Resumos
A produtividade de vacas Nelore foi estimada durante quatro anos em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf, com correção inicial da acidez e da fertilidade do solo e livre acesso a uma mistura mineral. Foram determinadas as taxas de prenhez (TP), de natalidade (TN) e de desmama (TD), o peso à desmama dos bezerros (PD), a produção de quilos de bezerros por vaca (P) e a eficiência de produção de bezerro por vaca (E) e por área (EA), bem como o peso e a condição corporal (CC) das vacas antes da estação de parição (PAP e CCP), durante o acasalamento (PMA e CCM) e à desmama (PVD e CCD). A TP média foi de 87,5%, enquanto a TN e a TD foram de 81,7 e 77,2%, respectivamente, considerando-se todas as vacas expostas a touros. O PD médio foi de 170 ± 21,89 kg, com a média de 202 ± 16,48 dias de idade à desmama. A ordem de parto (OP) influenciou o peso dos bezerros à desmama. Bezerros mais pesados foram produzidos pelas vacas entre a OP3 e a OP9. A P e E por vaca exposta a touro foram de 130 e 32,19 kg, respectivamente, e a EA foi de 192 kg/ha. Nos períodos PAP, PMA e PVD, os pesos vivos foram de 471 ± 19,67 kg, 405 ± 21,48 kg, 410 ± 9,35 kg e as condições corporais 4,45 ± 0,30, 3,32 ± 0,44, 3,54 ± 0,19, respectivamente. A correlação entre peso vivo e condição corporal foi de 0,66. Vacas Nelore, em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf com correção inicial da acidez e fertilidade do solo, apresentaram altos índices reprodutivos e produtivos. Vacas em ordens de parto intermediárias foram mais produtivas que as vacas no início e no final da vida reprodutiva.
condição corporal; ordem de parto; peso à desmama; produção de bezerros por área; produção de bezerros por vaca; taxa de desmama
The productivity of Nelore cows on Brachiaria decumbens Stapf pasture was measured during four years, in a soil initially improved with limestone and fertilizer and with free access to a mineral mixture. Pregnancy rate (PR), calving rate (CR), weaning rate (WR), calves weaning body weight (BWC), productivity (P = kg of calf/cow) and efficiency (E= P/100 kg of cow) per cow, productivity per area (AP = calves kg/ha), as well as cow body weight and body condition before the calving season (CLW and CBC), at the middle of the mating season (MLW and MBC) and at weaning (WLW and WBC) were evaluated. Mean PR, CR and WR of 87.5, 81.7 and 77.2%, respectively, were observed. Mean LWC of 170 ± 21.89 kg and mean weaning age of 202 ± 16.48 days were observed. Significant effect of calving order (CO) on LWC was detected. Cows between CO3 and CO9 weaned the heaviest calves. Values of 130 kg and 32.19 kg were observed for P and E, respectively, with AP of 192 kg/ha. The CLW and CBC, MLW and MBC, and WLW and WBC were of 471 + 19.67 kg and 4.45 + 0.30; 405 + 21.48 kg and 3.32 + 0.44; 410 + 9.35 and 3.54 + 0.19, respectively. The correlation between body weight and body condition was of 0.66. Nelore cows maintained on a tropical pastures of Brachiaria decumbens Stapf, in an initial fertilized soil, had high reproduction level and productivity. Cows with medium calving order had higher productivity than primiparous and older cows.
calving order; calf production/cow; calf production/area; body condition; weaning rate; weaning weight
PRODUÇÃO ANIMAL
Produtividade e eficiência de vacas Nelore em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf nos Cerrados do Brasil Central1
Nelore cows productivity on Brachiaria decumbens Stapf pasture on the Cerrado region of Central Brazil
Antonio VieiraI; José Fernando Piva LobatoII; Eduardo Simões CorreaIII; Roberto Augusto de Almeida Torres JuniorIII; Ivo Martins CezarIII
IIn memorian. Parte da Dissertação de Mestrado do primeiro autor - Departamento de Zootecnia, UFRGS. Pesquisador II da Embrapa/Gado de Corte, C.P. 154, Br 262 Km 4, Campo Grande - MS, CEP CEP: 79002-970, Fone: (67)368-2000. E.mail: avieira@cnpgc.embrapa.br
IIProf. Adjunto IV, Dep. de Zootecnia Bolsista IA CNPq, Porto Alegre RS, C.P. 15.100, CEP: 90.001-970. E. mail: jose.fernando.lobato@ufrgs.br
IIIPesquisador da Embrapa/Gado de Corte, C.P. 154, Br 262 Km 4, Campo Grande - MS, CEP: 79002-970, Fone: (67)368-2000. E.mail: eduardo@cnpgc.embrapa.br; ivocezar@cnpgc.embrapa.br; rtorres@cnpgc.embrapa.br
RESUMO
A produtividade de vacas Nelore foi estimada durante quatro anos em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf, com correção inicial da acidez e da fertilidade do solo e livre acesso a uma mistura mineral. Foram determinadas as taxas de prenhez (TP), de natalidade (TN) e de desmama (TD), o peso à desmama dos bezerros (PD), a produção de quilos de bezerros por vaca (P) e a eficiência de produção de bezerro por vaca (E) e por área (EA), bem como o peso e a condição corporal (CC) das vacas antes da estação de parição (PAP e CCP), durante o acasalamento (PMA e CCM) e à desmama (PVD e CCD). A TP média foi de 87,5%, enquanto a TN e a TD foram de 81,7 e 77,2%, respectivamente, considerando-se todas as vacas expostas a touros. O PD médio foi de 170 ± 21,89 kg, com a média de 202 ± 16,48 dias de idade à desmama. A ordem de parto (OP) influenciou o peso dos bezerros à desmama. Bezerros mais pesados foram produzidos pelas vacas entre a OP3 e a OP9. A P e E por vaca exposta a touro foram de 130 e 32,19 kg, respectivamente, e a EA foi de 192 kg/ha. Nos períodos PAP, PMA e PVD, os pesos vivos foram de 471 ± 19,67 kg, 405 ± 21,48 kg, 410 ± 9,35 kg e as condições corporais 4,45 ± 0,30, 3,32 ± 0,44, 3,54 ± 0,19, respectivamente. A correlação entre peso vivo e condição corporal foi de 0,66. Vacas Nelore, em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf com correção inicial da acidez e fertilidade do solo, apresentaram altos índices reprodutivos e produtivos. Vacas em ordens de parto intermediárias foram mais produtivas que as vacas no início e no final da vida reprodutiva.
Palavras-chave: condição corporal, ordem de parto, peso à desmama, produção de bezerros por área, produção de bezerros por vaca, taxa de desmama
ABSTRACT
The productivity of Nelore cows on Brachiaria decumbens Stapf pasture was measured during four years, in a soil initially improved with limestone and fertilizer and with free access to a mineral mixture. Pregnancy rate (PR), calving rate (CR), weaning rate (WR), calves weaning body weight (BWC), productivity (P = kg of calf/cow) and efficiency (E= P/100 kg of cow) per cow, productivity per area (AP = calves kg/ha), as well as cow body weight and body condition before the calving season (CLW and CBC), at the middle of the mating season (MLW and MBC) and at weaning (WLW and WBC) were evaluated. Mean PR, CR and WR of 87.5, 81.7 and 77.2%, respectively, were observed. Mean LWC of 170 ± 21.89 kg and mean weaning age of 202 ± 16.48 days were observed. Significant effect of calving order (CO) on LWC was detected. Cows between CO3 and CO9 weaned the heaviest calves. Values of 130 kg and 32.19 kg were observed for P and E, respectively, with AP of 192 kg/ha. The CLW and CBC, MLW and MBC, and WLW and WBC were of 471 + 19.67 kg and 4.45 + 0.30; 405 + 21.48 kg and 3.32 + 0.44; 410 + 9.35 and 3.54 + 0.19, respectively. The correlation between body weight and body condition was of 0.66. Nelore cows maintained on a tropical pastures of Brachiaria decumbens Stapf, in an initial fertilized soil, had high reproduction level and productivity. Cows with medium calving order had higher productivity than primiparous and older cows.
Key Words: calving order, calf production/cow, calf production/area, body condition, weaning rate, weaning weight
Introdução
A bovinocultura de corte nacional tem apresentado avanços significativos na produtividade dos sistemas pecuários, tanto na fase de recria como de terminação de bovinos de corte (Euclides Filho, 2000). No entanto, a fase inicial do processo de produção e de criação de raças zebuínas tem sido pouco estudada (Lima, 1974; Barbosa et al., 1978; Aroeira & Rosa, 1982; Silva et al., 1987). Indicadores que fundamentam a eficiência do processo produtivo na fase de cria, como as taxas de prenhez (TP), de natalidade (TN) e de desmama (TD), o peso à desmama (PD), a produtividade (P) em quilos de bezerros desmamados/vaca exposta à reprodução e a eficiência (EA) por área destinada à cria, apresentam baixos índices e continuam pouco estudados nos sistemas de produção (Zimmer & Euclides Filho, 1997; Lobato, 2001).
A produtividade destes sistemas de cria pode ser aumentada pelo uso de processos tecnológicos. Entretanto, na fase de cria, muito pouco do conhecimento gerado é usado e, cada vez mais, em decorrência da expansão da agricultura de grãos em áreas mais agricultáveis, as piores pastagens existentes são destinadas às vacas de cria (Zimmer et al., 1998; Lobato, 2001). A oferta e o valor nutritivo das forrageiras geralmente estão aquém das exigências dos animais, com reflexos diretos na produção final (Euclides Filho, 2000). Assim, as condições nutricional e corporal das vacas ao longo do ano se mantêm abaixo das condições de mantença, resultando em baixo desempenho na fase de cria dos rebanhos de corte (Wiltbank, 1991; Lobato, 2001). Este cenário impossibilita a melhoria do processo reprodutivo, como a desmama de um bezerro/vaca/ano e a elevação da média de peso à desmama. Estudos realizados registraram peso médio à desmama em torno de 150 kg (Cardellino & Castro, 1987; Silva et al., 1987; Eler et al., 1989) e baixa taxa de prenhez (Aroeira & Rosa, 1982).
No entanto, trabalhos com a raça Nelore em regime de pastagens no Centro-Oeste brasileiro, promovendo melhorias no manejo animal, como a recria em pastagens cultivadas, adequação da lotação e estação de monta na reprodução, têm comprovado aumentos significativos nas taxas de prenhez e de natalidade em vacas adultas e em novilhas com primeiro serviço aos dois anos de idade (Pimentel & Zimmer, 1983; S.Thiago et al., 2000; Corrêa et al., 2001), sem melhorias no peso à desmama.
Estudos indicam ser a redução do ciclo pecuário inviável sem a produção eficiente de bezerros. Sistemas avançados de produção de pecuária de corte dispõem de sistemas de cria com altas taxas de desmama e com maior quantidade de quilos de bezerros desmamados/vaca e por área (Zimmer & Euclides Filho, 1997; Beretta et al., 2002).
Neste trabalho, avaliou-se a produção e produtividade na fase de cria de um sistema simulado de produção de gado de corte com bovinos da raça Nelore mantidos em pasto com suplementação mineral na região dos cerrados do Centro-Oeste brasileiro.
Material e Métodos
Empregando-se o modelo de simulação desenvolvido por Cezar (1982), foi estudada a produção de um sistema de cria, procurando-se aumentar o número e o peso de bezerros à desmama. Os principais fatores de produção e produtividade considerados por Cezar (1982) e neste trabalho foram taxa de desmama de 70%, peso à desmama dos machos de 180 kg, idade ao primeiro parto de 36 meses, mortalidade de bezerros/as de 4% e das outras categorias de 1%.
O trabalho foi conduzido na Fazenda Modelo, do Centro Nacional de Gado de Corte da EMBRAPA, em Terenos, MS. O solo é do tipo Latossolo Roxo Distrófico (EMBRAPA, 1979), bem drenado, ácido, deficiente em fósforo e microelementos, como o zinco, cobre e enxofre, com presença significativa de alumínio. A vegetação original é do tipo Cerrado e o clima é do tipo Tropical semi-úmido, subtipo AW (Trewartha, 1954), com ocorrência anual de um período seco nos meses mais frios de ano (maio a setembro) e de um período chuvoso nos meses mais quentes (outubro a abril). A precipitação média anual é de 1500 mm, ocorrendo 75% no período das águas. A temperatura média anual é de 22,9°C e a umidade do ar de 72%. Na Tabela 1, são apresentados os dados meteorológicos do período experimental e as médias obtidas em 29 anos de observações (1973-2001).
A área experimental era constituída de 80 ha de Brachiaria decumbens Stapf. O solo teve correção inicial da acidez com 2.500 kg/ha de calcário dolomítico (PRNT 80%) e 500 kg/ha da fórmula 5-20-20.
A área foi subdividida em quatro pastos de 20 ha cada, utilizados em pastejo rotacionado, com 14 dias de ocupação e 42 dias de descanso. A média anual de lotação foi de 1,25 vacas/ha. Os animais receberam suplementação mineral composta de 57% de fosfato bicálcico, 35% de cloreto de sódio com os micronutrientes sulfato de zinco 0,96%, sulfato de cobre 0,51%, iodato de potássio 0,01%, sulfato de cobalto 0,01% e selênito de sódio 0,006%.
O rebanho foi estabilizado em 100 vacas de três a 13 anos, média de idade de 5,5 anos e 4,3 crias. Anualmente, 19 novilhas foram incorporadas e acasaladas aos dois anos de idade, para a reposição das vacas de descarte. Após o diagnóstico de gestação, novilhas e vacas não -gestantes mesmo aquelas prenhes excedentes, foram eliminadas. A estação de monta foi de 1º de novembro a 31 de janeiro do ano seguinte. A desmama dos bezerros ocorreu aos seis/sete meses de idade.
Os touros utilizados eram puros de origem (relação touro/vaca 1:30), aptos a reprodução por exames andrológicos prévios às estações de monta.
No controle sanitário, foram aplicados os procedimentos a seguir: assepsia do umbigo após o nascimento, vacinações contra a febre aftosa, brucelose, carbúnculo sintomático e gangrena gasosa, botulismo, aplicações de vermífugo, controle estratégico da mosca-do-chifre, de berne e carrapato.
Como medidas de eficiência reprodutiva, foram avaliadas durante quatro anos (1997/2000) a TP, a TN e a TD obtidas em relação ao número de fêmeas acasaladas no ano anterior. Na avaliação da taxa de mortalidade, foram consideradas as taxas de mortalidade do nascimento até a desmama e da desmama até a idade adulta.
As determinações de pesos vivos e a condição corporal das vacas, conforme a escala de Lowman et al. (1976), considerando-se '1' o animal em extremo estado de magreza e '5' o animal gordo, foram: a) peso (PAP) e condição corporal das vacas (CCP) antes da estação de parição (julho/agosto); b) peso (PMA) e condição corporal das vacas (CCA) durante a estação de acasalamento (dezembro); c) peso (PVD) e condição corporal das vacas (CCD) na desmama dos bezerros (março/abril). O peso à desmama (PD) dos bezerros foi ajustado para 205 dias de idade (PAJ 205). Foi considerado o peso médio ao nascimento (PN) para os machos de 29 kg e para fêmeas de 27 kg, conforme Abreu (1949) e Albuquerque et al. (1993). Os pesos vivos foram obtidos sem jejum prévio, sempre à primeira hora da manhã, na tentativa de se obter resultados próximos das condições de manejo em nível de fazenda.
Para produtividade do rebanho (P) e eficiência das vacas em reprodução (E), foram considerados quilos de bezerros desmamados por vaca e quilos de bezerros desmamados para cada 100 kg de peso vivo de vacas expostas à reprodução no ano anterior. Para produtividade por área (EA), foi considerada a produção total em quilos de bezerros obtidos no ano em relação à área ocupada pelo rebanho em reprodução.
Na análise estatística, foram utilizados modelos lineares e logísticos, que se adequaram melhor ao tipo de dados desbalanceados trabalhados, constantes no programa SAS/STAT (1990).
O modelo de análise adotado para avaliação do desempenho reprodutivo das vacas foi:
Yijklm = m + Ai + OPj + DPk + Sl + ß * IDijklm + Eijklm,
em que Yijklm = característica avaliada na vaca m, com cria do sexo l (l = 1 e 2), com diagnóstico de prenhez k (k = 1 e 2), com ordem de parto j (j = 1, 2, 3, ..., 14), parida no ano i (i = 1, 2, 3, 4, 5); m = constante associada a todas as observações; Ai = efeito do ano i; OPj = efeito da ordem de parto j; DPk = efeito do dignóstico de prenhez k; Sl = efeito do l _ ésimo sexo da cria; ß = coeficiente de regressão variável considerada em função da idade da cria à desmama; IDijklm = idade à desmama da cria do sexo l, da vaca m, com diagnóstico de prenhez k e ordem de parto j, parida no ano i; Eijklm = erro aleatório associado a todas as observações.
Resultados e Discussão
Durante o período de 1996/1997 a 1999/2000, foram avaliados os desempenhos reprodutivo e produtivo de 468 fêmeas (Tabela 2).
As vacas em reprodução apresentaram, em média, 87,5% de TP, 81,7% de TN e 77,2% de TD em relação àquelas expostas a touros. Considerando-se somente as vacas mantidas no rebanho após descarte das não-gestantes ou excedentes, as TN e TD foram de 93,0 e 87,0%, respectivamente, superiores àquelas trabalhadas na simulação. Houve 6% de mortalidade de bezerros, maior que os 4% simulados. A média das TP obtidas foi superior às taxas encontradas por Santiago et al. (1983), Saueressig & Rocha (1985) e Corrêa et al. (2000), em rebanhos de cria no Brasil Central, as quais variaram de 60% a 85%. A TN de 93% também foi superior à de 92% encontrada por Leme et al. (1989), em pastagem de Colonião adubada com fósforo, potássio e nitrogênio, e à de 80 ± 5,7 % de S.Thiago et al. (2000), em pastagem cultivada de Brachiária humidícola não adubada, mas com uso de fósforo suplementar na mistura mineral. As lotações utilizadas nos trabalhos supracitados, com exceção de Leme et al. (1989), que utilizaram 1,6 vacas/ha, foram inferiores à de 1,25 vacas/ha do presente trabalho.
Considerando-se a repetição de prenhez das vacas que desmamaram os bezerros a TP foi de 87% (Tabela 3). As primíparas tiveram TP média de 69%, enquanto aquelas com duas ou mais crias, de 91%. As diferenças anuais não foram significativas, tanto para as primíparas (c2 = 6,35; P>0,05) como para vacas adultas (c2 = 4,83; P>0,05), em virtude do pequeno número de vacas não-gestantes/ano (apenas 11 de 85 vacas, Tabela 3).
Pacola et al. (1983) obtiveram, em vacas primíparas mantidas em pasto ou suplementadas com farelo de algodão (0,513 kg/cabeça/dia; P>0,05), TP de 38,7 e 42,5%, respectivamente. No terceiro parto, a TP foi de 80,0 e 85,0% (P>0,05) para as vacas mantidas em pasto e em pasto + suplemento, respectivamente. Neste trabalho, as menores TP ocorreram no ano de 1999/00, de 53% para as primíparas e de 85% para as vacas com duas ou mais crias. Em 1999, ocorreu um longo período seco (Tabela 1), comprometendo o crescimento e a qualidade das pastagens e, conseqüentemente, o desempenho reprodutivo do sistema em teste. McManus et al. (2002) encontraram maiores intervalos de partos e, portanto, menor TP, nos anos em que a disponibilidade de forragem comprometeu o nível nutricional.
A média da TM de bezerros foi de 6% (Tabela 2) e foi referente aos bezerros já submetidos a tratamentos preventivos do umbigo e identificados. As causas foram diversas, como diarréias e ataque de predadores nas primeiras horas após o nascimento. Leme et al. (1989) encontraram TM de 4% durante a fase de aleitamento, enquanto Corrêa et al. (2000) observaram 6% de TM. Madruga et al. (1984) citam como principal causa da mortalidade de bezerros nos primeiros meses de vida a ocorrência de diarréias. A mortalidade de animais adultos foi baixa, inferior a 1%.
As médias dos PV e CC das vacas nos anos avaliados encontram-se na Tabela 4. A média dos quatro anos de peso vivo foi de 429 kg e a de condição corporal 3,7.
Os maiores PV e CC (P>0,05) ocorreram antes do início da parição no mês de agosto (PAP), com 471 ± 19,67 kg e CCP de 4,45 ± 0,30. Em dezembro, no meio do período de acasalamento, os pesos (PMA) e as condições corporais (CCM) foram de 405 ± 21,48 kg e 3,32 ± 0,44, respectivamente. Na desmama, em março/abril, os PVD e CCD foram de 410 ± 9,35 kg e 3,54 ± 0,19, respectivamente. Houve perda média de 66 kg entre PAP e PMA e redução de 1,13 pontos de condição corporal entre CCP e CCM. A partir do PMA até PVD, houve um incremento de 5,0 kg de PV e de 0,22 na CCD (Tabela 4). Na fase de aleitamento das crias, a recuperação da CC tende a ser lenta, reduzindo o aumento do PV e a melhoria da CC no período pós-parto (Wiltbank et al., 1962). Moraes & Lobato (1993) observaram, em vacas com desmame aos 147 ± 18,7 dias e 209 ± 22,2 dias, CC de 3,14 e 2,88 (P<0,05), no período pré-parto, de 2,77 e 2,86, no parto, e de 2,80 e 2,77, no acasalamento (P>0,05), não havendo melhoria na CC das vacas nos períodos pós-parto e de acasalamento.
Embora não tenham sido estatisticamente significativos (P>0,05), os menores PV e CC observados ocorreram na PMA de 1999/2000, com médias de 375 ± 36,23 kg e de 2,77 ± 0,77, respectivamente, e refletiram nas taxas de prenhez (Tabela 3) no ano de 1999, quando ocorreu baixa disponibilidade e qualidade de forragem, em razão de a precipitação anual ter sido inferior (108,8 mm) em relação à média de 29 anos (Tabela 1). A matéria seca total foi de 1.357 kg/ha, com 976 kg/ha no mês de dezembro.
Uma alternativa para se enfrentar déficits forrageiros é o uso de suplementos. Ruas et al. (2000) observaram aumento de PV e CC de vacas da raça Nelore em pastagem, ao melhorarem a alimentação suplementando-as com um ou dois quilos de ração protéica. Vacas recebendo diariamente 2,0 kg de ração protéica apresentaram PV e CC de 493 kg e 4,6, respectivamente. Vacas não-suplementadas tiveram 452 kg e 4,14 (P<0,05). Uma segunda alternativa é a redução da carga animal e/ou o desmame precoce dos bezerros (Simeone & Lobato, 1996; Fagundes et al., 2003; Pötter & Lobato, 2004), especialmente em vacas primíparas.
Foram desmamados, durante os quatro anos, 348 bezerros, 171 machos e 177 fêmeas. A média de PV foi de 170 ± 21,89 kg, com média de 202 ± 16,48 dias de idade à desmama. O ganho médio diário (GMD) do nascimento à desmama foi de 0,703 ± 0,10 kg e a média do peso ajustado aos 205 dias de idade (PAJ 205), de 172 ± 20,47 kg (Tabela 5).
Os PD observados neste trabalho foram superiores aos registrados por Eler et al. (1989), em dados referentes ao desenvolvimento ponderal das provas zootécnicas das raças zebuínas. Esses autores, ao avaliarem 37 rebanhos da raça Nelore no estado de São Paulo, criados exclusivamente em pastagens, obtiveram PAJ 205 dias de 150 kg. Silva et al. (1987), também avaliando animais da raça Nelore, criados em regime de pastagem, encontraram PAJ 205 de 149 kg. Dode et al. (1989) determinaram peso à desmama aos sete meses de idade de 157 kg criando bezerros Nelore em pastagem de Brachiaria brizantha. Euclides Filho et al. (1998), ao avaliarem vacas Nelore puras e cruzadas, em pastagem de Brachiaria decumbens com suplementação mineral, verificaram PD para bezerros Nelore de 158 kg e para bezerros mestiços, filhos de vacas ½Fleckvieh ½Nelore, 172 kg (P<0,05). Os GMD foram de 0,620 e 0,670 kg, respectivamente (P<0,05), com média de idade à desmama (ID) de seis meses. Neste trabalho, os resultados foram semelhantes aos obtidos por Euclides Filho et al. (1998) com bezerros mestiços. O melhor desempenho dos bezerros avaliados neste estudo pode ser atribuído à pastagem, em solo previamente corrigido para acidez e fertilidade quando da implantação da pastagem, mantendo-se disponibilidade média de matéria seca total de 2.259 kg/ha por ano durante o período experimental (Tabela 6). A disponibilidade média de 1.365 kg de matéria seca no período 1999 foi suficiente para manter o desenvolvimento e o peso à desmama dos bezerros.
Reajustando e analisando os dados pelo modelo linear (SAS/STAT,1990) para o peso à desmama (PD), houve efeito de ano, de sexo (SX) e de idade à desmama (ID). Os efeitos de ano não serão discutidos em maiores detalhes, em virtude das condições ambientais distintas em diferentes anos, sem controle experimental destes efeitos. Pelo ajuste do modelo estatístico, o menor peso à desmama ocorreu no ano de 1997, com 161,55 ± 3,02 kg, e o maior no ano de 1999, com 172,78 ± 2,73 kg (P<0,01). A média do peso ajustado pelo modelo foi de 169,75 ± 17,69 kg. Os machos foram 14,66 ± 2,01 kg mais pesados que as fêmeas (P<0,01). De acordo com Silva et al. (1987), que avaliaram mais de cinco mil bezerros da raça Nelore, os machos à desmama foram 12,5 kg mais pesados que as fêmeas (P<0,01). Ferreira & Sampaio (1981) avaliando um rebanho da raça Nelore durante sete anos, observaram nos machos peso de 9,2 kg superior ao das fêmeas. O PAJ 205, incluindo machos e fêmeas, foi de 162 kg. Houve acréscimo de peso de 0,506 ± 0,06 kg para cada dia a mais na idade à desmama dos bezerros (P<0,01). A análise logística comprovou efeito (P<0,01) da ordem de parto no peso à desmama dos bezerros (Tabela 7).
Considerando o peso à desmama dos bezerros em relação à ordem de parto, as vacas primíparas (OP1) e aquelas com ordem de parto no final da vida reprodutiva produziram bezerros mais leves que as OP3 a OP9 (Tabela 7). Resultados semelhantes foram determinados por Cardellino & Castro (1987) e por outros pesquisados por eles citados. Embora não-significativo (P>0,05), vacas com repetição de prenhez desmamaram bezerros mais leves (167,50 kg) que as não-gestantes anteriormente (170,81 kg).
A produtividade e a eficiência do rebanho, considerando-se as vacas expostas ao acasalamento, em quilos de bezerros produzidos por vaca e a eficiência por hectare (EA), avaliadas em um período de três anos, encontram-se na Tabela 8.
Foram registradas média de P de 130 kg e de E de 32,19 kg. Euclides Filho et al. (1995), ao considerarem a relação entre os pesos das vacas e os das crias à desmama, obtiveram E de 41 kg de bezerro com vacas cruzas ½Fleckvieh ½Nelore e 38 kg com vacas ½Chianina ½Nelore e ½Charolês ½Nelore (P< 0,05). Euclides Filho (2000) estimou como média nacional para vacas zebuínas E de 25,19 kg, P de 88,16 kg para peso vivo médio das vacas de 350 kg. Os resultados neste trabalho para P e E foram superiores em 32,18 e 21,75% aos obtidos por Euclides Filho et al. (1995) e Euclides Filho (2000). Para a estimativa de E, Euclides Filho et al. (1995) compararam somente as vacas paridas e que desmamaram os bezerros.
Considerando a área destinada à cria, a média da produtividade anual por hectare foi de 192 kg de bezerro. Euclides Filho et al. (1995), trabalhando com lotação de 1,0 vaca/ha, registraram produções de 200 e 195 kg para vacas ½Fleckvieh ½Nelore e ½Charolês ½Nelore (P>0,05) e de 189 kg para as vacas ½Chianina ½Nelore. As vacas ½Fleckvieh ½Nelore tiveram produção de bezerros superiores as ½Chianina ½Nelore (P< 0,05). Cezar (1995), em condições de pastagem degradada no Brasil Central, verificou produções de 35 kg de bezerro desmamado/vaca/ha/ano.
No Rio Grande do Sul, Barcellos et al. (1996) obtiveram uma P média de bezerros de 148,3, 122,9 e 82,7, ao avaliarem vacas primíparas ½Nelore ½Hereford, ¼Nelore ¾Hereford e Hereford, respectivamente. A E foi de 35,0, 31,4 e 21,8 kg, respectivamente. Neste experimento, os resultados para P e E foram próximos aos observados para vacas primíparas cruzadas e superior aos de primíparas Hereford. Vacas primíparas têm peso vivo inferior aos de multíparas, como as deste trabalho, podendo por isso apresentar uma maior E, embora as crias de vacas primíparas também apresentem tendência para menor peso à desmama. Beretta et al (2001), trabalhando com taxa de natalidade de 82,5 e 92,3%, encontraram produções de bezerros por hectare de 83,9 e 77,9 kg. As lotações consideradas foram de 370 kg de peso vivo/ha nos meses de primavera, verão e outono e de 170 kg/ha no inverno. O peso à desmama considerado foi de 150 kg aos 180 dias de idade. Mesmo nas condições de altas taxas de natalidade, os resultados obtidos pelos autores foram inferiores aos observados no presente trabalho. A taxa de lotação média na fase de cria, de 1,25 vaca/ha, a taxa de desmama (87% em relação às vacas presentes no rebanho após descarte) e o peso à desmama (PAJ 205), de 172 ± 20,47 kg, contribuíram para a maior produção por área deste experimento, conduzido em pastagem tropical.
Os resultados obtidos para P ainda são superiores aos observados por Koger & Euclides Filho (1985) em relação às vacas Shorthorn (média de 87 kg de bezerros desmamados/vaca) e semelhante ao desempenho de vacas Brahman (média de 129 kg). No entanto, são inferiores aos das vacas mestiças (P de 142 kg de bezerro), cujas médias foram resultantes também do uso de pastagens nativa, parcialmente melhorada e pastagem melhorada.
Conclusões
Elevadas taxas de produtividade, de eficiência e de eficiência por hectare foram obtidas com vacas da raça Nelore em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf adubada, com livre acesso à mistura mineral, nas condições ambientais dos Cerrados do Brasil Central.
Altas taxas de repetição de prenhez ocorrem em vacas com média de peso de 405 kg e 3,3 de condição corporal durante a estação de acasalamento.
A ordem de parto das vacas tem efeito sobre o peso à desmama. Vacas primíparas e velhas desmamam bezerros mais leves.
Literatura Citada
Recebido em: 09/02/04
Aceito em: 06/04/05
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
10 Nov 2005 -
Data do Fascículo
Ago 2005
Histórico
-
Aceito
06 Abr 2005 -
Recebido
09 Fev 2004