RESUMO
Objetivo: identificar nas evidências os cuidados a serem aplicados na realização de exames de imagem no leito em pacientes críticos.
Método: revisão integrativa. Realizada consulta às bases de dados: Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde, Joanna Briggs Institute, The British Institute of Radiology, Radiologia Brasileira e Google acadêmico. Utilizada a estratégia PICO de pesquisa, selecionados artigos publicados a partir de 2013, que apresentaram informações sobre cuidados na realização de exames de imagem no leito.
Resultados: as diferentes intervenções resultantes da análise dos 23 artigos selecionados permitiram o agrupamento temático dos cuidados relacionados à segurança na comunicação, identificação do paciente, cuidados com dispositivos e prevenção e controle de infecção, os quais podem ser utilizados na realização de exames de imagem no leito.
Considerações finais: os cuidados descritos nas evidências forneceram subsídios para a validação de um protocolo de cuidado seguro ao paciente crítico submetido a exames de imagem no leito.
Descritores: Cuidados Críticos; Cuidados de Enfermagem; Equipe de Assistência ao Paciente; Diagnóstico à Beira do Leito; Segurança do Paciente
ABSTRACT
Objective: to identify, based on the evidence, point-of-care testing in bedbound in critically ill patients.
Method: integrative review, carried out through search in Pubmed, Virtual Health Library, Joanna Briggs Institute, The British Institute of Radiology, Brazilian Radiology, and Google Scholar databases. We used the PICO research strategy and selected articles published from 2013 onwards, which presented information about point-of-care testing.
Results: the different interventions found in the analysis of the 23 selected articles allowed the thematic grouping of care related to safety in communication, patient identification, care with devices, and the prevention and control of infection, which can be used in point-of-care testing.
Final considerations: The care described in the evidence provided support for validating a safe care protocol for critically ill patients undergoing imaging studies in bed.
Descriptors: Critical Care; Nursing Care; Patient Care Team; Point-of-Care Testing; Patient Safety
RESUMEN
Objetivo: identificar em la evidencia la atención que se debe aplicar al realizar pruebas de imágen esen cama en pacientes críticos.
Método: revisión integradora. Se consultaron las bases de datos: Pubmed, Biblioteca Virtual em Salud, Joanna Briggs Institute, The British Institute of Radiology, Radiología Brasileña y académico de Google. Utilizando la estrategia de investigación PICO, se seleccionaron artículos publicados a partir de 2013, que presentaban información sobre laatención al realizar pruebas de imagenen cama.
Resultados: las diferentes intervenciones resultantes del análisis de los 23 artículos seleccionados permitieron la agrupación temática de la atención relacionada com la seguridade en la comunicación, la identificación del paciente, la atención con dispositivos y la prevención y el control de infecciones, que pueden utilizarse para realizar pruebas de imagen em la cama.
Consideraciones finales: la atención descrita em la evidencia proporciono apoyo para lavalidación de un protocolo de atención segura para pacientes críticos sometidos a imágenes de cama.
Descriptores: Cuidados Críticos; Atención de Enfermería; Grupo de Atención al Paciente; Pruebas em el Punto de Atención; Seguridad del Paciente
INTRODUÇÃO
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define segurança do paciente como a redução a um mínimo aceitável dos riscos de danos desnecessários associados ao cuidado de saúde. O risco é a possibilidade de ocorrer um incidente, que é um evento ou circunstância que pode resultar em um dano desnecessário. Dano é o comprometimento da estrutura ou função do corpo que cause incapacidade ou disfunção física, social ou psicológica(1).
A prática de segurança do paciente nos serviços de saúde deve ser norteada por evidências de segurança(2). O principal desafio dos profissionais que atuam em unidades de atendimento crítico é garantir a segurança do paciente, visto sua exposição a riscos com possíveis danos decorrentes dos diversos procedimentos realizados à beira do leito. Paciente crítico é aquele que demanda cuidado intensivo de uma equipe multiprofissional em unidades especializadas(3).
Para minimizar esses riscos e promover um cuidado seguro, a OMS fomenta a adoção de inúmeras diretrizes relacionadas às boas práticas de cuidado, dentre elas as seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente (MISP). Essas metas têm o objetivo de reduzir riscos e incidentes de segurança do paciente nos serviços de saúde, com a intenção de identificar corretamente o paciente, melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde, melhorar a segurança no uso dos medicamentos de alta vigilância, assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos, higienizar as mãos com frequência para evitar infecções e evitar quedas e lesões por pressão nos ambientes hospitalares garantindo qualidade em ambientes de cuidado(4-5).
As unidades especializadas dispõem de diversos equipamentos para a realização de diagnósticos e tratamentos, incluindo a monitorização hemodinâmica, que é um dos procedimentos mais importantes no cuidado do paciente em unidade crítica, pois possibilita dados exatos que auxiliam na intervenção rápida, evitando complicações ao paciente e falhas na assistência(6).
Embora a monitorização seja um procedimento não invasivo, a maioria dos procedimentos realizados em pacientes críticos internados são invasivos, como intubação orotraqueal, traqueostomia, sondagem nasogástrica ou orogástrica, vesical, acessos central ou periférico. A internação interfere abruptamente com o modo de viver do sujeito, que não consegue exercer sua autonomia, nem as atitudes próprias de cada um, como higiene pessoal, alimentação, eliminações, entre outras(7).
Neste sentido, é possível que, além dos procedimentos invasivos, os pacientes sejam submetidos a exames de imagem no leito. O número de exames diagnósticos tem aumentado significativamente nos últimos anos destacando-se, entre eles, a tomografia computadorizada, a ressonância magnética, a hemodinâmica, os procedimentos intervencionistas e raios-X(2), sendo esse último e a ultrassonografia (US) frequentemente utilizados à beira do leito pela sua portabilidade e acessibilidade(8).
Diariamente, os pacientes críticos são submetidos a diversos exames de imagem no leito, os quais possuem um risco inerente ao procedimento. Estes riscos, bem como a complexidade dos pacientes, demandam atenção e cuidados específicos dos profissionais.
Diante da tecnologia utilizada nos pacientes críticos, é necessária uma equipe capacitada, ágil e capaz de prever situações de risco, evitando agravos ao paciente(9). O enfermeiro que atua em unidades críticas deve assegurar junto à equipe um cuidado seguro, humanizado, sendo de sua competência avaliar o paciente e as situações a que ele estiver exposto, e sistematizar a assistência, optando pelo recurso ou cuidado mais adequado(6). É requerido um profissional preparado, apto para atender às mudanças fisiológicas, intercorrências e às necessidades do paciente durante o tratamento(10).
A investigação do tema surgiu pela identificação da lacuna do conhecimento referente ao cuidado necessário para a realização do exame de imagem no leito em pacientes críticos.
OBJETIVO
Identificar as evidências científicas sobre o cuidadoseguro aos pacientes críticos submetidos a exames de imagem no leito.
MÉTODOS
Tipo de estudo
Optou-se por uma revisão integrativa da literatura, que é um método que agrupa e sintetiza resultados, elabora uma explicação abrangente de um fenômeno específico, por consequência, as conclusões são estabelecidas mediante avaliação crítica de diferentes abordagens metodológicas(11).
Procedimentos metodológicos
As etapas foram: identificação do tema e seleção da questão de pesquisa; estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão; identificação dos estudos pré-selecionados e selecionados; categorização dos estudos; análise e interpretação dos resultados; e, por último, apresentação da revisão/síntese do conhecimento(12). A questão norteadora é: quais os cuidados necessários para realização segura do exame de imagem no leito em paciente crítico?
Coleta e organização dos dados
No período de outubro de 2017 a janeiro de 2018, foram consultadas as bases de dados: Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Joanna Briggs Institute (JBI), The British Institute of Radiology (BRI), Radiologia Brasileira (CRB) e Google acadêmico. Foram incluídos artigos em inglês, espanhol e português, disponíveis na íntegra, publicados a partir de 2013, com resumos e informações sobre cuidados seguros aos pacientes críticos na realização de exame de imagem no leito. Foram excluídos estudos em duplicidade nas diferentes bases de dados e que não atendessem aos critérios de inclusão.
Foi adotada a estratégia PICO, cujo acrônimo é formado pela letra P, de pacientes ou população, que, nesta pesquisa, são os pacientes (adulto, pediátrico e neonatal) submetidos ao diagnóstico por imagem no leito, os quais compreendem os exames de Radiologia (Raio-X), Ecografia, Ecocardiografia, Endoscopia, Fibrobroncoscopia, Eletroencefalograma e Colonoscopia; I, de intervenção ou indicador, definido pelo cuidado seguro ao paciente submetido aos exames/diagnósticos por imagem (cuidado seguro é a realização do diagnóstico por imagem sem incidentes com ou sem danos); C, de comparação ou controle, que não se aplica a esta pesquisa; e O, de outcome, que significa desfecho clínico, resultado, cuidado seguro na realização do diagnóstico por imagem sem expor o paciente à queda, à perda de dispositivos (eletrodos de monitorização, cateteres, sondas, drenos e/ou curativos), à extubação, à broncoaspiração, ao sangramento, à infecção cruzada e à dor durante a realização do exame de imagem(13).
Foram definidos os descritores do Medical Subject Headings (MeSH) e os Descritores em Ciências da Saúde (DECS), articulados com os operadores boleanos: OR e AND (Diagnostic imaging OR Patient Safety OR Critical Care OR Nursing Care OR Point-of-Care Testing OR Diagnostic Techniques and Procedures OR Neurologic Examination OR Diagnostic Techniques; Neurological OR Diagnostic Techniques, Cardiovascular OR Diagnostic Techniques digestive System OR Endoscopy OR Digestive System OR Radiology OR Radiology Interventional OR Diagnostic Techniques); (Care protocol AND Diagnostic imaging OR Cross Infection OR Airway Extubation OR Pneumonia OR Aspiration OR Respiratory Aspiration of Gastric Contents OR Accidental Falls OR Monitoring OR Device Removal OR Pain).
Etapas do trabalho
A busca inicial resultou em 5.175 artigos. Após a leitura de todos os títulos, resumos, ou abstract, selecionaram-se101 artigos para a leitura na íntegra resultando em 23 artigos adequados para a análise.
A relevância das evidências selecionadas em relação ao objetivo da pesquisa foi afirmada por dois pesquisadores. Para a extração dos dados, foi elaborado um instrumento contendo título do artigo, autores, periódico (volume, número, página e ano), objetivo, método, principais resultados e conclusão evidenciando os cuidados a serem aplicados aos pacientes críticos submetidos a exames de imagem no leito, sendo registrados em planilha do programa Microsoft Office Excel ®.
A Figura 1 ilustra o processo de seleção dos artigos desta revisão integrativa.
RESULTADOS
Os 23 artigos selecionados foram publicados nos seguintes anos: nove, em 2018; cinco, em 2017; quatro, em 2016; quatro, em 2015. Houve uma publicação no ano de 2013.
O Quadro 1 expõem os principais resultados das 23 publicações selecionadas, salientam a caracterização das evidências, os aspectos metodológicos e os resultados.
Caracterização e os principais resultados das publicações incluídas na revisão integrativa por ordem de seleção
DISCUSSÃO
As diferentes intervenções resultantes da busca foram agrupadas de acordo com os cuidados utilizados na realização de exames de imagem à beira do leito, as quais contribuem para a realização do cuidado seguro no que se refere à comunicação, identificação do paciente, cuidados com dispositivos, prevenção e controle de infecção.
Neste sentido, diversas ações, quando realizadas de forma adequada, transformam o cuidado e evitam danos. Identificar os pacientes corretamente(29)e melhorar a efetividade da comunicação(30) entre profissionais da assistência são as duas primeiras metas internacionais de segurança do paciente(36).
Dentre as principais falhas na assistência ao paciente crítico, está o repasse das informações relacionadas aos cuidados prestados, o que afeta a qualidade da assistência, resultando em intervenções atrasadas, duplicadas ou feitas de maneira errada(30). É frequente o cancelamento de exames por não ter mantido o tempo de jejum necessário, ou o paciente ser mantido em jejum mesmo depois do cancelamento destes procedimentos37. Desta forma, dispor de técnicas efetivas de comunicação, como o uso de linguagem clara e estruturada, garante a segurança das informações e a continuidade da assistência(38).
Da mesma forma, a identificação do paciente é necessária para evitar equívocos decorrentes de falta de documentos, nomes homônimos, nomes de outra nacionalidade, alteração ou diferença da data de nascimento e falhas de inclusão dos dados no sistema. Tais situações dificultam a identificação correta dos pacientes, e favorecem a troca de exames, procedimentos e troca de informações repassadas na passagem de plantão(38). É fundamental assegurar que o indivíduo em tratamento é o que está internado em determinado setor ou que será submetido a determinado exame ou procedimento prevenindo, desta maneira, falhas, erros ou enganos(39).
Diversos fatores estão envolvidos no processo de identificação, que torna um grande desafio para as instituições de saúde. Desenvolver estratégias que promovam melhoria contínua do processo propor e implementações de promoção da cultura de segurança institucional, como o envolvimento de gestores, equipes assistenciais se faz necessário(29).
Esta revisão permitiu identificar cuidados com dispositivos, sejam eles invasivos ou não(3,15-17,20,22-26,34-35) e cuidados realizados com posicionamento no leito(14,19).Entre os dispositivos utilizados como recursos para tratamento dos pacientes críticos, estão os tubos orotraqueais, as cânulas de traqueostomia, o CVC, o cateter venoso periférico, o cateter arterial, a sonda nasogástrica ou sonda nasoentérica, o cateter vesical de demora e os drenos(3). O manuseio inadequado destes dispositivos coloca em risco a clientela(25).
As ações elencadas em estudos que discorrem sobre protocolo de cuidados com os drenos(16) e derivações(15) propõem ações e sugerem o manejo adequado com os dispositivos, o uso de materiais e equipamentos específicos, os quais reduzem os danos e diminuem a morbidade associada ao método usado(15-16). Elaborar um checklist que sirva como guia de cuidado é proposto como uma estratégia que permite os enfermeiros detectar precocemente problemas com procedimento prevenindo a ocorrência de eventos adversos(20).
A retirada do dispositivo ventilatório de forma não planejada, chamada de extubação acidental, pode trazer complicações ao tratamento e prejuízo à saúde do paciente, principalmente se ocorrer em pacientes com estímulo respiratório diminuído, sedados, ou com lesões neurológicas(40).
Para tal, estudo(41) demonstra que o posicionamento cuidadoso é importante, sendo a mudança de decúbito ou mobilização do paciente as principais situações consideradas críticas associadas à extubação acidental e que devem ser constantemente observadas.
Foi elaborado um protocolo de posicionamento do recém-nascido importante para estes pacientes em um dos estudos(19), pois auxilia no desenvolvimento neuromuscular do paciente e reduz alterações e complicações.O posicionamento também é importante durante a realização do Raio-X para a confirmação do dreno de tórax, técnica que demanda a mobilização do paciente imediatamente após a inserção do dreno e sempre que se suspeitar de tração(16), que além do risco de tração e retirada acidental, ainda pode causar dor durante a realização do exame de imagem(19).
Outro aspecto importante analisado foi a realização dos exames de Ecocardiografia no leito, que apesar de esta modalidade eliminar o risco do transporte do paciente até o setor do exame, o resultado pode ser prejudicado em decorrência de imagens inadequadas, pois o posicionamento é fundamental para a melhor obtenção das imagens dos exames. Assim, recomenda-se para os exames de Ecocardiografia no leito o decúbito lateral esquerdo(14).
Outro dispositivo amplamente utilizado e que requer cuidados específicos são os cateteres nasogástricos ou nasoenterais. Um estudo(3) evidenciou que estes cateteres são frequentemente retirados de forma não planejada, sendo retirado pelo paciente por obstrução, perda acidental ou dispositivo danificado.
O uso de cateter venoso em unidades críticas é comum e evitar infecções é de extrema importância. Desta forma, é necessário higienizar as mãos, manter cuidado na inserção, realizar diariamente o acompanhamento, observar sinais flogísticos, realizar o curativo, cuidar com o manuseio do cateter e acompanhar infusões como o uso de contraste para realização de exames(25-26,35). Estudo(22) sugere que, para evitar o extravasamento do contraste, o profissional deve usar estratégias para segurança do paciente, entre elas, reduzir volume injetado e detectar rapidamente o extravasamento.
O enfermeiro desempenha um papel fundamental na manutenção do curativo cirúrgico, na avaliação da ferida operatória(23) e na avaliação dos sinais de infecção do trato urinário, bem como a necessidade de cateterismo urinário e do momento de remover o cateter(24). O cuidado com a fixação e tração destes dispositivos é indispensável para evitar infecção e complicações para o paciente.
Nesta perspectiva, a análise demonstra que a higiene das mãos(18,27,32), o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)(28) e a limpeza dos equipamentos e de superfícies(21,33) são relevantes no que se refere à segurança do cuidado prestado, embora muitas vezes ignorado pelos profissionais.
Dados de uma pesquisa(27) mostraram que em 56,2% dos procedimentos observados não foi realizada a higiene das mãos, e os profissionais enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos tiveram adesão inferior a 50% nas condutas observadas. Outro estudo(18) revelou que das 793 observações, em 56,2 % das observações não ocorreu a higiene das mãos resultando em um taxa de adesão de 43,7%. Em um terceiro estudo(35) dos 1.107 pacientes/dia com CVC, 14 foram contaminados por S. aureus, que é removido com medidas simples como a higiene das mãos.
Os profissionais, muitas vezes, se descuidam e se expõem a riscos ocupacionais, seja pela não adesão ao uso EPIs ou pela falta de higiene das mãos(25).
As mãos são a principal fonte propagadora de contaminação e disseminação de infecção. Apesar de ser uma medida simples e inserida na rotina diária dos profissionais da saúde, a maioria dos profissionais não faz a higiene das mãos no momento após o contato com áreas próximas aos pacientes(32).
A descontaminação de superfícies, de materiais e de equipamentos é parte integrante da prestação do cuidado, visto entrarem constantemente em contato com os pacientes e com os profissionais envolvidos na assistência. A presença de sujidade ou de matéria orgânica nas superfícies, nos equipamentos e nos materiais contribui para a transmissão de microrganismos. Sendo assim, além da higienização das mãos e do uso de EPI, são de suma importância a limpeza e a desinfecção de superfícies para a prevenção de infecção relacionada à saúde(33).
A adesão aos cinco momentos da higienização das mãos é recomendação da OMS, a qual deve ser realizada antes de contato com o paciente, antes da realização de procedimento, após risco de exposição a fluidos biológicos, após contato com o paciente e após contato com áreas próximas ao paciente, mesmo que não tenha tocado o paciente, cuidando direta ou indiretamente do paciente(42-43).
O cuidado com o paciente crítico submetido a exames de imagem no leito deve ser embasado em evidências científicas. Encontrar estratégias que promovam uma gestão eficiente e segura do procedimento é necessário para diminuir significativamente a prática e comportamentos não recomendados pelas diretrizes(27). É indispensável que toda equipe multidisciplinar promova uma intervenção adequada, a fim de garantir a qualidade na assistência do cuidado ao paciente acamado(31).
Limitações do estudo
Esta pesquisa caracterizou-se por um momento de intensa pesquisa e busca por evidências para a construção do protocolo. Destacam-se como maiores limitações deste estudo a escassez de literatura específica sobre o cuidado ao paciente crítico na realização do exame de imagem no leito e a não disponibilidade de artigos na integra.
Contribuições para a área
Espera-se que esta pesquisa contribua para a prática da equipe multiprofissional e estimule outras produções relacionadas à segurança no cuidado realizado ao paciente crítico durante a realização de exames de imagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O cuidado seguro é um desafio para as instituições e profissionais de saúde, sendo relevante realizar procedimentos que previnam os eventos adversos nos exames de imagem no leito.
É necessário capacitar os profissionais no que se refere à segurança das ações concernentes ao cuidado no leito, ao envolvimento do paciente durante todo seu internamento e ao fortalecimento de estratégias fundamentadas nas evidências e na educação permanente da equipe.
A prevenção e a gestão de incidentes de risco nas instituições de saúde e o incentivo da notificação destes visam melhorar a qualidade e a segurança dos processos assistenciais.
Embora os cuidados descritos nas evidências selecionadas tenham fornecido subsídios para a validação de um protocolo de cuidado seguro ao paciente crítico submetido a exames de imagem no leito, são necessários estudos específicos sobre a segurança do paciente submetido a exames de imagem no leito e sobre a competência dos profissionais integrantes da equipe multiprofissional neste cuidado.
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Editado por
-
EDITOR CHEFE: Dulce Barbosa
-
EDITOR ASSOCIADO: ANTONIO JOSÉ DE ALMEIDA FILHO
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
10 Ago 2020 -
Data do Fascículo
2020
Histórico
-
Recebido
14 Abr 2019 -
Aceito
12 Fev 2020