Envolvimento da proteína A purificada e do Staphylococcus aureus na patogênese corneana

Purified protein A and Staphylococcus aureus in corneal pathogenesis

RESUMO

Estudou-se a atividade da Mieloperoxidase em ceratite induzida em modelo animal (cobaios). Constitui-se de três grupos com cinco cobaios cada. No primeiro inoculou-se a cepa de Staphylococcus aureus DU5723 isenta de Proteína A e Delta-Toxina. O segundo grupo foi inoculado com Proteína A purificada (SIGMA) e o terceiro, grupo controle, foi inoculado com soro fisiológico. Todos os grupos sofreram inoculações intra-estromais com volume constante de 10µl.

Os níveis de atividade da Mieloperoxidase após 25 horas foram mensurados através de método espectrofotométrico, e as graduações de lesões corneanas foram determinadas por análise biomicroscópica a cada 5 horas pós-inoculação, durante 25 horas. Os resultados obtidos demonstram que a Proteína A purificada é um fator de virulência importante, e que a cepa de Staphylococcus aureus isenta de Proteína A e Delta-toxina induz lesão corneana em níveis ainda mais elevados. Em ambos os grupos constatou-se Ceratite.

Palavras-chave:
Proteína A; Staphylococcus aureus; Ceratite infecciosa

SUMMARY

Myeloperoxidade activity in experimental keratitis (Guinea Pigs) was studied. Staphylococcus aureus strain DU 5723 without Protein A nor Delta-toxin (Group A), purified Protein A (SIGMA) (Group B), and vehicle were injected within corneal stroma, with a final volume of 10 µl. Levels of myeloperoxidase activity after 25 hours were measured by spectrophotometric method and the tissue damage was determined by biomicroscopic analysis. These results suggest that purified Protein A and S. aureus without Protein A nor Delta-toxin induces high leveis of tissue damage and both inocula may be mediators of keratitis.

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• Trabalho realizado pelas disciplinas de Oftalmologia e Imunologia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná.

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Datas de Publicação

• Publicação nesta coleção
  Jun 1997