ACREDITAÇÃO
Atualização em doença do refluxo gastroesofágico (DRGE): diagnóstico
Aloisio Carvalhaes; Jaime Natan Eisig; Wanderley Marques Bernardo
1. Pacientes com pirose e exame de endoscopia digestiva alta sem erosões esofágicas devem ser submetidos à pHmetria esofágica para confirmação diagnóstica?
a. A pHmetria anormal define o diagnóstico com certeza de 50%.
b. A pHmetria normal afasta o diagnóstico com certeza de 95%.
c. Nesses pacientes, a pHmetria tem sensibilidade de 65%.
d. Nesse pacientes, a pHmetria tem especificidade de 100%.
2. A cápsula para registro de pH esofágico sem fio é melhor do que a pHmetria esofágica convencional para o diagnóstico de DRGE?
a. Apesar de a cápsula ser menos invasiva, o nível de desconforto é o mesmo.
b. O número de episódios de refluxo registrado é maior pela cápsula.
c. A interferência na vida diária é maior com a cápsula.
d. O número de diagnósticos entre os dois procedimentos é semelhante.
3. Todo paciente com manifestação atípica deve realizar pHmetria esofágica?
a. A prevalência de DRGE em pacientes com sintomas atípicos é de 63,4%.
b. Em pacientes com tosse crônica, a maior parte dos sintomas depende do refluxo.
c. O refluxo ácido está mais associado aos sintomas atípicos.
d. A sensação de glóbus só pode ser investigada com pHmetria de dois canais.
4. Pacientes com DRGE refratária devem ser submetidos à biopsia esofágica?
a. O diâmetro do espaço intercelular na DRGE é a metade do normal.
b. A recuperação do espaço intercelular é igual à recuperação dos sintomas.
c. A sensibilidade e a especificidade da biópsia são de 98% e 99%, respectivamente.
d. A biópsia permite fazer o diagnóstico de DRGE não responsiva ao tratamento.
5. Pacientes com asma devem ser investigados para DRGE?
a. O Pantoprazol 40 mg, 2 vezes ao dia, por uma semana, melhora os sintomas de asma.
b. O uso de Omeprazol 20 mg, 2 vezes ao dia, não altera os sintomas da asma.
c. Em pacientes asmáticos com sintomas de refluxo, a pHmetria normal prediz a ausência de resposta terapêutica.
d. Os sintomas de refluxo na fibrose pulmonar são menos frequentes do que o resultado positivo para DRGE dos testes.
RESPOSTAS AO CENÁRIO CLÍNICO: ATUALIZAÇÃO EM ASMA NA INFÂNCIA: TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
[PUBLICADO NA RAMB 2011; 57(5)]
1. A comparação com a administração por via oral mostrou que a ação dos BDL inalatórios é mais rápida e apresenta menos efeitos colaterais (Alternativa A).
2. A via inalatória é preferencialmente recomendada para o uso de β-adrenérgicos na crise asmática (Alternativa C).
3. Há semelhança de eficácia entre o uso de corticosteroides inalatórios em altas doses ou sistêmicos (Alternativa A).
4. A aminofilina apresenta margem de segurança terapêutica estreita e pode ocasionar intoxicação e efeitos colaterais (Alternativa D).
5. O tratamento contínuo com corticosteroide está associado à diminuição dos índices de hospitalização (Alternativa B).
©2011 Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados.
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
12 Jan 2012 -
Data do Fascículo
Dez 2011