RESUMO
A literatura extensamente associa o desenvolvimento infantil à qualidade da estimulação ambiental. Entretanto, são escassos os estudos que verificam se tal associação tem relação com as habilidades funcionais da criança. Este estudo tem por objetivo investigar quais oportunidades no ambiente domiciliar estão associadas e explicam às habilidades funcionais de mobilidade e função social de crianças na primeiríssima infância. Trata-se de um estudo transversal e exploratório feito com 74 crianças entre 6 e 18 meses. Para avaliar as oportunidades presentes no ambiente domiciliar, foi utilizado o instrumento affordances in the home environment motor development - infant scale. Para avaliar as habilidades funcionais das crianças, foi utilizado o inventário de avaliação pediátrica de incapacidade. Observou-se que a mobilidade das crianças pode ser explicada em 45,6% (R² ajustado=0,45) e a função social em 30% (R² ajustado=0,30) pela quantidade de brinquedos de motricidade grossa, pelos equipamentos e pela variedade de estimulação presente no ambiente domiciliar. Conclui-se que posições, brinquedos e materiais que mantêm a criança mais restrita e menos ativa exercem influência negativa. Por outro lado, brinquedos que oportunizam um maior deslocamento e interação favorecem as habilidades funcionais de mobilidade e função social.
Descritores: Crianças; Funcionalidade; Domicílio
RESUMEN
La literatura ha asociado ampliamente el desarrollo infantil con la calidad de la estimulación en el entorno. Sin embargo, pocos estudios han verificado si esta asociación está relacionada con las habilidades funcionales del niño. Este estudio tiene como objetivo analizar y explicar qué oportunidades en el entorno del hogar están asociadas con las habilidades funcionales de movilidad y función social de niños en la primera infancia. Se trata de un estudio transversal y exploratorio, realizado con 74 niños de los 6 a los 18 meses de edad. Para evaluar las oportunidades presentes en el entorno del hogar, se utilizó el instrumento affordances in the home environment motor development - infant scale. Para evaluar las habilidades funcionales de los niños, se utilizó el inventario para la evaluación pediátrica de la discapacidad. Se observó que la movilidad de los niños se puede explicar en un 45,6% (R² ajustado=0,45) y la función social en un 30% (R² ajustado=0,30) por la cantidad de juguetes de motricidad gruesa, equipos y por la variedad de estimulación presente en el entorno del hogar. Se concluye que las posiciones, juguetes y materiales que mantienen al niño más restringido y menos activo ejercen una influencia negativa. Por otro lado, los juguetes que aportan mayor movilidad e interacción favorecen las habilidades funcionales de movilidad y función social del niño.
Palabras clave: Niño; Funcionalidad; Residencia
ABSTRACT
The literature associates child development with the quality of the environment stimulation. However, few studies verify if this is associated with the infant’s functional abilities. This study aims to assess which opportunities in the home environment are associated with functional mobility skills and social function of infants in early childhood and explain them. This is a cross-sectional and exploratory study with 74 infants aged from six to 18 months. The affordances in the home environment motor development - infant scale instrument was used to evaluate the opportunities in the home environment. The pediatric evaluation of disability inventory was used to assess the infants’ functional abilities. We observed that infants’ mobility can be explained in 45.6% (Adjusted R²=0.45) and social function in 30% (Adjusted R²=0.30) by the amount of gross motor skills toys, equipment and variety of stimulation in the home environment. We concluded that positions, toys, and materials that keep the infant more restricted and less active have a negative effect. On the other hand, toys that offer greater displacement and interaction favor the functional mobility skills and social function.
Keywords: Children; Functionality; Home
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento infantil é definido como um processo multidimensional que consiste na aquisição de novas habilidades em diferentes domínios: motor, cognitivo/linguístico e social-emocional1),(2. Trata-se de um processo complexo que é influenciado por fatores biológicos, genéticos e/ou ambientais e o ambiente domiciliar é apontado como o fator extrínseco que mais influencia o desenvolvimento infantil3.
Um ambiente familiar propício para o desenvolvimento da criança precisa não só ter as características padrões de um lar, mas também possibilitar a interação com os pais, variar os estímulos e ter disponibilidade de brinquedos4. Quando se fala em indicadores da qualidade do ambiente familiar, engloba-se a disponibilidade de materiais para leitura, desenho e brinquedos, bem como o engajamento dos pais em atividades de leitura e brincadeiras/jogos com a criança. Além disso, o interior da casa e seu entorno são os primeiros ambientes que as crianças experimentam e onde têm contato com os membros da família5. Logo, um ambiente enriquecido possibilitará à criança oportunidades de percepção e exploração, conduzindo à ação motora, ou seja, fornecendo affordances - oportunidades de ação6.
A criança necessita desenvolver um repertório de habilidades a fim de atender as demandas diárias ambientais e paulatinamente adquirir maior autonomia. Silva et al.7 definem as habilidades funcionais como aquelas que permitem a execução das atividades de vida diária próprias de cada idade e, na medida em que evoluem, proporcionam independência, autonomia e melhor exploração do ambiente. Exemplos de habilidades funcionais que as crianças executam diariamente incluem as relacionadas a comer, vestir-se, expressar necessidades, cuidar de bens pessoais, interagir com colegas, controlar o comportamento em um ambiente estruturado, comunicar-se com outras pessoas e praticar segurança8.
A fase da gestação até os três anos de idade, conhecida como “primeiríssima infância”, é considerada um período mais favorável para o desenvolvimento das funções cerebrais. Nesta fase acontece, com mais facilidade, a aprendizagem de habilidades e o desenvolvimento de aptidões e competências, permitindo à criança o aprimoramento de habilidades futuras cada vez mais complexas9.
Embora haja ampla literatura sobre a influência do ambiente domiciliar nos diferentes domínios do desenvolvimento3),(4, a literatura é escassa sobre a relação entre o ambiente domiciliar e as habilidades funcionais da criança5. Valadi et al.5, em um estudo com 254 crianças entre 18 e 42 meses, encontraram que as oportunidades do ambiente familiar têm um impacto importante no comportamento pessoal-social, na capacidade da criança de resolver problemas e em suas habilidades de comunicação, que são importantes para que ela exerça a função social. Entretanto, este estudo não investiga de forma detalhada quais elementos da casa poderiam exercer tal influência. Sendo assim, este estudo tem por objetivo investigar quais oportunidades no ambiente domiciliar estão associadas às habilidades funcionais de mobilidade e função social de crianças da primeiríssima infância.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e exploratório. Participaram deste estudo crianças de ambos os sexos, com idade entre 6 e 18 meses, que se encontravam na fila de espera de um projeto de extensão universitária que oferecia estimulação aquática. Os critérios de inclusão foram: crianças entre 6 e 18 meses cujos pais concordaram em participar e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram excluídas aquelas que apresentavam qualquer tipo de deficiência diagnosticada e registrada na ficha cadastral do projeto. Para calcular o tamanho da amostra, foi considerado um efeito 0,20, α de 0,05 e um poder de 0,8, resultando em 70 participantes10.
Uma ficha foi estruturada para a coleta de dados e informações como características biológicas e histórico familiar. Além disso, foi utilizado o affordances in the home environment motor development - infant scale (AHEMD-IS) e o inventário de avaliação pediátrica de incapacidade (PEDI).
O AHEMD-IS é uma entrevista estruturada que deve ser preenchida a partir do relato dos cuidadores e que avalia as oportunidades presentes no ambiente domiciliar para promover o desenvolvimento motor11. Este instrumento foi traduzido e validado para o português e pode ser útil para avaliar a quantidade e a qualidade de oportunidades no ambiente doméstico11. A versão para crianças entre 3 e 18 meses consiste em 35 perguntas divididas em quatro dimensões: (1) espaço físico (espaço interno e externo); (2) variedade de estimulação; (3) brinquedos de motricidade fina; (4) motricidade grossa. Os escores foram calculados com o auxílio de uma calculadora criada por Pereira et al.10. A calculadora fornece a classificação total das oportunidades de estimulação no ambiente domiciliar e suas dimensões em “menos que adequado”, “moderadamente adequado”, “adequado” e “excelente”.
O PEDI tem a finalidade de avaliar as habilidades funcionais de crianças entre 6 meses e 7,5 anos de idade. É, ainda, uma avaliação que pode ser realizada por entrevista estruturada com os cuidadores da criança12 e que foi traduzida para o português e adaptada para contemplar as especificidades socioculturais do Brasil. Neste estudo, considerando os nossos objetivos, foi utilizada apenas a parte das habilidades funcionais de mobilidade e função social do PEDI. Em mobilidade, avalia-se a locomoção da criança em ambientes internos e externos; em função social, avalia-se a compreensão e a capacidade de resolução de problemas da criança. Para cada item, se a criança consegue realizar a atividade é atribuído um ponto; se não consegue, zero. O somatório dos pontos resulta no escore total bruto das habilidades funcionais de mobilidade e função social separadas. Em seguida, os escores brutos são transformados em escores padronizados. Neste estudo, foi utilizado o escore padronizado contínuo, que fornece informações sobre o nível de capacidade da criança e não leva em consideração a faixa etária dela. Esse tipo de escore informa sobre o desempenho funcional da criança ao longo de um contínuo de itens que compõem a escala: do mais fácil para o mais difícil, de 0 a 10012.
Após o contato inicial e o consentimento, a coleta dos dados foi realizada por uma dupla de examinadores, em uma sala reservada, nas dependências do Departamento de Fisioterapia. Logo de início foi aplicada ficha de dados sociodemográficos, AHEMD- IS e do PEDI. A duração de cada coleta teve média de 50 minutos e ocorreu entre maio e dezembro de 2018.
Para a elaboração do banco de dados e da análise estatística foi utilizado o Statistical Package for Social Sciences versão 25.0. O escore contínuo de mobilidade e a função social apresentaram distribuição normal.
Já para a construção dos modelos de regressão, o coeficiente de correlação de Spearman ou qui-quadrado identificaram, inicialmente, prováveis fatores ambientais associados a cada um dos dois desfechos de interesse. As variáveis com valor de p<0,05 foram para o modelo de regressão univariada e, em seguida, multivariada. Para os modelos de regressão, foi adotado um nível de significância p<0,05. Para calcular o tamanho da amostra e o tamanho do efeito foi utilizado o software GPower 3.1.
RESULTADOS
Inicialmente, foram abordados 96 pais de crianças. Dessas, sete crianças encontravam-se na faixa etária acima de 18 meses e 15 abaixo de 6 meses; logo, foram excluídas. As 74 crianças participantes do estudo apresentaram, em média, idade de 10 meses (±3,4).
As características biológicas e sociodemográficas das crianças e suas famílias encontram- se na Tabela 1.
É possível observar uma distribuição semelhante entre os sexos. A maioria dos pais apresenta, no mínimo, segundo grau e a maioria das crianças teve nascimento a termo é e filho (a) único (a).
A Tabela 2 descreve a classificação do nível de oportunidade que existia no ambiente domiciliar. Pode-se afirmar que a maioria dos ambientes domiciliares das crianças estão, no mínimo, “moderadamente adequados”.
A média de pontuação no escore contínuo das habilidades funcionais de mobilidade foi de 33,9 (±13,3) e de 42,3 (±7,7) para função social.
A Tabela 3 mostra as análises de regressão univariada e multivariada.
Observou-se que as habilidades funcionais de mobilidade podem ser explicadas em 45,6%, com tamanho do efeito de 0,67, pelas seguintes variáveis: (1) a quantidade de carros ou outros brinquedos que podem ser puxados/empurrados; (2) a quantidade de bolas; (3) a quantidade de cadeirinhas de balanço e/ou estações de atividades; (4) o tempo do bebê acordado e brincando de barriga para baixo (posição prono); (5) a quantidade de brinquedos suspensos acima ou ao lado do bebê.
Em relação à função social, observa-se que a quantidade de bolas, a quantidade de cadeirinhas de balanços e/ou estação de atividades e o tempo do bebê acordado e em prono brincando foram estatisticamente significativas e explicam 30% das habilidades funcionais de função social, com o tamanho do efeito de 0,43.
DISCUSSÃO
Os resultados do estudo mostraram que as oportunidades presentes no ambiente domiciliar - mais especificamente variedade de estimulação e brinquedos - interferem na aquisição de habilidades funcionais de mobilidade e função social de crianças na primeiríssima infância.
Algumas posições e brinquedos são recomendados para bebês nos primeiros meses de vida, mas não demonstram, para bebês maiores, vantagens para a aquisição da mobilidade e função social. Por exemplo, um desfecho que explicou tanto a mobilidade quanto a função social foi a permanência da criança por um período maior de tempo brincando em prono. Segundo Moir et al.13, o tempo em prono é uma forma de atividade física recomendada para crianças com menos de seis meses de idade. Neste estudo, quanto maior o tempo que a criança ficou brincando em prono, pior foram os índices de mobilidade e função social. Tal fato pode ser explicado pela idade das crianças. A média de idade foi de 10 meses, ou seja, a maioria não permanecia mais nessa posição. Da mesma forma, ao se analisar a quantidade de brinquedos suspensos, tipo móbiles e/ou enfeites de berço, foi observada uma correlação negativa para o desfecho mobilidade. Segundo Waksman e Harada14, esse tipo de brinquedo é recomendado para crianças nos primeiros meses de vida., pois, durante esse período, a criança ainda não é capaz de realizar preensão e manipulação de objetos acima do nível da cabeça.
Este estudo mostrou que cadeirinhas de balanço e/ou estações de atividades em que o bebê fica em pé brincando têm uma correlação negativa e podem explicar tanto a mobilidade quanto a função social das crianças. Pin et al.15 pontuaram que o bebê pode ser deixado em uma cadeira alta por um longo tempo, sem qualquer interação com brinquedos ou pessoas. Segundo Barros et al.16, quando as crianças são mantidas sem condições de se moverem livremente, o seu aprendizado e a utilização dos mecanismos de feedback e feedforward, essenciais para a aquisição das habilidades motoras, podem ser prejudicados.
Por outro lado, a quantidade de alguns brinquedos de motricidade grossa explica tanto a mobilidade quanto a função social dessas crianças. A criança brincar com diferentes tipos de bolas favorece o deslocamento de lá para cá em busca do brinquedo, proporcionando movimentos que expressam emoções e gestos17. Além disso, brincar de bola requer o contato e a interação com outra pessoa, o que auxilia no processo de socialização. O mesmo acontece quando o desfecho mobilidade é associado à quantidade de brinquedos como carros ou outros brinquedos que possam ser puxados ou empurrados pela criança. A partir do momento que a criança já consegue se deslocar sozinha, o brinquedo servirá de estímulo para que ela saia da sua posição inicial e se movimente. Segundo Adolph e Hoch18, quando os bebês adquirem maior possibilidade de se deslocar no espaço engatinhando e, principalmente, andando, apresentam maior autonomia, facilitando as interações com as pessoas, lugares e objetos.
Observa-se, neste estudo, um alto nível de escolaridade parental, um indicador de cuidados adequados de crianças19. No estudo de Freitas et al.20, os resultados apontam que pais com maiores níveis de escolaridade estão mais bem inseridos no mercado de trabalho, o que lhes garante melhores salários e possibilita que invistam mais no bem-estar da família. No entanto, observa-se que quase a metade dos lares foram considerados “menos que adequado” para a variedade de estimulação. De fato, a quantidade de brinquedos e recursos materiais não são garantias de um ambiente domiciliar adequado21.
É importante ressaltar que este estudo tem como limitação um desenho metodológico que não permite relação de causa e efeito. Entretanto, os resultados demonstram uma associação entre a qualidade do ambiente da casa e as habilidades funcionais, o que aponta para a possibilidade de realização de estudos longitudinais ou experimentais.
CONCLUSÃO
As oportunidades oferecidas pelo ambiente domiciliar podem interferir na aquisição de habilidades funcionais de mobilidade e função social de crianças na primeiríssima infância. Posições, brinquedos e materiais que mantêm a criança mais restrita e menos ativa exercem influência negativa. Por outro lado, brinquedos que oportunizam um maior deslocamento e interação favorecem as habilidades funcionais.
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Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
29 Ago 2022 -
Data do Fascículo
Apr-Jun 2022
Histórico
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Recebido
24 Jan 2021 -
Aceito
02 Maio 2022