Open-access Catálogo polínico de um testemunho pleistocênico da turfeira Sempre-Vivas inserida no Bioma Savana Tropical, Brasil

Pollen catalog of a pleistocene dated core of the Sempre-Vivas mire in the Tropical Savanna Biome, Brazil

RESUMO

Este estudo apresenta a análise polínica de uma turfeira localizada no Parque Nacional das Sempre-Vivas (PNSV), na Serra do Espinhaço Meridional, município de Diamantina, Estado de Minas Gerais, Brasil, para fornecer material de referência para a identificação de grãos de pólen preservados em solo de Cerrado durante o Pleistoceno e Holoceno. A análise abrangeu 16 níveis estratigráficos de um testemunho de sondagem de 162 cm de comprimento, correspondentes aos últimos 32.800 anos cal AP. A preparação química consistiu de lavagem ácida com HCl, HF, acetólise e tamisação por banho de ultrassom, com montagem do resíduo polínico em lâminas de microscopia com gelatina glicerinada. A análise foi realizada com base em observações morfológicas sob microscopia óptica e ilustrações dos grãos de pólen com base em literatura especializada. Foram identificados 116 tipos polínicos relacionados às fitofisionomias florestais ocorrentes no PNSV representadas pelas florestas semidecídua e montana, e pelas fitofisionomias do Cerrado (latu senso), áreas florestadas e formações campestres. As características morfológicas dos grãos de pólen foram bastante variáveis e podem ser utilizadas como indicadores nas reconstruções paleoambientais da sucessão da vegetação e condições paleoclimáticas do bioma Savana Tropical (Cerrado).

Palavras-chave: Cerrado; Estado de Minas Gerais; palinologia do Quaternário; Parque Nacional das Sempre-Vivas; reconstrução paleoambiental

ABSTRACT

This study presents the pollen analysis of a peatland from the Parque Nacional das Sempre-Vivas (PNSV), Serra do Espinhaço Meridional, Diamantina municipality, State of Minas Gerais, Brazil, in order to provide reference material for the identification of pollen grains preserved in Cerrado soil during Pleistocene and Holocene. The analysis involved 16 stratigraphic levels from a core of 162 cm in lenght, corresponding to the last 32.800 years cal BP. The chemical preparation consisted of acid wash with HCl, HF, acetolysis, ultrasonic bath, and mounting of the pollen residue in microscopic slides with glycerin gelatin. The analyses were carried out based on morphological observation using light microscopy and pollen grains illustration from the specialized literature. The identification of 116 pollen types was related to forest phytophysionomies, of PNSV represented by the semideciduous and mountain forest, and the Cerrado (latu senso), forest areas and grassland formations. Pollen grains morphological characteristics were greatly variable and may be used as indicators for the palaeoenvironmental reconstructions of the Tropical Savanna biome (Cerrado) succession of vegetation and paleoclimatic conditions.

Keywords: Cerrado; Minas Gerais State; Quaternary palynology; Parque Nacional das Sempre-Vivas; paleoenvironmental reconstruction

Introdução

As turfeiras nos ambientes tropicais são pouco representativas contribuindo com cerca de 10 a 12% da área global de turfeiras (Immirzi et al. 1992, Rieley et al. 1996). No Brasil, ocupam cerca de 0,1 % do território brasileiro (Pereira et al. 2005, Valladares et al. 2008) e ocorrem principalmente em planícies fluviais e mangues (Embrapa 1978, Lani 1998, Prada-Gamero et al. 2004) ou em áreas altimontanas (Silva et al. 2009a, 2009b, Horák-Terra 2014). Na Serra do Espinhaço Meridional, Minas Gerais, 14,2 km2 de turfeiras de montanha foram mapeadas (1,2% da área total) por Silva et al. (2013). Apesar da pequena extensão, é de grande importância, pois estoca aproximadamente 6 milhões de toneladas de matéria orgânica e armazena 142 milhões de m3 de água, portanto, servindo como controladoras dos fluxos de CO2 atmosféricos e fornecendo água de qualidade para a cidade de Diamantina e seus distritos (Silva et al. 2013).

As turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional são encontradas sobre afloramentos quartzíticos do Supergrupo Espinhaço, e em sua maioria, são ecossistemas úmidos compostos por plantas higrófilas em que a alimentação hídrica e o fornecimento nutricional são controlados principalmente pelas suas topografias “abaciadas”, sendo estas classificadas como turfeiras do tipo mineralotróficas (Horák-Terra 2014). A baixa disponibilidade de oxigênio associada a saturação de água prolongada ou quase permanente é o principal fator que preserva e acumula a matéria orgânica derivada principalmente dos restos de vegetação, formando, portanto, os solos orgânicos (Organossolos, segundo Embrapa 2018). Estes solos, bem como os ambientes de turfeiras, começaram a ser formados nessa Serra desde o Pleistoceno tardio, a aproximadamente 60 mil anos atrás (Horák-Terra 2014). O acúmulo de sequencias de matéria orgânica associado ao ambiente hidromórfico permite a preservação de palinomorfos (ou seja, formas de microfósseis orgânicos recuperados após preparações palinológicas), favorecendo a extração de informações sobre o paleoclima e o paleoambiente, já que cada microfóssil, ou um determinado conjunto, possui um significado ecológico, aplicando-os aos estudos de reconstituição da história da vegetação local e regional (Blackford 1993, Charman 2002, Horák-Terra 2014, Horák-Terra et al. 2015, Horák-Terra et al. 2020).

O clima e as condições do solo na Serra do Espinhaço Meridional favorecem o desenvolvimento de uma flora característica pertencente ao bioma Savana Tropical (Cerrado), não encontrada em nenhuma outra parte do Brasil, com fitofisionomias das formações savânicas (Cerrado Típico, Cerrado Ralo e Cerrado Rupestre), áreas florestadas (Cerradão) e formações campestres (Campo Sujo, Campo Limpo e Campo Rupestre) (Giulietti et al. 1987, Ribeiro & Walter 1998).

Em áreas de Cerrado podem também ocorrer intrusões de vegetação de outros tipos de biomas, como os Capões Florestais que são adensamentos de Mata Seca (Floresta Estacional Semidecidual, Decidual ou Perenifólia) com aparência de ilhas em meio ao ambiente campestre, cujas espécies têm ampla distribuição geográfica. Sob condições bioclimáticas mais úmidas, em áreas pantanosas e hidromórficas, podem ocorrer formações ripárias que acompanham as linhas de drenagem como a Mata de Galeria, que tem elementos da Mata Nebular (Floresta Ombrófila Alto Montana), e a Floresta Ciliar, com espécies que possuem distribuição geográfica bastante ampla (Ribeiro & Walter 1998, Valente 2009).

No Cerrado os indivíduos lenhosos apresentam uma distribuição desigual em forma de mosaico pela diferença de densidade das espécies, ocasionando uma heterogeneidade de habitats. A diversidade de ervas, subarbustos e arbustos pequenos é muito maior do que a das plantas arbóreas (Ratter et al. 1997). O Cerrado Sentido Amplo (lato sensu) inclui todas as formações abertas do bioma Cerrado [Campo Limpo, Campo Sujo, Campo Rupestre, Cerrado Sentido Restrito (stricto sensu)], e uma formação florestal (Cerradão) (Ribeiro & Walter 1998). O Cerrado stricto sensu é uma formação savânica que tem quatro subtipos (Cerrado Denso, Cerrado Típico, Cerrado Ralo, Cerrado Rupestre) definidos conforme a densidade arbóreo-arbustiva e caracteriza-se pela presença de estratos arbóreo e arbustivo-herbáceo definidos, com árvores distribuídas aleatoriamente sobre o terreno. As árvores são baixas, inclinadas e tortuosas, com ramificações irregulares e retorcidas distribuídas aleatoriamente na paisagem e que geralmente apresentam evidências de queimadas. Os arbustos e subarbustos encontram-se espalhados e algumas espécies possuem órgãos subterrâneos (xilopódios) que permitem a rebrota depois da queima ou do corte (Ribeiro & Walter 1998).

Para que haja a efetiva amostragem de evidências biológicas em turfeiras em área de Cerrado é conveniente a utilização de metodologias como a análise palinológica de sedimentos quaternários, cujos princípios foram estabelecidos em 1916 por Lennart von Post, que demonstrou a importante aplicação do estudo dos palinomorfos preservados em turfeiras e sedimentos lacustres (Bradley 1999). Os diferentes tipos de vegetação podem apresentar táxons botânicos específicos que estão diretamente relacionados às condições edáficas, hidrológicas e climáticas, principalmente à temperatura e pluviosidade (Ledru 2002).

Uma vez definida uma associação de grãos de pólen e outros palinomorfos de táxons indicadores de um tipo de vegetação na assembléia palinológica fóssil é possível relacioná-los aos parâmetros climáticos e ambientais atuais, motivado pelo conceito de Uniformitarismo utilizado em estudos do Quaternário (Luz 2011, Luz 2013). No entanto, podem ter existido comunidades não análogas às atuais na região de estudo, com a presença de relictos de vegetação mais úmida, como visto em Horák-Terra et al. (2020). Assim como a influência das diferenças na eficiência da dispersão de grãos de pólen e esporos significa que muitos dos que são encontrados no depósito sedimentar podem ter tido origem de plantas localizadas em uma ampla superfície geográfica, trazidos pelos ventos, pelos rios ou por enxurradas. Soma-se a isso o fato de que os vários processos ambientais de desgaste e deterioração das exinas interferem na preservação dos palinomorfos, o que pode levar às suas destruições durante a fossilização. Portanto, a reconstrução do ambiente e do clima através da imagem de uma vegetação pretérita por meio da Palinologia de sedimentos constitui-se em um problema altamente complexo (Luz 2011, 2013). Apesar de todos esses fatores, geralmente as alterações nas frequências de palinomorfos preservados no solo podem ser utilizadas para interpretar mudanças no clima que ocasionaram as mudanças na vegetação, como por exemplo, duração da estação de seca ou a temperatura média no inverno (Ledru 2002). Para assegurar quais aspectos da vegetação de uma área foram registrados nas assembleias esporo-polínicas fósseis é indispensável a correta identificação morfológica dos grãos de pólen observados, associando-os às inferências ecológicas correspondentes às suas formas de vida (Salgado-Labouriau 1973). Torna-se importante, portanto, obter uma base de dados morfológicos dos grãos de pólen recuperados de sedimentos de turfeiras para a reconstituição paleoambiental em áreas de Cerrado, como apresentado por Luz et al. (2017) para a turfeira Pau-de-Fruta em Diamantina, Minas Gerais. Como cada localidade amostrada para estudos palinológicos, mesmo que próximos, pode diferir em termos de sedimentação esporo-polínica devido a processos de tafonomia e da própria vegetação ali existente (Luz 2011, 2013), faz-se necessário a confecção de catálogos com descrições e ilustrações dos diferentes palinomorfos encontrados para auxiliar nos estudos paleoecológicos e ecológicos.

O presente trabalho buscou apresentar as descrições morfologicas dos grãos de pólen de Gimnospermas e Angiospermas sedimentados nos últimos 32.800 anos cal AP em uma turfeira de montanha localizada no Parque Nacional das Sempre-Vivas, Diamantina, Minas Gerais, Serra do Espinhaço Meridional, provendo informações sobre as fitofisionomias atuais de ocorrência das plantas-fontes para servir como material de referência em pesquisas paleoambientais que estão sendo desenvolvidas na região.

Material e Métodos

Área de Estudo - O testemunho de sondagem SV foi obtido na turfeira Sempre-Viva, inserida no Parque Nacional das Sempre-Vivas (PNSV), localizada a 1.260 m de altitude, em Diamantina, Serra do Espinhaço Meridional, Minas Gerais, Brasil, nas coordenadas 17º54’45.4”S, 43º47’29.52”O (figura 1). A área de estudo corresponde à Formação geológica Galho do Miguel, constituída por quartzitos puros e finos (90%), quartzitos micáceos finos e metargilitos cinzas ou esverdeados (5-10%) (Knauer 2007). O clima é caracterizado como tropical montanhoso, de acordo com a classificação de Köppen, com média anual de 18,7ºC, e média anual de precipitação de 1500 mm, com invernos frios e meses secos de junho a agosto, e verões úmidos de outubro a abril (Nimer 1977, Alvares et al. 2013). A vegetação do local é típica do bioma Cerrado, com “ilhas” de Floresta Estacional Semidecidual, formando um extenso mosaico, que aparecem como manchas dispersas entre as formações campestres úmidas (Campo Limpo Úmido) e secas (Campo Limpo Seco e Campo Rupestre) (Mendonça Filho 2005, Horák-Terra et al. 2015, Santos et al. 2011). Nas áreas de Campo Limpo Úmido ocorrem predominantemente plantas herbáceas adaptadas as condições de má drenagem, características das famílias Cyperaceae, Eriocaulaceae, Poaceae e Xyridaceae (Munhoz & Felfili 2008).

Figura 1
a. Mapa de localização da Serra do Espinhaço Meridional, Estado de Minas Gerais, Brasil. b. Localização do Parque Nacional das Sempre-Vivas. c. Ponto de coleta do testemunho SV, “capões” evidenciados nas setas. Fontes: as Figuras a e b foram modificadas de Horák-Terra (2014) e a Figura c foi obtida em Google Earth-Mapas (acesso em 10-01-2020).
Figure 1
a. Location map of Serra do Espinhaço Meridional, in Minas Gerais (MG, Brazil). b. Location of the Parque Nacional das Sempre-Vivas. c. Point of collection of the SV core, “capões” shown in the arrows. Sources: figures a and b were modified from Horák-Terra (2014) and figure c was obtained from Google Earth-Maps (accessed on 01-10-2020).

Procedimentos de coleta do testemunho e datação por14C - A amostragem do testemunho SV foi realizada em 2010 utilizando-se um vibrotestemunhador e tubo de alumínio (Martin et al. 1995). O tubo de 162 cm contendo o solo foi levado ao laboratório LIMPEVALE (Laboratório Integrado de Pesquisas Multiusuário dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Campus Diamantina, Minas Gerais, para a retirada dos sedimentos para análises palinológicas. Foram selecionados quatro níveis estratigráficos de turfa para datação por radiocarbono pela técnica do Accelerator Mass Spectrometry (AMS) no laboratório Beta Analytic Inc. (Miami, USA). Foi possível estabelecer com 95% de probabilidade as idades calibradas para o sedimento do testemunho a partir de 32.800 anos cal AP, abrangendo o Pleistoceno Tardio e Holoceno.

Procedimentos laboratoriais de preparação das lâminas de microscopia - Para as análises palinológicas, amostras correspondentes a seções de 1 cm foram tomadas a cada 10 cm (volume ca 3,2 cm3). Dezesseis níveis estratigráficos foram analisados: 2-3 cm, 12-13 cm, 22-23 cm, 32-33 cm, 42-43 cm, 52-53 cm, 62-63 cm, 72-73 cm, 82-83 cm, 92-93 cm, 102-103 cm, 112-113 cm, 122-123 cm, 132-133 cm, 142-143 cm, 152-153 cm (figura 2).

O tratamento físico-químico para a extração de pólen seguiu o procedimento descrito em Ybert et al. (1992), com modificações. Primeiramente realizou-se a tamisação por malha de 250 μm, posteriormente adicionou-se ácido fluorídrico (HF) para a dissolução dos silicatos, ácido clorídrico (HCl) para a eliminação dos fluossilicatos, ácido acético glacial para desidratação e adição de mistura de acetólise (9 partes de anidrido acético e 1 parte de ácido sulfúrico) para a dissolução da matéria orgânica e acetilação das exinas dos grãos de pólen. Um banho de ultrassom utilizando tubos plásticos especiais providos de anel vedante e tela de nylon de 5µm de malha foi utilizado para concentrar melhor os palinomorfos nas lâminas, evitando o uso de líquidos pesados para separação por densidade, como o Cloreto de Zinco (ZnCl2) ou bromofórmio (CHBr3) (Luz et al. 2017, 2019).

Identificação, descrição e ilustração dos grãos de pólen - Os grãos de pólen foram analisados em microscópio óptico Olympus BX50 utilizando-se objetivas de 60x e 100x sob imersão em anisol, para a identificação. A identificação palinotaxonômica foi feita com base nos caracteres morfológicos observáveis, utilizando-se metodologias de comparação a palinoteca do Núcleo de Pesquisa em Palinologia do Instituto de Botânica (São Paulo) que contém grãos de pólen e esporos de plantas que foram coletadas pela equipe na área de estudo, além da utilização de atlas e catálogos fotográficos com base em material polínico de esxicatas de herbários e/ou de pólen fóssil de outra turfeira de Diamantina (Roubik & Moreno 1991, Cassino et al. 2016, Lorente et al. 2017, Luz et al. 2017), e de diversos acervos bibliográficos em palinotaxonomia. A identificação polínica foi feita na categoria taxonômica de menor nível hierárquico, sempre que possível, com base em tipos polínicos (Joosten & Klerk 2002, Klerk & Joosten 2007).

Figura 2
Vista geral do sedimento do testemunho da turfeira Sempre-Viva. Foto: Ingrid Horák-Terra.
Figure 2
General view of the sediment from the core of the Sempre-Viva mire. Photo: Ingrid Horák-Terra.

A apresentação dos dados seguiu a sequência por famílias botânicas. Dentro das famílias foi mantida a ordem alfabética por gêneros. A descrição polínica buscou seguir a ordem de caracteres morfológicos: unidade de dispersão, polaridade, forma, tamanho do pólen, número, posição e caráter das aberturas e aspectos da ornamentação da exina. A classificação da forma dos grãos de pólen radiossimétricos e do tamanho dos grãos de pólen seguiu a proposta de Erdtman (1952). Os termos palinológicos seguiram o glossário de Punt et al. (2007) traduzido para o português.

Para os dados ecológicos foi consultada a página da internet da Flora do Brasil 2020 e bibliografia especializada da região para a caracterização do hábito da planta e fitofisionomias de ocorrência, assim como foram obtidos dados de coleta de espécimes de herbário depositados no speciesLink (CRIA 2020), fornecendo inferências sobre a biodiversidade da região de estudo. Quando nenhuma coleta de táxon correspondente a possível planta de origem foi observada em inventários florísticos do Parque Nacional das Sempre-Vivas, a busca foi ampliada para o Município de Diamantina, e até mesmo para o Estado de Minas Gerais, justificando a presença de determinados tipos polínicos regionais.

As fotomicrografias foram realizadas com o auxílio de uma câmera Olympus U-CMAD-2 acoplada ao microscópio e utilizando-se o programa da Olympus CellSens Standard® 1.5. Quando possível, a disposição das fotomicrografias buscou seguir um padrão para evidenciar as estruturas da exina em corte óptico e a superfície do grão de pólen em vista equatorial, seguida pelo corte óptico e superfície em vista polar. Eventuais lacunas nessa sequência se deram pela baixa frequência de grãos de pólen nas lâminas de microscopia ou por esses estarem em precário estado de preservação.

Resultados

Foram identificados 116 tipos polínicos nos sedimentos quaternários da turfeira Sempre-Viva, sendo dois tipos correspondentes às Gimnospermas e 114 tipos correspondentes às Angiospermas. Os hábitos arbóreo e/ou arbustivo representaram 39,3% do total de tipos polínicos, enquanto o herbáceo foi de 29,4%. O hábito variado perfez 27,7%, sendo o restante composto por lianas (3,6%).

Descrição dos tipos polínicos:

Gimnospermas

Araucariaceae Henkel & W. Hochst.

Araucaria Juss.

Figura 3 a-b

Morfologia polínica: mônade, apolar, esferoidal, tamanho grande, inaperturado, duas regiões da exina apresentam pequenas dilatações, pilado (Barth 1962, Fernandes et al. 2003).

Dados ecológicos: arbóreo, perenifólias, heliófitas e pioneiras, ocorrendo em campo de altitude e floresta estacional semidecidual, (Lorenzi 1992, Garcia 2002). Não há registro para o PNSV, mas no Estado de Minas Gerais ocorrem oito espécies, sendo apenas uma nativa: Araucaria angustifolia. (CRIA 2020; Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 92-93 cm de profundidade.

Podocarpaceae Endl.

Podocarpus L’Hér. ex Pers.

Figura 3 c-d

Morfologia polínica: mônade, heteropolar, corpo do grão suboblato, pólo distal saciforme ou bissacado (com duas expansões laterais em forma de “sacci”), tamanho médio a grande, 1-sulcado, sacos grandes e reticulados, pólo proximal é microreticulado (Barth 1962).

Dados Ecológicos: arbóreo. Pioneira precursora em campos e capoeiras, possuindo excelente regeneração natural em vegetação secundária (Backes & Irgang 2002). Encontrada em matas de galeria, mata seca e floresta montana. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorre uma espécie: Podocarpus sellowii (CRIA 2020; Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 62-63, 72-73, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Angiospermas Basais

Annonaceae Juss.

Annona L.

Figura 3 e-f

Morfologia polínica: tétrade tetragonal, apolar ou heteropolar, esferoidal, tamanho muito grande, inaperturado ou 1-sulcado, psilado (Erdtman 1952).

Dados ecológicos: arbóreo e arbustivo, ocorrendo no cerrado, campo rupestre e floresta estacional semidecidual. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem três espécies: Annona crassiflora, A. dolabripetala e A. monticola (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 22-23 cm de profundidade.

Cabombaceae Rich. ex A. Rich.

Cabomba Aubl.

Figura 3 g-h

Morfologia polínica: mônade, heteropolar, elíptico; tamanho muito grande, 1-sulcado, estriado (Osborn et al. 1991).

Dados ecológicos: erva aquática, de ampla distribuição na América do Sul. Apresenta afinidade com temperaturas mais elevadas. Não há registro para o PNSV, mas no Estado de Minas Gerais ocorrem cinco espécies: Cabomba caroliniana, C. furcata, C. haynesii, C. piauhiensis, e C. warmingii (Flora do Brasil 2020, CRIA 2020, Benassi et al. 2001).

Ocorrência no testemunho: 12-13, 22-23, 52-53, 72-73 e 82-83 cm de profundidade.

Chlorantaceae R.Br. ex Sims

Hedyosmum Sw.

Figura 3 i-j

Morfologia polínica: mônade, heteropolar, tamanho médio, a abertura corresponde a uma área apertural ramificada, semelhante a uma estrela de cinco a sete pontas, baculado, báculos densamente distribuídos (Barth & Barbosa 1974).

Dados ecológicos: arbustiva, endêmica do Brasil, que ocorre em áreas alagáveis de altitude nos Estados do Sudeste, Distrito Federal, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina (Souza & Lorenzi 2008, De Oliveira 2009). No Cerrado é encontrada na mata de galeria inundável, em brejos e em veredas (Mendonça et al. 2008). No PNSV ocorre uma espécie: Hedyosmum brasiliense (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73, 82-83, 92-93, 102-103 e 112-113 cm de profundidade.

Menispermaceae A. Juss.

Cissampelos L.

Figura 3 k-l

Morfologia polínica: mônade, apolar, oblato-esferoidal, tamanho pequeno, 3-colporado, cólporo operculado, endoabertura lalongada de difícil visualização, reticulado heterobrocado (Tresso & Corrêa 2015).

Dados Ecológicos: possui hábito herbáceo, subarbustivo e liana, ocorrendo em cerrado e mata úmida. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem duas espécies: Cissampelos ovalifolia e C. pareira (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Figura 3
a-d. Gimnospermas. a-b. Araucariaceae: Araucaria. b. Corte óptico. b. Superfície. c-d. Podocarpaceae: Podocarpus. c. Corte óptico. d. Superfície. e-l Angiospermas Basais. e-f. Annonaceae: Annona. e. Corte óptico. f. Superfície. g-h. Cabombaceae: Cabomba. g. Corte óptico em vista equatorial. h. Superfície em vista equatorial. i-j. Chloranthaceae: Hedyosmum. i. Corte óptico. j. Superfície. k-l. Menispermaceae: Cissampelos. k. Corte óptico em vista polar. l. Superfície em vista polar. Barras das escalas: 20 μm g-h, 10 μm (restante das imagens).
Figure 3
a-d. Gymnosperms. a-b. Araucariaceae: Araucaria. a. Optical section. b. Surface. C-d. Podocarpaceae: Podocarpus. c. Optical section. d. Surface. e-l. Basal Angiosperms. e-f. Annonaceae: Annona. e. Optical section. f. Surface. g-h. Cabombaceae: Cabomba. g. Optical section in equatorial view. h. Surface in equatorial view. showing ornamentation. i-j. Chloranthaceae: Hedyosmum. i. Optical section. j. Surface. k-l. Menispermaceae: Cissampelos. k. Optical section in polar view. l. Surface in polar view. Scale bars: 20 μm (G-H), 10 μm (in other images).

Ocorrência no testemunho: níveis 42-43, 62-63, 72-73, 82-83 cm de profundidade.

Hyperbaena Miers ex Benth.

Figura 4 a-d

Morfologia polínica: mônade, heteropolar, prolato-esferoidal, tamanho pequeno, 3 colporado, sincolporado, sincólporos de difícil visualização, endoabertura lolongada, reticulado (Tresso & Corrêa 2015).

Figura 4
a-h. Angiospermas Basais. a-d. Menispermaceae: Hyperbaena. a. Corte óptico em vista equatorial. b. Superfície em vista equatorial. c. Corte óptico em vista polar. d. Superfície em vista polar, evidenciando o poro. e-f. Piperaceae: Piper. e. Corte óptico em vista equatorial. f. Superfície em vista equatorial. g-h. Winteraceae: Drimys g. Corte óptico. h. Superfície, evidenciando ornamentação e poro. i-l. Monocotiledôneas. i-j. Araceae: Anthurium. i. Corte óptico. j. Superfície. k-l. Araceae: Spathiphyllum k. Corte óptico. l. Superfície. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 4
a-h. Basal Angiosperms. a-d. Menispermaceae: Hyperbaena. a. Optical section in equatorial view. b. Surface in equatorial view. c. Optical cut in polar view. d. Surface in polar view, showing the pore. e-f. Piperaceae: Piper. e. Optical section in equatorial view. f. Surface in equatorial view. g-h. Winteraceae: Drimys. g. Optical section. h. Surface, showing ornamentation and pore. i-l. Monocotyledons. i-j. Araceae: Anthurium. i. Optical section. j. Surface. k-l. Araceae: Spathiphyllum. k. Optical section. l. Surface. Scale bars: 10 μm.

Dados Ecológicos: liana ocorrendo em Cerrado e mata úmida. Não há registro para o PNSV, mas no Estado de Minas Gerais ocorrem duas espécies: Hyperbaena domingensis, H. oblongifolia (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 22-23, 42-43, 52-53, 62-63 cm de profundidade.

Piperaceae Giseke

Piper L.

Figura 4 e-f

Morfologia polínica: mônade, heteropolar, prolato-esferoidal, tamanho muito pequeno, 1-colpado, psilado ou verrucado (Cruz-Barros & Souza 2005).

Dados Ecológicos: possui hábito variado, podendo ser arbóreo, arbustivo, herbáceo, liana e subarbustivo em substrato rupícola ou terrícola. É pioneira de floresta secundária e possui registro de ocorrência em interior de floresta, mata de galeria e floresta estacional semidecidual. No PNSV ocorre uma espécie: Piper miquelianum (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 72-73, 92-93, 102-103, 112-113 e 142-143 cm de profundidade.

Winteraceae Lindl.

Drimys J.R. Forst. & G. Forst.

Figura 4 g-h

Morfologia polínica: tétrade tetraédrica acalimada, isopolar, esferoidal, tétrade de tamanho médio, cada grão de pólen 1-porado, poro circular ou irregular podendo ser contornado por uma área psilada com granulações irregulares, reticulado heterobrocado, malhas menores na área de junção dos grãos de pólen (Cruz-Barros 1987).

Dados Ecológicos: arbóreo, pioneira, típica da mata com Araucária do Planalto (Backes & Irgang 2002). No PNSV ocorre uma espécie: Drimys brasiliensis (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 32-33, 72-73 e 92-93 cm de profundidade.

Monocotiledôneas

Araceae Juss.

Anthurium Schott

Figura 4 i-j

Morfologia polínica: mônade, apolar, esferoidal, pequeno a muito pequeno, 3-4-porado, sexina microreticulada (Erdtman 1952).

Dados ecológicos: herbáceo, podendo ser epífita, hemiepífita, hemiparasita, rupícola ou terrícola, ocorrendo em Cerrado Rupestre. No Parque Nacional das Sempre-Vivas ocorrem duas espécies: Anthurium affine e A. minarum (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03 e 12-13 cm de profundidade.

Spathiphyllum Schott.

Figura 4 k-l

Morfologia polínica: mônade, apolar, suboblato a elipsoidal, muito pequeno, inaperturado, estriado, com estrias se estendendo até as extremidades do grão. Em sedimentos a estrutura tectada pode colapsar e o produto do processo de fossilização pode ser facilmente confundido com um esporo de fungo (Erdtman 1952, Hesse et al. 1999, 2000).

Dados ecológicos: herbáceo, hemiepífita ou terrícola ocorrendo em campo limpo úmido e floresta ciliar ou galeria (Flora do Brasil 2020). Não há registro para o PNSV, mas no Estado de Minas Gerais ocorrem três espécies: Spathiphyllum cannifolium, S. floribundum e S. wallisii (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 52-53 e 102-103 cm de profundidade.

Arecaceae Schultz Sch.

Euterpe Mart.

Figura 5 a-b

Morfologia polínica: mônade, heteropolar, elipsoidal, tamanho médio, 1-sulcado, raramente tricotomosulcado, escabrado (Bauermann 2010).

Dados ecológicos: arbóreo ocorrendo no Cerrado e em mata úmida. Segundo Henderson e Galeano (1996), algumas espécies dentro do gênero podem ocorrer em florestas xeromórficas de savanas em vales amazônicos e nos tepuis venezuelanos. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorre apenas uma espécie: Euterpe edulis (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 42-43 cm de profundidade.

Bromeliaceae A. Juss.

Vriesea Lindl.

Figura 5 c-f

Morfologia polínica: mônade, heteropolar, elíptico, tamanho muito grande, 1-sulcado, reticulado heterobrocado na área central do grão, com calota microrreticulada (Santos et al. 2020).

Dados ecológicos: herbácea. No Parque Nacional das Sempre-Vivas Bromeliaceae ocorre em Cerrado Rupestre e Campo Rupestre. Há coletas de diversas espécies de Vriesea em Diamantina (Flora do Brasil 2020, CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 32-33, 42-43, 62-63 e 72-73 cm de profundidade.

Cyperaceae Juss.

Figura 5 g-h

Morfologia polínica: pseudomônade, heteropolar, elíptico/reniforme, tamanho médio, cinco ou seis aberturas circulares ou alongadas (poroides), uma situada no pólo distal e as outras no equador, tectado-perfurado (Salgado-Labouriau 1973, Roubik & Moreno 1991).

Dados ecológicos: erva ou liana, ocorrendo no Campo Úmido no PNSV, com diversos gêneros e espécies (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020). A identificação polínica se manteve a nível da família, não podendo ser identificados os gêneros por ser considerada uma família estenopolínica.

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 52-53, 92-93, 102-103 e 112-113 cm de profundidade.

Dioscoreaceae R.Br.

Dioscorea L.

Figura 5 i-l

Morfologia polínica: mônade, heteropolar, elíptico a esferoidal, tamanho pequeno, 2-sulcado, psilado-perfurado, reticulado-estriado, rugulado-perfurado, microrreticulado, estriado (Corrêa 1996, Luz et al. 2020).

Dados ecológicos: erva ou liana, ocorrendo em ampla distribuição. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem 11 espécies: Dioscorea altissima, D. anomala, D. debilis, D. glandulosa, D. grisebachii, D. hassleriana, D. maianthemoides, D. piperifolia, D. rucianthemoides, D. trifida, D. trisecta (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Figura 5
a-l. Monocotiledôneas. a-b. Arecaceae: Euterpe. a. Corte óptico. b. Superfície, seta evidenciando o grão de pólen. c-f. Bromeliaceae: Vriesea. c. Corte óptico em vista equatorial. d. Superfície em vista equatorial, evidenciando ornamentação e sulco. e. Corte óptico em vista polar. f. Superfície em vista polar. g-h. Cyperaceae. g. Corte óptico. h. Superfície. i-l. Dioscoreaceae: Dioscorea. i. Corte óptico em vista equatorial. j. Superfície em vista equatorial. k. Corte óptico em vista polar. l. Superfície em vista polar. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 5
a-l. Monocotyledons. a-b. Arecaceae: Euterpe. a. Optical section. b. Surface, arrow showing the pollen grain. c-f. Bromeliaceae: Vriesea. c. Optical section in equatorial view. d. Surface in equatorial view, showing ornamentation and colpi. e. Optical section in polar view. f. Surface in polar view. g-h. Cyperaceae. g. Optical section. h. Surface. i-l. Dioscoreaceae: Dioscorea. i. Optical section in equatorial view. j. Surface in equatorial view. k. Optical section in polar view. l. Surface in polar view. Scale bars: 10 μm.

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Eriocaulaceae Martinov

Figura 6 a-b

Morfologia polínica: mônade, esferoidal, espiroaperturado, tamanho médio, microequinado (Borges et al. 2009).

Dados ecológicos: erva ou subarbusto, ocorrendo no Campo Rupestre. A identificação polínica se manteve a nível da família, não podendo ser identificados os gêneros por ser considerada uma família estenopolínica (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020)

Ocorrência no testemunho: 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73, 82-83 e 92-93 cm de profundidade.

Figura 6
a-l. Monocotiledôneas. a-b. Eriocaulaceae. a. Corte óptico. b. Superfície, evidenciando projeções em L.O. c-g. Iridaceae: Trimezia. c. Corte óptico em vista equatorial. d. Abertura em vista equatorial. e. Superficie em vista equatorial. f. Abertura em vista polar. g. Superfície em vista polar. h-i. Poaceae. h. Corte óptico. i. Superfície, evidenciando o poro. j-k. Smilacaceae: Smilax. j. Corte óptico. k. Superfície. l. Typhaceae: Typha. l. Corte óptico em vista equatorial. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 6
a-l. Monocotyledons. a-b. Eriocaulaceae. a. Optical section. b. Surface, showing L.O. c-g. Iridaceae: Trimezia. c. Optical section in equatorial view. d. Colpi in equatorial view. e. Surface in equatorial view. f. colpi in polar view. g. Surface in polar view. h-i. Poaceae. h. Optical section. i. Surface, showing the pore. j-k. Smilacaceae: Smilax. j. Optical section. k. Surface. l. Typhaceae: Typha. l. Optical section in equatorial view. Scale bars: 10 μm.

Iridaceae Juss.

Trimezia Salisb. ex Herb.

Figura 6 c-g

Morfologia polínica: mônade, heteropolar, sub-prolato, tamanho grande, 1-sulcado, microreticulado a reticulado (Dantas-Queiroz & Luz 2015).

Dados Ecológicos: herbáceo ocorrendo em afloramento rochoso, Campo Limpo Úmido, Cerrado Rupestre e vereda. No PNSV ocorre uma espécie: Trimezia juncifolia (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 22-23, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73 e 82-83 cm de profundidade.

Poaceae Barnhart

Figura 6 h-i

Morfologia polínica: mônade, heteropolar, esferoidal, tamanho pequeno a médio, 1-(2)-porado, poros com ânulo e opérculo, rugulado-pilado de difícil visualização em microscópio óptico, aparentando uma superfície psilada na maioria dos casos. Os grãos de pólen desta família são estenopolínicos (Corrêa et al. 2005).

Dados Ecológicos: a Família possui hábito variado, podendo ser arbustivo, arbóreo, herbáceo, liana e subarbustivo em substrato aquático, rupícola e terrícola. Porém, como o ambiente estudado se trata de uma turfeira, o hábito herbáceo predomina, compondo a própria turfa, desta forma, ocorrem diversos gêneros em ampla distribuição no PNSV (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73, 82-83, 92-93, 102-103, 112-113 e 142-143 cm de profundidade.

Smilacaceae Vent.

Smilax L.

Figura 6 j-k

Morfologia polínica: mônade, isopolar, esferoidal, tamanho pequeno, inaperturado, espiculado (Corrêa 2000).

Dados Ecológicos: arbustivo, subarbustivo e liana ocorrendo no Cerrado, Floresta Estacional semidecidual e mata de galeria. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem sete espécies: Smilax brasiliensis, S. elastica, S. fluminensis, S. goyazana, S. irrorata, S. minarum, S. oblongifolia (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 72-73 e 102-103 cm de profundidade.

Thyphaceae Juss.

Typha L.

Figura 6 l, Figura 7 a

Figura 7
a-c. Monocotiledôneas. a. Typhaceae: Typha. a. Superfície em vista equatorial. b-c. Xyridaceae: Xyris. b. Corte óptico em vista equatorial. c. Superfície em vista equatorial. d-l Eudicotiledôneas. d-e. Acanthaceae: Dyschoriste. d. Corte óptico em vista equatorial. e. Vista equatorial, detalhando a ornamentação. f-g. Amaranthaceae: Althernanthera. f. Corte óptico. g. Detalhamento da ornamentação. h-i. Amaranthaceae: Amaranthus. h. Corte óptico. i. Detalhamento da ornamentação. j-k. Amaranthaceae: Gomphrena. j. Corte óptico k. Detalhamento da ornamentação. l. Anacardiaceae: Spondias. l. Corte óptico em vista equatorial. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 7
a-c. Monocotyledons. a. Typhaceae: Typha. a. Surface in equatorial view. b-c. Xyridaceae: Xyris. b. Optical section in equatorial view. c. Surface in equatorial view. d-l. Eudicotyledons. d-e. Acanthaceae: Dyschoriste. d. Optical section in equatorial view. e. Equatorial view, detailing the ornamentation. f-g. Amaranthaceae: Althernanthera. f. Optical section. g. Detailing of the ornamentation. h-i. Amaranthaceae: Amaranthus. h. Optical section. i. Detailing of the ornamentation. j-k. Amaranthaceae: Gomphrena. j. Optical section. k. Detailing of the ornamentation. l. Anacardiaceae: Spondias. l. Optical section in equatorial view. Scale bars: 10 μm.

Morfologia polínica: mônade ou tétrade, heteropolar, esferoidal à elíptico, tamanho médio, 1-(2)-porado, poro com ânulo, reticulado heterobrocado a rugulado (Ybert et al. 2017b).

Dados Ecológicos: herbáceo, podendo ocorrer em substrato aquático ou terrícola no Cerrado e Floresta Estacional Semidecidual. Não há registro para o PNSV, mas ocorre em Diamantina, porém, não há identificação a nível hierárquico de espécie (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 42-43, 62-63 cm de profundidade.

Xyridaceae C. Agardh

Xyris Gronov. ex L.

Figura 7 b-c

Morfologia polínica: mônade, heteropolar, elipsoidal, tamanho médio a grande; 1-sulcado, sulco pontoperculado, com membrana insulada, microrreticulado ou rugulado-perfurado (Luz et al. 2015).

Dados Ecológicos: herbácea, podendo ser de substrato aquático, rupícola ou terrícola ocorrendo em ampla distribuição no Campo Rupestre, Cerrado, Vereda, afloramento rochoso, próximo a brejo e córrego. No PNSV ocorrem doze espécies: Xyris asperula, X. blanchetiana, X. graminosa, X. minarum, X. paradisiaca, X. pterygoblephara, X. roraimae, X. rostrata, X. savanensis, X. schizachne, X. trachyphylla, X. trachyphylla glaucescens (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73, 82-83, 92-93, 102-103 e 112-113 cm de profundidade.

Eudicotiledôneas

Acanthaceae Juss.

Dyschoriste Nees.

Figura 7 d-e

Morfologia polínica: mônade, isopolar, sub-prolato, tamanho médio a muito grande, heterocolpado, 3-colporado, cólporos estreitos e curtos ladeados por faixas colpoidais estreitas em cada mesocólporo, endoabertura lolongada a lalongada, reticulado (Cruz-Barros 1994).

Dados ecológicos: herbáceo, ocorrendo em Campo Limpo e Cerrado lato senso. Não há registro para o PNSV, mas no Estado de Minas Gerais ocorrem duas espécies: Dyschoriste erythrorhiza e D. lavandulacea (CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 32-33 cm de profundidade.

Amaranthaceae A. Juss.

Alternanthera Forssk.

Figura 7 f-g

Morfologia polínica: mônade, apolar, poliédricos de oito a doze faces, esferoidal, tamanho pequeno, pantoporados, reticulados lofados, com muros altos pentagonais ou hexagonais (Silvestre 1986).

Dados ecológicos: herbácea, ocorrendo em Campo Rupestre e em solo arenoso do Campo Seco, mas também em regiões alagadas, no interior da mata, cultivos, ou como ruderal (Vasconcellos 1973). Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem cinco espécies: Anternanthera brasiliana, A. martii, A. pugens, A. regelii e A. rufa (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13 e 82-83 cm de profundidade.

Amaranthus L.

Figura 7 h-i

Morfologia polínica: mônade, apolar, esferoidal, tamanho pequeno a médio, pantoporado, psilado ou granulado (Silvestre 1986).

Dados ecológicos: ervas ruderais e frequentemente encontradas em áreas abertas (Marchant et al 2002) em regiões quentes e temperadas (Vasconcellos 1973). Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem duas espécies: Amaranthus lividus e Amaranthus spinosus (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13 e 72-73 cm de profundidade.

Gomphrena L.

Figura 7 j-k

Morfologia polínica: mônade, apolar, esferoidal, tamanho pequeno a médio, pantoporado, reticulado fenestrado, com muros altos pentagonais (Roubik & Moreno 1991).

Dados ecológicos: herbácea ou subarbusto ocorrendo em Campo Limpo, Campo Rupestre, Cerrado, floresta ciliar ou de galeria e afloramentos rochosos (Flora do Brasil). Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem dezesseis espécies: Gomphrena demissa, G. officinalis, G. agrestis, G. scapigera, G. prostrata, G. mollis, G. marginata, G.macrorhiza, G. incata, G. decipiens, G. arborecens, G. aphylla, G. rudis, G. virgata, G. martrii e G. moquini (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Anacardiaceae R.Br.

Spondias L.

Figura 7 l, Figura 8 a

Morfologia polínica: mônade, isopolar, sub-prolato a perprolato, tamanho médio a grande, 3-colporado, endoabertura subcircular a lalongada, estriado-reticulado (Ybert et al. 2016).

Dados ecológicos: hábito arbóreo e arbustivo, ocorrendo no Cerrado e Floresta Estacional Semidecidual. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem dez espécies: Spondias bahiensis, S. dulcis, S. expeditionaria, S. lutea, S. lutea var. glabra, S. macrocarpa, S. mombin, S. purpurea, S. tuberosa e S. venulosa (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: 12-13 cm de profundidade.

Tapirira Aubl.

Figura 8 b-e

Morfologia polínica: mônade, isopolar, subprolato, tamanho pequeno, 3-colporado, endoabertura lalongada, estriado (Cruz-Barros & Granito 1997a).

Figura 8
a-l. Eudicotiledôneas. a. Anacardiaceae: Spondias. a. Vista equatorial, detalhando a superfície. b-e. Anacardiaceae: Tapirira. b. Corte óptico em vista equatorial. c. Detalhamento da superfície em vista equatorial. d. Corte óptico em vista polar. e. Superfície em vista polar. f-g. Apiaceae: Eryngium f. Corte óptico em vista equatorial. g. Superfície em vista equatorial. h-k. Aquifoliaceae: Ilex. h. Corte óptico em vista equatorial. i. Superfície em vista equatorial. j. Corte óptico em vista polar. k. Superfície em vista polar. l. Araliaceae: Schefflera. l. Corte óptico em vista equatorial. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 8
a-l. Eudicotyledons. a. Anacardiaceae: Spondias. a. Equatorial view, detailing the surface. b-e. Anacardiaceae: Tapirira. b. Optical section in equatorial view. c. Detailing of the surface in equatorial view. d. Optical section in polar view. e. Surface in polar view. f-g. Apiaceae: Eryngium. f. Optical section in equatorial view. g. Surface in equatorial view. h-k. Aquifoliaceae: Ilex. h. Optical section in equatorial view. i. Surface in equatorial view. j. Optical section in polar view. k. Surface in polar view. l. Araliaceae: Schefflera. l. Optical section in equatorial view. Scale bars: 10 μm.

Dados ecológicos: árvore de cerca de 10 m de altura, caules múltiplos ocorrendo em mata de galeria inundada. Não há registro para o PNSV, mas apenas uma espécie ocorre em Diamantina: Tapirira guianensis (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 42-43 e 62-63 cm de profundidade.

Apiaceae Lindl.

Eryngium L.

Figura 8 f-g

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato, tamanho médio, 3-colporado, cólporos longos e estreitos, endoaberturas retangulares (lalongadas) microreticulado e com columelas evidentes (Melhem et al. 1989).

Dados ecológicos: herbácea, distribuída amplamente no Cerrado, Floresta Estacional Semidecidual, Campo Rupestre, mata de galeria, Campo Úmido, em borda de córrego e em solo arenoso. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem quatro espécies: Eryngium juncifolium, E. canaliculatum, E. horridum e E. eurycephalum (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 32-33, 42-43, 52-53, 62-63 e 82-83 cm de profundidade.

Aquifoliaceae Bercht. & J. Presl

Ilex L.

Figura 8 h-k

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal a prolato-esferoidal, tamanho médio, 3-colporado, endoabertura lalongada, clavado (Makino-Watanabe & Jung-Mendaçolli 1994).

Dados ecológicos: arvoreta, arbusto, subarbusto, ocorrendo em Campo, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Montana, Cerrado e afloramentos rochosos. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem doze espécies: Ilex conocarpa, I. velutina, I. asperula, I. nummularia, I. affinis, I. brevicuspis, I. pseudobuxus. I. brasiliensis, I. integrifolia, I. paraguarie, I. subcordata, I. affinis (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 22-23, 32-33, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Araliaceae Juss.

Schefflera J.R. Forst. & G. Forst.

Figura 8 l, Figura 9 a-c

Figura 9
a-l. Eudicotiledôneas. a-c. Araliaceae: Schefflera. a. Superfície em vista equatorial. b. Corte óptico em vista equatorial. c. Superfície em vista equatorial. d-g. Asteraceae: Ambrosia. d. Corte óptico. e. Superfície, evidenciando as projeções equinadas em L.O. f. Corte óptico. g. Superfície. h-k. Asteraceae: Baccharis. h. Corte óptico em vista equatorial. i. Superfície em vista equatorial, evidenciando as projeções equinadas em L.O. j. Corte óptico em vista polar. k. Superfície em vista polar. l. Asteraceae: Bidens. l. Corte óptico. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 9
a-l. Eudicotyledons. b-c. Araliaceae: Schefflera. a. Surface in equatorial view. b. Optical section in equatorial view. c. Surface in equatorial view. d-g. Asteraceae: Ambrosia. d. Optical section. e. Surface, showing the spiky projections in L.O. f. Optical cut. g. Surface. h-k. Asteraceae: Baccharis. h. Optical section in equatorial view. i. Surface in equatorial view, showing the spiky projections in L.O. j. Optical section in polar view. k. Surface in polar view. l. Asteraceae: Bidens. l. Optical section. Scale bars: 10 μm.

Morfologia polínica: mônade, isopolar, subprolato, raramente prolato, tamanho pequeno a médio, 3-colporado, raramente 4-colporado, endoabertura lalongada podendo ser retangular ou romboidal, reticulado (Tseng & Shoup 1978).

Dados ecológicos: hábito arbóreo ou arbustivo, ocorrendo em Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual e em afloramentos rochosos. Não há registro para o PNSV, mas, em Diamantina ocorre uma espécie: Schefflera vinosa (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 42-43, 72-73 e 82-83 cm de profundidade.

Asteraceae Bercht. & J. Presl

Ambrosia L.

Figura 9 d-g

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal, tamanho pequeno, 3-porados, espiculado, com espiculos pontiagudos, porém largos quando visto sob corte óptico (Willard & Skvarla 2009, Cancelli et al. 2010).

Dados ecológicos: herbáceo ocorrendo no Cerrado. Segundo Visiani (1842) o táxon se originou na América do Norte e é um tipo adaptado a condições climáticas de seca. Apesar de ser um tipo característico de campo, pode também ser encontrado em montanhas (Couturier 1992). Não há registro para o PNSV, mas no Estado de Minas Gerais ocorrem quatro espécies: Ambrosia artemisiifolia, A. elatior, A. polystachya e A. psilostachya (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 52-53 e 102-103 cm de profundidade.

Baccharis L.

Figura 9 h-k

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato esferoidal, tamanho pequeno a médio, 3-colporado, endoabertura lalongada com ou sem constrição, exina com cávea, equinado, espinhos cônicos mais longos que largos ou de igual proporção, com ápice pontiagudo, cerca de 12 espinhos na superfície polar (Salgado-Labouriau 1973, Stanski et al. 2013).

Dados ecológicos: arbóreo, arbustivo e subarbustivo em complexo rupestre e Cerrado lato sensu. No PNSV ocorrem cinco espécies: Baccharis concinna, B. ligustrina, B. perlata, B. platypoda e B. retusa (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73, 82-83, 92-93, 102-103 e 112-113 cm de profundidade.

Bidens L.

Figura 9 l, Figura 10 a

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato esferoidal, tamanho pequeno a médio, 3-colporado, endoabertura elíptica lalongada ou sigmoide com ou sem constrição, exina com cávea, equinada, espinhos cônicos mais longos que largos com ápice pontiagudo, cerca de 15 espinhos na superfície polar (Stanski et al. 2013).

Dados ecológicos: ervas terrícolas. Ocorre em Campo Limpo, Capão de mata, Campo Rupestre, Campo Sujo e Cerrado. No PNSV ocorre uma espécie: Bidens flagellaris (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 32-33 e 102-103 cm de profundidade.

Eremanthus Less

Figura 10 b-c

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal a prolato-esferoidal, tamanho médio a grande, 3-colporado, endoabertura lalongada com ou sem constrição, subequinolofado, com espinhos pequenos sobre o muro sinuoso (Loeuille et al. 2012).

Dados ecológicos: arbusto. No Parque Nacional das Sempre-Vivas ocorre em Campo Rupestre, Campo Limpo, Campo Sujo, Cerrado sentido restrito e mata de galeria. Ocorrem duas espécies no PNSV: Eremanthus elaeagnus e E. erythropappus (CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 62-63, 72-73, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Mikania Willd.

Figura 10 d-g

Morfologia polínica: Mônade, isopolar, prolato-esferoidal, tamanho pequeno a médio, 3-colporados; endoabertura lalongada com ou sem constrição, exina com cávea, equinado, espinhos cônicos mais longos que largos com ápice pontiagudo, cerca de 12 a 14 espinhos na superfície polar (Cancelli et al. 2005, Stanski et al. 2013).

Dados ecológicos: ervas perenes volúveis, espécie esciófita a heliófita e seletiva hidrófila, desenvolvem-se no interior das florestas primárias, borda de matas e sobre a vegetação arbustiva (Cabrera & Klein, 1989). No PNSV ocorrem sete espécies: Mikania cipoensis, M. officinalis, M. neurocaula, M. ramosissima, M. leiolaena, M. microphylla e M. sessilifolia (CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 62-63, 72-73, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Senecio L.

Figura 10 h-i

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal a prolato-esferoidal, tamanho pequeno a médio, tricolporados, endoabertura lalongada sem constrição, exina com cávea, equinado, espinhos cônicos mais longos do que largos com ápice levemente arredondado, cerca de 14 a 17 espinhos na superfície polar (Cancelli el al. 2005, Stanski et al. 2018).

Dados ecológicos: herbácea, ocorrendo em Campo Rupestre de solo quartzítico pedregoso, afloramentos rochosos e em borda de capão de mata. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem oito espécies: Senecio adamantinus, S. clausenii, S. macrotis, S. pohlii, S. brasiliensis, S. dumetorum, S. imbricatum e S. hatschbachii (CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Trixis P. Browne

Figura 10 j-l, Figura 11 a

Figura 10
a-l. Eudicotiledôneas. a. Asteraceae: Bidens. a. Superfície. b-c. Asteraceae: Eremanthus. b. Corte óptico. c. Superfície. d-g. Asteraceae: Mikania. d. Corte óptico em vista equatorial. e. Superfície, em vista equatorial. f. Corte óptico em vista polar. g. Superfície em vista polar. h-i. Asteraceae: Senecio. h. Corte óptico. i. Superfície. j-l. Asteraceae: Trixis. j. Corte óptico em vista equatorial. k. Superfície em vista equatorial. l. Corte óptico em vista polar. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 10
a-l. Eudicotyledons. a. Asteraceae: Bidens. a. Surface. b-c. Asteraceae: Eremanthus. b. Optical section. c. Surface. d-g. Asteraceae: Mikania. d. Optical section in equatorial view. e. Surface in equatorial view. f. Optical section in polar view. g. Surface in polar view. h-i. Asteraceae: Senecio. h. Optical section. i. Surface. j-l. Asteraceae: Trixis. j. Optical section in equatorial view. k. Surface in equatorial view. l. Optical section in polar view. Scale bars: 10 μm.

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato, tamanho médio a grande, 3-colporados, endoabertura lalongada sem constrição, microequinado (Cancelli et al. 2005, Pereira et al. 2008)

Dados ecológicos: arvoreta, arbusto, subarbusto. Ocorre no complexo rupestre, Campo Rupestre, beira de estrada, mata ciliar, Cerrado. No PNSV ocorrem duas espécies: Trixis nobilis e T. Vauthieri (Flora do Brasil 2020, CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 22-23, 42-43, 62-63, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Vernonia Schreb.

Figura 11 b-c

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal, tamanho médio, 3-porados, equinolofado, retículo de forma poligonal, composto por 12 lacunas paraporais localizadas na região equatorial e formando “Y”, espinhos pequenos distribuídos sobre o muro (Cancelli et al. 2005)

Figura 11
a-l. Eudicotiledôneas. a. Asteraceae: Trixis. a. Superfície em vista polar. b-c. Asteraceae: Vernonia. b. Corte óptico. c. Superfície. d-g. Begoniaceae: Begonia. d. Corte óptico em vista equatorial. e. Superfície em vista equatorial. f. Corte óptico em vista polar. g. Superfície em vista polar. h-k. Berberidaceae: Berberis. h. Corte óptico. i. Superfície. j. Corte óptico. k. Superfície. l. Betulaceae: Alnus. l. Corte óptico, em vista polar. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 11
a-l. Eudicotyledons. a. Asteraceae: Trixis. a. Surface in polar view. b-c. Asteraceae: Vernonia. b. Optical section. c. Surface. d-g. Begoniaceae: Begonia. d. Optical section in equatorial view. e. Surface in equatorial view. f. Optical section in polar view. g. Surface in polar view. h-k. Berberidaceae: Berberis. h. Optical section. i. Surface. j. Optical section. k. Surface. l. Betulaceae: Alnus. l. Optical section in polar view. Scale bars: 10 μm.

Dados ecológicos: herbácea, ocorre em Campo Rupestre no entorno do Parque Nacional das Sempre-Vivas, porém não há identificação a nível específico. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem 37 espécies: Vernonia adamantium, V. adenophylla, V. alpestris, V. buddleiifolia, V. carduoides, V. cordigera, V. coriacea, V. cotoneaster, V. eremophila, V. fruticulosa, V. herbacea, V. laxa, V. lilacina, V. linearifolia, V. mariana, V. muricata, V. obovata, V. olaefolia, V. polyanthes, V. psilophylla, V. pycnostachya, V. rufogrisea, V. salzmannii, V. saxicola, V. scapigera, V. scaposa, V. schwenkiaefolia, V. schwenkiifolia, V. simplex, V. spixiana. V. stricta, V. subcarduoides, V. subcordata, V. tomentella, V. varroniaefolia, V. vepretorum e V. Warmingiana (CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Begoniaceae C. Agardh

Begonia L.

Figura 11 d-g

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato, tamanho muito pequeno, 3-colporado, endoabertura lalongada, psilado (Lorente et al. 2017).

Dados ecológicos: hábito arbustivo, herbáceo, liana e subarbustivo ocorrendo em Campo Úmido. No PNSV ocorre apenas uma espécie: Begonia grisea (CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 32-33, 52-53, 72-73, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Berberidaceae Juss.

Berberis L.

Figura 11 h-k

Morfologia polínica: mônade, apolar, esferoidal, tamanho pequeno a médio, as aberturas variam muito em um mesmo espécime, podendo ser espiroaperturado ou consistindo em partes sinuosas de espirais incompletas, foveolado, psilado, rugulado, microrreticulado (Erdtman 1952, Blackmore & Heath 1984, Perveen & Qaiser 2010).

Dados ecológicos: arbóreo e arbustivo, ocorrendo em Campo Rupestre. Não há registro para o PNSV, mas no Estado de Minas Gerais ocorrem cinco espécies: Berberis campos-portoi, B. fortunei, B. glazioviana, B. lauriana bilb. e B. laurina (Flora do Brasil 2020, CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 22-23, 32-33, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Betulaceae Gray,

Alnus Mill.

Figura 11 l, Figura 12 a

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato, tamanho pequeno a médio, 4-5-6-7 porados, poros com vestíbulo, espessamento da exina em torno do poro que se estende formando arcos de poro a poro, psilado-escabrado (Leopold et al. 2012).

Dados ecológicos: arbóreo ocorrendo em floresta montana, nativa dos Andes do norte da Argentina (Markgraf & D’Antoni 1978, Joly 2002). Não ocorre no Brasil, porém, devido à morfologia polínica e seu padrão de dispersão anemófilo, a ocorrência no testemunho pode ser explicada pelo transporte aéreo de longa distância (Roth & Lorscheitter 1993, Markgraf & D’Antoni 1978, Joly 2002, Flora do Brasil 2020, CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03 e 82-83 cm de profundidade.

Bignoniaceae Juss.

Jacaranda Juss.

Figura 12 b-e

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato-esferoidal a prolato, tamanho médio a grande, 3-colporados, reticulado (Bove & Barth 1992).

Dados ecológicos: possui hábito variado, podendo ser árvore, sub-arbusto, arbusto, erva e arvoreta ocorrendo em Campo Rupestre, afloramento rochoso, Campo Limpo Seco e Cerrado. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem oito espécies: Jacaranda caroba, J. cuspidifolia, J. irwinii, J. jasminoides, J. oxyphylla, J. paucifoliata, J. puberula e J. racemosa (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03 e 112-113 cm de profundidade.

Tabebuia Gomes ex DC.

Figura 12 f-i

Morfologia polínica: mônade, isopolar, subprolato a prolato, tamanho médio a grande, 3-colpado, microreticulado (Bove & Barth 1992).

Dados ecológicos: arbóreo e arbustivo, ocorrendo principalmente no Cerrado, mas também na Floresta Estacional e Campo Rupestre. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem três espécies: Tabebuia insignis, T. ochracea e T. pumila (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 22-23, 32-33, 62-63, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Burseraceae Kunth.

Protium Burm.f.

Figura 12 j-k

Morfologia polínica: mônade, isopolar, subprolato, tamanho médio, 3-colporado, endoabertura lalongada, retangular ou circular, psilado (Cruz 1987).

Dados ecológicos: árvore e arvoreta ocorrendo no Cerrado, Floresta Estacional Semidecidual e mata de galeria. Duas espécies ocorrem no PNSV: Protium heptaphyllum e P. spruceanum (Flora do Brasil 2020, CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: 12-13, 22-23, 42-43 e 82-83 cm de profundidade.

Cannabaceae Martinov

Celtis L.

Figura 12 l, Figura 13 a-c

Morfologia polínica: mônade, isopolar, suboblato a oblato-esferoidal, tamanho pequeno a médio, 3-porado, raramente 4-porado, poro com ânulo, psilado a escabrado (Cruz-Barros et al. 1997b).

Dados ecológicos: árvore ou arbusto, comuns em florestas secundárias (Souza & Lorenzi 2008) e matas de galeria. Ocorrem três espécies em Diamantina: Celtis brasiliensis, C. iguanea e C. pubescens (Flora do Brasil 2020, CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: 02-03 e 12-13 cm de profundidade.

Trema Lour.

Figura 13 d-e

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal, tamanho pequeno, 2-porado, raramente 3-porado, escabrado (Cruz-Barros et al. 1997b).

Dados ecológicos: árvore ou arbusto, comuns em florestas secundárias e matas de galeria. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorre uma espécie: Trema micranta (Souza & Lorenzi 2008, Flora do Brasil 2020, CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: 02-03, 12-13, 22-23, 42-43 e 62-63 cm de profundidade.

Caryocaraceae Szyszył.

Caryocar L.

Figura 13 f-i

Figura 12
a-l. Eudicotiledôneas. a. Betulaceae: Alnus. a. Superfície, em vista polar. b-e. Bignoniaceae: Jacaranda. b. Corte óptico em vista equatorial. c. Superfície em vista equatorial. d. Corte óptico em vista polar. e. Superfície em vista polar. f-i. Bignoniaceae: Tabebuia. f. Corte óptico em vista equatorial. g. Superfície em vista equatorial. h. Corte óptico em vista polar. i. Superfície em vista polar. j-k. Burseraceae: Protium. j. Corte óptico em vista equatorial. k. Superfície em vista equatorial, evidenciando endoabertura. l. Cannabaceae: Celtis. l. Corte óptico em vista equatorial. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 12
a-l. Eudicotyledons. a. Betulaceae: Alnus. a. Surface in polar view. b-e. Bignoniaceae: Jacaranda. b. Optical section in equatorial view. c. Surface in equatorial view. d. Optical cut in polar view. e. Surface in polar view. f-i. Bignoniaceae: Tabebuia. f. Optical section in equatorial view. g. Surface in equatorial view. h. Optical section in polar view. i. Surface in polar view. j-k. Burseraceae: Protium. j. Optical section in equatorial view. k. Surface in equatorial view, showing endoaperture. l. Cannabaceae: Celtis. l. Optical section in equatorial view. Scale bars: 10 μm.

Morfologia polínica: mônades, isopolares, subprolatos a prolato-esferoidais, de tamanho grande, 3-colporados, raramente 2-colporados, algumas vezes parassincolpados, colpos longos, com margens destacadas, endoaberturas lalongadas, sem constrição mediana, reticulado heterobrocado nos mesocolpos, ornamentação nas margens, lóbulos equatoriais e apocolpos finamente esculturada, sexina se espessa nos polos formando apocolpos destacados e, no equador, formando lóbulos e arcos equatoriais salientes sobre as endoaberturas, um de cada lado do colpo (Erdtman 1952, Barth 1966).

Dados ecológicos: arbóreo. Caryocar brasiliense, o pequizeiro, é árvore semidecídua, característica e nativa do Cerrado (Souza & Lorenzi 2008), onde constitui uma das espécies arbóreas mais abundantes. Ocorre no Cerradão e no Cerrado (stricto senso) (Goodland & Ferri 1979, Almeida et al. 1998, Faleiro 2007, Mendonça et al. 2008). Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorre uma espécie e uma subespécie: Caryocar brasiliense e C. brasiliense subs. brasiliense (CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 22-23, 42-43 e 82-83 cm de profundidade.

Figura 13
a-l. Eudicotiledôneas. a-c. Cannabaceae: Celtis. a. Superfície em vista equatorial, evidenciando ornamentação e poro. b. Corte óptico em vista polar. c. Superfície em vista polar. d-e. Cannabaceae: Trema. d. Corte óptico em vista equatorial. e. Superfície em vista equatorial. f-i. Caryocaraceae: Caryocar. f. Corte óptico em vista equatorial. g. Superfície em vista equatorial. h. Corte óptico em vista polar. i. Superfície em vista polar. j-k. Celastraceae: Maytenus. j. Corte óptico em vista polar. k. Superfície em vista polar. l. Convolvulaceae: Merremia. l. Corte óptico em vista equatorial. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 13
a-l. Eudicotyledons. b-c. Cannabaceae: Celtis. a. Surface in equatorial view, showing ornamentation and pore. b. Optical section in polar view. c. Surface in polar view. d-e. Cannabaceae: Trema. d. Optical section in equatorial view. e. Surface in equatorial view. f-i. Caryocaraceae: Caryocar. f. Optical section in equatorial view. g. Surface in equatorial view. h. Optical section in polar view. i. Surface in polar view. j-k. Celastraceae: Maytenus. j. Optical section in polar view. k. Surface in polar view. l. Convolvulaceae: Merremia. l. Optical section in equatorial view. Scale bars: 10 μm.

Celastraceae R.Br.

Maytenus Molina

Figura 13 j-k

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato-esferoidal, tamanho pequeno, 3-colporados, reticulado. (Cruz-Barros et al. 2005).

Dados ecológicos: arbóreo e arbustivo. É um táxon típico de floresta (Cassino 2015). No PNSV ocorrem duas espécies em mata paludosa: Maytenus robusta e M. schumanniana (CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 72-73 cm de profundidade.

Convolvulaceae Juss.

Merremia Dennst. ex Endl.

Figura 13 l, Figura 14 a

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato a oblato-esferoidal, tamanho grande, 3-colporado, microrreticulado, com báculos supratectais distintos ou concrescidos (Melhem & Corrêa 1987).

Figura 14
a-l. Eudicotiledôneas. a. Convolvulaceae: Merremia. a. Superfície em vista equatorial. b. Cucurbitaceae: Cayaponia. b. Corte óptico em vista equatorial. c-e. Cucurbitaceae: Fevillea. c. Corte óptico. d. Lado 1, evidenciando a superfície. e. Lado 2, distal. f-i. Cunoniaceae: Weinmannia. f. Corte óptico em vista equatorial. g. Superfície em vista equatorial. h. Corte óptico em vista polar. i. Superfície em vista polar. j-k. Droseraceae: Drosera. j. Corte óptico. k. Superfície. l. Elaeocarpaceae: Sloanea. l. Corte óptico em vista equatorial. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 14
a-l. Eudicotyledons. a. Convolvulaceae: Merremia. a. Surface in equatorial view. b. Cucurbitaceae: Cayaponia. b. Optical section in equatorial view. c-e. Cucurbitaceae: Fevillea. c. Optical section. d. Side 1, showing the surface. e. Side 2, distal. f-i. Cunoniaceae: Weinmannia. f. Optical section in equatorial view. g. Surface in equatorial view. h. Optical section in polar view. i. Surface in polar view. j-k. Droseraceae: Drosera. j. Optical section. k. Surface. l. Elaeocarpaceae: Sloanea. l. Optical section in equatorial view. Scale bars: 10 μm.

Dados ecológicos: liana em Campo e Cerrado lato-senso. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem seis espécies: Merremia cissoides, M. digitata, M. ericoides, M. flagellaris, M. macrocalyx e M. tomentosa (Flora do Brasil 2020, CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 22-23, 82-83 e 102-103 cm de profundidade.

Cucurbitaceae A. Juss.

Cayaponia Silva Manso

Figura 14 b

Morfologia polínica: mônade, isopolar a apolar, esferoidal a suboblato, tamanho grande a gigante, 3 a 8-zonoporado ou pantoporado, espinhoso, espinhos grandes pontiagudos intercalados por inúmeros espículos pontiagudos ou de ápice arredondados (Barth et al. 2005).

Dados ecológicos: erva ou liana em Campo Rupestre. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina há registro de coleta de uma espécie: Cayaponia espelina (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Fevillea L.

Figura 14 c-e

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato, tamanho pequeno, 3-colporado, endoabertura circular, estriado (Lima et al. 2010).

Dados ecológicos: liana ocorrendo em Mata Decídua e borda de mata. Não há registro para o PNSV, mas no Estado de Minas Gerais ocorrem três espécies: Fevillea albiflora, F. passiflora e F. trilobata (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 42-43 cm de profundidade.

Cunnoniaceae R.Br.

Weinmannia L.

Figura 14 f-i

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato, tamanho muito pequeno, 3-colporado, endoabertura de difícil visualização, psilado a microreticulado (Melhem & Bissa 1984a).

Dados ecológicos: arbóreo a arbustivo, ocorrendo em Campo Rupestre e Floresta Montana. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem 2 espécies: Weinmannia paulliniifolia e W. pinnata (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 32-33, 62-63, 72-73, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Droseraceae Salisb.

Drosera L.

Figura 14 j-k

Morfologia polínica: tétrades tetraédricas ou romboidais, heteropolar ou apolar, tamanho grande, cada grão de pólen 1-porado ou inaperturado, equinado e espiculado. (Melhem & Bissa 1985).

Dados ecológicos: erva, ocorrendo em Campo Rupestre em solo arenoso e pedregoso, frestas de rochas, margem de riacho, afloramento rochoso e em Campo Limpo Úmido sobre turfeiras. No PNSV ocorrem 11 espécies: Drosera ascendens, D. camporupestris, D. communis, D. graminifolia, D. grantsaui, D. hirtella, D. latifolia, D. montana, D. spiralis, D. tentaculata, D. tomentosa (CRIA 2020; Flora do brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 52-53, 62-63, 72-73, 82-83, 92-93, 102-103 e 112-113 cm de profundidade.

Elaeocarpaceae Juss.

Sloanea L.

Figura 14 l, Figura 15 a-c

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato esferoidais a prolato-esferoidais, tamanho pequeno 3-colporado, endoabertura circular a lalongada “em forma de H”, psilado, microrreticulado ou escabrado (Roubik & Moreno 1991).

Dados ecológicos: árvore, ocorrendo em Floresta Estacional Semidecidual e mata de galeria. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem duas espécies: Sloanea guianensis e S. hirsuta (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 72-73, 82-83 e 92-93 cm de profundidade.

Ericaceae Juss.

Gaylussacia Kunth.

Figura 15 d-e

Morfologia polínica: tétrades tetraédricas calimadas, tamanho médio, 3-colporado, coaperturada, endoabertura lalongada de difícil visualização, fossulado. (Corrêa & Cruz-Barros 2011)

Dados ecológicos: arbusto, árvore ou subarbusto; ocorrendo duas espécies no PNSV em afloramento rochoso, Campo Limpo Úmido e vereda: Gaylussacia brasiliensis e G. virgata (CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Euphorbiaceae Juss.

Alchornea Sw.

Figura 15 f-i

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal a prolato-esferoidal, tamanho pequeno, 3-colporado, endoaberturas lalongada, microrreticulado a rugulado (Corrêa et al. 2010).

Dados ecológicos: arbusto e árvore, ocorrendo na vegetação de galeria em Floresta Estacional Semidecidual, Cerrado lato senso, Campo Limpo, Cerrado Rupestre e Campo Rupestre. No PNSV ocorrem duas espécies: Alchornea glandulosa e A. triplinervia (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73 e 82-83 cm de profundidade.

Chamaesyce Gray. (sin. het. Euphorbia L.)

Figura 15 j-k

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato, tamanho muito pequeno, 3-colporado, escabrado (Corrêa et al. 2010).

Dados ecológicos: possui hábito herbáceo, ocorrendo principalmente no Campo Limpo, Campo Sujo, Cerrado Ralo e Cerrado lato senso. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorre uma espécie: Chamaesyce selloi (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 102-103 cm de profundidade.

Croton L.

Figura 15 l

Morfologia polínica: mônade, apolar, esferoidal, tamanho muito grande, inaperturado, exina com padrão-croton na qual as unidades de ornamentação têm, predominantemente, 5-8 subunidades de ornamentação triangulares (Corrêa et al. 2010).

Dados ecológicos: possui hábito variado podendo ser arbustivo, arbóreo, herbáceo, subarbustivo e liana, ocorrendo em afloramento rochoso em Campo Limpo Úmido e Campo Sujo. No PNSV ocorre uma espécie: Croton campestres (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 112-113 cm de profundidade.

Euphorbia L.

Figura 16 a-d

Figura 15
a-l. Eudicotiledôneas. a-c. Elaeocarpaceae: Sloanea. a. Superfície em vista equatorial. b. Corte óptico em vista polar. c. Superfície em vista polar. d-e. Ericaceae: Gaylussacia. d. Corte óptico. e. Superfície. f-i. Euphorbiaceae: Alchornea. f. Corte óptico em vista equatorial. g. Superfície em vista equatorial. h. Corte óptico em vista polar. i. Superfície em vista polar. j-k. Euphorbiaceae: Chamaesyce. j. Corte óptico em vista polar. k. Superfície em vista polar. l. Euphorbiaceae: Croton. l. Superfície, evidenciando o “padrão Croton” de ornamentação. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 15
a-l. Eudicotyledons. b-c. Elaeocarpaceae: Sloanea. a. Surface in equatorial view. b. Optical section in polar view. c. Surface in polar view. d-e. Ericaceae: Gaylussacia. d. Optical section. e. Surface. f-i. Euphorbiaceae: Alchornea. f. Optical section in equatorial view. g. Surface in equatorial view. h. Optical section in polar view. i. Surface in polar view. j-k. Euphorbiaceae: Chamaesyce. j. Optical section in polar view. k. Surface in polar view. l. Euphorbiaceae: Croton. l. Surface, showing the “Croton pattern” of ornamentation. Scale bars: 10 μm.

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato a prolato-esferoidal, tamanho médio, 3-colporado, endoabertura lalongada a lolongada, reticulado-cristado a microrreticulado (Corrêa et al. 2010).

Dados ecológicos: possui hábito variado podendo ser arbustivo, arbóreo, herbáceo ou subarbustivo ocorrendo em Campo Úmido, afloramento rochoso, Cerrado Rupestre e Campo Limpo. No PNSV ocorrem duas espécies: Euphorbia goyasensis e E. sipolisi (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 32-33, 42-43, 52-53, 62-63, 82-83 e 102-103 cm de profundidade.

Microstachys A. Juss.

Figura 16 e-h

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato esferoidal a subprolato, tamanho médio, 3-colporado, endoabertura lalongada, exina com cávea, microreticulado homobrocado (Sakugawa et al. 2019).

Figura 16
a-l. Eudicotiledôneas. a-d. Euphorbiaceae: Euphorbia. a. Corte óptico em vista equatorial. b. Superfície em vista equatorial. c. Corte óptico em vista polar. d. Superfície em vista polar. e-h. Euphorbiaceae: Microstachys. e. Corte óptico em vista equatorial. f. Superfície em vista equatorial. g. Corte óptico em vista polar. h. Superfície em vista polar. i-k. Euphorbiaceae: Sapium. i. Corte óptico em vista equatorial. j. Vista equatorial, evidenciando endoabertura. k. Superfície em vista equatorial. l. Euphorbiaceae: Sebastiania. l. Corte óptico em vista equatorial. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 16
a-l. Eudicotyledons. a-d. Euphorbiaceae: Euphorbia. a. Optical section in equatorial view. b. Surface in equatorial view. c. Optical section in polar view. d. Surface in polar view. e-h. Euphorbiaceae: Microstachys. e. Optical section in equatorial view. f. Surface in equatorial view. g. Optical section in polar view. h. Surface in polar view. i-k. Euphorbiaceae: Sapium. i. Optical section in equatorial view. j. Equatorial view, showing endoaperture. k. Surface in equatorial view. l. Euphorbiaceae: Sebastiania. l. Optical section in equatorial view. Scale bars: 10 μm.

Dados ecológicos: possui hábito variado, podendo ser arbóreo, subarbustivo ou herbáceo, ocorrendo no Cerrado e em Mata úmida. Em Diamantina ocorrem nove espécies: Microstachys bidentata, M. corniculata, M. daphnoides, M. daphnoies, M. glandulosa, M. heterodoxa, M. hispida, M. marginata, M. salicifolia e M. serrulata (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 42-43, 62-63, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Sapium Jacq.

Figura 16 i-k

Morfologia polínica: mônade, isopolar, subprolato a prolato, tamanho médio a grande, 3-colporado, endoabertura lalongada com costa, psilado-perfurado (Corrêa et al. 2010, Sakugawa 2019).

Dados ecológicos: arbóreo e arbustivo, ocorrendo no Cerrado, Campo Limpo, mata de galeria e Campo Rupestre. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem cinco espécies: Sapium glandulatum, S. glandulosum, S. haematospermum, S. marginatum spathulatum e S. obovatum (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13 e 42-43 cm de profundidade.

Sebastiania Spreng.

Figura 16 l, Figura 17 a-c

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato-esferoidal a oblato-esferoidal, tamanho muito pequeno a pequeno, 3-colporado, endoabertura lalongada, microrreticulado (Corrêa et al. 2010).

Dados ecológicos: arbóreo, arbustivo e subarbustivo, ocorrendo no Cerrado lato senso, Cerrado Ralo, Campo Rupestre, Campo Sujo, mata seca semidecídua e Mata de Galeria. No PNSV ocorrem duas espécies: Sebastiania marginata e S. myrtilloides (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 22-23, 32-33, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Fabaceae Lindl.

Aeschynomene L.

Figura 17 d-g

Figura 17
a-l. Eudicotiledôneas. a-c. Euphorbiaceae: Sebastiania. a. Superfície em vista equatorial. b. Corte óptico em vista polar. c. Superfície em vista polar. d-g. Fabaceae: Aeschynomene. d. Corte óptico em vista equatorial. e. Superfície em vista equatorial. f. Corte óptico em vista polar. g. Superfície em vista polar. h-i. Fabaceae: Anadenanthera. h. Corte óptico. i. Superfície. j-k. Fabaceae: Centrosema. j. Corte óptico em vista polar. k. Superfície em vista polar. l. Fabaceae: Chamaecrista. l. Corte óptico em vista equatorial. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 17
a-l. Eudicotyledons. b-c. Euphorbiaceae: Sebastiania. a. Surface in equatorial view. b. Optical section in polar view. c. Surface in polar view. d-g. Fabaceae: Aeschynomene. d. Optical section in equatorial view. e. Surface in equatorial view. f. Optical section in polar view. g. Surface in polar view. h-i. Fabaceae: Anadenanthera. h. Optical section. i. Surface. j-k. Fabaceae: Centrosema. j. Optical section in polar view. k. Surface in polar view. l. Fabaceae: Chamaecrista. l. Optical section in equatorial view. Scale bars: 10 μm.

Morfologia polínica: mônade, tamanho pequeno a médio, oblato a prolato, 3-colporado, endoabertura lolongada, lalongada ou circular, reticulado, microreticulado ou rugulado (Antonio-Domingues et al. 2018).

Dados ecológicos: possui hábito variado, podendo ser arbustivo, arbóreo, herbáceo ou subarbustivo, ocorrendo no Cerrado lato sensu, Campo Limpo Úmido, Cerrado Rupestre, mata e vereda. No PNSV ocorrem duas espécies: Aeschynomene riedeliana e A. vogelii (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13 e 52-53 cm de profundidade.

Anadenanthera Speg.

Figura 17 h-i

Morfologia polínica: políade plano-circular, com oito grãos centrais (quatro em cada plano) margeados por uma crista circular composta pelos demais oito grãos, políades de tamanho médio, cada pólen tem de 4-6 poros situados sempre na parede de contato com os outros grãos de pólen, areolado (Buril et al. 2010).

Dados ecológicos: arbóreo e arbustivo, ocorrendo em Floresta Estacional Semidecidual. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem duas espécies: Anadenanthera colubrina e A. macrocarpa (CRIA 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 42-43 e 62-63 cm de profundidade.

Centrosema (DC.) Benth.

Figura 17 j-k

Morfologia polínica: mônade, isopolar, esferoidal, tamanho médio, 3-colporado, endoabertura lolongada operculada, opérculo sensível à acetólise podendo cair, reticulado, com muros sinuosos e lumens menores junto as aberturas (Silvestre-Capelato & Melhem 1997).

Dados ecológicos: herbáceo, liana e subarbusto, ocorrendo em campo aberto de Cerrado, em áreas esparsas de afloramento rochosos e Campo Rupestre. No PNSV ocorrem duas espécies: Centrosema brasilianum e C. venosum (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 42-43cm de profundidade.

Chamaecrista Moench.

Figura 17 l, Figura 18 a-c

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato a subprolato, tamanho médio, 3-colporados; colporos com margem, com ou sem constrição na região mediana, parecendo sincolpados ou parassincolpados, endoabertura lalongada de difícil visualização, microrreticulado a psilado (Silvestre-Capelato & Melhem 1997).

Dados Ecológicos: possui hábito variado podendo ser arbustivo, arbóreo, herbáceo, subarbustivo e liana, ocorrendo em Cerrado, Campo Rupestre, capão de mata, campo arenoso em afloramento rochoso e próximo de cursos d’água. No PNSV ocorrem vinte e sete espécies: Chamaecrista aurivilla, C. bracteolata, C. cardiostegia, C. catártica, C. cipoana, C. conferta, C. conferta conferta, C. debilis, C. desvauxii, C. desvauxii brevipes, C. desvauxii malacophylla, C. desvauxii var. brevipes, C. desvauxii var. glauca, C. desvauxii var. malacophylla, C. exsudans, C. gumminans, C.hedysaroides, C. kirkbridei, C. lamprosperma, C. neesiana, C. nictitans, C. olesiphylla, C. orbiculata, C. ramosa, C. ramosa erythrocalyx, C. rossicorum, C. rotundata e C. semafora.(CRIA 2020, Flora do Brasil 2020)

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 22-23, 42-43, 52-53, 72-73, 82-83, 92-93, 102-103 e 112-113 cm de profundidade.

Crotalaria L.

Figura 18 d-e

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato, tamanho pequeno, 3-colporado, cólporo constrito na região mediana, endoabertura lalongada de difícil visualização, reticulado (Silvestre-Capelato & Melhem 1997).

Dados Ecológicos: possui hábito variado, podendo ser arbustivo, herbáceo e subarbustivo, ocorrendo em campo aberto de Cerrado, afloramento rochoso, borda de capão, Campo Rupestre, capão de mata próximo de curso d’água e Cerrado Rupestre. No PNSV ocorrem três espécies: Crotalaria micans, C. rufipila e C. unifoliolata. (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020)

Ocorrência no testemunho: nível 82-83 cm de profundidade.

Desmodium Desv.

Figura 18 f-i

Morfologia polínica: mônade, isopolar, suboblato a prolato, tamanho médio, 3-colporado, endoabertura lalongada, areolado (Silvestre-Capelato & Melhem 1997).

Dados Ecológicos: herbáceo, arbustivo e subarbustivo, ocorrendo em Campo Rupestre, Campo Limpo, Cerrado lato senso. Não há registro para o PNSV, mas ocorre em Diamantina, porém, não há identificação a nível de espécie (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 62-63, 72-73 e 102-103 cm de profundidade.

Machaerium Pers.

Figura 18 j-k

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato-esferoidal a subprolato, tamanho pequeno, 3-colporado, endoabertura lalongada ou retangular, microrreticulado (Silvestre-Capelato & Melhem 1997).

Dados Ecológicos: arbustivo, arbóreo e liana, ocorrendo em Floresta Estacional Semidecidual. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem sete espécies: Machaerium acutifolium, M. brasiliense, M. hirtum, M. opacum, M. punctatum, M. sericiflorum, M. villosum (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13 cm de profundidade.

Mimosa L.

Figura 18 l, Figura 19 a

Morfologia polínica: tétrade tetraédrica, tétrade de tamanho pequeno, grãos de pólen porados, areolada (Salgado-Labouriau 1973).

Figura 18
a-l Eudicotiledôneas. a-c. Fabaceae: Chamaecrista. a. Superfície em vista equatorial. b. Corte óptico em vista polar. c. Superfície em vista polar. d-e. Fabaceae: Crotalaria. d. Corte óptico em vista equatorial. e. Superfície em vista equatorial. f-i. Fabaceae: Desmodium. f. Corte óptico em vista equatorial. g. Superfície em vista equatorial. h. Corte óptico em vista polar. i. Superfície em vista polar. j-k. Fabaceae: Machaerium. j. Corte óptico em vista equatorial. k. Superfície em vista equatorial, evidenciando endoabertura. l. Fabaceae: Mimosa. l. Corte óptico. Barras das escalas: 20 μm h-i, 10 μm (restante das imagens).
Figure 18
a-l. Eudicotyledons. a-c. Fabaceae: Chamaecrista. a. Surface in equatorial view. b. Optical section in polar view. c. Surface in polar view. d-e. Fabaceae: Crotalaria. d. Optical section in equatorial view. e. Surface in equatorial view. f-i. Fabaceae: Desmodium. f. Optical section in equatorial view. g. Surface in equatorial view. h. Optical section in polar view. i. Surface in polar view. j-k. Fabaceae: Machaerium. j. Optical section in equatorial view. k. Surface in equatorial view, showing endoaperture. l. Fabaceae: Mimosa. l. Optical section. Scale bars: 20 μm h-i, 10 μm (in other images).

Dados Ecológicos: possui hábito variado podendo ser arbustivo, arbóreo, herbáceo, subarbustivo e liana, ocorrendo em Campo Rupestre com capões de mata próximos a cursos d’água. No PNSV ocorrem seis espécies: Mimosa aurivillus, M. hirsutíssima, M. maguirei, M. paucifolia scoparia, M. peduncularis, M. xanthocentra (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 42-43 cm de profundidade.

Piptadenia Benth.

Figura 19 b-c

Morfologia polínica: políade elíptica em vista lateral e circular a subtriangular em vista frontal, composta por mais de 12 grãos de pólen, políade de tamanho médio, 4 poros por grão de pólen, psilada (Roubik & Moreno 1991).

Dados Ecológicos: Arbustivo, arbóreo e liana, ocorrendo em Floresta Estacional Semidecidual. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem 2 espécies: Piptadenia adiantoides e P. obliqua. (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Figura 19
a-l Eudicotiledôneas. a. Fabaceae: Mimosa. a. Superfície. b,c. Fabaceae: Piptadenia. b. Lado 1. c. Lado 2. d,e. Fabaceae: Stylosanthes. d. Corte óptico em vista equatorial. e. Superfície em vista equatorial. f-g. Gentianaceae: Chelonanthus. f. Corte óptico. g. Superfície, evidenciando ornamentação. h-l. Gentianaceae: Voyria. h. Corte óptico em vista polar. i. Superfície em vista polar. j-k. Haloragaceae: Laurembergia. j. Corte óptico em vista polar. k. Superfície em vista polar. l. Lamiaceae: Hyptis. l. Corte óptico em vista polar. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 19
a-l. Eudicotyledons. a. Fabaceae: Mimosa. a. Surface. b-c. Fabaceae: Piptadenia. b. Side 1. c. Side 2. d-e. Fabaceae: Stylosanthes. d. Optical section in equatorial view. e. Surface in equatorial view. f-g. Gentianaceae: Chelonanthus. f. Optical section. g. Surface, showing ornamentation. h-i. Gentianaceae: Voyria. h. Optical section in polar view. i. Surface in polar view. j-k. Haloragaceae: Laurembergia. j. Optical section in polar view. k. Surface in polar view. l. Lamiaceae: Hyptis. l. Optical section in polar view. Scale bars: 10 μm.

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13 e 22-23 cm de profundidade.

Stylosanthes Sw.

Figura 19 d-e

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato, tamanho médio, 3-colpados, colpos operculados, frequentemente rompidos na região polar, microrreticulado, com lumens menores ao redor dos colpos (Silvestre-Capelato & Melhem 1997).

Dados Ecológicos: possui hábito variado, podendo ser herbáceo, arbóreo e subarbustivo, ocorrendo em Campo Úmido. No PNSV ocorre 1 espécie: Stylosanthes gracilis (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 102-103 cm de profundidade.

Gentianaceae Juss.

Chelonanthus Gilg.

Figura 19 f-g

Morfologia polínica: tétrade tetraédrica, tétrade de tamanho médio a grande, 3 poros por grão de pólen, reticulado heterobrocado (Nilsson 2002).

Dados Ecológicos: possui hábito variado, ocorrendo em ampla distribuição. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorre 1 espécie: Chelonanthus viridiflorus (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 02-03 cm de profundidade.

Voyria Aubl.

Figura 19 h-i

Morfologia polínica: mônade, isopolar a subisopolar, oblato a prolato, tamanho pequeno, (1)-2-3-(4)-porado, psilado (Ferreira et al. 2012).

Dados Ecológicos: herbácea, ocorrendo em Floresta Estacional Semidecidual, possui características saprofíticas micro-heterotróficas e holoparasitas (Melo & Alves 2013). Não há registro para o PNSV, mas no Estado de Minas Gerais ocorrem 2 espécies: Voyria aphylla e V. spruceana. (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03 e 12-13 cm de profundidade.

Haloragaceae R.Br.

Laurembergia P.J. Bergius

Figura 19 j-k

Morfologia polínica: mônade, isopolar, suboblato a oblato esferoidal, tamanho médio, 6-zonoporado, poros nem sempre equidistantes, escabrado (Ybert et al. 2017a).

Dados ecológicos: herbáceo, raramente arbustivo; aquáticas submersas ou emergentes, em áreas alagáveis e lagoas temporárias (Mizumi et al 2019, Praglowski 1970, Souza & Lorenzi 2005). Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorre uma espécie: Laurembergia tetrandra (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03 cm de profundidade.

Lamiaceae Martinov

Hyptis Jacq.

Figura 19 l, Figura 20 a

Morfologia polínica: mônade, isopolar, suboblato a oblato esferoidal, tamanho médio, 6-colpado, reticulado heterobrocado (Corrêa & Esteves 1996).

Dados Ecológicos: possui hábito variado, podendo ser herbáceo, arbustivo, arbóreo e subarbustivo, ocorrendo no Campo Limpo, no Cerrado Rupestre e no Campo Rupestre, Campo Úmido, Cerrado lato sensu e Cerradão. No PNSV ocorre uma espécie: Hyptis passerina (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 42-43 e 92-93 cm de profundidade.

Lentibulariaceae Rich.

Utricularia L.

Figura 20 b-e

Morfologia polínica: mônade, isopolar, suboblato, tamanho médio, 9-10-zonocolporado, endoabertura endocingulada, microreticulado na área polar, mesocolporo psilado (Ybert et al. 2017b).

Dados Ecológicos: herbácea, em geral aquática, ocorrendo em Campo Úmido, afloramento rochoso, Campo Rupestre, Campo Limpo Úmido e vereda (simpátrica com Drosera) (Mendonça et al. 2008). No PNSV ocorre nove espécies: Utricularia amethystina, U. laciniata, U. nana, U. neottioides, U. nervosa, U. praelonga, U. purpureocaerulea, U. subulata, U. tricolor (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03 e 22-23 cm de profundidade.

Lythraceae J.St.-Hil.

Cuphea P. Browne

Figura 20 f

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato a suboblato, tamanho pequeno, 3-(4)-colporado, sincolporado ou não, endoarbertura lalongada ou lolongada, estriado a estriado-rugulado (Melhem & Bissa 1984b).

Dados Ecológicos: herbáceo, arbustivo e subarbustivo em substrato aquático ou terrícola, ocorrendo em Campo Limpo arenoso e úmido e Campo Rupestre. No PNSV ocorrem duas espécies: Cuphea acinos e C. ericoides (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 72-73 cm de profundidade.

Malpighiaceae Juss.

Byrsonima Rich. ex Kunth

Figura 20 g-j

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato-esferoidal, tamanho pequeno, 3-colporado, endoabertura lalongada constricta ou não, microreticulado (Makino 1986).

Dados Ecológicos: possui hábito variado, podendo ser arbustivo, arbóreo, herbáceo e subarbustivo ocorrendo no Cerrado e em mata úmida. No PNSV há registro de coleta, porém, não identificado a nível de espécie (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73, 82-83, 102-103 e 112-113 cm de profundidade.

Malvaceae Juss.

Malvaceae não identificada.

Figura 20 k-l

Morfologia polínica: mônade, apolar, esferoidal, tamanho médio, inaperturado, espinhoso.

Dados ecológicos: não foi possível a diferenciação a nível de gênero, classificando-o como hábito variado com ampla distribuição.

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 32-33, 42-43, 92-93, 102-103 e 112-113 cm de profundidade.

Triumfetta L.

Figura 21 a-c

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato, tamanho médio a grande, 3-colporado, com fastígio, endoabertura lalongada retangular, reticulado heterobrocado, com lumens do retículo menores na região apertural (Saba 2007).

Figura 20
a-l Eudicotiledôneas. a. Lamiaceae: Hyptis. a. Superfície em vista polar. b-e. Lentibulariaceae: Utricularia. b. Corte óptico em vista equatorial. c. Superfície em vista equatorial. d. Corte óptico em vista polar. e. Superfície em vista polar. f. Lythraceae: Cuphea. f. Corte óptico em vista polar. g-j. Malphighiaceae: Byrsonima. g. Corte óptico em vista equatorial. h. Superfície em vista equatorial, evidenciando a endoabertura. i. Corte óptico em vista polar. j. Superfície em vista polar. k-l. Malvaceae: não identificada. k. Corte óptico. l. Superfície. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 20
a-l. Eudicotyledons. a. Lamiaceae: Hyptis. a. Surface in polar view. b-e. Lentibulariaceae: Utricularia. b. Optical section in equatorial view. c. Surface in equatorial view. d. Optical section in polar view. e. Surface in polar view. f. Lythraceae: Cuphea. f. Optical section in polar view. g-j. Malphighiaceae: Byrsonima. g. Optical section in equatorial view. h. Surface in equatorial view, showing the endoaperture. i. Optical section in polar view. j. Surface in polar view. k-l. Malvaceae: not identified. k. Optical section. l. Surface. Scale bars: 10 μm.

Dados Ecológicos: arbustivo e subarbustivo, ocorrendo no Cerrado e mata de galeria. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem três espécies: Triumfetta abutiloides, T. longicoma e T. semitriloba (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13 e 62-63 cm de profundidade.

Waltheria L.

Figura 21 d-e

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal a prolato-esferoidal, tamanho médio a grande, 3(-4)-5(-6)(-7)-zonocolporado, presença de costa e fastígio. Ocorre dimorfismo polínico entre os morfos florais (heterostilia), com ectoaberturas curtas na forma brevistila, e alongadas com extremidades afiladas na forma longistila. Os grãos de pólen de Waltheria possuem dois padrões de ornamentação: bireticulado (suprareticulado, ou seja, com microretículo dentro do lumen do retículo) em morfos longistilos e microequinados a equinados nos morfos brevistilos (Saba 2007, Saba & Santos 2015).

Figura 21
a-l Eudicotiledôneas. a-c. Malvaceae: Triumfetta. a. Corte óptico em vista equatorial. b. Superfície em vista equatorial, evidenciando a ornamentação. c. Superfície em vista equatorial, evidenciando o colpo e a endoabertura. d-e. Malvaceae: Waltheria. d. Corte óptico em vista equatorial. e. Superfície em vista equatorial. f-i. Melastomataceae. f. Corte óptico em vista equatorial. g. Superfície em vista equatorial. h. Corte óptico em vista polar. i. Superfície em vista polar. j-k. Moraceae: Helicostylis. j. Corte óptico. k. Superfície. l. Moraceae: Sorocea. l. Corte óptico em vista polar. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 21
a-l. Eudicotyledons. b-c. Malvaceae: Triumfetta. a. Optical section in equatorial view. b. Surface in equatorial view, showing the ornamentation. c. Surface in equatorial view, showing the colpi and the endoaperture. d-e. Malvaceae: Waltheria. d. Optical section in equatorial view. e. Surface in equatorial view. f-i. Melastomataceae. f. Optical section in equatorial view. g. Surface in equatorial view. h. Optical section in polar view. i. Surface in polar view. j-k. Moraceae: Helicostylis. j. Optical section. k. Surface. l. Moraceae: Sorocea. l. Optical section in polar view. Scale bars: 10 μm.

Dados ecológicos: possui hábito variado podendo ser arbustivo, arbóreo, herbáceo e subarbustivo ocorrendo no Cerrado e em mata úmida. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem dez espécies: Waltheria ackermanniana, W. biribiricensis, W. cinerescens, W. communis, W. ferruginea, W. indica, W. polyantha, W. selloana, W. terminans e W. viscosissima. (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 42-43cm de profundidade.

Melastomataceae A. Juss.

Figura 21 f-i

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal a perprolato, tamanho pequeno à médio, heterocolpado (3-colporado e 3-colpado ou 3-pseudocolpado), de superfície ondulada, psilada, estriada, rugulada, verrucada ou reticulada (Erdtman 1952, Huang 1972, Salgado-Labouriau 1973, Roubik & Moreno 1991). Não foi possível a diferenciação a nível de gênero devido à grande similaridade morfológica, configurando-se como uma família estenopolínica.

Dados Ecológicos: possui hábito variado, podendo ser arbustivo, arbóreo, herbáceo, liana e subarbustivo, ocorrendo em ampla distribuição (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73, 82-83, 92-93, 102-103 e 112-113 cm de profundidade.

Moraceae Gaudich.

Helicostylis Trécul.

Figura 21 j-k

Morfologia polínica: mônade, isopolar, suboblato, tamanho pequeno, 2-3-porado, escabrado (Burn & Mayle 2008).

Dados Ecológicos: arbóreo ocorrendo em Floresta Estacional Semidecidual. Não há registro para o PNSV, mas no Estado de Minas Gerais ocorrem oito espécies: Helicostylis tomentosa, H. asperifólia, H. lancifolia, H. pedunculata, H. poeppigiana, H. tomentosa, H. turbinata e H. linearis. (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 22-23, 32-33, 42-43, 52-53 e 92-93 cm de profundidade.

Sorocea A.St.-Hil.

Figura 21 l, Figura 22 a-b

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal, tamanho pequeno, 3-porado, operculado, rugulado (Cruz-Barros & Silva 2000).

Figura 22
a-l Eudicotiledôneas. a-b. Moraceae: Sorocea. a. Superfície em vista polar. b. Superfície, evidenciando o poro. c-f. Myrsinaceae: Myrsine. c. Corte óptico em vista equatorial. d. Superfície em vista equatorial. e. Corte óptico em vista polar. f. Superfície em vista polar. g-j. Myrtaceae: Myrcia. g. Corte óptico em vista equatorial. h. Superfície em vista equatorial. i. Corte óptico em vista polar. j. Superfície em vista polar. k-l. Olacaceae: Aptandra. k. Corte óptico em vista equatorial. l. Superfície em vista equatorial, evidenciando o poro. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 22
a-l. Eudicotyledons. a-b. Moraceae: Sorocea. a. Surface in polar view. b. Surface, showing the pore. c-f. Myrsinaceae: Myrsine. c. Optical section in equatorial view. d. Surface in equatorial view. e. Optical section in polar view. f. Surface in polar view. g-j. Myrtaceae: Myrcia. g. Optical section in equatorial view. h. Surface in equatorial view. i. Optical section in polar view. j. Surface in polar view. k-l. Olacaceae: Aptandra. k. Optical section in equatorial view. l. Surface in equatorial view, showing the pore. Scale bars: 10 μm.

Dados Ecológicos: arbóreo e arbustivo, em substrato terrícola, ocorrendo em Floresta Estacional Semidecidual. Não há registro para o PNSV, mas no Estado de Minas Gerais há registro de sete espécies: Sorocea bomplandii, S. guilleminiana, S. hilarii, S. ilicifolia, S. klotzchiana, S. racemosa, S. sprucei (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 62-63, 82-83 e 102-103 cm de profundidade.

Myrsinaceae R.Br.

Myrsine L.

Figura 22 c-f

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal a subprolato, tamanho pequeno, (3-)4(-5)-colpado/colporoidado, psilado (Fonnegra & Melhem 1986).

Dados Ecológicos: arbóreo e arbustivo em substrato terrícola, ocorrendo em Floresta Montana e úmida. No PNSV ocorrem duas espécies: Myrsine coriacea e M. ferruginea. (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 22-23, 32-33, 42-43, 62-63, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Myrtaceae Juss.

Myrcia DC.

Figura 22 g-j

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato, tamanho pequeno a médio, 3-(4)-colporado, irregularmente parassincolporado, com ou sem fastígio, endoabertura lalongada ou de difícil visualização, rugulado, rugulado-perfurado, granulado ou areolado (Corrêa et al. 2018).

Dados Ecológicos: possui hábito variado podendo ser arbustivo, arbóreo, liana e subarbustivo, ocorrendo em afloramento rochoso, capão de mata e Cerrado. No PNSV foi registrada uma ocorrência, porém, a espécie não foi identificada (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 22-23, 42-43, 62-63, 72-73 cm de profundidade.

Olacaceae R.Br.

Aptandra Miers.

Figura 22 k-l

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato, quadrangular em vista polar, tamanho pequeno, 4-poroidado, microreticulado (Grímsson et al. 2017).

Dados Ecológicos: arbóreo, ocorrendo em Floresta Estacional Semidecidual. Não há registro para o PNSV, mas no Estado de Minas Gerais ocorre uma espécie: Aptandra tubicina. (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 22-23, 82-83 cm de profundidade.

Heisteria Jacq.

Figura 23 a-b

Morfologia polínica: mônade, heteropolar, oblato-esferoidal, tamanho pequeno, 3-sincolpado (as 3 aberturas se unem em apenas um dos pólos), granulado, grânulos de difícil visualização (Corrêa & Cruz-Barros 2011).

Dados Ecológicos: arbóreo e arbustivo ocorrendo no Cerrado. Não há registro para o PNSV, mas no Estado de Minas Gerais ocorrem onze espécies: Heisteria barbata, H. cf. ovata, H. citrifolia, H. cyanocarpa, H. densifrons, H. duckei, H. flexuosa, H. iquitensis, H. ovata, H. perianthomega e H. silvanii. (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 22-23, 52-53, 82-83 cm de profundidade.

Orobanchaceae Vent.

Buchnera L.

Figura 23 c-d

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal a subprolato, tamanho médio, 4-5-colpado, perfurado (Sosa & Salgado 2016).

Dados Ecológicos: herbáceo e subarbustivo, ocorrendo em Cerrado, Campo Rupestre, Campo Úmido, Cerrado Úmido, Campo Limpo e vereda. No PNSV ocorrem duas espécies: Buchnera lavandulaceae e B. palustres (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 32-33, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73 e 102-103 cm de profundidade.

Phyllanthaceae Martinov

Hyeronima Allemão

Figura 23 e-f

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato, tamanho médio, 3-colporado, endoabertura lalongada com costa, microrreticulado (Corrêa et al. 2010).

Dados Ecológicos: arbóreo, ocorrendo no Cerrado. Não há registro para o PNSV, mas no Estado de Minas Gerais há registro de ocorrência de duas espécies: Hyeronima alchorneoides e H. oblonga. (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 102-103 cm de profundidade.

Phyllanthus L.

Figura 23 g-h

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato a subprolato, tamanho médio, 4-colporado, endoabertura lalongada com costa, microrreticulado (Corrêa et al. 2010).

Dados Ecológicos: possui hábito variado podendo ser arbustivo, arbóreo, herbáceo, liana e subarbustivo, ocorrendo em ampla distribuição. No PNSV ocorre uma espécie: Phyllanthus orbicularis (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 32-33, 42-43, 72-73 cm de profundidade.

Picramniaceae Fernando & Quinn

Picramnia Sw.

Figura 23 i-l

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato, tamanho pequeno, 3-colporado, endoabertura pouco visível, estriado, estrias longitudinais e paralelas (Roubik & Moreno 1991).

Dados Ecológicos: arbóreo, arbustivo e subarbustivo, ocorrendo em Cerrado. No PNSV existe ocorrência de um táxon sem identificação de espécie (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Figura 23
a-l Eudicotiledôneas. a-b. Olacaceae: Heisteria. a. Corte óptico em vista equatorial. b. Superfície em vista equatorial. c-d. Orobanchaceae: Buchnera. c. Corte óptico em vista polar. d. Superfície em vista polar. e-f. Phyllanthaceae: Hyeronima. e. Corte óptico em vista equatorial. f. Superfície em vista equatorial. g-h. Phyllanthaceae: Phyllanthus. g. Corte óptico. Em vista equatorial. h. Superfície em vista equatorial. i-l. Picramniaceae: Picramnia. i. Corte óptico em vista equatorial. j. Superfície em vista equatorial. k. Corte óptico em vista polar. l. Superfície em vista polar, evidenciando a ornamentação. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 23
a-l. Eudicotyledons. a-b. Olacaceae: Heisteria. a. Optical section in equatorial view. b. Surface in equatorial view. c-d. Orobanchaceae: Buchnera. c. Optical section in polar view. d. Surface in polar view. e-f. Phyllanthaceae: Hyeronima. e. Optical section in equatorial view. f. Surface in equatorial view. g-h. Phyllanthaceae: Phyllanthus. g. Optical section in equatorial view. h. Surface in equatorial view. i-l. Picramniaceae: Picramnia. i. Optical section in equatorial view. j. Surface in equatorial view. k. Optical section in polar view. l. Surface in polar view, showing the ornamentation. Scale bars: 10 μm.

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13 e 42-43 cm de profundidade.

Polygalaceae Hoffmanns. & Link

Polygala L.

Figura 24 a-b

Morfologia polínica: mônade, isopolar, esferoidal a prolato-esferoidal, tamanho médio, (7-)8(-9)-zonocolporados, endoabertura endocingulada, provida de costa, microrreticulado (Cruz-Barros et al. 2005).

Dados Ecológicos: possui hábito variado, podendo ser arbustivo, herbáceo, liana e arbustivo ocorrendo em campo aberto do Cerrado, em áreas esparsas de afloramento rochosos, Campo limpo, Mata de galeria, vereda, Campo Úmido, Campo Rupestre e Cerrado úmido. No PNSV ocorrem seis espécies: Polygala celosioides, P. glochidiata, P. herbiola, P. hygrophila, P. pseudoerica, P. tenuis (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 42-43 cm de profundidade.

Figura 24
a-l Eudicotiledôneas. a-b. Polygalaceae: Polygala. a. Corte óptico em vista equatorial. b. Superfície em vista equatorial. c-d. Portulacaceae: Portulaca. c. Corte óptico. d. Superfície. e-h. Rubiaceae: Borreria latifólia. e. Corte óptico em vista equatorial. f. Superfície em vista equatorial. g. Corte óptico em vista polar. h. Superfície em vista polar. i-l. Rubiaceae: Borreria verticilata. i. Corte óptico em vista equatorial. j. Superfície em vista equatorial. k. Corte óptico em vista polar. l. Superfície em vista polar. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 24
a-l. Eudicotyledons. a-b. Polygalaceae: Polygala. a. Optical section in equatorial view. b. Surface in equatorial view. c-d. Portulacaceae: Portulaca. c. Optical section. d. Surface. e-h. Rubiaceae: Borreria latifolia. e. Optical section in equatorial view. f. Surface in equatorial view. g. Optical section in polar view. h. Surface in polar view. i-l. Rubiaceae: Borreria verticilata. i. Optical section in equatorial view. j. Surface in equatorial view. k. Optical section in polar view. l. Surface in polar view. Scale bars: 10 μm.

Portulacaceae Juss.

Portulaca L.

Figura 24 c-d

Morfologia polínica: mônade, apolar, esferoidal, tamanho médio, pantocolpado, equinado (Kim 2013, Santos et al. 2016).

Dados Ecológicos: herbáceo, ocorrendo em Campo Rupestre e Cerrado. No PNSV ocorrem quatro espécies: Portulaca cf. eruca, P. elatior, P. eruca, P. hirsutissima (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 02-03 cm de profundidade.

Rubiaceae Juss.

Borreria latifolia (Aubl.) K. Schum.

Figura 24 e-h

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal a subprolato, tamanho médio a grande, 8-9-10-zonocolporado, endoabertura lalongada, pilado-reticulado (Jung-Mendaçolli & Melhem 1994).

Dados Ecológicos: herbáceo e subarbustivo, ocorrendo em Cerrado Rupestre, afloramento rochoso em Campo Úmido e afloramento rochoso. Há registro de ocorrência desta espécie no PNSV (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 32-33, 42-43, 52-53, 72-73, 82-83, 92-93 e 102-103 cm de profundidade.

Borreria verticilata (L.) G. Mey.

Figura 24 i-l

Morfologia polínica: mônade, isopolar, suboblato à oblato-esferoidal, tamanho pequeno, 6-7-8- zonocolporado, endoabertura lalongada, tectado-pilada (pilos visíveis em Microscopia Eletrônica de Varredura) ou equinado-perfurado (Jung-Mendaçolli & Melhem 1994, Uczak 2018).

Dados Ecológicos: herbáceo e subarbustivo, ocorrendo no campo. Não há registro para o PNSV, mas ocorre em Diamantina (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 22-23, 32-33, 42-43, 72-73 e 82-83 cm de profundidade.

Declieuxia Kunth

Figura 25 a-c

Figura 25
a-l Eudicotiledôneas. a-c. Rubiaceae: Declieuxia. a. Corte óptico em vista equatorial. b. Vista equatorial, evidenciando endoabertura. c. Superfície em vista equatorial. d-e. Rubiaceae: Diodia. d. Corte óptico. e. Superfície. f-g. Rubiaceae: Guettarda. f. Corte óptico em vista polar. g. Superfície em vista polar. h-i. Rubiaceae: Mitracarpus. h. Corte óptico em vista equatorial. i. Superfície em vista equatorial. j-l. Rubiaceae: Posoqueria. j. Corte óptico em vista polar. k. Superfície em vista polar. l. Detalhe da abertura. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 25
a-l. Eudicotyledons. b-c. Rubiaceae: Declieuxia. a. Optical section in equatorial view. b. Equatorial view, showing endoaperture. c. Surface in equatorial view. d-e. Rubiaceae: Diodia. d. Optical section. e. Surface. f-g. Rubiaceae: Guettarda. f. Optical section in polar view. g. Surface in polar view. h-i. Rubiaceae: Mitracarpus. h. Optical section in equatorial view. i. Surface in equatorial view. j-l. Rubiaceae: Posoqueria. j. Optical section in polar view. k. Surface in polar view. l. Detail of the colpi. Scale bars: 10 μm.

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal a prolato-esferoidal, tamanho médio, 3-colporado, endoabertura lalongada, tectado-perfurado, com pilos salientes dentro das perfurações (Uczak 2018).

Dados Ecológicos: hábito variado, arbustivo, herbáceo e subarbustivo, ocorrendo em Campo Rupestre, Cerrado e afloramento rochoso. No PNSV ocorrem duas espécies: Declieuxia deltoidea e D. diantheroides (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 82-83 cm de profundidade.

Diodia L.

Figura 25 d-e

Morfologia polínica: mônade, isopolar; suboblato a oblato-esferoidal, tamanho médio a grande, 7-8-9-10-11-12-zonocolporado, endoabertura endocingulada provida de costa, equinado-perfurado (Uczak 2018).

Dados Ecológicos: herbáceo e subarbustivo ocorrendo em Cerrado e mata úmida. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina correm duas espécies: Diodia apiculata e D. multiflora (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 102-103 cm de profundidade.

Guettarda L.

Figura 25 f-g

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal, tamanho médio, 3-4-colporado, cólporo provido de costa, endoabertura lalongada de difícil visualização, reticulado heterobrocado (Jung-Mendaçolli & Melhem 1994, Uczak 2018).

Dados Ecológicos: arbóreo e arbustivo, ocorrendo no Cerrado lato sensu, Cerradão e Mata de Ggaleria. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem quatro espécies: Guettarda angelica, G. brasiliana, G. sericea, G. viburnoides (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 92-93 cm de profundidade.

Mitracarpus Zucc. ex Schult. & Schult.f.

Figura 25 h-i

Morfologia polínica: mônade, isopolar, suboblato a prolato-esferoidal, tamanho pequeno, (5)-6-zonocolpado ou 5-10-zonocolporado, endoabertura lalongada, microequinado, granulado, perfurado ou perfurado-microreticulado (Souza 2008).

Dados Ecológicos: hábito variado (arbustivo, herbáceo e subarbustivo), ocorrendo no campo. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem duas espécies: Mitracarpus humboldtianus e M. villosus. (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 32-33 e 42-43 cm de profundidade.

Posoqueria Aubl.

Figura 25 j-l

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal a suboblato, tamanho médio a grande, 3- (4)-colporado, endoabertura lalongada ou lolongada, presença de um orifício circular, bem delimitado na região de intersecção da endoabertura com o colpo, e provido de costa, reticulado heterobrocado (Jung-Mendaçolli & Melhem 1994, Uczak 2018).

Dados Ecológicos: arbóreo e arbustivo, ocorrendo no Cerrado e em mata úmida. No PNSV ocorre uma espécie: Posoqueria latifolia (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 72-73 cm de profundidade.

Psychotria L.

Figura 26 a-b

Morfologia polínica: mônade, apolar, esferoidal, inaperturado, microrreticulado ou reticulado com espículos supratectais (Uczak 2018).

Dados Ecológicos: possui hábito variado, podendo ser arbustivo, arbóreo, herbáceo, liana e subarbustivo, ocorrendo em ampla distribuição. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem vinte e uma espécies: Psychotria bahiensis, P. barbiflora, P. capitata, P. hervinha, P. hoehnei, P. hoffmannseggiana, P. hygrophiloides, P. leiocarpa, P. malaneoides, P. melaneoides, P. microcarpa, P. nemorosa, P. proxima, P. pubigera, P. rupestres, P. sessilis, P. stachyoides, P. vellosiana, P. vogelii, P. warmingii, P. xantholoba (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 32-33, 42-43, 62-63, 72-73 e 82-83 cm de profundidade.

Tocoyena Aubl.

Figura 26 c-d

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal, tamanho médio a grande, 3-(4)-pororado (poro com endoabertura circular), poro com ânulo, reticulado heterobrocado (Salgado-Labouriau 1973, Miranda et al. 1993, Ybert et al. 2018).

Dados Ecológicos: arbóreo, arbustivo e subarbustivo, ocorrendo no cerrado. No PNSV ocorre uma espécie: Tocoyena formosa (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 42-43 cm de profundidade.

Rutaceae A. Juss.

Citrus L.

Figura 26 e-f

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal a prolato-esferoidal, tamanho pequeno a médio, 4-5-colporado, endoabertura lalongada, reticulado ou microreticulado (Barth 1989, Al-Anbari et al. 2015).

Dados Ecológicos: arbustivo, em Floresta Estacional Semidecidual. Não há registro para o PNSV, mas diversas espécies ocorrem em ampla distribuição no Estado de Minas Gerais (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 22-23 cm de profundidade.

Zanthoxylum L.

Figura 26 g-h

Morfologia polínica: mônade, isopolar, subprolato a prolato esferoidal, tamanho pequeno, 3-colporado, endoabertura lalongada, reticulado-estriado próximo aos cólporos à reticulado nos mesocólporos (Corrêa et al. 1992).

Dados Ecológicos: arbóreo e arbustivo, ocorrendo no Cerrado e em Floresta Estacional Semidecidual. No PNSV ocorrem duas espécies: Zanthoxylum monogynum e Z. rhoifolium (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 02-03, 12-13, 22-23, 32-33, 42-43 e 102-103 cm de profundidade.

Figura 26
a-l. Eudicotiledôneas. a-b. Rubiaceae: Psychotria. a. Corte óptico. b. Superfície. c-d. Rubiaceae: Tocoyena. c. Corte óptico em vista equatorial. d. Superfície em vista equatorial. e-f. Rutaceae: Citrus. e. Corte óptico em vista equatorial. f. Superfície em vista equatorial. g-h. Rutaceae: Zanthoxylum. g. Corte óptico em vista equatorial. h. Superfície em vista equatorial. i-j. Sapindaceae: Matayba. i. Corte óptico em vista polar. j. Superfície em vista polar. k-l. Sapotaceae: Diploon. k. Corte óptico em vista equatorial. l. Superfície em vista equatorial. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 26
a-l. Eudicotyledons. a-b. Rubiaceae: Psychotria. a. Optical section. b. Surface. c-d. Rubiaceae: Tocoyena. c. Optical section in equatorial view. d. Surface in equatorial view. e-f. Rutaceae: Citrus. e. Optical section in equatorial view. f. Surface in equatorial view. g-h. Rutaceae: Zanthoxylum. g. Optical section in equatorial view. h. Surface in equatorial view. i-j. Sapindaceae: Matayba. i. Optical section in polar view. j. Surface in polar view. k-l. Sapotaceae: Diploon. k. Optical section in equatorial view. l. Surface in equatorial view. Scale bars: 10 μm.

Sapindaceae Juss.

Matayba Aubl.

Figura 26 i-j

Morfologia polínica: mônade, subisopolar; oblato, tamanho médio, 3-colporado, parassincolporado, apocolpo sempre ligeiramente menor em um dos pólos, endoabertura lalongada, rugulado-perfurado ou microreticulado (Luz & Barth 1999).

Dados Ecológicos: arbóreo, arbustivo e subarbustivo ocorrendo no Cerrado. No PNSV ocorrem sete espécies: Matayba elaeagnoides, M. guianensis, M. juglandifolia, M. marginata, M. mollis, M. punctata, M. stenodictya. (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 02-03cm de profundidade.

Sapotaceae Juss.

Diploon Cronquist.

Figura 26 k-l, Figura 27 a-b

Morfologia polínica: mônades, isopolar, subprolato, tamanho pequeno, 4-(5)-colporado, microequinado com microespinhos supratectais com variação de tamanho, retos e de ápice arrendondado, ornamentação rugulada de difícil visualização, sexina quase da mesma espessura que a nexina, tanto no polo quanto no equador (Melo et al 2017).

Dados ecológicos: apresenta hábito arbóreo, ocorrendo em Floresta Estacional Semidecidual. Não há registro para o PNSV, mas no Estado de Minas Gerais ocorre uma espécie: Diploon cuspidatum (Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 42-43 cm de profundidade.

Scrophulariaceae Juss.

Figura 27 c-f

Figura 27
a-l. Eudicotiledôneas. a-b. Sapotaceae: Diploon. a. Corte óptico em vista polar. b. Superfície em vista polar. c-f. Schrophulariaceae. c. Corte óptico em vista equatorial. d. Superfície em vista equatorial. e. Corte óptico em vista polar. f. Superfície em vista polar. g-h. Simaroubaceae: Simarouba. g. Corte óptico em vista polar. h. Superfície em vista polar. i-j. Solanaceae: Solanum. i. Corte óptico em vista equatorial. j. Superfície em vista equatorial, evidenciando a endoabertura. k-l. Symplocaceae: Symplocos. k. Corte óptico em vista equatorial. l. Superfície em vista equatorial, evidenciando o poro. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 27
a-l. Eudicotyledons. a-b. Sapotaceae: Diploon. a. Optical section in polar view. b. Surface in polar view. c-f. Schrophulariaceae. c. Optical section in equatorial view. d. Surface in equatorial view. e. Optical section in polar view. f. Surface in polar view. g-h. Simaroubaceae: Simarouba. g. Optical section in polar view. h. Surface in polar view. i-j. Solanaceae: Solanum. i. Optical section in equatorial view. j. Surface in equatorial view, showing the endoaperture. k-l. Symplocaceae: Symplocos. k. Optical section in equatorial view. l. Surface in equatorial view, showing the pore. Scale bars: 10 μm.

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato, tamanho muito pequeno a pequeno, 3-colporado, endoabertura de difícil visualização, psilado (Corrêa et al. 1995).

Dados Ecológicos: possui hábito variado, podendo ser arbusto, erva, liana e subarbusto, ocorrendo em ampla distribuição no Cerrado, campo e Floresta Estacional Semidecidual. (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13 e 22-23 cm de profundidade.

Simaroubaceae DC.

Simarouba Aubl.

Figura 27 g-h

Morfologia polínica: mônade, isopolar, prolato esferoidal a esferoidal, tamanho pequeno, 3-colporado, endoabertura lalongada, verrucoso (Roubik & Moreno 1991).

Dados Ecológicos: arbóreo, ocorrendo no Cerrado e em Floresta Estacional Semidecidual. Em Diamantina ocorrem duas espécies: Simarouba amara e S. versicolor (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 22-23 cm de profundidade.

Solanaceae A. Juss.

Solanum L.

Figura 27 i-j

Morfologia polínica: mônade, oblato esferoidal a prolato esferoidal, tamanho pequeno a médio, (2 )3( 4) colporado, endoabertura lalongada, ou endocingulada (endoabertura formando um anel ao redor do grão de pólen) providas de fastígio, psilado escabrado, microrreticulado, granulado ou rugulado (Cruz-Barros et al. 2011, Stanski 2014).

Dados Ecológicos: possui hábito variado, podendo ser arbustivo, arbóreo, herbáceo, liana e subarbustivo, ocorrendo no campo e Cerrado. No PNSV ocorrem três espécies: Solanum gardneri, S. lycocarpum, S. velleum (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 42-43, 52-53, 62-63, 72-73, 82-83 e 102-103 cm de profundidade.

Symplocaceae Desf.

Symplocos Jacq.

Figura 27 k-l, Figura 28 a-b

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato a oblato esferoidal, tamanho médio, 3-colporado, cólporo provido de ânulo, endoabertura circular ou lalongada, psilado ou verrucoso (Barth 1979).

Figura 28
a-g. Eudicotiledôneas. a-b. Symplocaceae: Symplocos. a. Corte óptico em vista polar. b. Superfície em vista polar. c. Urticaceae: Cecropia. c. Corte óptico em vista equatorial. d. Urticaceae: Urera. d. Corte óptico em vista polar. e-g. Verbenaceae: Lippia. e. Corte óptico em vista equatorial. f. Superfície em vista equatorial. g. Vista equatorial evidenciando a endoabertura. Barras das escalas: 10 μm.
Figure 28
a-g. Eudicotyledons. a-b. Symplocaceae: Symplocos. a. Optical section in polar view. b. Surface in polar view. c. Urticaceae: Cecropia. c. Optical section in equatorial view. d. Urticaceae: Urera. d. Optical section in polar view. e-g. Verbenaceae: Lippia. e. Optical section in equatorial view. f. Surface in equatorial view. g. Equatorial view showing the endoaperture. Scale bars: 10 μm.

Dados Ecológicos: arbustivo, arbóreo e subarbustivo, ocorrendo no Cerrado e em Floresta Estacional Semidecidual. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem sete espécies e uma variedade: Symplocos arbutifolia, S. crenata, S. glaberrima, S. lanceolata, S. lanceolata var. lanceolata, S. nitens, S. oblongifolia, S. phaeoclados (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: nível 12-13 cm de profundidade.

Urticaceae Juss.

Cecropia Loefl.

Figura 28 c

Morfologia polínica: mônade, isopolar, subprolato, tamanho pequeno a muito pequeno, 2-porado, psilado nos pólos, com espículos na região equatorial (Barth 1976).

Dados Ecológicos: arbóreo, ocorrem em locais desmatados e em recuperação (Souza & Lorenzi 2008). No PNSV ocorre uma espécie: Cecropia pachystachya (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 22-23 e 62-63 cm de profundidade.

Urera Gaudich.

Figura 28 d

Morfologia polínica: mônade, isopolar a apolar em todas as espécies, oblato-esferoidal (nos isopolares) e esferoidal (nos apolares), tamanho pequeno, (3-4)-porado a 6-8-pantoporado, poro com ânulo e opérculo, espiculado (Corrêa et al. 2016).

Dados Ecológicos: possui hábito variado, podendo ser arbustivo, arbóreo, liana e subarbustivo, ocorrendo no Cerrado e mata. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorre uma espécie: Urera bacifera (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 22-23, 42-43 e 52-53 cm de profundidade.

Verbenaceae J.St.-Hil.

Lippia L.

Figura 28 e-g

Morfologia polínica: mônade, isopolar, oblato-esferoidal a prolato-esferoidal, tamanho médio, 3-(4)-colporado, endoabertura lalongada, tectado-perfurado, escabrado ou psilado (Sousa et al. 2013).

Dados Ecológicos: hábito variado, podendo ser herbáceo, arbustivo e subarbustivo, ocorrendo no Cerrado lato senso, Cerrado Ralo, mata de galeria e brejo. Não há registro para o PNSV, mas em Diamantina ocorrem diversas espécies com ampla distribuição (CRIA 2020, Flora do Brasil 2020).

Ocorrência no testemunho: níveis 12-13, 42-43, 62-63 e 72-73 cm de profundidade.

Conclusões

Os resultados evidenciaram uma grande riqueza polínica no material sedimentar preservado no testemunho da turfeira Sempre-Viva no intervalo de tempo correspondente aos últimos 32.800 anos cal AP. Os grãos de pólen observados totalizaram 68 famílias, incluindo duas gimnospermas (Araucaria e Podocarpus) e 114 angiospermas, dentre os quais vários tipos polínicos observados são importantes indicadores paleoambientais e paleoecológicos, podendo sugerir climas frios, climas quentes, e até mesmo um aumento ou diminuição da umidade local. No geral, a riqueza dos tipos polínicos de plantas arbóreas/arbustivas (39,3%) foi maior do que a das herbáceas (29,4%), sendo o restante composto por hábito variado (27,7%) e lianas (3,6%). Os táxons polínicos acima descritos provêm de diferentes fitofisionomias, como a Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Montana, Campo Limpo Úmido, Campo Limpo Seco, Campo Rupestre, Cerradão e Cerrado (stricto senso e lato senso), assim como de plantas aquáticas do próprio local amostrado da turfeira. Durante alguns períodos de tempo foram observados elementos típicos do Cerrado convivendo com a Floresta Montana Nebular de clima frio, o que pode caracterizar ocorrência de comunidades não análogas as encontradas na atualidade. Também observou-se o pólen de Alnus, planta nativa da Região dos Andes, o que evidencia o transporte anemófilo de longa distância. O presente catálogo polínico confirmou seu grande potencial como material de referência em reconstituições paleoambientais e paleoclimáticas dos últimos milênios em solos de turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional em Minas Gerais, Brasil.

Agradecimentos

À Coordenação e Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente do Instituto de Botânica, da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, pelo auxílio técnico-administrativo durante a realização do Mestrado do primeiro Autor, orientado pela Dra Cynthia Fernandes Pinto da Luz. Ao apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/CNPq [Procs. 303666/2018-8, 408162/2018-0, 482815/2001-6 e 408393/2018-1], da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais/FAPEMIG [Procs. APQ-01614-14, PPM-00568-16, APQ-01000-18 e APQ-00597-18)] e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo/FAPESP (Procs. 2010/51637-0 e 2012/00676-1). O último Autor agradece ao CNPq pelas Bolsas de produtividade em pesquisa (Procs. 302766/2016-2 e 304271/2019-5).

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  • Editor Associado: Sérgio Augusto Chaves

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    17 Dez 2021
  • Data do Fascículo
    2021

Histórico

  • Recebido
    08 Dez 2020
  • Aceito
    24 Mar 2021
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