Acessibilidade / Reportar erro

Efeito residual de temephós em larvas de Aedes aegypti

Resumos

Uma das estratégias de controle do Aedes aegypti é o uso do larvicida temephós, cujo efeito residual prolongado permite a programação de tratamentos focais. O objetivo deste estudo é verificar a duração do efeito residual do temephós simulando-se uma situação de campo. Recipientes plásticos com capacidade de um e cinco litros, foram tratados com temephós e seu efeito residual testado a cada trinta dias. Foram observadas diferentes durações do efeito residual, o qual foi maior nos recipientes localizados no interior do laboratório comparados aos expostos fora do laboratório. Nos recipientes de um litro o efeito residual foi superior ao de cinco litros. O pH e a salinidade da água, durante o período de estudo, não interferiram com o efeito do larvicida.

Temephós (Abate); Aedes aegypti; Efeito residual


One of the most used strategies for controlling Aedes aegypti is the use of the larvicide temephos (Abate). This larvicide has a prolonged residual effect which allows planning the focal treatments. This study aims to verify the duration of the laivicide residual effect simulating a field situation. Plastic containers of one arid five liters were treated with temephos and the residual effect was evaluated every 30 day after the treatment. Different residual effect was observed in the containers placed outside attd inside the laboratory. The containers of one liter showed a longer residual effect than the five liters containers. The water salinity as well as the pH, during the test did not affect the larvicide effect.

Temephos (Abate); Aedes Aegypti; Residual effect


ARTIGOS

Efeito residual de temephós em larvas de Aedes aegypti

Maria de Lourdes G. Macoris; Maria Teresa M. Andrighetti; Luiz Takaku

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Dr a Maria de Lourdes G. Macoris. SUCEN-SR-11. Av. Santo António 1627, 17506-040 Marília, SP. Fone: (0144) 33-1080/33-4787; Fax: (0144) 33-4393

RESUMO

Uma das estratégias de controle do Aedes aegypti é o uso do larvicida temephós, cujo efeito residual prolongado permite a programação de tratamentos focais. O objetivo deste estudo é verificar a duração do efeito residual do temephós simulando-se uma situação de campo. Recipientes plásticos com capacidade de um e cinco litros, foram tratados com temephós e seu efeito residual testado a cada trinta dias. Foram observadas diferentes durações do efeito residual, o qual foi maior nos recipientes localizados no interior do laboratório comparados aos expostos fora do laboratório. Nos recipientes de um litro o efeito residual foi superior ao de cinco litros. O pH e a salinidade da água, durante o período de estudo, não interferiram com o efeito do larvicida.

Palavras-chave: Temephós (Abate). Aedes aegypti. Efeito residual.

ABSTRACT

One of the most used strategies for controlling Aedes aegypti is the use of the larvicide temephos (Abate). This larvicide has a prolonged residual effect which allows planning the focal treatments. This study aims to verify the duration of the laivicide residual effect simulating a field situation. Plastic containers of one arid five liters were treated with temephos and the residual effect was evaluated every 30 day after the treatment. Different residual effect was observed in the containers placed outside attd inside the laboratory. The containers of one liter showed a longer residual effect than the five liters containers. The water salinity as well as the pH, during the test did not affect the larvicide effect.

Keyworks: Temephos (Abate). Aedes Aegypti. Residual effect.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Recebido para publicação em 10/02/95.

Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN) - Serviço Regional 11 - Marília, SP.

  • 1. Fielding JW. Notes on the bionomics of Stegomyia fasciata (part I). Annals of Tropical Medicine and Parasitology 13:259-296,1916.
  • 2. Macfie JWS. Effect of saline solutions and sea water on Stegomyia fasciata Annals of Tropical Medicine and Parasitology 45:137-140,1921.
  • 3. Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN). Secretaria de Estado da Saúde. Manual de atividades para controle dos vetores de Dengue e Febre Amarela, São Paulo p.21,1993.
  • 4. Wallis RC.The effect of population density and of NaCl concentrations in test series in laboratory experiments with ovipositing Aedes aegypti Mosquito News 14: 200-204,1954.
  • 5. Woodhill AE. The opposition response of three species of mosquitoes (Aedes (Stegomyia) aegypti, Culex (Culex) fatigans. Aedes (Pseudoskusea) concolor) in relation to the salinity of the water. The Proceeding of the Linnean Society of New South Wales 66: 287-292 1946.
  • Endereço para correspondência:

    Dr
    a Maria de Lourdes G. Macoris.
    SUCEN-SR-11.
    Av. Santo António 1627, 17506-040
    Marília, SP.
    Fone: (0144) 33-1080/33-4787;
    Fax: (0144) 33-4393
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      10 Abr 2013
    • Data do Fascículo
      Dez 1995

    Histórico

    • Aceito
      10 Fev 1995
    • Recebido
      10 Fev 1995
    Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT, Núcleo de Medicina Tropical – UnB, Sala 43C – 70904-970, E-mails: rsbmt@uftm.edu.br | artes.rsbmt@gmail.com | sbmt@sbmt.org.br , WhatsApp: SBMT (61) 9.9192-6496, WhatsApp: RSBMT (34) 9.9996-5807 - Brasília - DF - Brazil
    E-mail: rsbmt@uftm.edu.br