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1 Para a biografia de Lorenzo Dow Turner, ver: Margaret Wade-Lewis, Lorenzo Dow Turner: Father of Gullah Studies, Columbia: University of South Carolina Press, 2007.
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2 O importante livro de Turner sobre a língua gullah foi originalmente publicado em 1949, mas a edição disponível é Lorenzo Dow Turner, Africanisms in the Gullah Dialect, Columbia, SC: University of South Carolina Press, 2002.
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3 A palavra candomblé é derivada do kimbundu kandombele, que significa rezar. Yeda Pessoa de Castro, Falares africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro, Rio de Janeiro: Topbooks Editora e Distribuidora, 2005, p. 196.
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4 As transcrições originais e as traduções das entrevistas feitas por Turner com Martiniano serão encontradas na Lorenzo Dow Turner Collection, Africana Manuscripts, Melville J. Herskovits Library, Northwestern University, Box 41. A pessoa que transcreveu as entrevistas originalmente usou um sistema fonético. A lista do material encontrado nesta coleção está disponível em: <http://findingaids.library.northwestern.edu/catalog/inu-ead-afri-archon-525>, acessado em 29/08/2011. As gravações da autobiografia e do diálogo com Ana dos Santos estão incluídas nos discos de número EC 10"708, EC 10" 709, EC 10" 721, coleção n. 86-109-F, Brazil, Lorenzo Dow Turner, ca. 1940-41, Archives of Traditional Music, Indiana University. Martiniano também forneceu mais informações sobre a sua vida para Turner, provavelmente em inglês, em material que está incluído no artigo publicado em 1942. Notas específicas acerca deste artigo não foram localizadas. Lorenzo Dow Turner, "Some Contacts of Brazilian Ex-Slaves with Nigeria, West Africa", Journal of Negro History, n. 27 (1942), pp. 55-67.
8 Eliseu do Bomfim, que era egbá, foi trazido para o Brasil como escravo a bordo de um navio negreiro português. O navio foi interceptado pelos britânicos perto do litoral da Bahia e Eliseu foi jogado ao mar pela tripulação para esconder que o navio estava transportando africanos escravizados. Ele conseguiu chegar à praia, onde foi capturado e se tornou um "escravo da nação". Isso significava que ele havia se tornado tutelado pelo governo imperial. Ele foi eventualmente libertado. O Ègun da sua família se chamava Ègun Ìtàrí. Juana Elbein dos Santos e Deoscoredes M. dos Santos, "Ancestor Worship in Bahia: Égun-cult", Journal de la société des américanistes, n. 58 (1969), p. 84, <http://www.persee.fr/web/revues/home/prescript/article/jsa_0037 -9174_1969_num_58_1_2098>, acessado em 30/08/2011;
Luis Nicolau Parés, "O mundo atlântico e a constituição da hegemonia nagô no candomblé baiano", Revista Esboços, n. 17 (2010), p. 177, <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/issue/view/1446>, acessado em 30/01/2011;
Turner, "Some Contacts", pp. 62-63; E. Franklin Frazier, "The Negro Family in Bahia, Brazil", American Sociological Review, n. 7 (1942), pp. 474-475;
12 Ir estudar na África parece ter sido comum na época. Enquanto a elite branca brasileira enviava seus filhos para estudar em Paris, o povo de ascendência africana enviava seus filhos para a África. João do Rio, As religiões no Rio, Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 2006, p. 20;
Lisa Earl Castillo e Luis Nicolau Parés, "Marcelina da Silva e seu mundo: novos dados para uma historiografia do candomblé Ketu", Afro-Ásia, n. 36, (2007), pp. 140-141, <http://www.afroasia.ufba.br/pdf/afroasia36_pp111_151_CastilloPares.pdf>, acessado em 12/01/2012.
As crianças iam lá para estudar a língua, a religião, a cultura e para aprender uma profissão. Foi esse o intuito de Martiniano quando, em 1875, aos dezesseis anos, acompanhou seu pai, um comerciante de importação e exportação de mercadorias originárias da África, em uma viagem a Lagos. Em sua entrevista a Frazier, Martiniano dá a data exata dessa viagem como sendo 28 de setembro de 1875. Caso n. 4, Martiniano do Bomfim, caixa n. 133, pasta n. 8, Coleção E. Franklin Frazier, Moorland-Spingarn Research Center, Howard University. Esta data, no entanto, não foi corroborada pela pesquisa feita por Castillo, que encontrou nos arquivos anotação sobre a partida de Eliseu do Bomfim para a África em 14 de outubro de 1875; o nome de Martiniano, porém, não aparece no registro. Lisa Earl Castillo, "Between Memory, Myth and History: Transatlantic Voyagers of the Casa Branca Temple", in Ana Lúcia Araújo (org.), Paths of the Atlantic Slave Trade: Interactions, Identities, and Images (Amherst, NY: Cambria Press, 2011), pp. 209-210.
Outra fonte indica que Martiniano teve de ir para a África porque brigou com um jovem branco que ficou gravemente ferido. Vivaldo da Costa Lima, "O candomblé da Bahia na década de trinta", in Waldir Freitas Oliveira e Vivaldo da Costa Lima (org.), Cartas de Edison Carneiro a Artur Ramos: de 4 de janeiro de 1936 a 6 de dezembro de 1938, (São Paulo: Corrupio, 1987), p. 52.
13 O Reverendo Jonathan Buckley Wood, um observador contemporâneo da cena de Lagos e diretor da escola da Church Missionary Society, onde Martiniano estudou, comentou: "Os imigrantes do Brasil sofrem muito com o clima na primeira hora após a sua chegada, tanto quanto os europeus." Isso explica o fato de Martiniano ter ficado doente logo que chegou a Lagos. Rev. J. Buckley Wood, Historical Notices of Lagos, West Africa, Lagos: CMS Bookshop, 1933, p. 61.
15 A matemática de Martiniano, aqui, está confusa. Ele realmente ficou em Lagos durante quase 11 anos, e não 13 anos, como afirma na entrevista, seis na escola e sete aprendendo uma profissão. Ele retornou à Bahia a bordo do navio Antoninha, que chegou a Salvador em 30 de janeiro de 1886. Castillo, "Between Memory", p. 223. Martiniano informou a Turner que trabalhou como carpinteiro na construção da Igreja Católica Santa Cruz (mais tarde Catedral), em Lagos. A construção da catedral ocorreu entre 1874 e 1881. Martiniano, possivelmente, foi aprendiz após a conclusão de seus estudos, em 1881. Turner, "Some Contacts", p. 61, n. 11. Sobre a construção da Catedral de Santa Cruz, em Lagos, ver Alcione M. Amos, Os que voltaram: a história dos retornados afro-brasileiros na África Ocidental no século XIX, Belo Horizonte: Tradição Planalto Editora, 2005, p. 97-99.
16 De acordo com informações que Martiniano forneceu a outro pesquisador, ele voltou à África para vender produtos que trouxe do Brasil, e vice-versa, pelo menos duas vezes após ter retornado ao Brasil, em 1886. Donald Pierson, Negroes in Brazil: A Study of Race Contact at Bahia, Chicago, Ill: University of Chicago Press, 1942, p. 241;
Donald Pierson, Brancos e pretos na Bahia: estudo de contacto racial, traduções de Arthur Ramos e Robert E. Park, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1945, p. 305.
17 Martiniano está se referindo à escola que pertencia à Church Missionary Society (CMS), que iniciou suas atividades, em 1852, debaixo de uma árvore nas instalações da missão. Martiniano também mencionou a Turner que ele tinha sido colega de dois dos filhos do Oba Dosumu (o rei de Lagos), Falade e Oguye (também escrito como Ogunye). Turner, "Some Contacts", p. 63. Os nomes de Falade e Ogunye aparecem na lista dos filhos de Dosumu em P. D. Cole, "Lagos Society in the Nineteenth Century", in A.B. Aderibigbe and J.F.A. de Ajayi (eds.), Lagos: The Development of an African City ([Lagos]: Longman, 1975), p. 58.
22 Martiniano também havia declarado a Frazier, em 1941, que tinha pelo menos 20 filhos, o primeiro nascido em Lagos. Frazier, "The Negro Family", p. 475. As notícias sobre a morte de Martiniano, que apareceram no jornal A Tarde, de 2 e 4 de novembro de 1943, listaram os seguintes familiares sobreviventes: Domingos Bomfim, filho; Zenóbia Araújo, sobrinha; Aristóteles, Stelita [Esterlita] e Hermenegildo do Espírito Santo, netos; e Stélio da Conceição Araújo, neto. Stélio foi identificado como sendo um engenheiro agrônomo. Marcos Santana, Martiniano Eliseu do Bomfim: um príncipe africano na Bahia, Salvador, Bahia: Editorial Aramefá, 2009, pp. 21-22.
26 As viagens de Martiniano para Pernambuco estão bem documentadas. Donald Pierson, que o entrevistou extensivamente na década de 1930, informou que Martiniano ia a Pernambuco para realizar cerimônias religiosas que não eram conhecidas pelas pessoas locais. Pierson, Negroes in Brazil, pp. 294-295. Em uma dessas viagens, Martiniano foi homenageado por Pai Adão, líder do culto Xangô do Recife, com uma música especial em iorubá que ainda era lembrada na década de 1980. Nei Lopes, Enciclopédia brasileira da diáspora africana, São Paulo: Selo Negro Edições, 2004, pp. 30-31; Gonçalves Fernandes, Xangôs do nordeste: investigações sobre os cultos negro-fetichistas do Recife, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S.A., 1937. Pai Adão morreu em 27 de março de 1936 e Martiniano foi chamado para realizar o seu axexê. Zuleica Dantas Pereira Campos, "Memórias etnográficas do sítio do Pai Adão", Revista de teologia e ciências da religião, n. 4 (2005), pp. 21-22.
27 A segunda esposa de Martiniano foi Mathilde Laura do Bomfim, que, de acordo com um observador contemporâneo, era jovem o suficiente para ser sua neta. José Guilherme da Cunha Castro (org.), Miguel Santana, Salvador: EDUFBA, 1996, p. 30.
De acordo com Ruth Landes, que esteve presente na época do segundo casamento de Martiniano, os dois se casaram somente no religioso e não no cartório civil, como Martiniano menciona aqui. No entanto, Mathilde (ela foi identificada por Landes como Elena) estava tão emocionada que era incapaz de mover "um músculo". Ruth Landes, The City of Women, New York: Macmillan, 1947, pp. 24-25.
29 Martiniano está se referindo ao Segundo Congresso Afro-Brasileiro, organizado na Bahia pelos jornalistas Edison Carneiro e Aydano Couto Ferraz, entre 11 e 19 de janeiro de 1937. Martiniano foi o presidente honorário da sessão inaugural do Congresso. Sua contribuição ao Congresso, um trabalho intitulado "Os ministros de Xangô", na verdade não foi apresentado durante aquele período, mas sim elaborado por Carneiro com a colaboração de Martiniano e publicado pela primeira vez no Estado da Bahia, em maio de 1937. Com certeza sabemos que Martiniano traduziu a contribuição do nigeriano pan-africanista Ladipô Sôlankê para o Congresso. Os estudiosos do assunto acreditam que esse Congresso foi o início do diálogo entre o mundo acadêmico e o mundo do candomblé. Após o Congresso, intelectuais baianos formaram a União das Seitas Afro-Brasileiras em Salvador, e Martiniano foi eleito para sua presidência honorária. A União existiu apenas brevemente. Martiniano Eliseu do Bomfim, "Os Ministros de Xangô", Estado da Bahia, 19/05/1937;
O negro no Brasil: trabalhos apresentados ao 2º. Congresso Afro-Brasileiro (Bahia), Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1940, pp. 233-235;
"Os Ministros de Xangô" também foi publicado em Edison Carneiro (org.), Antologia do negro brasileiro (Rio de Janeiro: Editora Globo, 1950), pp. 347-349;
Ladipô Sôlankê, "A concepção de Deus entre os negros Yôrubás", in O negro no Brasil, pp. 239-243;
Edison Carneiro, "O congresso afro-brasileiro da Bahia", in Edison Carneiro (org.), Ursa maior, Salvador: Universidade Federal da Bahia, 1980, p. 45;
Hakim Adi, "Solanke, Oladipo Felix (também conhecido como Ladipo Solanke)", Oxford Dictionary of National Biography, Oxford University Press, 2004, edição eletrônica, 2009, <http://www.oxforddnb.com/view/article/59528>, acessado em 10/02/2012;
Marco Aurélio Luz, "Racismo, cidadania e a legitimação da tradição africano-brasileira", in Pluralidade cultural e educação, Salvador: Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil, 1996, p. 44;
Vinícius Clay, "O negro em O Estado da Bahia: de 09 de maio de 1936 a 25 de janeiro de 1938", (Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal da Bahia, pp. 64-68, http://pt.wikipedia.org/wiki/Severiano_Manoel_de_Abreu, acessado em 24/01/2012.
Esse trabalho contém transcrições e comentários sobre os artigos que apareceram na imprensa baiana sobre a criação da União; ver também Luis Nicolau Parés, "The 'Nagôization' Process in Bahian Candomblé", in Toyin Falola e Matt D. Childs (org.), The Yoruba Diaspora in the Atlantic World (Bloomington, In: Indiana University Press, 2004), pp. 195-196.
Uma excelente discussão sobre o papel de Martiniano no Congresso e, de modo geral, sobre sua participação no candomblé da Bahia na década de 1930, pode ser encontrada em Lisa Earl Castillo, Entre a oralidade e a escrita: a etnografia nos candomblés da Bahia, Salvador: EDUFBA, 2008, pp.101-134.
30 Como já mencionamos antes, Martiniano era fluente em português, inglês e iorubá. Há também indicações de que ele estudava o alemão. Heloísa Barretto Borges, "Uma leitura do romance A Tenda dos Milagres, de Jorge Amado: a relação triádica real/fictício/imaginário no texto literário", Sitientibus, n. 37 (2007), p. 128, <http://www2.uefs.br/sitientibus/pdf/37/uma_leitura_do_ramance_tenda_dos_milagres.pdf>, acessado em 13/01/2012.
No final do século XIX, Martiniano trabalhou como tradutor para Nina Rodrigues. Martiniano traduziu para ele um texto intitulado Iwe Kika Ekerin Li Ede Yoruba (A quarta cartilha na língua iorubá), que provavelmente ele teria trazido de Lagos. Luis Nicolau Parés, "Shango in Afro-Brazilian Religion: 'Aristocracy' and 'Syncretic' Interactions", Religioni e Società, n. 54 (2006), p. 27;
Lima, "O candomblé", p. 47. Por volta de 1933, em colaboração com Edison Carneiro e Guilherme Dias Gomes, Martiniano tentou produzir um currículo para ensinar a língua iorubá na Bahia. É interessante notar que a gramática que eles utilizaram como base para o currículo era em iorubá, inglês e francês, e produzida por missionários católicos da Sociedade das Missões Africanas. Edison Carneiro, "Nação nagô, cadê a sua língua?", in Religiões negras: notas de etnografia religiosa; negros bantos: notas de etnografia religiosa e de folclore (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981), p. 113;
C. Bastian, Guide pratique de conversation en français, anglais et Yoruba ou nago, langue la plus répandue sur la côte occidentale d'Afrique, Strasbourg: F.X. Le Roux & Cie, 1908.
Essa tentativa de ensinar iorubá na Bahia precedeu em quase 30 anos a introdução formal de um curso de língua iorubá, ensinado pelo professor nigeriano Ebenezer Latunde Lasebikan, no Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia. Agostinho da Silva, "O nascimento do CEAO", Afro-Ásia, n. 16 (1995), <http://www.afroasia.ufba.br/edicao.php?codEd=67>, acessado em 13/01/2012;
Waldir Freitas Oliveira, "As pesquisas na Bahia sobre os afro-brasileiros", Estudos Avançados, n. 18 (2004), <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142004000100012>, acessado em 13/01/2012;
Gilson Brandão de Oliveira Junior, "Agostinho da Silva e o Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO): A primeira experiência institucional dos estudos africanos no Brasil" (Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, 2010), pp. 122-134, <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-07052010-120740/pt-br.php>, acessado em 13/02/2012.
37 Ajayi Kolawole Ajisafe, History of Abeokuta, Lagos: Kash & Klare Bookshop, 1948.
38 Adeboye Babalola e Olugboyega Alaba, A Dictionary of Yoruba Personal Names, Lagos: West African Book Publishers Limited, 2003, p. 9.
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40 Informação encontrada em A.M. Gbadebo e T.F. Akinhanmi, "Gender Issues in Management and Use of Groundwater Resources: A Case of Abeokuta Metropolis", Journal of Applied Sciences and Environmental Sanitation, 5 (2010), p. 194, <http://www.journaldatabase.org/articles/gender_issues_management_use.html>, acessado em 03/10/2011.
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41 R.C. Abraham, Dictionary of Modern Yoruba, London: University of London Press, 1958, p. 305,
43 Benedict M. Ibitokun, Sopaisan: Westing Oodua, Ibadan: Kraft Books Limited, 2002, p. 5; Lorelle D. Semley, Mother is Gold, Father is Glass: Gender and Colonialism in a Yoruba Town, Bloomington: Indiana University Press, 2011, p.129;
para história do Alaketo veja Renato Silveira, "Sobre a fundacão do Terreiro de Alaketo", Afro-Ásia, n. 29/30 (2003), pp. 345-379, <http://www.afroasia.ufba.br/pdf/afroasia_n29_30_p345.pdf>, acessado em 13/01/2012;
Lisa Earl Castillo, "O Terreiro do Alaketu e seus fundadores: história e genealogia familiar, 1807-1867", Afro-Ásia, n. 43 (2011), pp. 213-259, <http://www.afroasia.ufba.br/pdf/AA_43_LCastillo.pdf>, acessado em 13/01/2012.
44 Gollmer trouxe madeira de Serra Leoa em 1845 e construiu duas casas em Badagry. Uma dessas casas foi desmontada e reconstruída em Lagos, no bairro Oko-Faji, para servir como sede para a missão. Assim, a escola recebeu o nome Alápákó Fàájì. C.A. Gollmer, "On African Symbolic Messages", The Journal of the Anthropological Institute of Great Britain and Ireland, n. 14 (1885), p. 172.
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46 Reginaldo Prandi, trans. Maria P. Junqueira, "Axexê Funeral Rites in Brazil's Òrìsà Religion: Constitution, Significance, and Tendencies", in Jacob K. Olupona e Terry Rey (orgs.), Òrìsà Devotion as World Religion: The Globalization of Yorùbá Religious Culture (Madison: University of Wisconsin Press, 2008), pp. 437-447;
Luiz de Jagum, Preparação para o outro lado da vida axexê (funeral), Rio de Janeiro: Editora Renes, 1982; Ayoh'Omidire, mensagem eletrônica para Amos, 01/06/2012.
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48 Para uma história dos Ègbá, ver S.O. Biobaku, "An Historical Sketch of Egba Traditional Authorities", Journal of the International African Institute, n. 22, (1952), pp. 35-49.
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49 Sobre o culto do Egúngún, ver Ulli Beir, "The Egungun Cult among the Yorubas", Présence Africaine: Revue culturelle du monde noir, n. 17-18 (1958), pp. 3-36;
Peter Morton-Williams, "Yoruba Responses to the Fear of Death", Africa: Journal of the International African Institute, n. 30 (1960), pp. 34-40.
50 Geonames Search, United States National Geospatial Intelligence Agency, <http://geonames.nga.mil/ggmagaz/>, acessado em 29/09/2011.
51 Geonames Search, http://geonames.nga.mil/ggmagaz/, acessado em 29/09/2011.
52 F.J. Akanbi, "The Ibarapas", in A.S. Ogundimu (org.), The Ibarapas of Abeokuta (Lagos: Campus Publications, 2002), p. 1, 4;
M.A. Oke et al, "Migration and Arrival of the Ibarapas at Abeokuta" in Akanbi, The Ibarapas, pp. 13-14.
58 Kunle Lawal, "Background to Urbanization: Lagos Society before 1900", in Kunle Lawal (org.), Urban Transition in Africa: Aspects of Urbanization and Change in Lagos (Ikeja: Pumark Nigeria, 1994), p. 17.
59 Robert Smith, Kingdoms of the Yoruba, London: James Currey, 1988.
61 Sandra Medeiros Epega, "A volta à África: na contramão do orixá", in Carlos Caroso e Jeferson Bacelar (orgs.), Faces da tradição afro-brasileira: religiosidade, sincretismo, antissincretismo, reafricanização, práticas terapêuticas; etnobotânica e comida, Rio de Janeiro: Pallas; Salvador: CEAO, CNPq, 1999.
62 Ayoh'Omidire, mensagem eletrônica para Amos, 18/03/2010; Pierson, Negroes in Brazil, p. 241. Sobre os àbíkú, ver Timothy Mobolade, "The concept of Abiku", African Arts, n. 7 (1973), pp. 62-64;
Pierre Verger, "La société egbé òrun des àbíkú, les enfants qui naissent pour mourir maintes fois", Bulletin de l'Institut fondamental d'Afrique noire, Série B, Sciences humaines, n. 30 (1968), pp. 1448-1487.
64 Ayoh'Omidire, mensagem eletrônica para Amos, 13/10/2011; sobre nagô ver João José Reis e Beatriz Gallotti Mamigonian, "Nagô and Mina: The Yoruba Diaspora in Brazil", in Toyin Falola and Matt D. Childs (orgs.), The Yoruba Diaspora in the Atlantic World (Bloomington, In: Indiana University Press, 2004), p. 81;
66 Ayoh'Omidire, mensagem eletrônica para Amos, 31/03/2010; sobre Òjé ver Adébolaá T. Odùkoyà, Àrómásodú: Archives of Yoruba Names and their Meaning, Charleston, SC: BookSurge Publishing, 2004, p. 6;
69 Olatunde O. Olatunji, Features of Yoruba Oral Poetry, Ibadan: University Press, 1984.
70 Robin Law, "Making Sense of a Traditional Narrative: Political Disintegration in the Kingdom of Oyo", Cahiers de d'études africaines, n. 22 (1982), pp. 387-401, <http://www.persee.fr/web/revues/home/prescript/article/cea_0008-0055_1982_num_22_87_3384>, acessado em 29/05/2012.
71 F.J. Akanbi, "The Ibarapas", in A.S. Ogundimu (ed.), The Ibarapas of Abeokuta (Lagos: Campus Publications, 2002), p. 1, 4;
M.A. Oke et al., "Migration and Arrival of the Ibarapas at Abeokuta," in Akanbi, The Ibarapas,13-14.