Acessibilidade / Reportar erro

Efeito do ácido beta indolacético e de cloreto de cálcio no enraizamento de estacas da amoreira (Morus alba, L., var. Catânia 1) em estufim, plantadas na posição invertida

Effects of beta indolacetic acid and calcium chloride in the rooting process in mulberry trees (Morus alba, L., var. Catânia 1) stakes in a green house, when planted in an inverted position

Resumos

Os autores apresentam neste trabalho os resultados de experimento de enraizamento de estacas de amoreira (Morus alba L., var. Catânia 1) com o emprego de hormônio vegetal sintético, ácido Beta indolacético (100 ppm) e soluções de cloreto de cálcio (2,5 5,00 10,00 iônios Ca++/1.000 ml) . Aquela variedade, uma das mais produtiva em folhas que por sua vez se apresentam mais ricas em elementos nutritivos à alimentação do bicho-da-seda (Bombyx mori L.), dificilmente se propaga pela estaquia natural, o que impede seu cultivo no sistema de "cepo". Depois das estacas da amoreira (Morus alba L., var. Catânia 1) terem sido preparadas e tratadas durante 24 horas em vasilhames de polietileno, foram no dia 24 de outubro de 1973, plantadas na posição invertida em substrato ,areia grossa lavada) contido em estufim. A retirada das estacas e consequentemente a conclusão do experimento, verificou-se 110 dias após seu plantio.


In this work we present results of an experiment on the rooting process in Catânia 1 mulberry trees stakes, employing beta idolacetic acid and calcium chloride. The mentioned mulberry tree cultivar, which presents the highest leaves production, is propagated only by grafting, resulting from this that it can't be cultivated in the stump system (branches croping is done a the level of the soil); this does not occur regarding common cultivars, as their multiplication is normally done through stakes. Eight treatments were studied, as follows : a) The 1st one was the test. b) in the 2nd one we had the synthetic vegetable hormone, beta indolacetic acid (100 ppm). c) in the 3rd, 4th and 5th ones, we 've associated beta indolacetic acid to 2.5 ions mg Ca++ per 1,000 ml, 5.0 ions mg Ca++ per 1,000 ml, 10.0 ions mg Ca++ per 1,000 ml, respectively. d) 6th, 7th and 8th ones correspondend to the mentioned solutions of hydra ted calcium chloride. Results shown troughout statistical analysis were as follows: 1 - Thre was not a significative difference among treatments using beta indolacetic when associated or not to calcium chloride. 2 -Treatmensts in which beta indolacetic acid was used were superior to the other treatments on the average. 3 - Considering the conditions the experiment was carried over, we can conclude that the treatment with beta indolacetic acid associated to 10.0 mg Ca++ per 1,000 ml was superior to the other ones, followed by the reament in wich only beta indolacetic acid was employed. 4 - Variation coeficient was 19.08% - considere medium.


Efeito do ácido beta indolacético e de cloreto de cálcio no enraizamento de estacas da amoreira (Morus Alba, L., var. Catânia 1) em estufim, plantadas na posição invertida

Effects of beta indolacetic acid and calcium chloride in the rooting process in mulberry trees (Morus Alba, L., var. Catânia 1) stakes in a green house, when planted in an inverted position

Antonio Castilho RúbiaI; José Renato SarrugeII; Eduardo AbramidesIII

IInstituto de Zootecnia, Seção de Sericicultura e bolsista do CNPq

IIDepartamento de Química, E.S.A. "Luiz de Queiroz", USP, Piracicaba

IIIInstituto Agronômico de Campinas, Seção de Cálculo e Estatística e bolsista do CNPq

RESUMO

Os autores apresentam neste trabalho os resultados de experimento de enraizamento de estacas de amoreira (Morus alba L., var. Catânia 1) com o emprego de hormônio vegetal sintético, ácido Beta indolacético (100 ppm) e soluções de cloreto de cálcio (2,5 5,00 10,00 iônios Ca++/1.000 ml) . Aquela variedade, uma das mais produtiva em folhas que por sua vez se apresentam mais ricas em elementos nutritivos à alimentação do bicho-da-seda (Bombyx mori L.), dificilmente se propaga pela estaquia natural, o que impede seu cultivo no sistema de "cepo".

Depois das estacas da amoreira (Morus alba L., var. Catânia 1) terem sido preparadas e tratadas durante 24 horas em vasilhames de polietileno, foram no dia 24 de outubro de 1973, plantadas na posição invertida em substrato ,areia grossa lavada) contido em estufim. A retirada das estacas e consequentemente a conclusão do experimento, verificou-se 110 dias após seu plantio.

SUMMARY

In this work we present results of an experiment on the rooting process in Catânia 1 mulberry trees stakes, employing beta idolacetic acid and calcium chloride.

The mentioned mulberry tree cultivar, which presents the highest leaves production, is propagated only by grafting, resulting from this that it can't be cultivated in the stump system (branches croping is done a the level of the soil); this does not occur regarding common cultivars, as their multiplication is normally done through stakes.

Eight treatments were studied, as follows:

a) The 1st one was the test.

b) in the 2nd one we had the synthetic vegetable hormone, beta indolacetic acid (100 ppm).

c) in the 3rd, 4th and 5th ones, we 've associated beta indolacetic acid to 2.5 ions mg Ca++ per 1,000 ml, 5.0 ions mg Ca++ per 1,000 ml, 10.0 ions mg Ca++ per 1,000 ml, respectively.

d) 6th, 7th and 8th ones correspondend to the mentioned solutions of hydra ted calcium chloride.

Results shown troughout statistical analysis were as follows:

1 - Thre was not a significative difference among treatments using beta indolacetic when associated or not to calcium chloride.

2 -Treatmensts in which beta indolacetic acid was used were superior to the other treatments on the average.

3 - Considering the conditions the experiment was carried over, we can conclude that the treatment with beta indolacetic acid associated to 10.0 mg Ca++ per 1,000 ml was superior to the other ones, followed by the reament in wich only beta indolacetic acid was employed.

4 - Variation coeficient was 19.08% - considere medium.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

LITERATURA CITADA

Entregue para publicação em 18/11/1976

  • CASTILHO RÚBIA, A; INFORZATO, R. & PIMENTEL GOMES, F., 1963. Estacas de amoreira tratadas com hormônios vegetais sintéticos em dois sistemas de plantio e diferentes coberturas dos estufins. Anais da ESALQ, 20: 115-118.
  • CASTILHO RÚBIA, A., 1964, Variedades de amoreira e seu emprego na alimentação do bicho-de-seda. Rev. de Agricultura, 39: 83-87.
  • CASTILHO RÚBIA, A., 1965. Enraizamento de estacas de plantas pelos hormônios vegetais. Rev. de Agricultura, 40: 153-159
  • CASTILHO RÚBIA, A.; INFORZATO, R. & ABREU, C.P., 1965. Efeito de hormônios vegetais sobre o enraizamento de estacas de amoreira, plantadas em estufins, em. posição normal, e invertida. Bragantia, 24: 125-131.
  • CASTILHO RÚBIA, A.; PETTINELLI, A. & ABRAMIDES, E., 1966. Produção de folhas de diferentes variedades de amoreiras, durante o período de formação das mudas nos sistemas de cepo e fuste. Bragantia, 25: 203-209.
  • CASTILHO RÚBIA, A.C.; JUNQUEIRA, A.R. & CRUZ, V.F., 1972. Variedades de amoreiras multiplicadas por diferentes processos e cultivadas nos sistemas de fuste e cepo. Rev. da Agricultura, 47: 91-98.
  • CASTILHO RÚBIA, C. ; SARRUGE, J.R. & ABRAMIIDES, E., 1974. Enraizamento de estacas de amoreira variedade Catânia 1, tratadas com ácido Beta indolacético e soluções de sulfato de zinco e cloreto de cálcio hidrato, plantadas em estufim em posição invertida. Rev. de Agricultura, 49: 39-48.
  • GERHARD, N., 1951. Las fitohormonas en Agricultura, Salvat Editores S.A.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    29 Maio 2012
  • Data do Fascículo
    1976
Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Av.Páduas Dias, 11, C.P 9 / Piracicaba - São Paulo, Brasil, tel. (019)3429-4486, (019)3429-4401 - Piracicaba - SP - Brazil
E-mail: scientia@esalq.usp.br