RESUMO
O objetivo do presente estudo foi investigar o efeito hipotensivo induzido pela corrida aeróbica em jovens adultos. Trinta e um indivíduos (18 mulheres e 13 homens) foram submetidos a uma avaliação antropométrica e o protocolo de corrida proposto em uma esteira ergométrica durante 40 min entre 60 a 70% da frequência cardíaca de reserva. Realizaram-se medidas da pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) que posteriormente foram comparados antes e ao final do protocolo de corrida através do teste t de Student para as variáveis dependentes. Todos os testes foram assumidos com α = 0,05. Em comparação com a PAS antes (127,1 ± 11,5 mmHg) e após (119,9 ± 10,2 mmHg) a corrida, os resultados obtidos evidenciaram uma diminuição da pressão arterial sistólica, o qual resultou uma diferença média de -7,2 ± 6,2 mmHg, demonstrando uma diferença significativa (p = 0,00001). Entretanto, na PAD antes (73,6 ± 8,6 mmHg) e após (72,5 ± 7,8 mmHg) não demonstrou uma diferença significativa (p = 0,36) como efeito agudo na diminuição após a corrida. Portanto, conclui-se que a corrida em moderada intensidade e longa duração pode ser auxiliado no tratamento não farmacológico da hipertensão arterial e como melhoria na saúde cardiovascular.
Palavras-chave: Pressão arterial; Corrida aeróbica; Efeito agudo; Hipotensão
ABSTRACT
The aim of the present study was to investigate the acute effects of blood pressure induced by moderate intensity aerobic exercise in young adults. Thirty-one individuals (18 women and 13 men) were submitted an anthropometric evaluation and a 40-min running protocol between 60% and 70% of the reserve heart rate. Hemodynamic measurements, systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) were carried out before and after the running protocol through Student's t-test for the dependent variables. All tests assumed α = 0.05. Significant differences were recorded between SBP before (127.1 ± 11.5 mmHg) and after (119.9 ± 10.2 mmHg) the running protocol. The results showed a decrease in systolic blood pressure, which resulted in a mean difference of -7.2 ± 6.2 mmHg, demonstrating a significant difference (p = 0.00001). However, in the DBP before (73.6 ± 8.6 mmHg) and after (72.5 ± 7.8 mmHg) no showing a significant difference (p = 0.36) as an acute effect on the decrease the running protocol. In conclusion, that moderate intensity and long duration running exercise can be aided in the non-pharmacological treatment of arterial hypertension and as an improvement in cardiovascular health.
Keywords: Blood pressure; Aerobic running; Acute effect; Hypotension
Introdução
A hipertensão arterial é considerada uma doença crônica não transmissível e um problema grave em saúde pública, associando-se a um maior risco para o desenvolvimento de diversas outras doenças, como disfunção renal e doenças cardíacas1. Se por um lado a hipertensão arterial é apontada como uma morbidade preocupante, por outro a prática regular de exercício físico tem sido frequentemente recomendada como uma conduta fundamental na prevenção ou no tratamento não farmacológico dessa doença2.
Diversos estudos3-9 tem corroborado que uma única sessão de exercício físico de baixa a moderada intensidade e longa duração promove a redução da pressão arterial, em indivíduos normotensos10 e hipertensos11-13.
Ao longo dos últimos anos, tem-se pesquisado muito na literatura acerca dos exercícios físicos e o seu impacto nos mecanismos fisiológicos reguladores da pressão arterial, tais como, as ações barorreflexas, autonômicas sobre a frequência cardíaca, volume sistólico, resistência vascular periférica10,14, débito cardíaco, por modificações da contração do músculo cardíaco15, com um resultante aumento da condutância vascular sistêmica com a possibilidade de prorrogação dessa redução por até 24 horas16.
Nesse sentido, os benefícios advindos dos exercícios físicos, especificamente, a corrida aeróbica é muito importante para saúde e qualidade de vida, trazendo melhoras física, social e mental, e na prevenção e tratamento da hipertensão arterial17,18. Do mesmo modo, a carência de estudos direcionados à hipotensão da corrida aeróbica com características físicas e antropométricas similares da população macapaense justifica a elaboração desta pesquisa, contribuindo como um método não farmacológico no tratamento e na prevenção da hipertensão arterial19. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos agudos da corrida na resposta da hipotensão arterial em jovens adultos normotensos frequentadores de academia de ginástica.
Métodos
Amostra
Participaram deste estudo 31 voluntários, sendo 13 do sexo masculino e 18 do sexo feminino, com a faixa etária de 19 a 36 anos, normotensos e aparentemente saudáveis20 selecionadas aleatoriamente numa academia de ginástica do município de Macapá.
Consideraram-se como critérios de elegibilidade: que os voluntários praticassem atividade física regular por no mínimo três meses, não utilizassem qualquer recurso ergorgênico e que não apresentassem lesões osteomioarticulares prévias. Todas foram previamente instruídas a não realizar exercício físico nas 24h precedentes, não consumir bebida alcoólica e a manter-se hidratados ao longo do teste de corrida. Os procedimentos experimentais tiveram início somente após o consentimento verbal e à assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, conforme aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Amapá (nº 2.712.778), de acordo com a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde.
Avaliação antropométrica
A fim de constatar a análise descritiva do grupo de voluntários, o procedimento para medida da massa corporal e percentual de gordura de gordura, foi realizado em uma balança digital de bioimpedância (WISO, W939, Brasil) seguindo os procedimentos e padronizações preconizadas por Rodrigues e colaboradores21. A estatura foi mensurada em estadiômetro compacto (WISO, 210, Brasil) seguindo as técnicas descritas por Heyward22.
Medidas de pressão arterial
A pressão arterial foi coletada antes e após a corrida com aparelho digital (Omron HEM-7200 DLX, CHINA), em triplicata, considerando as médias das três medidas sistólicas e diastólicas. Para a aferição da pressão arterial os voluntários permaneceram sentados durante cinco minutos, usando roupas confortáveis e sem mangas, com o braço esquerdo despido, apoiado em uma mesa e na altura do coração, com a palma da mão voltada para cima. Após o protocolo experimental a pressão arterial foi aferida após dez minutos, sendo cinco minutos de repouso ativo na esteira ergométrica e cinco minutos sentado.
Protocolo experimental da corrida
O teste de corrida foi realizado durante o mês de março de 2018 em esteira ergométrica sem inclinação (Lion Fitness, EBREEX- 565 TX-0, Brasil), e a realização do protocolo foi executada em quatro etapas: (1) descanso de 5 min de forma passiva; (2) aquecimento de 5 min com a velocidade de 5 km/h; (3) teste de 30 minutos entre 60 a 70% da frequência cardíaca de reserva; e (4) recuperação de 10 min, sendo 5 minutos de repouso ativo com a velocidade de 5 km/h e 5 minutos de repouso passivo.
A frequência cardíaca máxima foi estimada como proposto por Inbar e colaboradores23, conforme a equação 1.
A frequência cardíaca foi monitorada durante o protocolo de teste pelo frequencímetro cardíaco Polar T31-CODED (Polar, Finlândia), com o posicionamento do transmissor elétrico na região do processo xifoide do esterno e para o cálculo da intensidade da frequência cardíaca de treino, foram calculados o limite inferior e superior entre 60 a 70% da frequência cardíaca de reserva24 para cada voluntário.
onde: é a freqüência cardíaca de repouso, é o limite inferior da frequência cardíaca de treino e é o limite superior da frequência cardíaca de treino.
Análise estatística
O teste Kolmogorov-Smirnov confirmou a normalidade da distribuição amostral. O post hoc power (1 - beta error level) determinou o tamanho do efeito amostral em G*Power software versão 3.1.9.2 (Universidade Kiel, Alemanha). Ao comparar as características físicas e antropométricas entre os sexos foi realizado pelo teste t de Student para amostras independentes. A média da pressão arterial sistólica e diastólica antes e após a corrida aeróbica foi comparada para cada voluntário através do teste t de Student para as variáveis dependentes. E finalmente, para comparar o efeito hipotensivo da corrida aeróbica em relação ao sexo e a idade foi utilizada a análise de variância Ancova, entretanto, só foi realizada quando encontrada diferença significativa na pressão arterial sistólica e diastólica antes e após a corrida aeróbica em relação ao grupo de voluntários. Os resultados são expressos como média ± desvio padrão, e foram admitidos como significativos para α = 0,05. Todos os procedimentos estatísticos foram realizados em SPSS 18.0 software (SPSS, USA).
Resultados
A Tabela 1 apresenta as características físicas e antropométricas do grupo de voluntárias. A baixa dispersão dos dados devido aos baixos valores de desvio padrão aponta para um grupo bastante homogêneo, confirmando a normalidade da distribuição para cada variável. Embora a amostra tenha sido composta por indivíduos de faixa etária semelhante (p = 0,67), diferenças significantes foram encontradas na comparação entre os sexos, os homens apresentando valores médios mais elevados de massa corporal (+14,5 kg, P < 0,01), estatura (+17,3 cm, p < 0,01) e percentual de gordura (+12,7 %, p < 0,01). O poder da amostra post hoc foi estimado em 0,86.
Na Figura 1A ilustra o efeito agudo na diminuição da pressão arterial sistólica antes (127,1 ± 11,5 mmHg) e após (119,9 ± 10,2 mmHg) a corrida, o qual resultou uma diferença média de -7,2 ± 6,2 mmHg, demonstrando uma diferença significativa (p = 0,00001). Entretanto, na pressão arterial diastólica não demostrou uma diferença significativa (p = 0,36) como efeito agudo na diminuição antes (73,6 ± 8,6 mmHg) e após (72,5 ± 7,8 mmHg) a corrida (Figura 1B).
Não foi encontrada diferença significativa em relação à idade (0,65) e ao sexo (p = 0,74) na pressão arterial sistólica, as mulheres (-7,5 ± 6,7 mmHg) apresentando valores médios superior na diferença entre antes e após a sessão de corrida aeróbica quando comparado aos homens (-6,9 ± 5,6 mmHg).
Discussão
A prática regular do exercício aeróbio tem demonstrado ser um excelente auxiliador na queda pressórica pós-exercício, ou seja, induz a uma hipotensão arterial tanto aguda3-9,25 quanto na crônica2,11,14,26,27. Conforme estabelecido pelo presente estudo, o comportamento da pressão arterial antes e após o protocolo de corrida no qual evidenciou modificações significativas na pressão arterial sistólica, constatando o efeito hipotensivo da corrida em moderada intensidade e longa duração.
Em acordo com os resultados do presente estudo, Ferreira e colaboradores28 investigaram em mulheres normotensas que apenas duas sessões de exercício aeróbico a 50% e 70% da frequência cardíaca de reserva promoveram um efeito hipotensivo, entretanto, apenas o grupo que realizou a 70% da frequência cardíaca de reserva conseguiu resultados significativos. Assim como, Christofaro e colaboradores29 estudaram o efeito da duração do exercício aeróbico realizado em 40 minutos promoveu uma redução significativa na pressão arterial sistólica. De fato, estudos anteriores10,25,30,31 afirmam que a hipotensão pós-exercício parece está associada com uma intensidade baixa a moderada e a duração prolongada do exercício, principalmente, em indivíduos hipertensos32,33.
Em concordâncias com estudos prévios3-6,17, o resultado do presente estudo evidenciou que uma única sessão de exercício de corrida de baixa a moderada intensidade e duração prolongada é suficiente para promover uma redução significativa na pressão arterial sistólica. Outros autores observaram mudanças significativas na pressão arterial sistólica, podendo chegar até -5-7 mmHg em um única sessão de treinamento aeróbico12,18, similares aos resultados do presente estudo que resultou na redução da pressão arterial sistólica com média de -7,2 ± 6,2 mmHg após o protocolo de corrida aeróbica.
Frente aos benefícios do exercício físico, diversos autores tem buscado entender os principais mecanismos responsáveis pela hipotensão, dentre eles, vale destacar a inibição da atividade nervosa simpática durante a hipotensão após o exercício, em virtude de uma maior atividade do tônus parassimpático, o que ajuda na redução da resistência vascular periférica34-36 e redução do débito cardíaco com a diminuição da volume sistólico12,15 e associando esse efeito hipotensor a uma melhora da oferta de agentes vasodilatadores, em especial, o óxido nítrico, inibindo o controle simpático, proporcionando um aumento efetivo no controle parassimpático, relaxando as paredes arteriais e promovendo a manutenção da homeostase pressórica13.
Vale ressaltar, que o resultado do presente estudo limitou a comparar os resultados do comportamento da pressão arterial antes e após o protocolo de corrida com uma intensidade de 60 a 70% da frequência cardíaca de treino em homens e mulheres normotensas frequentadoras de academia de ginástica. Sendo assim, recomendam-se outras pesquisas relacionadas ao efeito agudo do treinamento aeróbio na resposta hipotensiva, principalmente, em indivíduos hipertensos de ambos os sexos e levando em consideração as patologias interligadas a hipertensão arterial.
Conclusões
De acordo com os resultados obtidos, o presente estudo concluiu que uma única sessão de exercício físico de corrida de moderada intensidade e longa duração foram capazes de promover uma diminuição no comportamento da pressão arterial sistólica, tendo importância clínica para a prevenção em indivíduos normotensos e como um método não medicamentoso no tratamento de hipertensos.
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
18 Maio 2020 -
Data do Fascículo
2020
Histórico
-
Recebido
03 Ago 2018 -
Revisado
20 Abr 2019 -
Aceito
01 Jul 2019