Acessibilidade / Reportar erro

Sea-hares and side: gilled slugs from Brazil

Abstract

A espécie mais comum de Aplysia, no litoral superior da costa de S.Paulo, é A.brasiliana Rang, 1828, descrita do Rio. A.livida d'Orbigny, 1837, também do Rio, foi expressamente separada de brasiliana por d'Orbigny e, por isso, figura no Manual de Pilsbry (1895-96) como espécie a parte. As diferenças, porém, revelam-se como variações da cor. Há lesmas acastanhadas escuras, cor de chocolate, esverdeadas, oliváceas, e outras quase cor de creme. As mais das vezes, são malhadas. Contribuem para a composição do colorido: 1) a côr geral do corpo, verde garrafa, ora mais clara ora mais escura, acinzentada, ou mais ou menos carregadamente amarelada; 2) o pigmento superficial preto ou sépia, de quantidade muito variável; e 3) o conteúdo de glândulas cutâneas, também extremamente variável e caduco como caráter colorativo nos liquidos de conservação. Areas claras e escuras alternadas no lado interno da orla dos parapódios ocorrem na maioria dos exemplares, mas, são variavelmente nitidas e, ás vezes, faltam. As relações entre as algas alimentares e a idade por um lado e o colorido pelo outro merecem estudo. Rang descreveu material conservado; d'Orbigny, lesmas viventes. O aspecto das figuras difere muito, porque a regiào anterior se contrai especialmente, no momento da conservação, e os animais de d'Orbigny, um em natação e o outro deslizando sobre o substrato, se apresentam maximamente estendidos. Conchas de individues de brasiliana de tamanho semelhante variam menos em comprimento do que em largura. Lesmas adultas foram vistas em todas as estações do ano, quase em todos os meses. Ovipostura ocorre defins de agosto até meados de dezembro; de outras épocas faltam talvez apenas as observações. Lesmas de 0,9mm, ao comprido,, quando vivas, incolores, sem rinóforos, mas com olhos, consideramos como recém-metamorfoseadas. Um animal de 2, 5mm foi o primeiro a produzir secreção purpúrea. Os nervos que suprem os tentáculos desenvolvem-se antes dos rinoforiais; órgãos copuladores, muito mais cedo que as gônadas. Aplysia dactylomeia Rang, 1828, verificada nos dois lados do Atlântico, aproximadamente entre Lat. 35º N e 35º S, vive também na costa de S. Paulo, mas não é comum no eulitoral, na zona das nossas pesquisas. O caráter principal de Aplysia juliana Q. &G. é a sola. Anteriormente, é sub-dividida em dois lóbulos contrécteis; posteriormente, é arredondada e forma um disco sólido, firmemente aderente ao substrato. Os parapódios apresentam-se bastante concrescidos; lesmas desprendidas do substrato e soltadas nágua afundaram-se sem nadar. A secreção da glândula purpúrea é esbranquiçada; a da glândula opalina, viscosa e cheirosa. A espécie, até agora encontrada somente em uma localidade da costa de São Paulo, Ubatuba, foi comparada com as descrições de juliana da Florida (badistes, Pilsbry 1951), da Africa do Sul, e do Indico-Pacifico ocidental. A extensão do sulco nos rinóforos varia; a abertura do manto é grande (badistes, capensis, sibogae do Japão); a concha é bem calcificada (também em badistes); 3-4 placas marginais de rédula não possuem ponta (1-2 no material de Macnae, 1955). Confirmam-se os tubérculos na base da bainha penial (Macnae). Cada plaquinha cuticular da mandíbula de Berthella agassizii (MacFarland 1909) é formada por uma célula muito alta. Os órgãos reprodutivos desta espécie foram descritos. Pleurobranchus (Oscanius) amarillius Mattox 1953 pertence a Berthellina Gardiner 1936 e aproxima-se muito a B. quadridens (Mörch 1863). Em Pleurobranchaea hamva, spec.nov., de Cananéia e Ilhabela, a membrana branquial ocupa três quartos do comprimento do ctenidio; o anus localiza-se ao nivel do centro da branquia; o nefróporo, ao da segunda pinula. P.hamva difere da outra espécie brasileira, P. inconspicua Bergh 1897, da qual se conhece um exemplar de Sergipe, pelo numero das placas da radula e por pormenores dos dutos do sistema reprodutivo. O colar ao redor do orificio genital tem um processo dorsal. Como foi visto por Bergh (1898) e Pruvot-Fol (1926), as lesmas comem, és vezes, outras da mesma espécie. Além de inconspicua, foram comparadas ainda 17 espécies e variedades de Pleurobranchaea.


Sea-hares and side - gilled slugs from Brazil

Eveline; Ernst Marcus

RESUMO

A espécie mais comum de Aplysia, no litoral superior da costa de S.Paulo, é A.brasiliana Rang, 1828, descrita do Rio. A.livida d'Orbigny, 1837, também do Rio, foi expressamente separada de brasiliana por d'Orbigny e, por isso, figura no Manual de Pilsbry (1895-96) como espécie a parte. As diferenças, porém, revelam-se como variações da cor. Há lesmas acastanhadas escuras, cor de chocolate, esverdeadas, oliváceas, e outras quase cor de creme. As mais das vezes, são malhadas. Contribuem para a composição do colorido: 1) a côr geral do corpo, verde garrafa, ora mais clara ora mais escura, acinzentada, ou mais ou menos carregadamente amarelada; 2) o pigmento superficial preto ou sépia, de quantidade muito variável; e 3) o conteúdo de glândulas cutâneas, também extremamente variável e caduco como caráter colorativo nos liquidos de conservação. Areas claras e escuras alternadas no lado interno da orla dos parapódios ocorrem na maioria dos exemplares, mas, são variavelmente nitidas e, ás vezes, faltam. As relações entre as algas alimentares e a idade por um lado e o colorido pelo outro merecem estudo. Rang descreveu material conservado; d'Orbigny, lesmas viventes. O aspecto das figuras difere muito, porque a regiào anterior se contrai especialmente, no momento da conservação, e os animais de d'Orbigny, um em natação e o outro deslizando sobre o substrato, se apresentam maximamente estendidos. Conchas de individues de brasiliana de tamanho semelhante variam menos em comprimento do que em largura.

Lesmas adultas foram vistas em todas as estações do ano, quase em todos os meses. Ovipostura ocorre defins de agosto até meados de dezembro; de outras épocas faltam talvez apenas as observações. Lesmas de 0,9mm, ao comprido,, quando vivas, incolores, sem rinóforos, mas com olhos, consideramos como recém-metamorfoseadas. Um animal de 2, 5mm foi o primeiro a produzir secreção purpúrea. Os nervos que suprem os tentáculos desenvolvem-se antes dos rinoforiais; órgãos copuladores, muito mais cedo que as gônadas.

Aplysia dactylomeia Rang, 1828, verificada nos dois lados do Atlântico, aproximadamente entre Lat. 35º N e 35º S, vive também na costa de S. Paulo, mas não é comum no eulitoral, na zona das nossas pesquisas.

O caráter principal de Aplysia juliana Q. &G. é a sola. Anteriormente, é sub-dividida em dois lóbulos contrécteis; posteriormente, é arredondada e forma um disco sólido, firmemente aderente ao substrato. Os parapódios apresentam-se bastante concrescidos; lesmas desprendidas do substrato e soltadas nágua afundaram-se sem nadar. A secreção da glândula purpúrea é esbranquiçada; a da glândula opalina, viscosa e cheirosa. A espécie, até agora encontrada somente em uma localidade da costa de São Paulo, Ubatuba, foi comparada com as descrições de juliana da Florida (badistes, Pilsbry 1951), da Africa do Sul, e do Indico-Pacifico ocidental. A extensão do sulco nos rinóforos varia; a abertura do manto é grande (badistes, capensis, sibogae do Japão); a concha é bem calcificada (também em badistes); 3-4 placas marginais de rédula não possuem ponta (1-2 no material de Macnae, 1955). Confirmam-se os tubérculos na base da bainha penial (Macnae).

Cada plaquinha cuticular da mandíbula de Berthella agassizii (MacFarland 1909) é formada por uma célula muito alta. Os órgãos reprodutivos desta espécie foram descritos. Pleurobranchus (Oscanius) amarillius Mattox 1953 pertence a Berthellina Gardiner 1936 e aproxima-se muito a B. quadridens (Mörch 1863).

Em Pleurobranchaea hamva, spec.nov., de Cananéia e Ilhabela, a membrana branquial ocupa três quartos do comprimento do ctenidio; o anus localiza-se ao nivel do centro da branquia; o nefróporo, ao da segunda pinula. P.hamva difere da outra espécie brasileira, P. inconspicua Bergh 1897, da qual se conhece um exemplar de Sergipe, pelo numero das placas da radula e por pormenores dos dutos do sistema reprodutivo. O colar ao redor do orificio genital tem um processo dorsal. Como foi visto por Bergh (1898) e Pruvot-Fol (1926), as lesmas comem, és vezes, outras da mesma espécie. Além de inconspicua, foram comparadas ainda 17 espécies e variedades de Pleurobranchaea.

Full text available only in PDF format.

Texto completo disponível apenas em PDF.

REFERENCES

ABBOTT, R.T. 1949. A new Florida species of the Tectibranoh Genus Pleurobranchus. Nautilus, Vol. 62, p. 73-78, t. 5. Philadelphia, Pa.

______. 1952. Two new Opisthobranch Mollusks, etc Flor. State Univ. Stud., nº 7, p. 1-7, t. 1-2. Gainesville, Fl.

ALLAN, J .K. 1933. Opisthobranchs from Australia. Rec. Austr. Mus., Vol. 18, p. 443-450, t. 56. Sydney.

BABA, K. 1936. Opisthobranchia of the rtyûkyû (Okinawa) Islands. Journ. Dept. Agric. Kyushu Imp. Univ., Vol. 5, nº 1, p. 1-50, t. 1-3. Fukuoka.

______. 1937. Opisthobranchia of Japan I. Ibid., Vol. 5, nº 4, p. 195-236, t. 4. Fukuoka.

______. 1949. Opisthobranchia of Sagami Bay, etc. 201 p., 50 t., Tokyo. (Iwanami Shoten).

BABA, K. & HAMATANI, I . 1952. List of the species of the Opisthobranchia from Kii, Middle Japan. Nanki Biol. Soc. Suppl., nº 1, p. 1-11. Wakayama.

BERGH, R. 1892. Op ist ho branche s provenant... Hirondelle. Rés. Camp. Sci. Albert I, fasc. 4, p. 1-35, t. 1-4. Monaco.

______. 1897. Malacologisohe Untersuchungen. 5. Theil, 4. Abth. 1. Abschn., 1. & 2. Lieferg., p. 1-115, t. 1-8. Wiesbaden.

______. 1898. Opisthobranohier Sammlg. Plate. Zool. Jahrb. Suppl., Vol. 4, p. 481-582, t. 28-33. Jena.

______. 1898a. Malacologische Untersuchungen. 5.Theil, 4. Abth. 1.Abschn. , 3.Lieferg., p. 117-15b, t. 9-12. Wiesbaden.

______. 1899. Nudibranches et Marseniadés... Princesse Alice. Rés.Camp. Monaco 1891-97, fasc. 14, p. 1-45, t. 1-2. Monaco.

______. 1905. Die Opisthobranchiata der Siboga Expedition. Siboga Exped. part 50, p. 1-248, t. 1-20. Leiden (E.J. Brill) .

______. 1907. The Opisthobranchiata of South America. Transact. S. Afr. Phil. Soc., Vol. 17, p. 1-144, t. 1-14. Cape Town.

______. 1908. Malacologische; Untersuchungen. 6.Theil, 3. Lieferg., p. 118-178, t. 9-12. Wiesbaden.

BLOCHMANN, F. 1384. Die im Golfe von Neapel vorkommenden Aplysien. Mitth. Zool. Stat. Neapel, Vol. 5, p. 28-49, t. 3. Leipzig.

CHEESEMAN, S.T. 1878. Description of three new species... from New Zealand. Proc. Zool.Soc. 1878, p. 275-277, t. 15. London.

CLESSIN, S. 1899. Die Familie der Aplysiiden. Martini & Chemnitz, Syst.Conch. Cab., Vol. 1, 8.Abthlg., p. 1-58, t. 1-14. Nürnberg.

CUVIER, G. 1803. Memoire sur le genre Laplysia. Ann. Mus. Hist. Nat., Vol. 2, p. 287-314, t. 1-4. Paris.

DALL, W.H. & SIMPSON, C.T . 1901. The Mollusca of Porto Rico. Bull. U.S. Fish Comm. 1900, part 1, p. 351-524, t. 53-58. Washington, D.C

EALES, N.B. 1921. Aplysia. L.M.B.C.Memoir 24, VIII-84 p., 7 t. Liverpool.

______. 1937. Apparent viviparity in Pleurobranchoides. Pr.Malacol.Soc., Vol. 22, p. 371-374. London.

______. 1944. Aplysiids from the Indian Ocean, etc. Proc. Malac. Soc., Vol.26, p. 1-22. London.

ELIOT, Ch.N.E. 1899. Notes on Tectibranchs and naked Molluscs from Samoa. Proc. Ac. Nat. Sci. 1899, p. 518-523, t. 19. Philadelphia, Pa.

ENGEL, H. 1927. Westindische Opisthobranchiate Mollusken II . Aplysiidae, etc. Bijdr. Dierk. Afl. 25, p. 83-122. Amsterdam.

______. 1929. Aplysia dactylomela Rang, etc. Proc.Malacol. Soc., Vol. 18, p. 147-151. London.

______. 1934. The English Species of the family Pleurobranohidae. Ann. Mag. Nat. Hist., ser. 10, Vol. 13, p. 583-539. London.

______. 1936. On the names of the genera Tethys and Aplysia. Temminckia, Vol. 1, p- 221-266. Leiden.

ENGEL, H. & HUMMELINCK, P. WAGENAAR 1936. Ueber westindische Aplysiidae, etc. Capita Zoologica, Vol. 8, p. 1-75. The Hague.

GARDINER, A.P . 1936. Engel's paper on "The English Species of the family Pleurobranohidae". Journ. Conchology, Vol. 20, p. 195-198. Leeds.

GRIFFITH, E. 1834. The Animal Kingdom by the Baron Cuvier. Vol. 12, Mollusca & Radiata. VIII-601 p. , 40 t. London.

GUIART, J. 1901. Contribution a l'étude des Gastéropodes Opisthobranches, etc. Mém. Soc. Zool. France, Vol. 14, p. 1-219, t. 1-7. Paris.

HAAS, F. 1953. Mollusks from Ilha Grande, etc. Fieldiana Zool., Vol. 34, p. 203-209. Chicago, 111.

HOFFMANN, H. 1932-40. Opisthobranchia. Bronn, Kl.Ordn., Vol. 3, 2 Abtlg. 3. Buch, Teil 1 (1932-39), XI-1247 p.. 1 t., Teil 2 (1940), p. 1-90. Leipzig (Akadem. Verlagsges.

IHERING, H. von 1915. Die Opisthobranchien der brasilianische Kuste. Nachrichtenbl. D.malakozool. Ges., Vol. 47, p. 133-143. Frankfurt a.M.

MacFARLAN D, F.M. 1909. The Opisthobranchiate Mollusca... to Brazil. Leland Stanford jr.Univ.Publ.(Univ.Ser.), nº2, p. 1-104, t. 1-19. Stanford Univ. Calif.

MacGINITIE, G.E . 1934. The egg-laying activities of the Sea-Hare, etc. Biol. Bull., Vol. 67, p. 300-303. Lancaster, Pa.

______. 1935. Ecological aspects of a California marine estuary. Americ. Midl.Natural., Vol. 16, p. 629-765. Notre Dame, Ind.

MACNAE, W. 1955. On four species of the genus Aplysia common in South Africa. Ann. Natal Mus., Vol. 13, nº 2, p. 223-241. Pietermaritzburg.

MARCUS, E. 1955. Opisthobranchia from Brazil. Bol. Fac Fil .Univ. S. Paulo, Zoologia nº 20, p. 89-200, t. 1-30. São Paulo.

MATTOX, N.T. 1953. A new species of Pleurobranchus, etc. Nautilus, Vol. 66, p. 109-114, t. 9-10. Philadelphia, Pa.

MAZZARELLI, G.F. 1889. Intorno all'anatomia... delle Aplysiae, etc Zool.Anz., Jahrg. 12, p. 330-336. Leipzig.

MÖRCH, O.A.L. 1863. Contributions a la faune malacologique des Antilles Danoises. Journ.Conchyl., Vol. 11 (sér. 3, vol. 3), p. 21-43. Paris.

ODHNER, N.H. 1926. Die Opisthobranchien. Further Res.Swed.Antarct.Exped., Vol. 2, nº 1, p. 1-100, t. 1-3. Stockholm.

______. 1939. Opisthobranchiate Mollusca from the Western and Northern coasts of Norway. K.Norske Vid.Selsk.Skr. 1939, nr. 1, p. 1-93. Trondheim.

O'DONOGHU E, Ch.H. 1929. Opisthobranohiate Mollusca, etc Union S. Afr.Mar.Biol. Surv. Rep., nº 7, p. 1-84, t. 1-8. Cape Town.

OLIVEIRA, L.P.H. de 1950. Levantamento biogeográfico da baia de Guanabara. Mem. Inst. Osw. Cruz, Vol. 48, p. 963-991. Rio de Janeiro.

d'ORBIGNY, A. 1837. Voyage dans l'Amérique Méridionale. Vol. 5, 3eme partie: Mollusques, Texte(1835-46); Atlas (1846). Paris.

PILSBRY, H.A. 1895. Tryon, Manual of Conohology. Vol. 16 (1895-96), p. 1-262, t. 1-74. Philadelphia, Pa.

______. 1951. Aplysia badistes, a peculiar Ploridan Sea-Hare. Notulae Naturae, nº 240, p. 1-6. Philadelphia, Pa.

PRUVOT-FOL, A. 1926. Le bulbe buccal et la symétrie des Mollusques I. Arch. Zoo 1. Expér.Génér., Vol. 65, p. 209-343, t. 4-7. Paris.

______. 1931. Les rhinophores chez les Opisthobranches et leur homologies. Bull. Soc. Zool.France, Vol. 56, p. 523-632. Paris.

______. 1933. Les Opistho branches de Quoy et Gaimard. Bull. Mus. Hist. Nat., sér. 2, Vol. 5, p. 400-401. Paris.

______. 1953. Études de quelques Opisthobranches... du Maroc et du Sénégal. Trav.Inst.Sci.Chérif., nº 5, p. 1-105, t. 1-3. Tanger.

______. 1954. Études d'une petite collection d'Opisthobranches d'Océanie Française. Journ.Conchyl., Vol. 94, p. 3-30. Paris.

RANG, S. 1828. Histoire Naturelle des Aplysiens, 90 p., t. 1-24. Paris.

RISBEC, J, 1931. Etude de quelques Gastéropodes Opisthobranches... du Maroc Bull.Soc. Sci.Nat.Maroc, Vol. 11, p. 67-89. Rabat,Paris,Londres.

THIELE, J. 1931. Handbuch der systematischen Weichtierkunde, Vol. 1, VI-778 p. Jena (Gustav Fischer).

THORSON, G. 1946. Reproduction and larval development of Danish marine bottom Invertebrates. Medd. Comm. Danm. Fisk. Havunders., ser. Plankton, Vol- 4, p. 1-523. Copenhagen.

VAYSSIÈRE, A. 1885. Recherches zoologiques et anatomiques sur les Mollusques Opisthobrauches du Golfe de Marseille. I. Ann. Mus.Hist.Nat. Mars. Zool., Vol. 2, Mém. 3, p. 1-180, t. 1-6. Marseille.

______. 1898. Monographie de la famille des Pleurobranohidés I. Ain. Sci.Nat. Zool., sér. 8, Vol. 8, p. 209-402, t. 13-28. Paris.

______. 1900. Description de deux nouvelles espèces de Pleurobranohidés. Journ.Conchyl., Vol. 48, p. 8-11. Paris.

______. 1901. Monographie de la famille des Pleurobranohidés II . Ann. Sci. Nat.Zool., sér. 8, Vol. 12, p. 1-85, t. 1-6. Paris.

______. 1902. Opistobranohes et Prosobranches. Expéd. Travailleur et Talisman, p. 221-271, t. 9-11. Paris.

VERRILL, A.E. 1880. Notes of recent additions to the marine Invertebrates, etc. Proc.U.S.Nat.Mus., Vol. 3, p. 356-409. Washington, D.C. (1881)

______. 1882. Catalogue of marine Mollusca, etc. Trans.Conn. Acad. Arts & Sci. Vol. 5, p. 447-587, t. 42-58. New Haven, Conn.

WHITE, K.M. 1948. On a collection of marine Mollusca from Ceylon. Proc. Malacol. Soc, Vol. 27, p. 199-205. London.

(Received Jul. /28/55)

(With 8 plates) (Caixa Postal 6994, S.Paulo)

  • ABBOTT, R.T. 1949. A new Florida species of the Tectibranoh Genus Pleurobranchus. Nautilus, Vol. 62, p. 73-78, t. 5. Philadelphia, Pa.
  • ______. 1952. Two new Opisthobranch Mollusks, etc Flor. State Univ. Stud., nş 7, p. 1-7, t. 1-2. Gainesville, Fl.
  • ALLAN, J .K. 1933. Opisthobranchs from Australia. Rec. Austr. Mus., Vol. 18, p. 443-450, t. 56. Sydney.
  • BABA, K. 1936. Opisthobranchia of the rtyûkyû (Okinawa) Islands. Journ. Dept. Agric. Kyushu Imp. Univ., Vol. 5, nş 1, p. 1-50, t. 1-3. Fukuoka.
  • ______. 1937. Opisthobranchia of Japan I. Ibid., Vol. 5, nş 4, p. 195-236, t. 4. Fukuoka.
  • ______. 1949. Opisthobranchia of Sagami Bay, etc. 201 p., 50 t., Tokyo. (Iwanami Shoten).
  • BABA, K. & HAMATANI, I . 1952. List of the species of the Opisthobranchia from Kii, Middle Japan. Nanki Biol. Soc. Suppl., nş 1, p. 1-11. Wakayama.
  • BERGH, R. 1892. Op ist ho branche s provenant... Hirondelle. Rés. Camp. Sci. Albert I, fasc. 4, p. 1-35, t. 1-4. Monaco.
  • ______. 1897. Malacologisohe Untersuchungen. 5. Theil, 4. Abth. 1. Abschn., 1. & 2. Lieferg., p. 1-115, t. 1-8. Wiesbaden.
  • ______. 1898. Opisthobranohier Sammlg. Plate. Zool. Jahrb. Suppl., Vol. 4, p. 481-582, t. 28-33. Jena.
  • ______. 1898a. Malacologische Untersuchungen. 5.Theil, 4. Abth. 1.Abschn. , 3.Lieferg., p. 117-15b, t. 9-12. Wiesbaden.
  • ______. 1899. Nudibranches et Marseniadés... Princesse Alice. Rés.Camp. Monaco 1891-97, fasc. 14, p. 1-45, t. 1-2. Monaco.
  • ______. 1905. Die Opisthobranchiata der Siboga Expedition. Siboga Exped. part 50, p. 1-248, t. 1-20. Leiden (E.J. Brill) .
  • ______. 1907. The Opisthobranchiata of South America. Transact. S. Afr. Phil. Soc., Vol. 17, p. 1-144, t. 1-14. Cape Town.
  • ______. 1908. Malacologische; Untersuchungen. 6.Theil, 3. Lieferg., p. 118-178, t. 9-12. Wiesbaden.
  • CHEESEMAN, S.T. 1878. Description of three new species... from New Zealand. Proc. Zool.Soc. 1878, p. 275-277, t. 15. London.
  • CLESSIN, S. 1899. Die Familie der Aplysiiden. Martini & Chemnitz, Syst.Conch. Cab., Vol. 1, 8.Abthlg., p. 1-58, t. 1-14. Nürnberg.
  • CUVIER, G. 1803. Memoire sur le genre Laplysia. Ann. Mus. Hist. Nat., Vol. 2, p. 287-314, t. 1-4. Paris.
  • DALL, W.H. & SIMPSON, C.T . 1901. The Mollusca of Porto Rico. Bull. U.S. Fish Comm. 1900, part 1, p. 351-524, t. 53-58. Washington, D.C
  • EALES, N.B. 1921. Aplysia. L.M.B.C.Memoir 24, VIII-84 p., 7 t. Liverpool.
  • ______. 1937. Apparent viviparity in Pleurobranchoides. Pr.Malacol.Soc., Vol. 22, p. 371-374. London.
  • ______. 1944. Aplysiids from the Indian Ocean, etc. Proc. Malac. Soc., Vol.26, p. 1-22. London.
  • ELIOT, Ch.N.E. 1899. Notes on Tectibranchs and naked Molluscs from Samoa. Proc. Ac. Nat. Sci. 1899, p. 518-523, t. 19. Philadelphia, Pa.
  • ENGEL, H. 1927. Westindische Opisthobranchiate Mollusken II . Aplysiidae, etc. Bijdr. Dierk. Afl. 25, p. 83-122. Amsterdam.
  • ______. 1929. Aplysia dactylomela Rang, etc. Proc.Malacol. Soc., Vol. 18, p. 147-151. London.
  • ______. 1934. The English Species of the family Pleurobranohidae. Ann. Mag. Nat. Hist., ser. 10, Vol. 13, p. 583-539. London.
  • ______. 1936. On the names of the genera Tethys and Aplysia. Temminckia, Vol. 1, p- 221-266. Leiden.
  • ENGEL, H. & HUMMELINCK, P. WAGENAAR 1936. Ueber westindische Aplysiidae, etc. Capita Zoologica, Vol. 8, p. 1-75. The Hague.
  • GARDINER, A.P . 1936. Engel's paper on "The English Species of the family Pleurobranohidae". Journ. Conchology, Vol. 20, p. 195-198. Leeds.
  • GRIFFITH, E. 1834. The Animal Kingdom by the Baron Cuvier. Vol. 12, Mollusca & Radiata. VIII-601 p. , 40 t. London.
  • GUIART, J. 1901. Contribution a l'étude des Gastéropodes Opisthobranches, etc. Mém. Soc. Zool. France, Vol. 14, p. 1-219, t. 1-7. Paris.
  • HOFFMANN, H. 1932-40. Opisthobranchia. Bronn, Kl.Ordn., Vol. 3, 2 Abtlg. 3. Buch, Teil 1 (1932-39), XI-1247 p.. 1 t., Teil 2 (1940), p. 1-90. Leipzig (Akadem. Verlagsges.
  • IHERING, H. von 1915. Die Opisthobranchien der brasilianische Kuste. Nachrichtenbl. D.malakozool. Ges., Vol. 47, p. 133-143. Frankfurt a.M.
  • MacFARLAN D, F.M. 1909. The Opisthobranchiate Mollusca... to Brazil. Leland Stanford jr.Univ.Publ.(Univ.Ser.), nş2, p. 1-104, t. 1-19. Stanford Univ. Calif.
  • MacGINITIE, G.E . 1934. The egg-laying activities of the Sea-Hare, etc. Biol. Bull., Vol. 67, p. 300-303. Lancaster, Pa.
  • ______. 1935. Ecological aspects of a California marine estuary. Americ. Midl.Natural., Vol. 16, p. 629-765. Notre Dame, Ind.
  • MACNAE, W. 1955. On four species of the genus Aplysia common in South Africa. Ann. Natal Mus., Vol. 13, nş 2, p. 223-241. Pietermaritzburg.
  • MARCUS, E. 1955. Opisthobranchia from Brazil. Bol. Fac Fil .Univ. S. Paulo, Zoologia nş 20, p. 89-200, t. 1-30. São Paulo.
  • MATTOX, N.T. 1953. A new species of Pleurobranchus, etc. Nautilus, Vol. 66, p. 109-114, t. 9-10. Philadelphia, Pa.
  • MAZZARELLI, G.F. 1889. Intorno all'anatomia... delle Aplysiae, etc Zool.Anz., Jahrg. 12, p. 330-336. Leipzig.
  • MÖRCH, O.A.L. 1863. Contributions a la faune malacologique des Antilles Danoises. Journ.Conchyl., Vol. 11 (sér. 3, vol. 3), p. 21-43. Paris.
  • ODHNER, N.H. 1926. Die Opisthobranchien. Further Res.Swed.Antarct.Exped., Vol. 2, nş 1, p. 1-100, t. 1-3. Stockholm.
  • ______. 1939. Opisthobranchiate Mollusca from the Western and Northern coasts of Norway. K.Norske Vid.Selsk.Skr. 1939, nr. 1, p. 1-93. Trondheim.
  • O'DONOGHU E, Ch.H. 1929. Opisthobranohiate Mollusca, etc Union S. Afr.Mar.Biol. Surv. Rep., nş 7, p. 1-84, t. 1-8. Cape Town.
  • OLIVEIRA, L.P.H. de 1950. Levantamento biogeográfico da baia de Guanabara. Mem. Inst. Osw. Cruz, Vol. 48, p. 963-991. Rio de Janeiro.
  • d'ORBIGNY, A. 1837. Voyage dans l'Amérique Méridionale. Vol. 5, 3eme partie: Mollusques, Texte(1835-46); Atlas (1846). Paris.
  • PILSBRY, H.A. 1895. Tryon, Manual of Conohology. Vol. 16 (1895-96), p. 1-262, t. 1-74. Philadelphia, Pa.
  • ______. 1951. Aplysia badistes, a peculiar Ploridan Sea-Hare. Notulae Naturae, nş 240, p. 1-6. Philadelphia, Pa.
  • ______. 1931. Les rhinophores chez les Opisthobranches et leur homologies. Bull. Soc. Zool.France, Vol. 56, p. 523-632. Paris.
  • ______. 1933. Les Opistho branches de Quoy et Gaimard. Bull. Mus. Hist. Nat., sér. 2, Vol. 5, p. 400-401. Paris.
  • ______. 1953. Études de quelques Opisthobranches... du Maroc et du Sénégal. Trav.Inst.Sci.Chérif., nş 5, p. 1-105, t. 1-3. Tanger.
  • ______. 1954. Études d'une petite collection d'Opisthobranches d'Océanie Française. Journ.Conchyl., Vol. 94, p. 3-30. Paris.
  • RANG, S. 1828. Histoire Naturelle des Aplysiens, 90 p., t. 1-24. Paris.
  • RISBEC, J, 1931. Etude de quelques Gastéropodes Opisthobranches... du Maroc Bull.Soc. Sci.Nat.Maroc, Vol. 11, p. 67-89. Rabat,Paris,Londres.
  • THIELE, J. 1931. Handbuch der systematischen Weichtierkunde, Vol. 1, VI-778 p. Jena (Gustav Fischer).
  • THORSON, G. 1946. Reproduction and larval development of Danish marine bottom Invertebrates. Medd. Comm. Danm. Fisk. Havunders., ser. Plankton, Vol- 4, p. 1-523. Copenhagen.
  • VAYSSIÈRE, A. 1885. Recherches zoologiques et anatomiques sur les Mollusques Opisthobrauches du Golfe de Marseille. I. Ann. Mus.Hist.Nat. Mars. Zool., Vol. 2, Mém. 3, p. 1-180, t. 1-6. Marseille.
  • ______. 1898. Monographie de la famille des Pleurobranohidés I. Ain. Sci.Nat. Zool., sér. 8, Vol. 8, p. 209-402, t. 13-28. Paris.
  • ______. 1900. Description de deux nouvelles espèces de Pleurobranohidés. Journ.Conchyl., Vol. 48, p. 8-11. Paris.
  • ______. 1901. Monographie de la famille des Pleurobranohidés II . Ann. Sci. Nat.Zool., sér. 8, Vol. 12, p. 1-85, t. 1-6. Paris.
  • ______. 1902. Opistobranohes et Prosobranches. Expéd. Travailleur et Talisman, p. 221-271, t. 9-11. Paris.
  • VERRILL, A.E. 1880. Notes of recent additions to the marine Invertebrates, etc. Proc.U.S.Nat.Mus., Vol. 3, p. 356-409. Washington, D.C. (1881)
  • ______. 1882. Catalogue of marine Mollusca, etc. Trans.Conn. Acad. Arts & Sci. Vol. 5, p. 447-587, t. 42-58. New Haven, Conn.
  • WHITE, K.M. 1948. On a collection of marine Mollusca from Ceylon. Proc. Malacol. Soc, Vol. 27, p. 199-205. London.

Publication Dates

  • Publication in this collection
    15 June 2012
  • Date of issue
    1955

History

  • Received
    28 July 1955
Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo Praça do Oceanográfico, 191, 05508-120 São Paulo SP Brasil, Tel.: (55 11) 3091 6513, Fax: (55 11) 3032 3092 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: amspires@usp.br