Investigation on the possibility of spontaneous cure of mice infected with different strains of Trypanosoma cruzi

Investigação da possibilidade de cura espontânea de camundongos infectados com cepas diferentes de Trypanosoma cruzi

PARASITOLOGY

Investigation on the possibility of spontaneous cure of mice infected with different strains of Trypanosoma cruzi

Investigação da possibilidade de cura espontânea de camundongos infectados com cepas diferentes de Trypanosoma cruzi

Juracy B. Magalhães; Sonia G. Andrade

Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz - FIOCRUZ/UFBA. Rua Valdemar Falcão, 121 (Brotas) 40295-001 Salvador, Bahia, Brasil

SUMMARY

Seventy Swiss mice chronically infected with different strains of Trypanosoma cruzi, with persistently negative parasitemia on routine blood examination were parasitologically investigated to find out whether spontaneous cure occurred. Duration of infection varied from 90 to 250 days in the initial phase of this investigation. Parasitological tests consisted of daily direct blood examination performed during at least 25 days, followed by xenodiagnosis and subinoculation of blood into newborn mice. Mice that persisted negative were treated with Cyclophosphamide with one dose of 250 mg/kg of body weight and then investigated by direct blood examination, xenodiagnosis and subinoculation. A second dose of 250 mg/kg b. w. was given to the persistently negative mice. With one single exception, all mice showed positive parasitological tests in the different stages of the present investigation and we conclude that spontaneous cure did not occur in this group, which is representative of the chronic infection with different strains of T cruzi.

Keywords:Trypanosoma cruzi; Spontaneous cure; Chronic infection; Murine model; Cyclophosphamide.

RESUMO

Setenta camundongos Suíços, cronicamente infectados com diferentes cepas do Trypanosoma cruzi, cuja parasitemia se manteve negativa ao exame de rotina do sangue periférico, foram investigados parasitologicamente com o objetivo de verificar se houve cura espontânea dos mesmos. A duração da infecção variava entre 90 e 250 dias quando os camundongos foram inicialmente investigados. Os testes parasitológicos usados foram: pesquisa direta de parasitos no sangue periférico, feita diariamente, durante pelo menos 25 dias, seguida de xenodiagnóstico e subinoculação do sangue em camundongos recém-nascidos. Os camundongos que mostraram resultados negativos foram tratados com uma dose de Ciclofosfamida de 250 mg/Kg peso corporal e submetidos subsequentemente a xenodiagnóstico e subinoculação de sangue em camundongos recém-nascidos. Uma segunda dose de Ciclofosfamida, de 250 mg/Kg peso corporal foi aplicada aos camundongos persistentemente negativos. Com apenas uma exceção, todos os camundongos cronicamente infectados tiveram testes parasitológicos positivos em diferentes etapas da presente investigação. Concluimos que neste grupo representativo da fase crônica da infecção por diferentes cepas do T. cruzi, não ocorreu cura espontânea.

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Recebido para publicação em 10/03/1994.

Aceito para publicação em 12/05/1994.

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Publication Dates

• Publication in this collection
  05 July 2006
• Date of issue
  Dec 1994

History

• Accepted
  12 May 1994
• Received
  10 Mar 1994