Open-access Explorando a "fotovoz" em um estudo etnográfico: uma estratégia de coleta de dados

Explorando la "fotovoz" en un estudio etnográfico: una estrategia de colecta de datos

Exploring the photovoice in an ethnographic research: a strategy for data collection

Resumos

Este artigo descreve o emprego do recurso fotográfico na coleta de dados em um estudo etnográfico. O objetivo foi compreender a percepção de gestantes usuárias de um serviço de saúde. Para tanto, essas mulheres foram convidadas, durante o período pré-natal, a fotografar a instituição, onde nasceriam seus filhos. Após a revelação das fotografias, foram agendadas entrevistas, onde as gestantes puderam explicitar seus sentimentos e inquietações, detectados por meio do recurso fotográfico. As fotografias deram "voz" às participantes do estudo, permitindo que aspectos positivos e negativos do âmbito hospitalar fossem desmistificados, minimizando a ansiedade no período que antecedeu o parto.

Etnografia; Fotografia; Gravidez


Este artículo describe la utilización de la fotografía en la colecta de datos de un estudio etnográfico. El objetivo fue comprender la percepción de las gestantes usuarias de un servicio de salud. Para tanto, esas gestantes fueron invitadas, durante el prenatal, a fotografar la institución donde sus hijos irían nacer. Despúes de reveladas las fotografías, fueron marcadas entrevistas donde las gestantes pudieron explicar sus sentimientos e inquietaciones, detectados por medio de un recurso fotográfico. Las fotografías entonces dieron "voz" a las gestantes, permitiendo que aspectos positivos y negativos de ámbito hospitalario fuesen desmitificados, minimizando la ansiedad y el stress en el periodo que antecedió el parto.

Antropologia cultural; Fotografía; Embarazo


This article describes the use of the photography for data collection in an ethnographic research. This study aims to understand the women's perception related to the hospital where they were supposed to give birth. These women were invited to take pictures of the hospital. After developing the pictures, the researcher appointed interviews and the pictures gave voice to them. The women pointed out positive and negative aspects related to the hospital, that were the reasons for their anxiety and stress. The use of photography allowed to dispel the myth of the factors that influence on the birth process.

Antropology, cultural; Photography; Pregnancy


PESQUISA

Explorando a "fotovoz" em um estudo etnográfico: uma estratégia de coleta de dados

Exploring the photovoice in an ethnographic research: a strategy for data collection

Explorando la "fotovoz" en un estudio etnográfico: una estrategia de colecta de datos

Marta Maria MelleiroI; Dulce Maria Rosa GualdaII

IProfessora Doutora do Departamento de Orientação Profissional da Escola de Enfermagem da USP. melleiro@usp.br

IIProfessora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da USP

RESUMO

Este artigo descreve o emprego do recurso fotográfico na coleta de dados em um estudo etnográfico. O objetivo foi compreender a percepção de gestantes usuárias de um serviço de saúde. Para tanto, essas mulheres foram convidadas, durante o período pré-natal, a fotografar a instituição, onde nasceriam seus filhos. Após a revelação das fotografias, foram agendadas entrevistas, onde as gestantes puderam explicitar seus sentimentos e inquietações, detectados por meio do recurso fotográfico. As fotografias deram "voz" às participantes do estudo, permitindo que aspectos positivos e negativos do âmbito hospitalar fossem desmistificados, minimizando a ansiedade no período que antecedeu o parto.

Descritores: Etnografia; Fotografia; Gravidez.

ABSTRACT

This article describes the use of the photography for data collection in an ethnographic research. This study aims to understand the women's perception related to the hospital where they were supposed to give birth. These women were invited to take pictures of the hospital. After developing the pictures, the researcher appointed interviews and the pictures gave voice to them. The women pointed out positive and negative aspects related to the hospital, that were the reasons for their anxiety and stress. The use of photography allowed to dispel the myth of the factors that influence on the birth process.

Descriptors: Antropology, cultural; Photography; Pregnancy.

RESUMEN

Este artículo describe la utilización de la fotografía en la colecta de datos de un estudio etnográfico. El objetivo fue comprender la percepción de las gestantes usuarias de un servicio de salud. Para tanto, esas gestantes fueron invitadas, durante el prenatal, a fotografar la institución donde sus hijos irían nacer. Despúes de reveladas las fotografías, fueron marcadas entrevistas donde las gestantes pudieron explicar sus sentimientos e inquietaciones, detectados por medio de un recurso fotográfico. Las fotografías entonces dieron "voz" a las gestantes, permitiendo que aspectos positivos y negativos de ámbito hospitalario fuesen desmitificados, minimizando la ansiedad y el stress en el periodo que antecedió el parto.

Descriptores: Antropologia cultural; Fotografía; Embarazo.

1. INTRODUÇÃO

Não existem fotografias que não sejam portadoras de um conteúdo humano e conseqüentemente, que não sejam antropológicas à sua maneira.

Toda fotografia é um olhar sobre o mundo, levado pela intencionalidade de uma pessoa, que destina sua mensagem visível a um outro olhar, procurando dar significação a este mundo.

[Ethienne Samain]

O emprego de recursos visuais nas pesquisas científicas, sobretudo nos espaços socioculturais, tornou-se mais sistemática, nas últimas décadas, devido a possibilidade de uma maior participação dos sujeitos no processo investigativo.

Os pioneiros na aplicação desses recursos em pesquisas foram Margaret Mead e Gregory Batenson, os quais na década de 30, elaboraram um trabalho sem precedentes na história das ciências sociais, cujo objetivo foi entender, por meio do recurso fotográfico, o comportamento dos balineses(1). Para tanto, utilizaram mais de seis mil metros de filme e vinte e cinco mil fotografias, culminando no livro intitulado Balinese Character: a photographic analysis. Essa obra, publicada em 1942, revolucionou as técnicas de coleta de dados, tendo consolidado a fotografia como importante instrumento para as pesquisas sociais.

Na década de 70, a utilização do recurso fotográfico foi preconizado como um método de coleta de dados, devido ao seu poder para o registro de material cultural de interação social e, nas entrevistas etnográficas, como uma ferramenta para inspirar e estimular a discussão(2).

Nos últimos anos, tem aumentado o número de trabalhos voltados para a análise social da imagem e de seus aspectos cognitivos e que buscam avaliar a importância das imagens na vida dos indivíduos e dos grupos sociais(3). No entanto, existem enfoques diferenciados da utilização do recurso fotográfico nesses estudos; os trabalhos históricos lançam mão de fotografias já tiradas, os de ciências políticas têm trabalhado com montagens e supressões de personagens e posições nas fotografias, enquanto que os estudos antropológicos e sociológicos lidam com a fotografia desde a produção(4).

O estudo da imagem é fundamental para o entendimento dos múltiplos pontos de vista que os homens constroem a respeito de si mesmos e dos outros, de seus comportamentos, seus pensamentos, seus sentimentos e suas emoções em diferentes experiências de tempo e espaço. Trata-se de tomar a imagem com objeto, procurando compreender o lugar dos ícones como parte constitutiva dos sistemas simbólicos, estendendo a eles as mesmas preocupações teóricas e metodológicas presentes no estudo das representações sociais(5).

Todavia, o uso abrangente dos métodos visuais não é uma panacéia para todos os problemas etnográficos e nem o ponto de partida para o início das descobertas etnográficas. Esses métodos podem mostrar as tendências etnográficas, permitindo que os olhos façam os trabalhos que muitas vezes era realizado pela linguagem escrita nos estudos etnográficos. É necessário lembrar que quando se faz um trabalho de campo, os etnógrafos devem empenhar todos os seus sentidos, sendo a visão um deles(6).

A pesquisa etnográfica tem mostrado como a compreensão da realidade é também composta por sensações e sentimentos. Assim como na antropologia, a fotografia tem um observador participante que escava detalhes e fareja com seu olhar o alvo e o objeto de suas lentes e de sua interpretação. Nessa linha, o valor da câmara como um instrumento etnográfico é similar ao gravador de áudio: a câmara fornece um traço preciso dos eventos que deixam uma grande liberdade para a interpretação analítica(1).

No entanto, para a etnografia, a fotografia, por si só, não transmite informações; é por meio das análises, que os etnógrafos são capazes de realizar os registros acerca dos indivíduos, dos lugares e das atividades.

As descrições etnográficas que incluem fotografias, necessariamente, devem empregar descrições por escrito. A proposta de interpretação de fotografias é um ato de descrever um olhar persuasivo. Enquanto as imagens não podem falar por elas mesmas, estas demandam que alguém fale por elas(7,8).

As dimensões comunicativas e interpretativas das representações visuais são polissêmicas, ou seja, as fotografias aparentemente produzem um testemunho de um momento fugaz. e parecem constituir uma mensagem sem regras(9). Entretanto, algumas vezes, as fotos podem conter informações que não foram mencionadas pelos etnógrafos, assim, elas podem ter um excesso de significado sobre o qual o etnógrafo não tem controle.

Nessa perspectiva, é que acreditamos que o pesquisador deva conhecer, minuciosamente, o contexto cultural estudado, uma vez que poderá detectar fatos ou situações não apreendidas pelo recurso fotográfico ou não referidas ou descritas parcialmente pelos participantes do estudo.

A concepção de interpretação da imagem não fornece uma autoridade para aquele que está vendo. Por outro lado, marca um grande repertório pela produção fotográfica, mas nada menos essencial que a noção do contexto. A partir do momento em que a imagem foi gravada e colocada em público, ela está aberta a todo tipo de interpretação, adquirindo significado do seu contexto como qualquer outro objeto cultural(10).

Há dois grandes tipos de concepção para o recurso fotográfico: a foto como espelho do mundo e a foto como operação de codificação das aparências e que têm como denominador comum a consideração da imagem fotográfica como portadora de um valor absoluto, ou pelo menos geral, seja por semelhança, seja por convenção(11).

A fotografia contém a vantagem de uma comunicação inicial direta, que ultrapassa códigos dos diferentes tipos de discurso, nas várias culturas(4).

As imagens dialogam com a realidade e com a representação dessa realidade as imagens também são observações estéticas e documentais da realidade, carregando significados transparentes de emoção, afetividade e religiosidade. O processo de percepção ao fotografar assemelha-se ao observador na antropologia perceber o outro, suas diferenças e registrá-las é a principal tarefa da fotografia(1).

Acreditando nessas premissas e desenvolvendo atividades de ensino e pesquisa na área de gerenciamento de serviços de enfermagem materno-infantil, é que descreveremos a seguir a experiência em empregar o recurso fotográfico em um estudo etnográfico. Assim, foram convidadas a participar desse estudo, gestantes-usuárias de um serviço de saúde, onde as mesmas tiveram a oportunidade de registrar, por meio do recurso fotográfico, as suas expectativas e os seus sentimentos com relação a uma instituição hospitalar.

Dessa forma, pudemos aliar a linguagem visual com a verbal e perceber a relação de complementariedade existente entre ambas.

2. RELATANDO A EXPERIÊNCIA DAS GESTANTES-FOTÓGRAFAS EM UM HOSPITAL DE ENSINO

O Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) desenvolve atividades assistenciais e educativas, durante o ciclo gravídico-puerperal, às gestantes de sua área de abrangência. Dentre as ações e programas desenvolvidos, destaca-se uma visita oferecida às gestantes e seus acompanhantes, por volta da 28ª. semana de gestação, visando apresentar a instituição à essas mulheres e familiares, bem como iniciar o seu acolhimento.

Durante essas visitas pudemos perceber os interesses e as inquietações dessas mulheres com relação ao contexto hospitalar e, dessa forma, resolvemos desenvolver um trabalho de cunho etnográfico, lançando mão da "fotovoz", com a finalidade de compreender a percepção dessas usuárias com relação ao local onde dariam à luz à seus filhos. Para tanto, um projeto de pesquisa foi encaminhado e aprovado pela Câmara de Pesquisa e pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HU-USP.

As gestantes que participaram da referida visita, no período de julho a agosto de 2002, foram esclarecidas do objetivo do trabalho e, posteriormente, convidadas a fotografar o contexto hospitalar, sendo fornecidas as câmeras fotográficas, munidas de filmes de 36 poses.

A idéia central era que essas gestantes captassem, na sua própria perspectiva, os aspectos que expressassem as suas idiossincrasias, não havendo a preocupação com a qualidade técnica das fotografias e nem com o seu caráter ilustrativo, outrossim com a identificação do foco para o qual elas direcionariam suas lentes, sobretudo com o intuito de responder as seguintes indagações: Por quê as gestantes fotografariam determinados cenários, pessoas e objetos? Qual o significado atribuído a esses temas? Qual o papel do simbolismo visual na construção da realidade?

Assim, as participantes do estudo seis gestantes - produziram as fotografias, não havendo interesse em apresentar-lhes o cenário cultural da pesquisa, sob o prisma de outras pessoas. Após a revelação das fotografias foram agendadas entrevistas, de acordo com a disponibilidade de cada uma delas, tendo o conteúdo fotográfico subsidiado e direcionado as suas narrativas. Durante o processo de elaboração das narrativas, as pesquisadoras, também, recorriam ao material fotográfico, o qual esclarecia condições relatadas pelas gestantes.

Das narrativas foram extraídas oito categorias, das quais emergiram três temas culturais, onde as gestantes, a princípio, resgataram e classificaram, por meio de sua memória autobiográfica, as suas experiências e as suas histórias de vida, na condição de ratificar os resultados dos eventos significativos considerados positivos ou de fazer uma releitura dos eventos tidos como negativos. A partir dessa concepção, prosseguiam vislumbrando o processo de nascimento em todas as suas dimensões, utilizando, para o alcance dessa finalidade, o olhar fotográfico, que ora permitiu que fatos fossem registrados e absorvidos e ora evitou que suas lentes captassem aquilo que seria difícil elaborar naquele momento(12).

A fotografia possui três grandes funções: documental - reflexo, testemunho e representação da realidade, artística - busca criar emoções e textual - meio de transmitir ideologias e valores(13).

A inserção do recurso fotográfico, neste estudo, foi considerada tanto documental quanto textual, uma vez que, concomitantemente, teve o caráter de testemunhar uma dada realidade e de transmitir as crenças e os valores das gestantes.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O conteúdo extraído do material fotográfico produzido pelas gestantes revelou, durante as entrevistas, as suas idiossincrasias e permitiu a compreensão da sua experiência com relação à interação com o ambiente hospitalar, especificamente, com a área materno-infantil. No decorrer das narrativas fica explícito a necessidade que essas mulheres têm de encontrar, no cenário deste estudo, um ambiente receptivo, que as acolha e as torne, verdadeiramente, protagonistas do processo de nascimento.

Ler imagens significa classificar seus significados, é necessário detalhar esses sinais por meio de outras fontes: o trajeto do olhar, as impressões visuais globais, as rupturas ou contradições entre o que é percebido e o que é compreendido(14).

Considerando que as imagens não devem ser vistas como um mero registro da realidade e entendendo que as participantes deste estudo carregam crenças, valores que absorvem de sua cultura e de sua sociedade, acredito que a linguagem visual possui a autonomia de registrar e, ainda, de transmitir as emoções deste grupo cultural. Nesse sentido, as fotos realizadas por elas expressaram os seus interesses, as suas idiossincrasias e os seus sentimentos pelo objeto fotografado.

A leitura do conteúdo extraído desse material fotográfico, a partir da ótica das gestantes, contribuiu, portanto, para a compreensão do comportamento desse grupo cultural e para a reflexão sobre o que é possível inferir da experiência com as situações, objetos e relações pessoais, revelando, assim aspectos relevantes a serem analisados e discutidos pelos profissionais de saúde envolvidos na assistência à mulher.

Assim, a "fotovoz" vem abrindo espaço para novas metodologias e discutindo o quanto a narrativa da visualidade fornece muito mais que dados: ela é parte integrante do nosso entendimento. Entretanto, em revisão de literatura, observa-se que em nosso meio a utilização de métodos visuais em pesquisas é, ainda, incipiente(15).

Nesse contexto, acreditamos que é possível ampliar ainda mais o alcance da antropologia visual, salientando-se que ela pode contribuir para a identificação e o reconhecimento de sentimentos e expressões e, como afirma o antropólogo Geertz, dentro de um contexto próprio para que esses gestos sejam melhor interpretados(16).

Torna-se imperativo, face ao exposto, a necessidade de despertarmos para a relevância de não só tornarmo-nos consumidores, mas também produtores de pesquisas que envolvam a inserção de novas metodologias, ampliando, assim, o fornecimento de subsídios para a adequação de intervenções que melhorem a qualidade de vida daqueles que assistimos.

Data do recebimento: 16/02/2005

Data da aprovação: 16/07/2005

Referências bibliográficas

  • 1. Andrade R. Fotografia e antropologia: olhares fora-dentro. São Paulo (SP): Estação Liberdade/Educ; 2002.
  • 2. Collier Jr J. Antropologia visual: a fotografia como método de pesquisa. São Paulo (SP): EPU; 1973.
  • 3. Voronina T. Visual traditions-folk traditions. Visual Antropol 1989; 2(1):93-9.
  • 4. Leite MLM, Simson ORM. Imagem e Linguagem: reflexões de pesquisa. Textos CERU 1992; 3(2): 117-40.
  • 5. Alegre MSP. Reflexões sobre iconografia etnográfica: por uma hermenêutica visual. In: Feldman-Bianco B, Leite MLM, organizadoras. Desafios da imagem-fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais. Campinas (SP): Papirus; 1998. p. 75-112.
  • 6. Prosser J. Image-based research. London (UK): Falmer Press; 1998.
  • 7. Goffman E. Gender advertisements. Basingstoke (USA): Macmillan; 1979.
  • 8. Rieger J. Photographing social change. Visual Soc 1996;11(1):5-49.
  • 9. Barthes R. Image-Music-Text. London (UK): Fontana; 1977.
  • 10. Becker HS. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo (SP): Hucitec; 1995.
  • 11. Dubois P. O ato fotográfico. Campinas (SP): Papirus; 2001.
  • 12. Melleiro MM. Experiências e expressões de gestantes na interação com o sistema de saúde: um enfoque fotoetnográfico [tese]. São Paulo (SP): Escola de Enfermagem da USP; 2003.
  • 13. Gutiérrez MR. Testimonio y poder de la imagem. In: Baztán AA. Etnografía: metodología cualitativa en la investigación sociocultural. Barcelona (ES): Marcombo; 1995. [s.p.
  • 14. Leite MM. Retratos de família. São Paulo (SP): EDUSP; 1993.
  • 15. Peixoto CE. Caleidoscópio de imagens: o uso do vídeo e a sua contribuição à análise das relações sociais. In: Feldman-Bianco B, Leite MLM. Desafios da imagem: fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais. Campinas: Papirus; 1998. p. 213-24.
  • 16. Geertz CA. Interpretação das culturas. Rio de Janeiro (RJ): Livros Técnicos e Científicos; 1989.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    04 Ago 2008
  • Data do Fascículo
    Abr 2005

Histórico

  • Aceito
    16 Jul 2005
  • Recebido
    16 Fev 2005
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