Resumos
A consorciação entre árvores e culturas agrícolas de ciclo curto pode ser importante alternativa para promover a restauração florestal em pequenas propriedades rurais. Este estudo teve como objetivo avaliar o consórcio entre mudas de espécies arbóreas nativas e mandioca (Manihot sculenta Crantz) plantada nas entrelinhas do reflorestamento em área ripária no Oeste do Estado de São Paulo. Para tanto, utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, para comparar reflorestamento convencional com a floresta consorciada com a cultura agrícola. Foram avaliadas as variáveis relativas ao desenvolvimento das mudas (altura, diâmetro de copas, cobertura de copas e relação altura/diâmetro de copa), à mortalidade e ao impacto econômico do uso da mandioca. Não se observaram diferenças entre os tratamentos com relação às variáveis dendrométricas e mortalidade. O impacto econômico do tratamento consorciação foi positivo, pois os custos com a implantação do reflorestamento consorciado puderam ser, em parte, abatidos com a receita gerada pela exploração da mandioca. A receita obtida com uma safra de cultivo correspondeu a 32% do custo total do sistema consorciado e fez que o custo total da restauração fosse diminuído em 19%, quando comparado com o reflorestamento convencional.
Ecologia da restauração; Sistemas agroflorestais e Taungya
Intercropping of trees and annual crops could be an important alternative for promoting forest restoration in small farms. The objective of this study was to evaluate the intercropping of cassava (Manihot sculenta Crantz) with native trees for restoration of natural forest in riparian areas in the western São Paulo State, Brazil. The experimental design was randomized blocks with six replications for comparing two restoration systems: pure afforestation and afforestation intercropped with cassava. It was evaluated the variables related to seedling development (height, crown diameter, crown cover, and height/crown diameter ratio), mortality and the economic impact were assessed for using cassava. No differences were found between treatments for any dendrometrical variable and mortality. Economic impact of the intercroppoing treatment was positive because costs for establishment of intercropped system were partially reduced by the income from the cassava crop, which covered 32% of total costs. Cassava income made final costs 19% lesser than restoration in the pure afforestation system.
Restoration ecology; Agroforestry and Taungya
Consórcio de espécies nativas da floresta estacional semidecidual com mandioca (Manihot sculenta Crantz) para restauração de mata ciliar
Intercropping native tree species of seasonal semideciduous forest with cassava (Manihot sculenta Crantz) for restoration of riparian forest
Camila DaroncoI; Antônio Carlos Galvão de MeloII; José Arimatéia Rabelo MachadoII
IGraduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2009) E-mail: <camiladaronco@yahoo.com.br>
IIInstituto Florestal do Estado de São Paulo, IF, Brasil. E-mail: <acgmelo@gmail.com> e <j.rabelomachado@yahoo.com.br>
RESUMO
A consorciação entre árvores e culturas agrícolas de ciclo curto pode ser importante alternativa para promover a restauração florestal em pequenas propriedades rurais. Este estudo teve como objetivo avaliar o consórcio entre mudas de espécies arbóreas nativas e mandioca (Manihot sculenta Crantz) plantada nas entrelinhas do reflorestamento em área ripária no Oeste do Estado de São Paulo. Para tanto, utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, para comparar reflorestamento convencional com a floresta consorciada com a cultura agrícola. Foram avaliadas as variáveis relativas ao desenvolvimento das mudas (altura, diâmetro de copas, cobertura de copas e relação altura/diâmetro de copa), à mortalidade e ao impacto econômico do uso da mandioca. Não se observaram diferenças entre os tratamentos com relação às variáveis dendrométricas e mortalidade. O impacto econômico do tratamento consorciação foi positivo, pois os custos com a implantação do reflorestamento consorciado puderam ser, em parte, abatidos com a receita gerada pela exploração da mandioca. A receita obtida com uma safra de cultivo correspondeu a 32% do custo total do sistema consorciado e fez que o custo total da restauração fosse diminuído em 19%, quando comparado com o reflorestamento convencional.
Palavras-chave: Ecologia da restauração, Sistemas agroflorestais e Taungya.
ABSTRACT
Intercropping of trees and annual crops could be an important alternative for promoting forest restoration in small farms. The objective of this study was to evaluate the intercropping of cassava (Manihot sculenta Crantz) with native trees for restoration of natural forest in riparian areas in the western São Paulo State, Brazil. The experimental design was randomized blocks with six replications for comparing two restoration systems: pure afforestation and afforestation intercropped with cassava. It was evaluated the variables related to seedling development (height, crown diameter, crown cover, and height/crown diameter ratio), mortality and the economic impact were assessed for using cassava. No differences were found between treatments for any dendrometrical variable and mortality. Economic impact of the intercroppoing treatment was positive because costs for establishment of intercropped system were partially reduced by the income from the cassava crop, which covered 32% of total costs. Cassava income made final costs 19% lesser than restoration in the pure afforestation system.
Keywords: Restoration ecology, Agroforestry and Taungya.
1.INTRODUÇÃO
A restauração de ecossistemas ripários tem sido apontada como uma das principais medidas para a conservação da natureza, entretanto esse processo tem alto custo financeiro e exige estudos a fim de se evitarem possíveis erros que podem levar ao fracasso do plantio e a prejuízo econômico (RODRIGUES et al., 2007). A resistência do produtor rural às ações de restauração pode ser considerada natural, pois estas não fazem parte do rol das atividades para as quais ele está técnica e culturalmente preparado (CULLEN JR. et al., 2003; AGYEMAN et al., 2003). É vital, portanto, desenvolver soluções econômicas e práticas agrícolas que tornem possível ao produtor melhorar sua condição de vida, enquanto colabora com a preservação e recuperação de remanescentes florestais (Rodrigues et al., 2007). A consorciação com culturas agrícolas, ao menos na fase de implantação da floresta, surge como uma das técnicas alternativas que podem tornar a recuperação mais atrativa financeiramente para o agricultor (DURIGAN, 1999).
A consorciação de espécies florestais com cultivos agrícolas tem como principal objetivo otimizar a produção e o retorno econômico por unidade de área em dado período de tempo (Ehiagbonare, 2006) e leva o nome específico de taungya, sendo classificado como uma prática agroflorestal (MAC DICKEN; VERGARA, 1990; DUBOIS, 2008). Varella (2003) afirmou que a introdução de espécies semiperenes e perenes, juntamente com cultivos agrícolas, possibilita renda no médio e no longo prazo, reduz o custo com roçadas e capinas, auxilia no controle da erosão e da luminosidade, aumenta a concentração de matéria orgânica do solo e gera sustentabilidade do sistema. Para esse mesmo autor, o sistema taungya apresenta melhores resultados dos pontos de vista econômico, social e ambiental, quando comparado com o sistema tradicional de monocultivo agrícola.
Não são raros os estudos sobre a consorciação de cultivos agrícolas e cultivos florestais comerciais (aí abarcados os gêneros Pinus, Eucalyptus e Ilex), podendo ser citados Gurgel Filho (1962), Baggio et al. (1982), Schreiner (1982), Schreiner e Baggio (1984), Schreiner e Balloni (1986), Schreiner (1989), Croce e Nadal (1993), Cruz et al. (1996), Rodigheri (1997), Santos e Paiva (2002) e Souza (2007). A maior parte desses estudos indica retorno econômico significativo. Também para reflorestamentos de restauração há relatos sobre resultados positivos com relação ao uso de diferentes formas de associação de culturas agrícolas e espécies florestais (Rodrigues et al., 2007; BARBOSA, 2008; COUTINHO et al., 2008; RODRIGUES et al., 2008).
Em estudo desenvolvido por Rodrigues et al. (2007) com agricultores do Movimento Sem Terra (MST) no Pontal do Paranapanema que se utilizaram da consorciação floresta x agricultura para a recomposição da reserva legal em assentamento rural, ficou demonstrado que a produção agrícola nesse sistema tem potencial para a geração de renda e bens de consumo.
Apesar de a legislação permitir o uso do manejo florestal sustentável como estratégia para realizar a restauração ecológica (BRASIL, 2006; SÃO PAULO, 2010), os órgãos de fiscalização e licenciamento florestal nem sempre possuem informações técnico-científicas que permitam a edição de normas e rotinas e operacionalização do licenciamento de ações de restauração.
Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da consorciação de Manihot sculenta Crantz sobre o crescimento e sobrevivência das espécies arbóreas e o impacto econômico da consorciação na restauração de matas ciliares.
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1. Local do estudo
O estudo foi instalado em zona ripária desprovida de vegetação na Fazenda Cananeia, Município de Cândido Mota, SP, localizada sob as coordenadas geográficas 22° 32' S e 50° 28' W, em altitude de 430 m acima do nível do mar. O clima é de transição entre os tipos Cwa e Cfa, segundo a classificação de Köppen (PULITANO et al., 2004), e a vegetação nativa do local antes do desmatamento era Floresta Estacional Semidecidual, segundo a classificação de Veloso et al. (1991). O solo na área experimental é do tipo Latossolo Vermelho Eutroférrico típico, A moderado, textura argilosa (PULITANO et al., 2004).
A área do experimento foi ocupada por culturas agrícolas, plantadas em regime de exploração de duas safras anuais durante quase 40 anos e, antes disso, por pastagens.
2.2. Delineamento experimental
Dois tratamentos foram comparados: o testemunha, que consistiu no reflorestamento com espécies nativas, em espaçamento 3 m x 2 m; e a consorciação, que consistiu no reflorestamento, nas mesmas condições do tratamento-testemunha, consorciado com mandioca (Manihot sculenta), que foi plantada nas entrelinhas das mudas arbóreas, com espaçamento de 50 cm entre as plantas de mandioca, o que implicou espaçamento de 3,0 m x 0,5 m (Figura 1).
Os tratamentos foram instalados em delineamento experimental de blocos ao acaso com seis repetições. Em junho de 2008, foram plantadas 25 mudas de árvores em cada parcela, e em novembro do mesmo ano foram plantadas 100 ramas de mandioca no tratamento consorciação.
O preparo do solo foi realizado por meio de gradagem leve, seguida do uso de riscador em profundidade de 30 cm nas linhas de plantio das mudas. Em vista da alta fertilidade natural do solo, não foram aplicados fertilizantes ou corretivos. A mandioca foi plantada após o uso de riscador, utilizando-se de ramas de 20 cm de comprimento, distantes 50 cm entre si.
As mudas de 37 espécies arbóreas típicas de Floresta Estacional Semidecidual (Tabela 1) foram produzidas em sacos plásticos de 1,5 L.
A altura das mudas foi medida na ocasião do plantio, aos 6, 12 e 15 meses. O diâmetro de copa foi tomado nos mesmos períodos, exceto na ocasião do plantio.
2.3. Coleta de dados dendrométricos e informações sobre rendimento, custo e receita
Para a medição de altura e diâmetro de copas foi utilizada régua dendrométrica telescópica. O diâmetro de copa para cada muda foi obtido pela média do maior e do menor diâmetro de cada copa. Obteve-se a cobertura de copas pela razão entre o somatório das áreas de copa individuais e a área da parcela. Na última medição, os indivíduos mortos foram registrados para análise de mortalidade. Para cada muda, aos 15 meses foi calculada a razão altura/diâmetro de copa.
Considerando que rendimentos econômicos são indicadores de sustentabilidade em SAFs (Daniel et al., 2000), para a avaliação comparativa de custos dos dois tratamentos, todas as operações de plantio, manutenção e colheita foram acompanhadas, sendo os rendimentos operacionais registrados. A mandioca foi colhida aos 15 meses após o plantio das mudas (em setembro de 2009), sendo toda a produção pesada, em campo, em dinamômetro digital, com capacidade para 200 kg e precisão de 0,05 kg. Os valores para mão de obra, insumos e horas/máquina foram obtidos em consulta a empresas que atuam no mercado regional. O valor de venda da mandioca no mês da colheita (setembro de 2009) foi obtido em consulta ao Instituto de Economia Agrícola (2009).
Foi calculado o lucro líquido pela diferença entre receita total da colheita e custos de plantio, manutenção e colheita; e a relação benefício/custo, pela razão entre a receita total da colheita e os custos totais.
2.4. Análise dos dados
Para comparação das porcentagens de mortalidade e de cobertura de copas, os valores calculados foram transformados em arcosseno
3. RESULTADOS
Até os 15 meses de idade - ocasião da colheita da mandioca - não houve diferença entre os tratamentos para nenhuma variável analisada (Tabela 2).
Os custos de implantação e manutenção no sistema consorciado foram de R$8.161,21 (Tabela 3), e no sistema de plantio exclusivo com mudas de espécies arbóreas os custos foram de R$6.918,61 (Tabela 4). Com relação aos custos, o que diferencia os dois tratamentos são as operações necessárias ao plantio e à colheita da mandioca, que foi realizada apenas no tratamento consorciação e totalizou R$1.242,60 por hectare.
O cultivo da mandioca no sistema consorciado apresentou produtividade média de 6.113,3 kg.ha-1. Considerando um valor de mercado cotado em R$0,42 por quilograma na época da colheita (INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA, 2009), obteve-se a receita de R$2.567,60 por hectare. Tal receita seria suficiente para abater 32% do custo total no tratamento consorciação. O resultado financeiro permite afirmar que o hectare de floresta restaurada, utilizando-se a consorciação, teria um custo final de R$5.593,61, que é 19% menor que o custo de restauração em sistema de plantio convencional com mudas de espécies arbóreas, sem consorciação (Tabela 4). O rendimento da colheita em 1 ha foi de 550,75 kg de mandioca por homem/dia.
Para o plantio da mandioca, o lucro obtido foi de R$1.327,00 e a relação Benefício/Custo, 2,07, mostrando a viabilidade econômica da consorciação para as condições apresentadas.
4. DISCUSSÃO
A ausência de diferença entre os tratamentos com relação às variáveis analisadas indica que a utilização da mandioca em consórcio não trouxe prejuízos ao desenvolvimento das árvores. Embora houvesse a possibilidade de a consorciação induzir a competição por água, nutrientes e luz, a depender da densidade das plantas introduzidas no sistema (DE PAULA; DE PAULA, 2003), a ausência de diferenças da relação altura/diâmetro de copa entre tratamentos indica que não ocorreu estiolamento das árvores, sugerindo que a lotação de plantas de mandioca utilizada não chegou a promover competição entre mudas arbóreas e a cultura agrícola. Tal resultado é corroborado pela inexistência de diferença nas taxas de mortalidade entre os tratamentos estudados (Tabela 2).
Em outros estudos sobre consorciação em reflorestamentos com uma única espécie também não foram observadas diferenças significativas aos 15 meses de idade entre cultivo solteiro ou consorciado, com relação à sobrevivência das árvores (BAGGIO et al., 1982; CRUZ et al., 1996; SCHREINER; BAGGIO, 1984; SCHREINER; BALLONI, 1986; PASSOS, 1990). Para altura, como neste estudo, não foi observada diferença entre tratamentos consorciados e convencionais nos estudos que trataram de reflorestamentos puros desenvolvidos por Baggio et al. (1982), Cruz et al. (1996), Passos (1990), Schreiner e Balloni (1986) e Schreiner (1989). Também não foi observada diferença significativa para cobertura de copas. Os valores médios de cobertura de copas encontrados no tratamento consorciação (45,31%) e testemunha (44,56%) aos 15 meses foram muito próximos aos encontrados por Melo et al. (2007) em reflorestamento heterogêneo aos 13 meses (44,67%), na região do Médio Paranapanema.
Os custos com o reflorestamento foram, em parte, abatidos pelo cultivo intercalar de mandioca. Entretanto, a produtividade média da mandioca registrada neste estudo foi cerca de três vezes menor que a média regional (INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA, 2009) que, no biênio 2008-2009, foi de 19.043,0 kg.ha-1. Tal diferença é explicada pela lotação de plantas de mandioca que, quando em plantio solteiro, é espaçada em 1,0 m x 0,5 m. Portanto, pode-se obter maior produtividade no sistema consorciado caso se aumente o número de plantas de mandioca, porém são necessários estudos sobre os efeitos desse aumento de densidade no desenvolvimento das mudas arbóreas.
O preço da mandioca, entretanto, pode apresentar grande oscilação de um ano para o outro. No mesmo período de coleta (setembro), o preço do quilograma variou de R$0,18 a R$0,57 nos anos de 2006 e 2008, respectivamente (INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA, 2009). Esse comportamento dos preços é um importante alerta que deve ser levado em conta na hora do planejamento do plantio. Tal flutuação pode implicar aumento dos custos da restauração ao invés de se conseguir sua redução.
Furlaneto et al. (2007) afirmaram que o rendimento médio da colheita manual da mandioca varia de 700 kg a 1.500 kg por homem/dia, ou seja, superior ao encontrado neste estudo (550,75 kg). Assim, os resultados aqui apresentados podem ser ainda melhores caso se consigam rendimentos operacionais próximos aos encontrados na literatura para o cultivo convencional de mandioca.
Este estudo ratifica outros realizados com diferentes desenhos de consorciação entre árvores e cultura agrícola (GURGEL FILHO, 1962; BAGGIO, 1982; Schreiner; Baggio, 1984; SCHREINER; BALLONI, 1986; RODIGHERI, 1997), segundo os quais o plantio de culturas agrícolas em consórcio com espécies arbóreas permite que os gastos do reflorestamento sejam, em parte, ressarcidos pela comercialização dos produtos.
5. CONCLUSÕES
O crescimento das espécies arbóreas não foi afetado pelo cultivo intercalar de mandioca.
O impacto econômico da consorciação foi positivo. A receita gerada pela venda da mandioca abateu não só os custos dessa cultura, como também parte do custo do reflorestamento.
6. AGRADECIMENTOS
À Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo - FAPESP, pela bolsa de iniciação científica concedida ao primeiro autor; ao Instituto Florestal - IF, pelo financiamento parcial do projeto; à Dra. Giselda Durigan pelas sugestões e apoio à implantação do experimento; e à Fazenda Cananeia, por disponibilizar área e mão de obra para a realização do experimento.
7. REFERÊNCIAS
Recebido em 26.03.2011 e aceito para publicação em 29.03.2012
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
22 Maio 2012 -
Data do Fascículo
Abr 2012
Histórico
-
Recebido
26 Mar 2011 -
Aceito
29 Mar 2012