medida da motivação para aprendizagem. Interam J Psychol. 2010;44(2):291-8.) e Questionário sobre a Adaptação ao Ensino Remoto. Os instrumentos foram respondidos remotamente, entre abril e junho de 2021, por meio da plataforma Google Forms.

O Questionário de Caracterização dos Participantes foi utilizado para obter informações sociodemográficas dos adolescentes, como idade, gênero e ano escolar em curso. Para avaliação da motivação de aprendizagem, foi usada a Escala de Motivação para a Aprendizagem (EMAPRE), que é dividida em três domínios: Meta Aprender, em que o estudante busca por si só o conhecimento e seus desafios; Meta Performance-Aproximação, na qual o estudante demonstra o desejo de se mostrar superior aos colegas nas atividades escolares, além do objetivo de aprendizagem, e Meta Performance-Evitação, na qual o aluno evita situações que o coloquem em prova e, consequentemente, ao risco de insucesso frente à aprendizagem.

A adaptação ao ensino remoto foi avaliada por meio de uma escala criada pelas pesquisadoras, que classificou os participantes em “frequentemente desmotivado para estudar, aprender e realizar as tarefas escolares”, “em processo de adaptação ao novo formato de ensino e aprendizagem, mas não sempre motivado para realizar as tarefas e participar ativamente das aulas” e “bem adaptado ao ensino remoto emergencial (ERE) e realiza as tarefas propostas com êxito”.

Para este estudo, foi utilizada como variável resposta o Questionário sobre a Adaptação ao Ensino Remoto e como variáveis explicativas a motivação para aprender, de acordo com os domínios Meta Aprender, Meta Performance-Aproximação e Meta Performance-Evitação, gênero, idade e ano escolar. Para entrada e processamento dos dados, foi utilizado o software SPSS, versão 20.0. Para efeito de análise, as variáveis quantitativas foram recodificadas em variáveis qualitativas nominais, utilizando a mediana das pontuações de cada meta como ponto de referência. Para as análises de associação, foram utilizados os testes Qui-quadrado de Pearson e teste Exato de Fisher, considerando como associações com significância estatística as que apresentaram valor de p≤0,05.

RESULTADOS

A maioria dos participantes do estudo era do gênero feminino (57,35%) e, em relação ao ano escolar, a maior prevalência foi dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental (32,4%), sendo os demais, 23,5% do 1º ano, 20,6% do 2º ano e 23,5% do 3º ano do ensino médio.

Na análise de associação entre os domínios de motivação para aprender e variáveis selecionadas, houve associações com significância estatística entre o domínio Meta Performance-Evitação e gênero (p=0,039) e domínio Meta Aprender e adaptação ao ensino remoto emergencial (ERE) (p=0,038).

Foi possível observar que a maioria dos adolescentes estava em processo de adaptação ao ERE (69,1%), sendo que 12,8% dos estudantes já estavam adaptados. No domínio Meta Aprender, a maioria dos estudantes com alta motivação se encontrava em processo de adaptação ao ERE (71,8%). Ainda neste domínio, a maioria dos adolescentes com baixa motivação estava em processo de adaptação (65,5%). Ressalta-se que 34,5% destes se sentiram desmotivados. No domínio Meta Performance-Evitação, a alta motivação foi mais prevalente nos adolescentes do gênero masculino (52,4%). Entre os estudantes com baixa motivação, predominou o gênero feminino (73,1%). Independentemente da classificação da motivação, a maioria se encontrava em processo de adaptação ao ERE. Destaca-se que nenhum estudante com baixa motivação se sentiu bem adaptado ao ensino remoto. Ademais, no perfil de alta motivação, 11,9% se mostraram adaptados (Tabela 1).

Tabela 1
Análise associativa entre motivação para aprender e variáveis selecionadas

DISCUSSÃO

Os resultados evidenciaram a prevalência do domínio Meta Aprender. Esse domínio está associado ao conceito de motivação intrínseca, geralmente relacionada à utilização de estratégias de aprendizagem mais efetivas e influenciada por interesse, alegria, aspiração, ambições, atitudes e condições físicas e psicológicas(99 Fajri Z, Baharun H, Muali C, Farida L, Wahyuningtiyas Y. Student’s learning motivation and interest; the effectiveness of online learning during COVID-19 pandemic. J Phys. 2021;1899(1):012178.). Tais fatores sofreram grande impacto durante a pandemia, pois desencadearam, na maioria da população, quadros de ansiedade e estresse que impactaram a motivação e socialização em um curto período de tempo e sem associação com a classe socioeconômica do indivíduo(1010 Borba RCN, Teixeira PP, Fernandes KOB, Bertagna M, Valença CR, Souza LHP. Percepções docentes e práticas de ensino de Ciências e Biologia na pandemia: uma investigação da Regional 2 da SBEnBio. Rev Ensino Biol SBEnBio. 2020;13(1):153-71. http://dx.doi.org/10.46667/renbio.v13i1.337.
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).

Verificou-se que, independentemente do gênero ou ano escolar, os resultados indicaram uma avaliação de ruim a moderada do ensino remoto e que as meninas apresentaram melhor média de classificação nessa modalidade de estudo, quando comparadas aos meninos. É possível que os adolescentes tenham se encontrado psicologicamente vulneráveis devido ao isolamento social, em função da importância dos pares e do convívio em grupo para essa faixa etária, influenciando a motivação para aprender. Estudo sobre saúde mental destacou ser comum adolescentes transitarem pelo processo de uniformidade, no qual eles querem se manter perto dos amigos mais próximos, trazendo a sensação de segurança(1111 Miliauskas CR, Faus DP. Saúde mental de adolescentes em tempos de Covid-19: desafios e possibilidades de enfrentamento. Physis. 2020;30(4):e300402. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-73312020300402.
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).

Foi evidenciado que as meninas obtiveram pontuação mais alta no domínio Meta Performance-Evitação, demonstrando uma tendência do uso da motivação extrínseca. Estudo realizado no Rio Grande do Sul, Brasil, com adolescentes do ensino médio, mostrou uma correlação negativa entre autoeficácia e motivação extrínseca, sendo que as meninas apresentaram médias mais altas na motivação intrínseca e os meninos, médias mais altas na motivação extrínseca(1212 Rossi T, Trevisol A, Nunes DS, Dapieve-Patias N, Hohendorff JV. Autoeficacia general percibida y motivación para aprender en adolescentes de educación media. Acta Colomb Psicol. 2020;23(1):245-71. http://dx.doi.org/10.14718/ACP.2020.23.1.12.
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). Os pesquisadores explicam que o construto de autoeficácia é um componente-chave da Teoria Social Cognitiva de Albert Bandura(1313 Bandura A. Self-efficacy: toward a unifying theory of behavioral change. Adv Behav Res Therapy. 1978;1(4):139-61. http://dx.doi.org/10.1016/0146-6402(78)90002-4. PMid:847061.
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), definida como as crenças que cada indivíduo tem sobre suas capacidades, que determinam seus pensamentos, motivação e comportamento. Os autores argumentam com a sugestão de que, independentemente da idade, as adolescentes meninas sentem as emoções de forma mais intensa do que os meninos(1212 Rossi T, Trevisol A, Nunes DS, Dapieve-Patias N, Hohendorff JV. Autoeficacia general percibida y motivación para aprender en adolescentes de educación media. Acta Colomb Psicol. 2020;23(1):245-71. http://dx.doi.org/10.14718/ACP.2020.23.1.12.
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).

Elucidando as limitações do estudo, é importante ressaltar que o ERE realçou a disparidade do acesso à educação em diferentes contextos socioeconômicos. O acesso à internet de qualidade no Brasil é insuficiente e os recursos utilizados nem sempre são propícios para o estudo(1414 Tumbo DL. Desafios do ensino remoto na educação básica em tempos de pandemia. Rev Fac Famen. 2021;2(1):141-5.). Além disso, cabem reflexões sobre a necessidade de os adolescentes assumirem responsabilidades financeiras na família e a insegurança alimentar(1515 Magalhães RCS. Pandemia de covid-19, ensino remoto e a potencialização das desigualdades educacionais. Hist Cienc Saude Manguinhos. 2021;28(4):1263-7. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-59702021005000012. PMid:34346998.
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). Desse modo, abordar a motivação a partir da vivência da população específica deste estudo limita a discussão sobre influências contextuais que celebram o aprendizado, não sendo possível generalizar os achados para estudantes de outras realidades educacionais. Entretanto, os resultados aqui expostos evidenciaram nuances do comportamento adolescente de determinado âmbito social, frente a um contexto educacional singular. Assim, foi possível observar a aplicabilidade da motivação intrínseca para aprender como ferramenta de adaptação frente a dinâmicas educacionais não presenciais, bem como refletir sobre a peculiaridade da influência de fatores emocionais na manutenção da motivação para aprender durante o ensino remoto.

CONCLUSÃO

Considerando o contexto pandêmico, socioeconômico e educacional do grupo pesquisado, as meninas podem ter sido mais afetadas em relação às suas motivações pessoais ou intrínsecas para aprender, justificando a tendência de realizarem suas atividades acadêmicas motivadas a evitar situações negativas, de modo que suas questões pessoais não fossem agravadas pelo insucesso escolar. Assim, este estudo acrescenta a discussão da repercussão da motivação intrínseca na adaptação a contextos educacionais mais desafiadores, bem como ressalta a importância de estudar esse construto dentro da adolescência, uma fase da vida demarcada pelo processo de consolidação de diversos comportamentos e habilidades socioemocionais.

  • Trabalho realizado no Departamento de Fonoaudiologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG - Belo Horizonte (MG), Brasil.
  • Financiamento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Programa de Demanda Social - Código de financiamento 88887.603249/2021-00. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas de Gerais (FAPEMIG) - Programa de Apoio à Iniciação Científica e Tecnológica - PIBIC - Convênio: 6.31/2021 - ID da cota: 190 - Número da conta: 145564686.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    24 Maio 2023
  • Data do Fascículo
    2023

Histórico

  • Recebido
    26 Set 2022
  • Aceito
    26 Mar 2023
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