No artigo “Fundamentos ontológicos do debate sobre seleção e edição do genoma”, com número de DOI: 10.22409/1984-0292/v32i2/5607, publicado no periódico Fractal: Revista de Psicologia, vol. 32 (2): 111-119, https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/5607, https://www.scielo.br/j/fractal/a/m7VMhhPM575RCPttz6y5Srh/?lang=pt, na página 111, onde se lia:
Com vistas ao manejo de desordens genéticas, diferentes terapêuticas têm sido empregadas clínica e experimentalmente, desde a década de 1990.
Leia-se:
Com vistas ao manejo de condições genéticas, diferentes terapêuticas têm sido empregadas clínica e experimentalmente, desde a década de 1990.
Onde se lia:
With a view to managing genetic disorders, different therapies have been employed clinically and experimentally, since the 1990s.
Leia-se:
With a view to managing genetic conditions, different therapies have been employed clinically and experimentally, since the 1990s.
Nas páginas 111-112, onde se lia:
Desde a década de 1990, diferentes técnicas têm sido desenvolvidas e aplicadas no tratamento de desordens genéticas. Tais desordens podem acometer tanto o DNA nuclear quanto o mitocondrial. No tocante ao DNA nuclear, alterações genéticas associadas a patologias podem ocorrer ora na estrutura ou número de cromossomos, ora na sequência de nucleotídeos. Como forma de tratamento dessas desordens, diferentes estratégias têm sido empregadas clínica e experimentalmente, tais como a seleção de embriões (mediante diagnóstico genético pré-implantação - PGD) e a terapia gênica (mediante edição do genoma).
Leia-se:
Desde a década de 1990, diferentes técnicas têm sido desenvolvidas e aplicadas no tratamento de condições genéticas. Tais condições podem acometer tanto o DNA nuclear quanto o mitocondrial. No tocante ao DNA nuclear, alterações genéticas associadas a patologias podem ocorrer ora na estrutura ou número de cromossomos, ora na sequência de nucleotídeos. Como forma de tratamento dessas condições, diferentes estratégias têm sido empregadas clínica e experimentalmente, tais como a seleção de embriões (mediante diagnóstico genético pré-implantação - PGD) e a terapia gênica (mediante edição do genoma).
Na página 112, onde se lia:
O PGD consiste em procedimento de reprodução assistida, pelo qual o genoma de embriões é mapeado, a fim de se identificar a ocorrência de mutações associadas a desordens genéticas.
Leia-se:
O PGD consiste em procedimento de reprodução assistida, pelo qual o genoma de embriões é mapeado, a fim de se identificar a ocorrência de mutações associadas a condições genéticas.
Onde se lia:
Características gerais das desordens genéticas
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Características gerais das condições genéticas
Onde se lia:
No entanto, certas mutações estão associadas a desordens orgânicas (PIERCE, 2016).
Leia-se:
No entanto, certas mutações estão associadas a condições orgânicas (PIERCE, 2016).
Onde se lia:
As desordens genéticas subdividem-se em dois tipos principais: a) as decorrentes de alterações nos cromossomos, relativas a modificações em sua estrutura ou quantidade, acometendo tanto cromossomos sexuais (X e Y) quanto cromossomos não sexuais (chamados autossomos); b) as decorrentes de alterações no nível dos genes (GRIFFITHS et al., 2000). Esta segunda categoria subdivide-se em outras duas classes: a) desordens monogênicas, caracterizadas por alterações em um único gene principal; b) desordens poligênicas, cuja causa envolve alterações em muitos genes.
Leia-se:
As condições genéticas subdividem-se em dois tipos principais: a) as decorrentes de alterações nos cromossomos, relativas a modificações em sua estrutura ou quantidade, acometendo tanto cromossomos sexuais (X e Y) quanto cromossomos não sexuais (chamados autossomos); b) as decorrentes de alterações no nível dos genes (GRIFFITHS et al., 2000). Esta segunda categoria subdivide-se em outras duas classes: a) condições monogênicas, caracterizadas por alterações em um único gene principal; b) condições poligênicas, cuja causa envolve alterações em muitos genes.
Onde se lia:
As desordens monogênicas podem ser subsequentemente classificadas em: a) autossômicas dominantes e recessivas, decorrentes de alterações em genes presentes nos cromossomos não sexuais; b) dominantes e recessivas ligadas ao cromossomo X; c) dominantes e recessivas ligadas ao cromossomo Y; d) decorrentes de alterações nos genes mitocondriais (GRIFFITHS et al., 2000). Deve-se destacar que a vasta maioria dos distúrbios genéticos apresenta “penetrância incompleta”, tornando o surgimento da doença condicionado a complexas interações epigenéticas e ambientais.
Leia-se:
As condições monogênicas podem ser subsequentemente classificadas em: a) autossômicas dominantes e recessivas, decorrentes de alterações em genes presentes nos cromossomos não sexuais; b) dominantes e recessivas ligadas ao cromossomo X; c) dominantes e recessivas ligadas ao cromossomo Y; d) decorrentes de alterações nos genes mitocondriais (GRIFFITHS et al., 2000). Deve-se destacar que a vasta maioria dos distúrbios genéticos apresenta “penetrância incompleta”, tornando o surgimento da condição vinculado a complexas interações epigenéticas e ambientais.
Onde se lia:
As tabelas seguintes apresentam exemplos de desordens genéticas, organizadas conforme a descrição anterior. As informações estão dispostas em três colunas referentes ao nome da desordem, suas características e mutações associadas.
Leia-se:
As tabelas seguintes apresentam exemplos de condições genéticas, organizadas conforme a descrição anterior. As informações estão dispostas em três colunas referentes ao nome da condição, suas características e mutações associadas.
Na página 113, onde se lia:
Tabela 1 - Desordens de cromossomos autossomos
Leia-se:
Tabela 1 - Condições de cromossomos autossomos
Onde se lia:
Tabela 2 - Desordensde cromossomos sexuais
Leia-se:
Tabela 2 - Condições de cromossomos sexuais
Onde se lia:
Tabela 3 - Desordensmonogênicas autossômicas
Leia-se:
Tabela 3 - Condições monogênicas autossômicas
Na página 114, onde se lia:
Tabela 4 - Desordens monogênicasligadas aos cromossomos sexuais
Leia-se:
Tabela 4 - Condições monogênicasligadas aos cromossomos sexuais
Onde se lia:
Tabela 5 - Desordens poligênicas
Leia-se:
Tabela 5 - Condições poligênicas
Onde se lia:
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Onde se lia:
Tabela 6 - Desordensde alterações em genes mitocondriais
Leia-se:
Tabela 6 - Condições de alterações em genes mitocondriais
Onde se lia:
Ainda que se compreendam relações entre alterações genéticas e determinadas desordens, as intervenções terapêuticas atuais sobre o genoma são limitadas.
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Ainda que se compreendam relações entre alterações genéticas e determinadas condições, as intervenções terapêuticas atuais sobre o genoma são limitadas.
Onde se lia:
Aplica-se o PGD, com sucesso, para doenças monogênicas dominantes ou recessivas, assim como para doenças cromossômicas numéricas e estruturais (COOPER; JUNGHEIM, 2010).
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Aplica-se o PGD, com sucesso, para condições monogênicas dominantes ou recessivas, assim como para condições cromossômicas numéricas e estruturais (COOPER; JUNGHEIM, 2010).
Na página 115, onde se lia:
Entretanto, a técnica tem seu potencial terapêutico limitado diante das doenças poligênicas e mitocondriais.
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Entretanto, a técnica tem seu potencial terapêutico limitado diante das condições poligênicas e mitocondriais.
Onde se lia:
A doença resulta de uma mutação genética que impede a síntese correta da proteína adenosina deaminase, levando à morte de glóbulos brancos.
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A condição resulta de uma mutação genética que impede a síntese correta da proteína adenosina deaminase, levando à morte de glóbulos brancos.
Na página 116, onde se lia:
Em decorrência, no manejo de desordens genéticas deve-se optar pela seleção de embriões, e caso seja necessária a modificação do genoma, ela deve limitar-se a células somáticas (cujas modificações não são herdáveis).
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Em decorrência, no manejo de condições genéticas deve-se optar pela seleção de embriões, e caso seja necessária a modificação do genoma, ela deve limitar-se a células somáticas (cujas modificações não são herdáveis).
Onde se lia:
Os autores afirmam que, para desordens poligênicas, o PGD se mostra inviável, dado que requereria a criação de incontáveis embriões (SAVULESCU et al., 2015). Ademais, o PGD também se mostra inviável no tratamento de doenças genéticas, para as quais ambos os pais portam mutações.
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Os autores afirmam que, para condições poligênicas, o PGD se mostra inviável, dado que requereria a criação de incontáveis embriões (SAVULESCU et al., 2015). Ademais, o PGD também se mostra inviável no tratamento de condições genéticas, para as quais ambos os pais portam mutações.
Na página 117, onde se lia:
Ao longo deste artigo, buscou-se inicialmente evidenciar o advento de tecnologias dedicadas ao controle de desordens genéticas.
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Ao longo deste artigo, buscou-se inicialmente evidenciar o advento de tecnologias dedicadas ao controle de condições genéticas.
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
16 Set 2022 -
Data do Fascículo
2022