RESUMO
Objetivo: verificar a prevalência e os fatores associados à fragilidade em idosos não institucionalizados residentes ao norte de Minas Gerais, Brasil.
Método: a coleta de dados ocorreu no domicílio em 2013, a partir de uma amostragem censitária por conglomerado. Foram analisadas variáveis demográficas e socioeconômicas, morbidades, utilização de serviços de saúde e o escore da Escala de Fragilidade de Edmonton. As razões de prevalências ajustadas foram obtidas por análise múltipla de regressão de Poisson com variância robusta.
Resultados: a prevalência de fragilidade foi 41,3%. As variáveis associadas à fragilidade foram: sexo feminino, idosos longevos, escolaridade inferior a 4 anos, não ter sido internado nos últimos 12 meses, presença de cuidador, queda no último ano, diabetes mellitus, doença cardíaca e doença osteoarticular.
Conclusão: a prevalência de fragilidade mostrou-se elevada. Alguns fatores representam condições modificáveis e devem estimular ações de saúde destinadas a esse grupo.
Descritores: Idoso; Vulnerabilidade em Saúde; Idoso Fragilizado; Prevalência; Saúde do Idoso